Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador boxe. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador boxe. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 7 de maio de 2021

Primeira semana - Alon Feuerwerker

Análise Política 
A primeira semana de trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 terminou como começou.  
[digamos que o nível do humor apresentado  caiu um pouco em relação ao esperado = os humoristas contratados são de qualidade inferior ao prometido; 
Sugerimos que nas próximas apresentações lembrem ao deputado Calheiros, o fanático por uma relatoria,  que não fica bem - inclusive, para o conceito de sua notória inteligência - confundir  testemunha com parecerista, com perito e por aí vai. 
 
Se não é a resistência do ministro em entrar testemunha e sair testemunha, o relator iria lhe perguntar  o que tem ouvido falar sobre a roubalheira,  realizada pela maior parte das 'autoridades locais', no hipotético combate a pandemia.
Ontem ficou cômico o seu esforço, para variar, inútil em obrigar uma testemunha a 'testemunhar' sobre o que pensa do comportamento de uma autoridade.

aliás, não é novidade no Brasil o Serviço Público comprar um produto melhor e mais caro e receber um pior - temos o caso de Belém, o governador encomendou respiradores junto à adega que lhe fornece vinhos e recebeu aparelhos mais caros e sem funcionar. Recebeu apenas parte do que foi contratado.
Quanto a tentativa estúpida de tentar incriminar o presidente da República Federativa do Brasil, JAIR MESSIAS BOLSONARO, pela suposta prática de atos que não tipificados como crimes, representará o fracasso da burrice dos que estão perdendo espaço na política.]
 
Os oposicionistas e ditos independentes alinhados, juntando elementos para incriminar Jair Bolsonaro por duas ações: 
1) o estímulo ao uso e, principalmente, a fabricação de cloroquina e 
2) a colocação de obstáculos desnecessários à aquisição de vacinas na quantidade e ritmo necessários para reduzir e no limite interromper a transmissão viral.
Já o governismo buscou construir ao longo da semana uma barreira de contenção, argumentando não haver irregularidade no uso dos medicamentos preconizados no chamado tratamento precoce, ou inicial. [sendo recorrente: qualquer cidadão, seja alguém em situação de rua ou um ministro do STF, tem o direito de ter opinião sobre o uso de determinado medicamento para o trato eficaz de uma doença e expressar essa opinião, defender tal entendimento não é crime.
Quanto ao ritmo da vacinação no Brasil, vai bem, especialmente se considerarmos que a União Europeia, mais organizada e endinheirada que o Brasil sofre limitações na aquisição de vacinas. Dados que mostram o afirmado: 
- afinal, combatemos entre outras maldições, as cobras, o que torna necessário esmagá-las e mostrar o pau: "
Jamais será reconhecido no foro da comissão e pela mídia militante que (dados de 5 de maio) o Brasil é o 9º país em número de mortes por milhão, o 9º em novas mortes por milhão. 
E é o 11º no quesito percentagem da população que recebeu apenas uma dose.  
Tem 2,7% da população mundial e aplicou 4,2% das vacinas disponibilizadas. 
É o quinto que mais vacinas aplicou. Jamais destacarão o fato de que este último dado o situa atrás, apenas, dos quatro países que as produzem em seus grandes laboratórios – EUA, China, Índia e Reino Unido."                            E trazendo dados para tentar provar que o ritmo da vacinação aqui no Brasil sofre das mesmas limitações que em outros países não produtores soberanos de vacinas. E que nesse universo até que estamos bastante bem, proporcionalmente à população e em número de doses aplicadas.
Uma variante, para usar a palavra em voga, foi o movimento com o objetivo de evidenciar as contradições entre as atitudes e orientações do atual ministro da Saúde e as do presidente da República. O primeiro buscou ontem reafirmar as próprias convicções sem entretanto chocar-se com as conhecidas opiniões e manifestações do chefe. Ou ao menos sem desautorizar. Aparentemente teve algum sucesso, pois colheu certas simpatias da bancada antibolsonarista e não forneceu nenhum lide explosivo. [apesar de enrolado nas promessas sobre prazos de vacinas, o atual ministro demonstrou que não cultiva o micróbio da traição - especialidade de um dos seus antecessores no cargo.
Os traidores são covardes, repugnantes,  vis e nojentos.]  
Mas estamos apenas na fase de aquecimento. Os ex-ministros Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich já deram seus depoimentos, sem que tenha aparecido a chamada "bala de prata".  
Na CPI, os caçadores preparam-se agora para explorar algumas veredas: 1) quem foi responsável pela crise de Manaus, 
2) quem criou dificuldades para a aquisição de vacinas e 
3) no que o comportamento presidencial deve arcar com a trágica contabilidade de casos e, principalmente, mortes. [lembrando o óbvio; tudo que porventura for apresentado pelos caçados como resultado de sua busca, precisa ser provado = se ocorreu, se houve dolo, negligência ou opção errada diante do desconhecido.]
 
Se formos comparar com o boxe, dá para dizer que nestes primeiros rounds a oposição está ganhando por pontos. Mas isso não basta a ela. 
O objetivo do governo é não ser nocauteado
Pois se terminar esta CPI em pé sempre terá a possibilidade de dizer na campanha eleitoral que sobreviveu a uma CPI, além de ter atravessado uma pandemia a a grave crise econômica trazida por ela. Mas ainda estamos no começo. E vêm aí os próximos capítulos. Com personagens potencialmente bem mais complicados. [depois que criaram a CPI, os inimigos do Brasil descobriram que vão sair menores do que entraram e estão propiciando ao presidente Bolsonaro um jogo em que só Bolsonaro e o Brasil ganham.
A intenção era demonstrar interesse em uma CPI e alegar que o presidente do Senado não deixava, só que não contavam com o 'aliado' ministro Barroso.]

 Recomendamos: Reabertura europeia.

Alon Feuerwerker, jornalista e analista político


terça-feira, 18 de junho de 2019

A batalha do século: mulheres contra trans nos esportes

Esportistas estão revoltadas com competidoras que nasceram homens e mudaram de identidade, mas conservam as vantagens biológicas

Por Vilma Gryzinski
 
Esportes profissionais são provavelmente a mais competitiva atividade humana, incluindo aí a guerra e a luta por espaço nas filas de embarque. Ver os que correm mais rápido, saltam mais alto e arremessam os discos com mais força, disputando em igualdade de condições, é justamente o que nos mantém grudados diante da televisão nos grandes eventos esportivos (embora seja difícil imaginar uma palavra em latim para incluir o curling no mote olímpico Citius, Altius, Fortius). Glória, medalhas e contratos publicitários ajudam a insuflar o espírito competitivo e, eventualmente, induzem atletas a ir para o lado negro da força, tentando mascarar o uso de substâncias proibidonas.

Num ramo onde alguns milhõezinhos de moléculas a mais podem fazer a diferença, a tentação é enorme. Mas o que acontece quando os atletas ou, mais apropriadamente, as atletas, já trazem vantagens biológicas desde a concepção?  O que acontece é o que está ocorrendo atualmente nos Estados Unidos e em outros países loucos para imitar os americanos: em lugar de combater a discriminação, a mudança de normas e regulamentos esportivos favorecendo a participação de mulheres trans em esportes femininos incentiva a desigualdade. A prova está nos resultados das competições onde mulheres nascidas, biologicamente, homens que tinham transexualismo e mudaram de gênero, competem com mulheres que não têm nada disso.

Aliás, também têm menos massa muscular, menos volume sanguíneo, pulmões menores e portanto, menos capacidade respiratória – embora, num passado distante, muitos concordassem que tudo isso as torna o sexo superior (falar em “sexo” em lugar de “gênero” praticamente dá pelotão de fuzilamento virtual).  Nenhuma dessas características está diretamente relacionada ao nível de testosterona, artificialmente diminuído nas mulheres trans e contrabalançado por hormônios femininos. Constatar isso não implica, de maneira alguma, em manifestar preconceito ou discriminação em relação aos transexuais, antes, durante ou depois da transição. Muito menos em deixar de reconhecer o sofrimento emocional e social que tão frequentemente os acomete. Ter medo de fazer esta constatação, como vários dirigentes esportivos, é resultado do receio de parecer, erradamente, preconceituoso. Ou querer pegar uma caronazinha na onda do momento.

A “PROVA” DO HISTORIOGRAMA
Dizer que mulheres trans desfrutam de vantagens que contrariam o princípio esportivo da igualdade de condições não tem nada a ver com as ameaças e ofensas feitas contra Rachel McKinnon.
A canadense de 1,82 metro de altura e 90 quilos tornou-se campeã logo de cara, ao mudar de identidade, numa modalidade de ciclismo na faixa de 35 a 39 anos do Campeonato Mundial de Ciclismo da UCI no ano passado.  Rachel McKinnon é um bom exemplo porque, como professora de filosofia, tem uma excepcional capacidade de argumentação e a usa amplamente para defender a tese de que disputa em igualdade de condições com mulheres biológicas. Usa termos como historiograma de peso e altura para argumentar que homens e mulheres têm  grandes zonas de confluência. “A base da pirâmide de qualquer característica física masculina é tão baixa quanto a base feminina”, diz ela. Qualquer discordância é descartada como manifestação de profunda ignorância sobre biologia, além, claro, de “ódio transfóbico”.

A discussão aumentou nos Estados Unidos por causa do projeto de lei de igualdade de transgêneros, apresentado pelo deputado democrata David Ciciliine e já aprovado na Câmara – atualmente, está parado no Senado.  Até Taylor Swift já se manifestou sobre o assunto, o que praticamente encerra a discussão. Esta, no entanto, continua, pelo menos entre os poucos que não aceitam “verdade” movidas por propósitos alheios à racionalidade.  O projeto de lei criminaliza diferenciar entre meninas e mulheres com base na identidade sexual para qualquer propósito, inclusive em modalidades esportivas. Os defensores do projeto estão dispostos a tirar mulheres do pódio com base no seguinte raciocínio: “Está na hora de apoiar mulheres e meninas transgênero que precisam mais de nossa ajuda”. Em outras palavras, é um sistema de cotas para trans.

Quem disse isso foram a tenista Martina Navratilova, a professora de direito Doriane Coleman e outras duas ex-atletas, num artigo para o Washington Post. Navratilova, que assumiu publicamente o lesbianismo quando ainda não era moda, em 1981, já tinha criticado a inclusão de mulheres trans na categoria feminina, pediu desculpas pelos termos  usados e voltou a entrar na briga com o artigo no Post.
“As pessoas podem se identificar como quiserem. Mas não numa competição esportiva onde podem tirar uma mulher de ganhar uma vaga”, reclamou Paula Radcliffe, recordista mundial de maratona, depois que mulheres trans conseguiram se classificar para a Maratona de Boston, notoriamente disputada.

Se concorressem como homens, não teriam alcançado uma vaga. “Homens biológicos correm mais rápido do que mulheres biológicas”, disse Paula. A obviedade ganhou ares de revelação. “Não entendo como alguém pode dizer que existe igualdade de condições e espírito esportivo. Aumento recente de 1000% de mulheres trans no esporte”, disse a ex-nadadora olímpica britânica e hoje apresentadora Sharron Davies. “É um assunto sério que precisa ser tratado com honestidade.”
Honestidade não é um artigo popular quando entram em jogo opções ideológicas. Em quantidade muito menor, também acontece o movimento oposto: homens trans que disputam competições esportivas com homens biológicos.

ESTUPRADOR NO POÇO
Quando Patricio Manuel venceu Hugo Aguilar numa luta de boxe no fim do ano passado, absolutamente todos os comentaristas esportivos disseram que era um acontecimento histórico. Em 2012, como mulher, Miguel tentou uma vaga nas Olimpíadas.  Pode ser histórico para quem não gosta das histórias de mulheres guerreiras, fortes e combativas. Uma das melhores é a de Timocleia de Tebas. Quando o imbatível Alexandre, o Grande conquistou Tebas, um de seus comandantes, da Trácia, estuprou Timocleia e ainda perguntou se ela sabia de tesouros escondidos. Timocleia levou o elemento até um poço, empurrou-o e jogou pedras bem pesadas por cima.

Alexandre perdoou Timocleia diante de seu comportamento altivo – e do fato de que seu irmão, tombado em combate, era do Batalhão Sagrado de Tebas, a tropa de elite formada por 150 casais de homens homossexuais que combatiam lado a lado. Alexandre gostava de meninas e meninos, embora fosse muito controlado no quesito “prazeres do  corpo”. 

Palavra de Plutarco.
Não que Alexandre fosse suficientemente grande para viver acima de intrigas e fofocas. A mãe dele, por exemplo, mandava cartas falando mal de Heféstio, seu amigo predileto. E Diógenes , o filósofo da lanterna, reclamou que o maior conquistador de todos os tempos só tinha uma fraqueza: as coxas de Heféstio.
 

Até hoje historiadores debatem se os dois foram realmente amantes ou tiveram a amizade profunda entre homens que só pode ser compreendida pelos padrões culturais da Grécia Antiga. Mas dificilmente dá para imaginar Alexandre incentivando trans a competir fora da biologia.

sábado, 2 de setembro de 2017

O homem que rasga dinheiro

Floyd Mayweather, o homem que rasga dinheiro

Invicto após 50 lutas e capaz de embolsar o equivalente a R$ 1 bilhão em apenas uma noite, o boxeador mais bem pago do mundo ostenta um estilo de vida em que só gastar não basta

Ele tem 40 anos, 1,73 de altura, 68 quilos e um cartel de 50 vitórias em 50 combates, 27 deles por nocaute. Com 12 títulos mundiais de boxe em cinco categorias, de superpena a médio-ligeiro, Floyd Mayweather Jr. é o melhor pugilista de sua geração. Ainda mais impressionante que as vitórias no ringue, contudo, é o estilo de vida que mantém quando tira as luvas. O dinheiro o persegue com uma abundância de fazer inveja aos maiores craques do futebol mundial, do basquete e do automobilismo. No sábado 26, após vencer em Las Vegas (EUA) o irlandês Conor McGregor, atual campeão peso-leve do UFC (Ultimate Fighting Championship), Mayweather viu seu já polpudo saldo bancário aumentar em cerca de R$ 1 bilhão.


 LUTA E FARRA Mayweather acerta um golpe em McGregor, que resistiu por dez rounds

O valor foi calculado a partir da parte que cabe ao vencedor dos lucros com a bolsa de apostas (US$ 100 milhões) somada à renda obtida com patrocínios e direitos de imagem pela transmissão da luta, vencida por Mayweather no décimo round. A comemoração foi no melhor estilo dos cantores de rap, em uma suíte de hotel abarrotada de rebolativas garotas seminuas e o campeão da noite fazendo chover dinheiro até que o chão ficasse forrado de cédulas.


 FARRA Depois da vitória, a comemoração: mulheres, hip hop e chuva de dinheiro

As imagens da farra aparecem em um vídeo que circulou nas redes sociais junto a outro, em que Maywether sai pela porta dos fundos do cassino em Las Vegas arrastando um carrinho com maços de dólares embalados em plástico antes de encher o porta-malas de uma van com o dinheiro. Fazer questão de mostrar quanto ganha — e, principalmente, como gasta — é uma parte indissociável do marketing de Mayweather, que não esconde a predileção pelo apelido Pretty Boy Floyd Money (algo como “o cara bonito da grana”, em tradução livre). Até a holding que cuida de seus negócios foi apropriadamente batizada The Money Team. Costuma posar para fotos exibindo suas coleções de relógios e carrões (até o carrinho de golfe que deu para um dos filhos imita um Bentley) ou cercado de pilhas de dólares em mansões, iates e jatos privativos



Ele viaja em um Gulfstream G 550 de cerca de US$ 50 milhões, enquanto sua equipe se acomoda em outro, avaliado em US 36 milhões. Apesar de parecer excessivamente perdulário, o lutador é um homem de negócios que sabe se cercar de bons conselheiros de finanças. Um deles, Al Haymon, estudou economia na Universidade Harvard. O outro, Leonard Ellerbe, é o CEO da Mayweather Promotions, empresa que agencia outros atletas e promove todo tipo de entretenimento ao vivo, incluindo eventos esportivos, musicais, produção de filmes e programas de televisão.
Floyd Mayweather carrega pilhas e dinheiro e joga notas para mulheres


Estratégia
Os lucros que obtém com participações nas vendas de ingressos, transmissões de lutas por canais pay-per-view e as porcentagens nas vendas de alimentos e bebidas durante os eventos são reinvestidos no mercado imobiliário e em outras empresas, caso da grife de moda The Money Team. Para Ellerbe, mesmo esbanjando como gosta, Mayweather terá uma aposentadoria bilionária.. O lutador diz merecer: “Conversei com Deus noite passada e perguntei: ‘Há algum problema em esse seu REI pródigo viver dessa maneira?’ e Deus disse: ‘Não, você foi predestinado’”, escreveu Mayweather anos atrás.



Filho de boxeador e sobrinho do ex-campeão Roger “Black Mamba” Mayweather, Floyd foi paciente para manter a supremacia diante de McGregor nos dez rounds da luta “Luta do Dinheiro”, como foi chamado o combate em Las Vegas. “Acho que o juiz interrompeu muito cedo. Aquilo era fadiga. Eu não tinha me entregado”, disse McGregor. “Essa foi a nossa estratégia, deixá-lo dar golpes mais fortes no começo e cansá-lo”, afirmou o vencedor.

Fonte: Revista Isto É

 

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Quem são os investigados por terrorismo presos pela Polícia Federal

Suspeitos têm entre 20 e 50 anos e se comunicavam pela internet

Os investigados pela Polícia Federal por terrorismo, presos nesta quinta-feira formam um grupo heterogêneo. Entre eles, há homens de 20 a 50 anos. Alguns tem filhos e mulher. Outros moram com os pais. Um é atendente de telemarketing, outro foi funcionário da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas por ao menos dois anos. Veja o perfil dos suspeitos.

Antonio Andrade dos Santos Junior (Antônio Ahmed Andrade): 34 anos. Ex-cristão e ex-ateu, ele se radicalizou pela internet. O suspeito teve o primeiro contato com o Islã, em João Pessoa, na Paraíba. Por por suas declarações radicais e de apologia do Estado Islâmico, ele chegou a ser banido da mussala (sala de oração, para muçulmanos). Em fotos na internet, ele está ao lado de outros muçulmanos, segurando a bandeira do Estado Islâmico. 

Antônio é pai de um menino de nove meses, de um casamento arranjado com uma brasileira que também adotou o Islã como ele. Em uma foto feita no Egito, ele aparece ao lado de outro dos presos, Vitor Abdullah, ao lado de uma bandeira negra do Estado Islâmico. Antônio treinou boxe numa academia na periferia de João Pessoa, onde também funciona a mussala.
Após ser banido da mussala, parecendo revoltado, ele foi procurar o Centro Islâmico de João Pessoa, fundado por João (de Deus) Cabral, ex-pastor evangélico que adotou o Islã em 2008. 

Lá, ele chegou a frequentar a mussala por cerca de três anos, mas Cabral também começou a ficar preocupado com suas declarações radicais e sua conduta. Depois de um tempo, Antônio se afastou. Ele fazia bicos em João Pessoa e nunca se fixou em nenhum emprego. Ele chegou a se mudar para São Paulo e a trabalhar com refugiados sírios em uma ONG da comunidade islâmica. 

Levi Ribeiro Fernandes de Jesus (Muhammad Ali Huraia): 21 anos. Morador da Região Metropolitana de Curitiba. Foi um dos primeiros investigados por suspeita de integrar a suposto organização terrorista. Até o ano passado, Levi trabalhou como atendente de telemarketing. Segundo o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, ele seria um dos mais atuantes. Segundo seu tio, Edson Ribeiro, Levi tocava violino numa igreja evangélica em São Paulo e decidiu se mudar para Curitiba após conhecer a namorada na internet. Em Curitiba, ele teria passado a ter contato com a religião muçulmana. No Facebook, Levi que exaltava ações terroristas realizadas ao redor do mundo e lembrava a proximidade das Olimpíadas no Brasil para atacar delegações de países da coalizão que combate o terror no Oriente Médio.

Marco Mario Duarte (Zaid Duarte): É conhecido por ter fundado uma entidade chamada Sociedade Islâmica do Maranhão e manter no ar a página Islam Maranhão. Ele teria se convertido há cerca de 13 anos à religião e, desde então, passou a usar como nome Zaid Mohammad Abdul-Rahman Duarte. Nascido no Maranhão, ele foi viver em Amparo, em São Paulo. No entanto, continuou a a manter o Islam Maranhão, sempre atualizando a página. Há informações de que Zaid também usaria o site para obter doações para a causa Jihadista. Em Amparo, ele trabalhou para uma indústria que prepara alimentos de acordo os preceitos islâmicos, mas teria deixado a empresa, contra a qual teria ações trabalhistas na Justiça. Na cidade, Zaid passou a frequentar um clube de rúgbi, onde também treinaria paintball. Os investigadores acreditam que ele pudesse usar a brincadeira, em que são empregadas réplicas de armas como fuzis, para treinar tiro.

Mohamad Mounir Zakaria (Zakaria Mounir): 50 anos. É proprietário de uma confecção na Brás, em São Paulo. Ele frequentava a Mesquita de Parí, também na Zona Norte de São Paulo.

Oziris Moris Lundi dos Santos Azevedo (Ali Lundi): 27 anos. Ele é casado há 4 anos e tem um filho. Oziris foi funcionário da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas por ao menos dois anos. Seu nome aparece como auxiliar administrativo da pasta desde o início de 2014 no portal da transparência. Até a folha de pagamento de maio, Oziris permaneceu vinculado ao órgão, recebendo salário mensal entre R$ 800 e R$ 1 mil. No fim de abril, o suspeito foi substituído por outro profissional temporário, nomeado por publicação no Diário Oficial do Amazonas. De acordo com informações fornecidas pela Secretaria de Segurança Pública à imprensa local, Oziris era atendente no Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops). O suspeito abandonou o curso de design da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) após frequentar aulas por cerca de 2 anos.

Daniel Freitas Baltazar (Caio Pereira)

Hortencio Youshitake (Teo Yoshi)

Israel Pedra Mesquita (Israel Pedra)



Fonte: O Globo