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quarta-feira, 18 de julho de 2018

Dívida de aposentados com empréstimos consignados sobe R$ 39 mi por dia

Total de empréstimos consignados tomados por beneficiários da Previdência cresce acima de 12% em 12 meses e alcança R$ 122 bilhões. 

Antecipação do 13º, em agosto, deve ser consumida no pagamento de compromissos

Os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) se endividaram, em média, em R$ 39,5 milhões por dia, entre janeiro e maio, levando em conta fins de semana e feriados. No total, os segurados da Previdência Social tomaram R$ 5,9 bilhões em crédito consignado nos cinco primeiros meses do ano e já devem R$ 122,1 bilhões aos bancos nessa modalidade de financiamento, conforme dados do Banco Central (BC). Especialistas avaliam que a antecipação da primeira parcela do 13º salário de aposentados e pensionistas, que injetará R$ 21 bilhões na economia, em agosto, será usada para quitar parte das dívidas.

O decreto presidencial, publicado ontem no Diário Oficial da União (DOU), determina que a primeira parcela do abono anual corresponderá a até 50% do valor do benefício. Além desses recursos, que serão usados para diminuir os débitos com as instituições financeiras, dados do Ministério do Planejamento mostram que até maio, 7,8 milhões de cotistas do PIS/Pasep deixaram de sacar R$ 16 bilhões das contas. Esse recursos estão disponíveis para trabalhadores com mais de 60 anos, aposentados, reservistas do Exército, pessoas que não puderam mais trabalhar por invalidez, vítimas de doenças graves e herdeiros de cotistas.

O estoque de empréstimos com desconto em folha de aposentados e pensionistas cresceu 12,3% nos últimos 12 meses até maio. Essa é a única modalidade de financiamento que não perdeu fôlego diante da crise, e cresce acima de dois dígitos por ano.

Juros
A garantia de receber o pagamento diretamente do governo, caso o segurado não honre as parcelas da dívida, tranquiliza as instituições financeiras, que mantêm os juros estáveis. Nos últimos 12 meses, a taxa encolheu 1,6 ponto percentual, de 27,8% para 26,2% ao ano. Em média, os juros chegam a 2% ao mês, conforme dados do BC. Apesar disso, a taxa de inadimplência na modalidade cresceu entre junho de 2017 e maio de 2018. Passou de 1,9% para 2,1%. O crescimento explosivo nas concessões de crédito consignado tem origem nas gestões petistas, que mantiveram o incentivo ao consumo mesmo após a deflagração da crise econômica.


O fato de os beneficiários do INSS estarem endividados é um problema, avalia o economista Ricardo Rocha, professor da escola de negócios Insper. Ele explica que, com o comprometimento da renda, o que sobra é pouco para fazer frente ao aumento de despesas que a velhice traz. Em muitos casos, ressalta o especialista, os segurados fazem operações que chegam ao limite da margem consignável e não se dão conta de que a renda diminuirá significativamente. “Para quem ganha um salário mínimo ou o benefício médio, é uma queda brutal”, destacou.

Rocha ainda alerta que muitos segurados acumulam dividas além do consignado, e isso agrava ainda mais o problema. Na opinião dele, tanto o limite da renda que pode ser comprometida com os empréstimos consignados quanto o prazo para pagamento das dividas precisam ser revistos pelo governo. “As parcelas vão se acumulando e se tornam uma bola de neve. Essa situação também dificulta a recuperação da economia”, comentou.
 
 
Filhos e netos
Além de contrair dívidas para equilibrar o orçamento, o economista destacou que muitos aposentados e pensionistas têm recorrido aos empréstimos consignados para ajudar filhos e netos que ficaram desempregados. Ele alertou que se endividar para ajudar parentes é um risco e pode comprometer ainda mais as finanças pessoais do idoso. “Essa situação é muito difícil. Mas parte desses recursos do 13º e do PIS/Pasep devem ser usados para colocar as contas em dia”, comentou.

A falta de educação financeira e de uma cultura previdenciária estimulam o crescimento do número de endividados e dos débitos com o consignado, explica Renato Follador, consultor e especialista em Previdência. Ele ressalta que muitos segurados, sobretudo aqueles que se aposentam por tempo de contribuição, requerem o benefício aos 55 anos, se mantém no mercado de trabalho e têm um incremento na renda.

Entretanto, detalha Follador, isso é uma armadilha, porque os segurados aceitam se aposentar com um benefício menor do que será a renda quando decidirem deixar de trabalhar. Com a crise econômica, muitos perderam o emprego e tiveram uma queda brutal da renda. E a maneira encontrada para tentar solucionar o impasse e manter as contas em dia é correr para o consignado. “Muitos passam toda a velhice pagando parcelas às instituições financeiras. Agora, os beneficiários do INSS devem usar os recursos para pagar as dívidas antigas”, disse.


  • Estímulos

    Em setembro de 2015, o Congresso autorizou os beneficiários do INSS a comprometer até 35% do salário com empréstimos com desconto em folha. O texto definiu que o limite adicional deveria ser usado, exclusivamente, para o pagamento de despesas contraídas por meio de cartão de crédito. Um ano antes, em setembro de 2014, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) elevou de 60 para 72 meses o prazo de pagamentos desses financiamentos. À época, o extinto Ministério da Previdência Social calculou que a medida resultaria em um incremento anual de R$ 23,7 bilhões no volume contratado pelos aposentados e pensionistas.

 Correio Braziliense


quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Fraudes na Previdência Social são as responsáveis por mais de 50% do déficit da Previdência

Oito em cada 10 auxílios-doenças analisados são suspensos por irregularidades

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, diz que o pente-fino que o governo está fazendo nos auxílios-doenças pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está resultando em grande economia para os cofres públicos. De cada 10 benefícios analisados, oito estão sendo suspensos por irregularidades. Segundo o ministro, há um movimento grande do governo para dar maior eficiência aos gastos públicos. Além da fiscalização intensiva sobre benefícios pagos pela Previdência Social, está havendo um grande controle sobre as despesas das estatais e sendo aprimorados os sistemas de tecnologia.

“Estamos muito focados em dar maior eficiência à máquina pública, para conter o desperdício e reverter a má alocação de recursos”, afirma. Para o ministro, todas as medidas tomadas pelo governo, seja do ponto de vista macro, seja do ponto de vista microeconômico, pavimentaram um caminho seguro para a retomada sustentada da economia.

Ele prevê que o crescimento econômico de 2018 poderá superar os 2,5%, mas tudo dependerá a aprovação da reforma da Previdência Social. Na opinião de Oliveira, há, hoje, um quadro muito mais favorável do que nove meses atrás para o aval do Congresso às mudanças no sistema de aposentarias.  O ministro ressalta que, nas conversas que teve na quarta-feira, 6, com líderes partidários, ouviu que o pessimismo em relação à reforma já foi maior. “Agora, o cenário é razoável e pode se tornar bom nos próximos dias”, diz. “A reforma se tornou politicamente palatável”, acrescenta.

[além da liberação do pagamento de benefícios indevidos, outra sangria dos recursos da Previdência Social ocorre com a sonegação = o patrão desconta o INSS do empregado mas não repassa para aquele instituto.]

Publicado em  Blog do Vicente - CB - ROSANA HESSEL

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Qualquer um fica puto - E as FRAUDES? quando vão ser investigadas?

É para emputecer qualquer um

Está ficando nojenta a campanha sistemática, e mentirosa, feita pela imprensa buscando atribuir ao funcionalismo a responsabilidade  pelo déficit da Previdência.

[Se o governo criar coragem, os que tiverem o 'rabo preso' forem presos e as FRAUDES contra a Previdência investigadas, o DÉFICIT vai se reduzir à metade.

Qual o motivo do Governo NÃO DIZER em NENHUM MOMENTO que EXISTEM FRAUDES BILIONÁRIAS na Previdência Social.

Tem FRAUDE nas APOSENTADORIAS,  nos AFASTAMENTOS por DOENÇAS, nas INVALIDEZ TEMPORÁRIA, nas PENSÕES.

Presidente TEMER mande INVESTIGAR e metade do déficit vai embora.

Essa conversa boba de acusar benefícios dos servidores públicos não resolve o problema: desde antes do FHC que responsabilizam o servidor público, cortam alguma coisa e o DÉFICIT só aumenta. Fica bem claro que o DÉFICIT tem outra origem e tal origem SÃO AS FRAUDES.]

Sempre que algum governo quer reformar a Previdência logo atribui culpa aos servidores públicos. Foi assim no governo do FHC, no do estrupício do Lula e Temer está incorrendo no mesmo erro. 

Agora a onda é chamar o funcionalismo público de casta privilegiada e não existe casta privilegiada no funcionalismo público que é formado quase que totalmente por servidores públicos e ser servidor é BEM DIFERENTE de ser membro do Poder Judiciário,  ou do Poder Legislativo - ou mesmo do Ministério Público, que encontrou uma forma de ter status de um 'quarto poder', situação que torna seus integrantes, promotores e procuradores, 'MEMBROS' e com isso se junta à casta formada pelos MEMBROS dos Poderes Judiciário e Legislativo.

Membros dos Poderes e do MP são possuidores de alguns benefícios que não são concedidos aos 'barnabés', aos servidores públicos. 

Da mesma forma,  não vamos comentar sobre a possibilidade do presidente Temer ter se aposentado precocemente. Manifestação sobre este tema exige um estudo acurado, haja vista que um cidadão que se aposenta com 55 anos de idade pode, perfeitamente, ter mais de 35 anos de serviço.

Mas, não está entre os objetivos deste POST analisar os benefícios de MEMBROS de Poderes  da República e do MP.

Vamos explicar mais uma vez os motivos que determinam que a aposentadoria integral dos servidores públicos  não é privilégio e sim DIREITO.


As razões da aposentadoria integral do servidor público:

Significa que criou-se uma casta no funcionalismo, privilegiada com aposentadorias e pensões de valores em média cinco vezes maiores (!!!!!)que as recebidas pelos trabalhadores do setor privado.  

[mais uma vez registramos que o Blog PRONTIDÃO TOTAL não tem procuração - nem aceitaria - para defender os servidores públicos, mas, em NOME DA VERDADE vamos  lembrar que os SERVIDORES PÚBLICOS contribuem com 11% sobre tudo que ganham.

Sendo óbvio e ululante:
- se o servidor público ganha um salário de R$ 1.000,00, todo mês ele é descontado em R$ 110,00;
- se o servidor público tem um salário de, digamos,  R$20.000,00, todo mês ele é descontado em R$ 2.200,00.
Já o trabalhador da INICIATIVA PRIVADA que ganhe R$ 1.000,00, é descontado todo santo mês em 8% que resulta em um desconto de R$ 880,00 - a alíquota de 8% vale para quem ganha um salário de até R$ 1.659,38;

O trabalhador da mesma INICIATIVA PRIVADA que ganhe R$ 1.800,00, recolhe 9% para o INSS, que equivale a um desconto de R$ 162,00, a cada mês - sendo alcançado pela alíquota de 9% trabalhadores com o salário entre R$ 1.659,39 a R$ 2.765,66; 
os que ganham acima de R$ R$ 2.765,67 até R$ 5.531,31 recolhem 11%.  
- sobre o que passa de R$5.531,31 não recolhem um centavo sequer.

Valendo lembrar que o trabalhador tem direito a um beneficio de um salário mínimo contribuindo para o INSS com uma alíquota de 2%  sobre o valor bruto de sua comercialização rural.

Por uma questão de Justiça é correto, legal, justo, que quem contribui mais receba mais, quem contribui menos receba menos. 



O acima demonstrado, que pode ser comprovado através da internet, consulta a qualquer contador, ida ao INSS, etc, deixa claro QUE NÃO EXISTE CASTA PRIVILEGIADA NO FUNCIONALISMO, dizer isto é mentira, calúnia, e ter intenção de colocar o trabalhadores da iniciativa privada contra os funcionários públicos.]


É a ÚNICA VERDADE. Respeitamos os nossos dois leitores e desafiamos qualquer um a dizer que estamos faltando com a verdade.

Editores do Blog Prontidão Total

 

 

 

domingo, 15 de outubro de 2017

Estatuto do Desarmamento, aos poucos vai cair, felizmente




Congresso pode abrir brecha para explosão de acesso a armas

Porte funcional a diversas categorias ganha fôlego no Parlamento


Centro de manifestações pró e contra na última semana, o projeto aprovado pelo Congresso Nacional que dá porte de arma a agentes de trânsito ainda repousa na mesa do presidente Michel Temer. A indecisão quanto à sanção ou veto da matéria expõe a complexidade de outras propostas que avançam no Congresso Nacional com o mesmo teor: ampliar o acesso a armas.





Apreensões. Operação em Batalhão do Exército destrói quatro mil armas de diferentes calibres - Antonio Scorza / Antonio Scorza/2-6-2017
 


 São projetos que preveem porte funcional de arma para diversas categorias, tais como peritos médicos da Previdência Social, oficiais de justiça, agentes socioeducativos, guardas portuários, guardas municipais e avaliadores do Judiciário. Se aprovados, milhares de profissionais poderão andar armados.


Muitas das propostas estavam paradas e voltaram a tramitar recentemente. Outras foram apresentadas nas últimas semanas. É o caso de um projeto protocolado em 5 de outubro pelo senador Wilder Morais (PP-GO) cujo objetivo é "criar o Estatuto do Armamento no Brasil".

A proposta de Morais vai na mesma linha que outro projeto que revoga o Estatuto do Desarmamento da Câmara. Essa proposta já passou em comissão especial e aguarda ser pautada no plenário. Entre outras mudanças, amplia as categorias profissionais com acesso à arma, reduz a idade mínima para ter arma de 25 para 21 anos e torna a posse permanente (sem necessidade de revalidação).

PORTE A AGENTE PÚBLICO
Um projeto que já passou pela Câmara e hoje está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado dispõe sobre "o direito de agente público portar arma de fogo". Contempla peritos médicos da Previdência, avaliadores do Poder Judicário, auditores tributários, entre outros. O relator, senador Hélio José (Pros-DF), apresentou parecer no último dia 25 pela aprovação.

Ele se disse favorável a incluir outras categorias, mas deixou de fazê-lo para que a matéria não precise voltar à Câmara. A falta de segurança na atuação profissional é a principal argumentação do senador. "O perito, quando nega o benefício, sofre ameaças e até mesmo agressões físicas do paciente", sustentou Hélio José sobre os médicos do INSS, por exemplo.

Outros projetos que começaram a andar na Câmara e no Senado criam o chamado porte rural de arma, com regras próprias, menos rigorosas que as atuais. Um deles foi aprovado no último dia 4 na Comissão de Agricultura e seguiu para a Comissão de Segurança Pública. Entre outras inovações, a proposta permite que pessoas não residentes, mas que trabalhem na zona rural, possam ter o porte.

Um outro projeto parecido está em análise na CCJ do Senado. Em setembro, houve pedido de vista. Depois, a matéria voltará à pauta. Os defensores da medida elogiam o avanço das discussões. Neto Siqueira, diretor da Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), diz que "clama" pela aprovação:  - Praticamente toda semana há assaltos a nossa propriedades, fazem funcionários de reféns, espancam e até estupram seus familiares. Com as regras de hoje, simplesmente não conseguimos ter a arma para a defesa própria, da nossa família e do nosso patrimônio.

Ivan Marques, diretor-executivo do Instituto Sou da Paz, [essa turma dessas ONGs 'sou da paz', 'direitos humanos' e similares deveria ser proibida de se reunir - quando se reúnem só expelem asneiras.]  afirma que, segundo todas as pesquisas de vitimização, a presença da arma numa situação de conflito aumenta as chances de morte do cidadão. Ele critica a estratégia de armar a população como saída para a crise da segurança e aponta que a movimentação do Congresso tem relação com as eleições do próximo ano: - Numa atitude oportunista e irresponsável, os parlamentares estão abraçando projetos que atraem holofotes e os aproximam da base eleitoral. Ainda que signifiquem maior circulação de armas exatamente num momento de crise da segurança.

DUAS PROPOSTAS EM DISCUSSÃO
PL 30/2007: Permite o porte de arma, até mesmo fora do trabalho, a diversas categorias, entre eles peritos médicos da Previdência Social, auditores tributários dos estados e do DF, oficiais de justiça e defensores públicos. Passou pela Câmara e chegou ao Senado em 2007. Nos últimos meses, voltou a tramitar. O relatório pela aprovação está na CCJ, onde houve pedido de vista no último dia 28.

PL 378/2017: Revoga o Estatuto do Desarmamento para criar o Estatuto do Armamento no Brasil. Entre outras mudanças, estabelece 18 anos como idade mínima para ter arma (hoje é 25 anos) e "validade mínima" de 10 anos para o registro (atualmente de cinco anos). Apresentado no início deste mês, o projeto integra o pacote de matérias afins na CCJ do Senado.
  

Leia no Blog Prontidão Total sobre projetos em curso  de revogar o Estatuto do Desarmamento