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terça-feira, 27 de agosto de 2019

O custo Bolsonaro - José Casado

O Globo
Presidente cria riscos desnecessários para o país

Alguns políticos se apaixonam pela própria voz, sem se importar com o que dizem. Jair Bolsonaro foi além: no mimetismo caricato de Donald Trump encontrou a moldura para a retórica e as atitudes de confronto, como se estivesse numa batalha eleitoral permanente. Como o presidente insiste em manter o inconsciente muito perto dos lábios, cria riscos desnecessários para o país. Isso porque em política palavras e atos têm consequências — geralmente, no bolso dos governados. Desde a semana passada, empresários vislumbram uma novidade no agronegócio: o custo Bolsonaro. É o preço previsível, para muitos inevitável, do incêndio político amazônico lavrado pelo Capitão Motosserra, com o auxílio dos ministros do Meio Ambiente e das Relações Exteriores. 

[- essa 'balbúrdia' dos incêndios na Amazônia logo se acaba, todo ano ocorrem queimadas, depois as chuvas vem e tudo se acomoda - segundo o Banco Mundial - fonte de maior credibilidade que as ONGs compradas para tomar a Amazônia do Brasil -  a Floresta Amazônica ainda tem 94% do seu território com matas originais;
- o Macron logo terá que cuidar dos 'coletes amarelos', que voltarão e são eles junto com a queda constante de sua popularidade, o problema mais sério do francês; 
Assim, fiquem certos que essa confusão das queimadas vai ter o mesmo resultado da divulgação das 'conversas', pelo site intercept - mais conhecido como intercePTação - que resultou em 'o escândalo que encolheu' = NADA.

interessante é que se o presidente Bolsonaro decidisse ler todas as sugestões que recebe sobre como deve agir, teria dificuldades em encontrar tempo até para conceder entrevistas (o que seria ótimo) podem perceber que até o Blog Prontidão Total, apoiado por seus dois leitores, também apresenta sugestões.
Algumas sugestões que encontramos na imprensa apenas hoje:
- fazer uma cirurgia para afastar o inconsciente dos lábios - gostamos dessa sugestão, PARABÉNS ao Casado;
- pedir desculpas a esposa do Macron - são várias, entre elas há uma que desce ao detalhe de recomendar que o pedido de desculpas deve ser duplo, incluindo  pedido de desculpas por ofender uma idosa;
- tem algumas para separar assuntos de Estado dos pessoais.
E outras.]

A retórica eleitoral inflamada ecoando uma política arcaica, obscurantista, hipnotizou o governo e o deixou exposto no centro de uma inédita crise ambiental. Sob pressão europeia, Bolsonaro ficou ainda mais dependente da Casa Branca. [entre confiar nos franceses ou depender do Trump, a segunda opção é dezenas de vezes mais confiável e outra alternativa também confiável é Boris Johnson. Nos franceses jamais devemos confiar, em 82 os 'hermanos' confiaram neles e perderam uma guerra.]
Para o setor privado, onde o acesso ao mercado global é jogo de poder e dinheiro, Bolsonaro agora é sinônimo de um custo extraordinário e considerado praticamente inevitável. Responsáveis por US$ 101 bilhões em exportações, empresas do agronegócio agora convivem com o espectro de boicotes e taxações.
Por ironia, esse setor foi o esteio eleitoral de Bolsonaro, indica o mapas da urnas nas cinco regiões de maior PIB agropecuário: obteve 65,6% dos votos em Uberaba (MG); 69,5% em Cascavel (PR); 67% em Rio Verde (GO); 68% em Dourados (GO) e 75,5% em Sorriso (MT).

Foi, também, o predileto de madeireiros e pecuaristas das áreas onde hoje mais se incendeia a Floresta Amazônica. Alcançou 78% dos votos em Novo Progresso (PA); 69% em Porto Velho (RO) e 63% em Altamira (PA).O custo Bolsonaro fragiliza o agronegócio, no meio de uma guerra comercial global de consequências imprevisíveis para economias como a brasileira. 

José Casado, jornalista - O Globo

 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Holanda quer que presos paguem ao estado; já no Brasil ministro do STF quer que presos sejam indenizados devido superlotação e no Goiás presos realizam festas regadas a uísque

O governo holandês apresentou um projeto que prevê que condenados pela Justiça paguem não só os custos do processo, mas também da investigação e da sua permanência na prisão. O projeto enviado ao Parlamento pelo ministro da Justiça, Ivo Opstelten, obriga ainda os criminosos a custearem os tratamentos de suas vítimas. Prisioneiros teriam que pagar 16 euros, ou R$ 50,43, por dia na cadeia. "Os culpados que violaram a lei, forçaram o governo a intervir, deveriam contribuir", diz o projeto citado pelo jornal "Dutch News". O pagamento poderia ser feito num período de seis meses. E atrasos seriam admitidos, no caso de pessoas que não possam pagar.


O governo holandês apresentou um projeto que prevê que condenados pela Justiça paguem não só os custos do processo, mas também da investigação e da sua permanência na prisão. O projeto enviado ao Parlamento pelo ministro da Justiça, Ivo Opstelten, obriga ainda os criminosos a custearem os tratamentos de suas vítimas. Prisioneiros teriam que pagar 16 euros, ou R$ 50,43, por dia na cadeia

Aos prisioneiros seriam cobrados 16 euros por dia por um prazo máximo de dois anos. Mas aqueles com filhos ainda crianças pagariam menos. O projeto, no entanto, despertou críticas. Alguns afirmam que a medida dificultará a reinserção do preso na sociedade. Outros acreditam que as dívidas podem levar a novos atos criminosos. "O prisioneiro médio não tem dinheiro, e não pode pagar o que não tem", disse o porta-voz da Sociedade dos Advogados da Holanda, Bert Fibbe. O governo espera arrecadar 65 milhões de euros com o imposto. "Fazendo isso, a Holanda segue outros países europeus com sistemas semelhantes", disse o ministro, se referindo a Dinamarca e Alemanha.

Detentos posam para foto bebendo uísque dentro de cela em Goiás
(Foto: Reprodução / TV Anhanguera)
 Detentos da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde, em Goiás, foram vistos em uma foto promovendo uma festa dentro da cela. Na imagem, os presos mostram cigarros e garrafas de uísque.  A administração do casa de detenção realizou uma varredura nas celas após a divulgação da foto. Foram encontrados celulares, DVDs, videogames e até uma churrasqueira.

Os homens que aparecem na foto cumprem pena por furto, roubo, homicídio e tráfico de drogas. Todos irão receber medidas disciplinares, de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Justiça (Sapejus).  Outros três agentes penitenciários foram afastados até que a investigação sobre o caso seja encerrada. Autoridades suspeitam que os três facilitaram a entrada de mercadorias proibidas nas celas.  Além disso, foram suspensos os trabalhos de reeducação dos detentos na horta da penitenciária. A plantação é separada da rua apenas por uma tela e a direção acredita que os produtos possam entrar pelo local onde os legumes e verduras são comercializados. 


Ministro do STF vota a favor de indenização a presos

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a discutir hoje, 3, a responsabilidade do Estado por indenizar preso por danos morais em razão de superlotação nos presídios. O julgamento foi interrompido por pedido de vista do ministro Luís Roberto Barroso, mas já teve dois votos a favor dos detentos, em razão do Estado não garantir condições mínimas para cumprimento de pena nas prisões.

O ministro relator, Teori Zavascki, disse não haver dúvida de que o Estado é responsável pela guarda e segurança dos presos, enquanto permanecerem detidos. A discussão foi levada à Corte por um recurso da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul contra decisão de tribunal regional que negou a um preso direito ao pagamento de indenização, apesar de reconhecer que as condições eram degradantes. "É dever do Estado mantê-lo (preso) em condições carcerárias de acordo com mínimos padrões de humanidade estabelecidos em lei, bem como, se for o caso, ressarcir os danos causados que daí decorrerem", disse Zavascki, no seu voto. A discussão sobre pagamento de danos morais a presos em situações desumanas foi afetada como repercussão geral e, por isso, servirá de parâmetro para todos os casos semelhantes na Justiça.

O ministro Gilmar Mendes seguiu o entendimento de Zavascki. Apesar do pedido de vista de Barroso, os ministros aproveitaram a discussão para fazer críticas à situação carcerária do País. O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, defendeu que o tribunal estimule os juízes a utilizarem medidas alternativas de punição previstas na legislação penal. "Eu iria propor que não só se reconhecesse a repercussão geral, mas que houvesse comunicação dessa decisão às autoridades responsáveis", disse Mendes.

Fonte: Yahoo! Notícias