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quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Mãe e assassina de Rhuan disse que o cheiro da carne do menino 'estava bom'

Samara Schwingel

 

O Correio teve acesso à sentença de Rosana Auri da Silva Candido e Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, condenadas, nesta quarta-feira, pelo assassinato de Rhuan Maycon da Silva 

(crédito: Divulgação)

“Vocês comeram a carne da criança?". "Não, mas o cheiro estava bom.” O trecho é de uma conversa de Rosana Auri da Silva Candido, mãe e assassina confessa do menino Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, com um delegado. Ela e a companheira, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, foram condenadas pela morte de Rhuan nesta quarta-feira (25/11). O Correio teve acesso à sentença que demonstra detalhes do crime. Segundo o documento, quando foi presa em flagrante pelo assassinato do filho, em maio de 2019, Rosana disse ao delegado em questão que não comeu a carne do menino, mas que o 'cheiro estava bom'. Ela foi condenada a 65 anos de prisão e a outra autora a 64 anos. Ambas irão cumprir a pena em regime fechado.

Segundo o juiz Fabrício Castagna Lunardi proferiu, no Tribunal do Júri de Samambaia, responsável pela sentença, a conduta social de Rosana é "totalmente desajustada, pois, de acordo com a prova testemunhal, trata-se de pessoa de difícil convivência na sociedade, que, além disso, nutre um sentimento de aversão e de indiferença para com os membros de sua própria família, o que evidencia o desprezo por regras éticas e pelos parâmetros sociais de comportamento."

Ainda segundo o juiz, o crime foi "friamente premeditado" com antecedência de, pelo menos, um mês, pois as acusadas buscaram informações na internet sobre como castrar e emascular (extrair os testículos e o pênis) a vítima. "A ré [Rosana] não demonstrou arrependimento, remorso ou empatia com a vítima, o que evidencia um desvio de personalidade que deve ser valorado negativamente", afirmou na sentença.

Kacyla também não teria demonstrado arrependimento, remorso ou empatia com o menino. O Correio tenta contato com a defesa das acusadas, mas, até o momento, não houve resposta. O espaço segue aberto para manifestação.

Crime cruel
Na madrugada do dia 31 de maio de 2019, Rosana e Kacyla apunhalaram Rhuan Maycon. Segundo a sentença, foi utilizado um pano embebido com “acetona” na boca de Rhuan para dificultar a resistência do menino. Além disso, o crime foi praticado na presença da filha de Kacyla, criança de apenas 8 anos de idade.

Após serem desferidas 11 facadas no menino, ele foi decapitado, ainda vivo, com uma faca serrando o seu pescoço. A dupla tentou incinerar o que sobrou do corpo em uma churrasqueira, mas, como não conseguiu, colocou as partes em uma mala e duas mochilas.
Rosana caminhou cerca de 1km até encontrar um bueiro, onde deixou a mala. Quando voltou para buscar as mochilas, um adolescente, que havia visto a cena, suspeitou e recuperou o objeto. Ao ver o conteúdo, ele acionou a polícia.

Rosana e Kacyla foram presas em flagrante e confessaram o crime. Uma das motivações seria a determinação da Justiça do Acre para que o pagamento da pensão do menino fosse suspenso no início do mês. A decisão seria uma tentativa de forçar as mulheres a aparecer, pois as duas eram procuradas pelo desaparecimento de Rhuan.
 
Saiba mais: aqui e/ou aqui
 
Correio Braziliense
 

terça-feira, 4 de junho de 2019

Polícia acredita que mulheres esquartejaram menino após pensão ser suspensa

Mulheres mataram menino quando souberam da suspensão do benefício da irmã dele. Investigadores acreditam que elas queriam diminuir os gastos da família, pois viviam em fuga

[a causa do crime foi que a criança atrapalhava o relacionamento homossexual que as duas mantinham - tal informação foi fornecida pelo delegado da 26ª DP, em entrevista à TV Globo, DF-1,1/6/2019]

casal acusado de matar e esquartejar Rhuan Maycon, 9 anos, decidiu cometer o crime no dia em que descobriram o corte da pensão da irmã de criação do menino, de 8 anos. Rosana Auri da Silva Candido, 27, mãe da vítima, e Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, 28, mãe da garota, contaram, em depoimento, que a vítima seria um “empecilho” ao relacionamento delas. A Justiça do Acre determinou a suspensão do benefício em 3 de maio, mas elas souberam da decisão apenas na última sexta-feira, quando foram a um caixa eletrônico de Samambaia. Agora, os investigadores trabalham com a hipótese de que a morte de Rhuan tenha sido motivada por diminuição de gastos caseiros. [ Tais vermes deveriam ser condenadas à pena de morte - mas, morrer devagarzinho, e antes de cada sessão de disciplina seriam anestesiadas, para não sentir dor, mas, sem perder a consciência e verem o tratamento que estavam recebendo.]

Rosana e a companheira fugiram do Acre com os filhos em 2014, quando os pais dos meninos entraram com ações judiciais para tomar a guarda das crianças. Apenas a filha de Kacyla recebia pensão do pai, o agente penitenciário Rodrigo Oliveira. De acordo com o delegado à frente do caso, Guilherme Sousa Melo, da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte), apesar da fuga, a Justiça entendeu que o corte do benefício poderia prejudicar ainda mais a criança. Após cinco anos, o Tribunal de Justiça do Acre decidiu suspender o benefício, na tentativa de fazer com que a mulher aparecesse para sacar o benefício.

Além da pensão, Kacyla e Rosana davam golpes em locatários (sic)  de imóveis para se manter. Durante o tempo de fuga, passaram por incontáveis endereços de diferentes estados. Em Goiás, moraram em Goiânia, Trindade e Anápolis. Também viveram em Aracaju, capital de Sergipe. No DF, além de Samambaia, onde cometeram o crime, moraram em Ceilândia. Geralmente, elas ficavam nos imóveis poucos meses e fugiam quando as contas estavam muito atrasadas. Reservadas, não se relacionavam com os vizinhos e mantinham a presença das crianças em segredo, principalmente Rhuan, que teve o pênis cortado por ambas no ano passado. Elas tinham medo que o garoto falasse sobre a mutilação.

No último endereço, em Samambaia, Kacyla trabalhava como cabeleireira e saía de casa todos os dias, às 7h. Os policias tentam descobrir o local de serviço da mulher, para interrogar os colegas de trabalho dela. “Vamos expandir as investigações para saber do cotidiano da família, identificar se as crianças sofreram mais crimes e apontar a motivação real das assassinas. Na quarta-feira, vou ao Acre iniciar as investigações no estado”, contou Guilherme. Nesta segunda-feira (3/6), o delegado ouviu vizinhos do casal, que informaram não saber da presença de crianças na casa. “Em dois meses, eles viram a menina apenas uma vez. As acusadas ainda deram a entender que a garota era uma visita”, explicou o policial.

Rhuan e a irmã não frequentavam a escola havia ao menos dois anos. A menina saía de casa apenas para ir à igreja frequentada pela mãe e madrasta. O menino ficava trancado o dia inteiro. As mulheres estudaram métodos de remover o pênis do filho na internet. Elas informaram aos investigadores que “ele sarou em 15 dias” e não o levaram a um hospital. O garoto era tratado como menina. Vestia as roupas da irmã e estava com cabelo comprimido, para passar a imagem feminina. O delegado frisou querer enquadrar as mulheres em mais crimes, além do homicídio qualificado, como maus-tratos e lesão corporal, porque há indícios que os filhos teriam sido agredidos em Goiânia.
Reencontro
Vivendo sob maus-tratos, a filha de Kacyla carrega sequelas. No domingo, o pai dela, Rodrigo, veio do Acre buscar a filha. No entanto, o reencontro foi conturbado. Durante cinco anos, o casal doutrinou a menina para que ela tivesse medo da figura masculina e constantemente falava que todos os problemas que a família passava era por causa do pai. Por isso, a garota ainda não consegue ficar à vontade na frente do agente penitenciário e precisará passar por tratamento psicológico para reverter o quadro. Enquanto isso, ficará no abrigo, em Taguatinga, para onde foi levada após a prisão das mulheres que a criavam.


Abalado, Rodrigo não conseguiu conversar com a reportagem do Correio. De acordo com o Conselho Tutelar, o órgão intermediará a reaproximação dos dois. Nesta segunda-feira (3/6), pai e filha se encontraram novamente. Dessa vez, eles se viram na delegacia. Ambos foram conversar com o delegado e os conselheiros. “Ela demonstra saber o que aconteceu. Deu alguns detalhes sobre a convivência dentro de casa. Agora, o trabalho da polícia com a criança está encerrado. Apenas o Conselho acompanhará o caso”, destacou Guilherme.
Velório
Desempregado, o pai de Rhuan, Maycon Douglas Lima de Castro, 27, conseguiu dinheiro para transportar o corpo do filho para o Acre. Ao Correio, ele disse “querer dar um enterro digno ao filho”. Sem ter como para pagar o serviço, ele terá ajuda do Governo e da Defensoria Pública do Acre, que garantiram custear as despesas do translado. “O que eu mais quero é trazer meu menino de volta para a terrinha dele”, ressaltou.


A Defensoria Pública do Acre informou que aguarda a finalização dos exames periciais para entrar com ação para o translado do corpo. De acordo com o órgão, o procedimento é demorado, mas deve ser finalizado ainda esta semana. O governador e a primeira-dama do estado, Gladson Cameli (PP), e Ana Paula Cameli, se posicionaram sobre o caso. Eles disseram estar “perplexos” com o crime, mas que não mediram esforços para transportar o corpo do garoto.


Ocultação
Rosana e Kacyla assassinaram Rhuan no fim da noite de sexta-feira. O garoto estava dormindo quando foi surpreendido com diversos golpes de faca. Em seguida, ele teve o rosto desfigurado, foi decapitado e esquartejado. As investigadas ainda tentaram queimar a carne dele em uma churrasqueira, para poder descartá-la em um vaso sanitário. No entanto, pararam por causa da grande quantidade de fumaça.

As mulheres distribuíram o corpo do menino em uma mala e duas mochilas escolares. Rosana descartou um dos itens em um bueiro de Samambaia, mas foi vista por pessoas que estavam na rua. Curiosos abriram o objeto e encontraram o corpo. A Polícia Civil foi acionada e prendeu as suspeitas em casa. Elas confessaram o crime.

Correio Braziliense



 

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Holanda quer que presos paguem ao estado; já no Brasil ministro do STF quer que presos sejam indenizados devido superlotação e no Goiás presos realizam festas regadas a uísque

O governo holandês apresentou um projeto que prevê que condenados pela Justiça paguem não só os custos do processo, mas também da investigação e da sua permanência na prisão. O projeto enviado ao Parlamento pelo ministro da Justiça, Ivo Opstelten, obriga ainda os criminosos a custearem os tratamentos de suas vítimas. Prisioneiros teriam que pagar 16 euros, ou R$ 50,43, por dia na cadeia. "Os culpados que violaram a lei, forçaram o governo a intervir, deveriam contribuir", diz o projeto citado pelo jornal "Dutch News". O pagamento poderia ser feito num período de seis meses. E atrasos seriam admitidos, no caso de pessoas que não possam pagar.


O governo holandês apresentou um projeto que prevê que condenados pela Justiça paguem não só os custos do processo, mas também da investigação e da sua permanência na prisão. O projeto enviado ao Parlamento pelo ministro da Justiça, Ivo Opstelten, obriga ainda os criminosos a custearem os tratamentos de suas vítimas. Prisioneiros teriam que pagar 16 euros, ou R$ 50,43, por dia na cadeia

Aos prisioneiros seriam cobrados 16 euros por dia por um prazo máximo de dois anos. Mas aqueles com filhos ainda crianças pagariam menos. O projeto, no entanto, despertou críticas. Alguns afirmam que a medida dificultará a reinserção do preso na sociedade. Outros acreditam que as dívidas podem levar a novos atos criminosos. "O prisioneiro médio não tem dinheiro, e não pode pagar o que não tem", disse o porta-voz da Sociedade dos Advogados da Holanda, Bert Fibbe. O governo espera arrecadar 65 milhões de euros com o imposto. "Fazendo isso, a Holanda segue outros países europeus com sistemas semelhantes", disse o ministro, se referindo a Dinamarca e Alemanha.

Detentos posam para foto bebendo uísque dentro de cela em Goiás
(Foto: Reprodução / TV Anhanguera)
 Detentos da Casa de Prisão Provisória (CPP) de Rio Verde, em Goiás, foram vistos em uma foto promovendo uma festa dentro da cela. Na imagem, os presos mostram cigarros e garrafas de uísque.  A administração do casa de detenção realizou uma varredura nas celas após a divulgação da foto. Foram encontrados celulares, DVDs, videogames e até uma churrasqueira.

Os homens que aparecem na foto cumprem pena por furto, roubo, homicídio e tráfico de drogas. Todos irão receber medidas disciplinares, de acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Justiça (Sapejus).  Outros três agentes penitenciários foram afastados até que a investigação sobre o caso seja encerrada. Autoridades suspeitam que os três facilitaram a entrada de mercadorias proibidas nas celas.  Além disso, foram suspensos os trabalhos de reeducação dos detentos na horta da penitenciária. A plantação é separada da rua apenas por uma tela e a direção acredita que os produtos possam entrar pelo local onde os legumes e verduras são comercializados. 


Ministro do STF vota a favor de indenização a presos

O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a discutir hoje, 3, a responsabilidade do Estado por indenizar preso por danos morais em razão de superlotação nos presídios. O julgamento foi interrompido por pedido de vista do ministro Luís Roberto Barroso, mas já teve dois votos a favor dos detentos, em razão do Estado não garantir condições mínimas para cumprimento de pena nas prisões.

O ministro relator, Teori Zavascki, disse não haver dúvida de que o Estado é responsável pela guarda e segurança dos presos, enquanto permanecerem detidos. A discussão foi levada à Corte por um recurso da Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul contra decisão de tribunal regional que negou a um preso direito ao pagamento de indenização, apesar de reconhecer que as condições eram degradantes. "É dever do Estado mantê-lo (preso) em condições carcerárias de acordo com mínimos padrões de humanidade estabelecidos em lei, bem como, se for o caso, ressarcir os danos causados que daí decorrerem", disse Zavascki, no seu voto. A discussão sobre pagamento de danos morais a presos em situações desumanas foi afetada como repercussão geral e, por isso, servirá de parâmetro para todos os casos semelhantes na Justiça.

O ministro Gilmar Mendes seguiu o entendimento de Zavascki. Apesar do pedido de vista de Barroso, os ministros aproveitaram a discussão para fazer críticas à situação carcerária do País. O presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, defendeu que o tribunal estimule os juízes a utilizarem medidas alternativas de punição previstas na legislação penal. "Eu iria propor que não só se reconhecesse a repercussão geral, mas que houvesse comunicação dessa decisão às autoridades responsáveis", disse Mendes.

Fonte: Yahoo! Notícias