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sábado, 4 de janeiro de 2020

O silêncio de Moro sobre as ameaças de facções criminosas - Radar


Por Robson Bonin

Ministro até muda de expressão quando é questionado sobre o assunto

VejaDepois de isolar centenas de líderes de facções em presídios federais, Sergio Moro impôs absoluto silêncio no Ministério da Justiça, sobre as ameaças que recebe do crime organizado.

O ministro até muda de expressão quando é questionado sobre o assunto.


Radar - Coluna em Veja







[ameaças, são sempre ameaças e devem ser tratadas como tau. Não podem ser desprezadas e nem se tornar obsessão.
Devem ser investigadas, combatidas e neutralizadas suas fontes e tudo de forma discreta, silenciosa, o que impõe o silêncio total, incluindo a não divulgação.
Qualquer incidente que envolva o ministro Moro será maximizado - vejam as mentiras divulgadas pelo intercePTação e a maximização interessa em muito aos adeptos do 'quanto pior, melhor'.] 

 

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Um ano de Moro em Brasília: discurso técnico e nenhum amigo político - VEJA - Radar


Por Robson Bonin 

Na última semana de trabalho do governo Jair Bolsonaro, algumas constatações começaram a aflorar na Esplanada.

Quem conversou com Sergio Moro, por exemplo, diz que o ministro considerou “pesado” o ano, mas acredita ter terminado a maratona “mais no campo técnico do que na arena política”.
“Sou um técnico que precisa fazer política para resolver os temas da pasta”, costuma dizer o ministro a quem pergunta sobre a natureza do seu perfil pós magistratura.

Coincidência ou não, Moro passou o primeiro ano em Brasília rodeado de amigos antigos, figuras do meio jurídico – e nenhum político. Não é conhecido na Esplanada um deputado, senador ou dirigente partidário que tenha entrado na categoria “amigo para jogar conversa fora” das relações do ministro.

Veja - Coluna Radar - Robson Bonin

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Lula é o principal nome da esquerda contra Bolsonaro em 2022 - Pesquisa VEJA/FSB

Por José Benedito da Silva

[a falecida esquerda, por não ter ninguém - nem alma penada -  se apega ao presidiário - resta saber se ele em 2022, pode concorrer ou mesmo estará solto, ainda resta uma condenação a ser confirmada e meia de processos a responder.

Por respeito aos nossos dois leitores, publicamos essa pesquisa; mas, ainda é muito cedo e se repete o mesmo erro de 2018 - incluir um presidiário, puxando cadeia por uma condenação, aguardando confirmação de outra sentença condenatória e mais meia dúzia de processos criminais em curso.]

Pesquisa exclusiva VEJA/FSB mostra também que atual presidente perderia para Sergio Moro e ganharia por pouco de Luciano Huck num hipotético segundo turno






O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está inelegível desde janeiro de 2018, quando foi condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá. Apesar das várias entrevistas concedidas dentro da cadeia, ele não fala diretamente ao eleitorado e à militância desde abril daquele ano, quando foi encarcerado na Polícia Federal em Curitiba para cumprir uma pena de oito anos e dez meses de prisão. É réu ainda em mais nove processos e investigado em outros inquéritos sob a suspeita de ser corrupto ou ter praticado crimes como lavagem de dinheiro, tráfico de influência e formação de organização criminosa. Além disso, é o principal líder de um partido que foi varrido do poder em meio a uma grave crise econômica e política no país e a denúncias de diversos malfeitos envolvendo sua gestão e a de Dilma Rousseff. Em resumo, uma biografia para enterrar de vez a carreira de qualquer homem público no mundo.

Mas o Brasil, como dizia Tom Jobim, não é coisa para principiantes, e, a despeito dessa ficha da pesada, Lula resiste na forma de um espectro político. Sua capacidade de recuperar o prestígio perdido entre a maior parte da população após a farta relação de malfeitos é discutível. Na esquerda, porém, ele continua sendo o maior nome por aqui (o que também diz bastante sobre a qualidade da esquerda no país). De quebra, pode ainda pregar uns bons sustos nos adversários de fora do universo petista, conforme mostra uma pesquisa exclusiva VEJA/FSB sobre as eleições presidenciais de 2022. Um dos dados mais interessantes do levantamento, realizado entre 11 e 14 de outubro, consiste nas projeções do que seria hoje um confronto de segundo turno entre Jair Bolsonaro e as figuras mais conhecidas da esquerda.

Lula perde por 46% a 38% (a margem de erro é de 2 pontos porcentuais para mais ou para menos), mas se sai melhor que políticos de fora da cadeia. Fernando Had­dad, batido por Bolsonaro na última eleição, perderia novamente do atual presidente em 2022 por 47% a 34%. O pedetista Ciro Gomes repete o fiasco de 2018 na pesquisa VEJA/FSB: não chegaria sequer ao segundo turno.
(...)
INIMIGO ÍNTIMO – Bolsonaro e Moro: o ministro é o único que ganharia do presidente em um eventual segundo turno (Eraldo Peres/AP/AP)

(...)
 

POUCOS VOTOS – Ciro: longe de ser alternativa da esquerda para 2022 (Miguel Schincariol/AFP)

Colaborou João Pedroso de Campos

 
 Em VEJA,  edição nº 2657,  LEIA MATÉRIA COMPLETA 

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Facções criminosas se unem na Justiça contra portaria de Moro que restringe visitas - O Globo



Aline Ribeiro

Chefes de Rio e São Paulo contestam restrições a contato com parentes, usados para transmitir mensagens a bandos 

[o Brasil das pessoas de BEM, confia que o Supremo vai negar o pleito dos bandidos - bandido não pode ter direito a visita íntima nem contato físico com familiares ou mesmo com advogados = visitas só no parlatório, presos e visitantes separados por um vidro blindado, conversando através de telefone.

Adotar o mesmo sistema para advogados não vai impedir em nada que eles conversem com seus clientes.

Já foi uma decisão infeliz, para a sociedade, a criação pela Justiça da 'audiência de custódia' que só serve para facilitar a vida dos bandidos - aqui em Brasília, elevado número dos bandidos presos são liberados na 'audiência' e já saem para cometer novos crimes - alguns dos chamados 'feminicidios' que ocorreram este ano no DF, foram cometidos por bandidos liberados na audiência.]

 
Rompidas desde 2016, as duas maiores facções do Brasil se juntaram em uma tentativa de derrubar as restrições impostas pelo ministro da Justiça, Sergio Moro, para o sistema penitenciário federal. Integrantes das organizações criminosas paulista e fluminense concordaram em ir à Justiça para contestar a portaria 157, assinada por Moro em fevereiro, que proíbe o contato físico entre presos e seus familiares, além de reforçar o veto à visita íntima
A medida visa a bloquear a comunicação com o mundo externo. Isso porque chefes presos costumam enviar ordens para os integrantes da rua, por meio de bilhetes entregues a familiares e advogados. A portaria também ratifica outra decisão, de agosto de 2017, que proibiu visitas íntimas, por tempo indeterminado, a quem foi membro de facção, líder de quadrilha ou que tentou fuga. A costura do acordo entre as facções, assim como as ações judiciais, foram feitas por advogados do Instituto Anjos da Liberdade, que atuam em nome de todos os presos das unidades federais. Para contestar as imposições da portaria de Moro, o instituto entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) com três arguições de descumprimento de preceito fundamental, entre outras ações.
— Existia uma preocupação a respeito de quem me pagava (se era a facção rival). Eu disse: “Ninguém paga, não. O instituto tem um trabalho gratuito, a gente não recebe de ninguém” — afirma Flávia Pinheiro Fróes, presidente do instituto. [será que a presidente desse instituto tem a mesma preocupação em defender presos comuns, que não tem advogados, ou tal generosidade é só com bandidos pertencentes a facções criminosas?]

Em maio, Fróes levou a discussão à reunião da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), na Jamaica. No dia 21, o Instituto Anjos da Liberdade promoverá um colóquio internacional no auditório do Senado, em que mulheres dos presos das facções inimigas dividirão a mesa para falar sobre a rotina das visitas diante das restrições impostas. [o que precisa ser feito com urgência é uma lei proibindo que advogados de bandidos (incluindo os do presidiário Lula) possam levar assuntos do Brasil para ser tratados em comissão internacionais, tipo OEA e coisas parecidas - o Brasil é uma NAÇÃO SOBERANA e cuida dos seus assuntos internos.

Atenção senhores senadores: é notório que alguns senadores estariam melhor se presos, mas, enquanto isso não ocorre é bom que o senhores fiquem alertas já que iniciativas como a do tal instituto - realizar um colóquio internacional no auditório do Senado, com a participação das mulheres dos presos das facções inimigas pode resultar na criação de cotas = um determinado percentual das vagas de senadores será reservado para mulheres de bandidos.]

A recente união judicial é vista como trégua pontual pelo promotor Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo. — A guerra continua. Mas houve uma espécie de trégua não declarada com a ida desses chefes paulistas para o sistema penitenciário federal. Como eles estão privados de regalias, a tendência é haver alianças para pressionar o Estado e favorecer os chefes no sistema federal. Eles agem baseados em interesses próprios — diz o promotor.
As advogadas do Instituto Anjos da Liberdade, assim como o Ministério Público do Rio de Janeiro, negam que houve um armistício.




sexta-feira, 16 de agosto de 2019

No centro da disputa - Merval Pereira

O Globo
O senador Tasso Jereissati, que já presidiu o PSDB e hoje se mantém como uma figura política influente no partido, embora sem cargo formal, avalia como provável que surja até 2022 um nome do centro político, mais à esquerda, mais à direita, para enfrentar a polarização de posições que continua dominando a disputa partidária. Numa entrevista na quarta-feira na Central GloboNews, o senador tucano avaliou que se o centro político oferecer uma opção competitiva ao eleitorado, o que não aconteceu em 2018, a dualidade de extremos será quebrada. Tasso se recusa a citar nomes de possíveis candidatos, alegando que a dinâmica política já demonstrou que não é possível fazer um prognóstico desses tanto tempo antes da eleição.

Lembrou o caso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que pouco antes da eleição não sabia se teria condições de se eleger deputado federal e acabou ministro da Fazenda, além de candidato vitorioso à Presidência da República. Tasso acredita que a disputa polarizada que Bolsonaro e PT incentivam serve aos dois, que se alimentam um do outro, numa espécie canibalesca de luta política. Por isso, o senador cearense considera que o eleitorado se cansará dessa destruição mútua, e procurará um candidato alternativo que represente a maioria. Na sua análise, os dois extremos são minoritários, e só terão chances se repetir-se o quadro da última eleição presidencial, quando Bolsonaro só venceu com o aditivo dos votos antipetistas que não são seus, mas de eleitores encurralados pela falta de opção.

E os votos em Haddad também não são inteiramente petistas, mas também de eleitores que preferiram votar no PT para evitar Bolsonaro. Esse jogo de empurra mascararia o verdadeiro tamanho dos dois extremos, e deixa um espaço para uma candidatura de centro. Que no momento, embora Tasso não queira nomear, está representado por dois postulantes: o governador de São Paulo, João Doria, e o apresentador Luciano Huck. [Huck a mais de quatro ano da próxima eleição presidencial, já está enrolado com jatinho comprado com juros pagos pelo contribuinte.] Ambos estavam entre os possíveis candidatos em 2018, e foram constrangidos a desistir da pretensão devido à inflexível posição do então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

A candidatura de Doria pode ser beneficiada por uma união de partidos de centro direita PSDB, DEM, PSD. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, outro nome lembrado para a disputa presidencial, mas que carece de apoio popular, embora exceda em prestígio político, pode ser um vice perfeito para qualquer dos dois.  Pode também escolher um voo solo, candidatando-se a governador do Rio, para daí tentar um salto mais alto. Mas, como diz o senador Tasso Jereissati com a sabedoria de quem já viu muita coisa na vida política, é muito cedo para as apostas. Bolsonaro e o petismo dependem do fracasso um do outro. E o candidato de centro depende da união das forças não extremistas. 
 
 
O ex-governador Ciro Gomes, ex-aliado de Tasso no Ceará, é outro que pode tanto disputar esse espaço de centro, como tentou em 2018 sem sucesso, ou bater de frente com o PT. Até agora não conseguiu encontrar seu caminho, inviabilizado pela esquerda por ação do próprio ex-presidente Lula, e pelo centro, por seu temperamento explosivo. Correndo por fora está o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Embora tenha perdido muitos pontos nos últimos meses devido ao bombardeio da divulgação de pretensas conversas com o procurador Deltan Dallagnol, o ex-juiz continua o ministro mais popular do governo.

Se resistir à campanha contra a Lava-Jato, e recuperar seu prestígio político interno no jogo palaciano, pode se confirmar como potencial candidato a presidente. Hoje se divide entre a fidelidade a Bolsonaro e a real possibilidade de disputar a Presidência, tentação que afasta como um cálice bíblico. É outro que pode ser candidato a vice, mas na chapa de Bolsonaro. Que o engolirá a contragosto, mas com pragmatismo.
Merval Pereira - O Globo