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segunda-feira, 5 de junho de 2017

“Casamento” gay é “sacramento” luciferino, diz porta-voz do Templo Satânico

Sempre que o povo americano tentar conter o aborto ou manter leis do casamento tradicional, os seguidores de Satanás vão estar lá para se opor”, prometeu o porta-voz nacional do Templo Satânico, segundo a agência LifeSiteNews.



O Templo Satânico ganhou notoriedade pela tentativa de realizar uma ‘Missa Negra’ na Universidade de Harvard que foi repelida pelos estudantes católicos.  O porta-voz Lucien Greaves, cujo nome de nascimento é Doug Mesner, disse para o jornal ‘Metro Times’ de Detroit que ele gostaria de ajudar as mulheres a não cumprir as leis pela vida. 

 Segundo ele, as restrições ao aborto violam as crenças religiosas satânicas e o casamento” homossexual é um “sacramento” da religião diabólica.  Ele acrescentou que o objetivo atual do Templo Satânico é ter lobistas em Washington D.C., para passar leis que amparem a “religião de Satanás”.  Ele atacou o governador de Michigan, Rick Snyder, porque “vem tentando tornar insustentável para as mulheres a interrupção da gravidez”.
“Nós sentimos que devemos proteger com isenção religiosa as mulheres de procedimentos supérfluos, como o ultrassom transvaginal”, disse Greaves explicitando a “religião luciferina”.

Greaves defendeu ainda que longe de serem adolescentes antissociais e arruaceiros, seus seguidores luciferianos são “satanistas de mente cívica e socialmente responsáveis”.  “Uma das coisas com que fortemente nos importamos é o direito dos homossexuais”, disse Greaves.  “Para nós, acrescentou, o ‘casamento’ (homossexual) é um sacramento. Nós o reconhecemos, e achamos que o Estado teria que reconhecer o casamento por motivos de liberdade religiosa”.

Em sentido oposto reagiu Adam Cassandra, gerente de comunicações da Human Life International.  Ele disse a LifeSiteNews que a postura do Templo Satânico sobre o aborto e a redefinição do casamento “talvez sustente a posição de muitos no movimento pela vida de que os ataques à vida humana inocente e à família são demoníacos em sua origem”. “Mesmo que advoguem por ‘justiça’ e ‘direitos’, eles se identificam com aquele que tem sido a fonte de todos os males e os enganos ao longo da história humana”.

Defensores da vida vinham notando que em manifestações públicas, alguns progressistas liberais invocavam forças demoníacas em seus esforços de lobby por esse ou aquele projeto. Em julho de 2013, um grupo de apoiadores do aborto gritava “Ave Satã!”, enquanto os pró-vida cristãos cantavam “Amazing Grace” na assembleia do Texas, antes da aprovação da proibição desse Estado dos abortos após 20 semanas.

Mas se a conclusão de que uma religião luciferina animava o massacre dos inocentes parecia abusiva, agora ela se torna muito mais plausível e ate difícil de não perceber.
“Este lance do Templo Satânico torna simplesmente mais forte o argumento de que há alguma tramoia ou mal por trás do ataque mundial à vida por nascer e ao casamento”, disse Adam Cassandra para a LifeSiteNews.

Luis Dufaur, escritor e conferencista, edita o blog Valores Inegociáveis.

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O grande perigo da taxa de juros zero

Vários bancos centrais consideraram elevar a meta de inflação. Mas tal iniciativa tem diversas desvantagens 

Os mercados hoje estão obcecados sobre qual será o nível de elevação dos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) nos próximos 12 meses. Isso representa uma miopia perigosa: a verdadeira preocupação deveria ser o quanto ele poderá cortar os juros na próxima recessão profunda. Considerando-se que o Fed deve lutar para conseguir elevar seu juro básico para 2% no ano que vem, haverá muito pouco espaço para corte se houver uma recessão. 

A presidente do Fed, Janet Yellen, tentou tranquilizar os mercados numa palestra no fim de agosto, sugerindo que uma combinação de compra massiva de títulos do governo e orientação direta sobre política de juros poderiam alcançar o mesmo estímulo que cortar a taxa do overnight para -6%. Ela pode estar certa, mas a maioria dos economistas duvida que os instrumentos não convencionais de política monetária do Fed sejam tão eficazes. 

Há outras ideias que podem ser experimentadas. Por exemplo, o Fed poderia seguir a iniciativa recente do Banco do Japão de ter como meta taxas de juros de dez anos, em vez daquela de curto prazo na qual normalmente mira. A ideia é que, mesmo que as taxas de juros de curto prazo sejam zero, as taxas de longo prazo continuarão positivas. A taxa sobre os títulos de dez anos do Tesouro americano estavam em torno de 1,8% no fim de outubro. 

Esta abordagem pode funcionar por um tempo. Mas há igualmente um risco significativo de que eventualmente ela explodirá, da mesma forma como taxas de câmbio fixo tendem a funcionar por um período e depois provocam uma catástrofe. Se o Fed conseguir ser altamente convincente em sua meta de manter baixa a taxa de juros de dez anos, provavelmente poderia passar sem ter que intervir muito nos mercados, cujos agentes em geral estariam com muito medo para lutar contra o banco central mais poderoso do mundo. 

Mas imagine que o mercado comece a ter dúvidas, e que o Fed tenha sido forçado a intervir massivamente, comprando uma alta porcentagem da dívida total do governo. Isso deixaria o BC americano extremamente vulnerável a enormes perdas, caso as forças globais repentinamente elevassem o equilíbrio das taxas de juros, com o governo americano compelido a pagar taxas de juros muito mais elevadas para rolar sua dívida. 

As duas melhores ideias para lidar com o limite zero da taxa de juros parecem estar fora de alcance no momento. A melhor abordagem seria implementar todas as variadas mudanças institucionais, legais e tributárias necessárias para tornar as taxas de juros significativamente negativas, eliminando assim a necessidade do limite zero. Isso exige evitar que as pessoas reajam acumulando papel moeda; mas isso não é tão difícil. De fato, tentativas iniciais com políticas de juros negativos no Japão e na Europa causaram algum desapontamento. Mas as falhas nesses casos refletiram, em sua maioria, o fato de que os bancos centrais não podem por si mesmos implementar as políticas necessárias para tornar totalmente efetiva a política de taxa de juros negativa. 

A outra abordagem, analisada pelos economistas do Fed em meados dos anos 1990, seria elevar a meta de inflação de 2% para 4%. A ideia é que isto acabaria por eventualmente elevar o perfil de todas as classes de juros em dois pontos percentuais, reservando assim aquele espaço extra para corte.  Vários bancos centrais, inclusive o Fed, consideraram elevar a meta de inflação. Mas tal iniciativa tem várias desvantagens significativas. O problema principal é que uma mudança dessa magnitude arrisca minar a preciosa credibilidade do Banco Central; afinal, os bancos centrais têm prometido manter a inflação em 2% já há algumas décadas, e este patamar está profundamente incorporado em contratos financeiros de longo prazo. 

Além disso, assim como ocorreu na crise financeira de 2008, simplesmente ser capaz de reduzir as taxas de juros em 2% provavelmente não será suficiente. Muitas estimativas sugerem que o Fed gostaria de ter cortado os juros 4% ou 5% mais do que fez, mas não pôde reduzir mais depois que as taxas chegaram a zero.  Uma terceira falha é que, após um período de ajuste, os salários e contratos se tornam mais propensos a se ajustarem com mais frequência do que fariam com uma meta de inflação de 2%, tornando a política monetária menos eficiente. E, finalmente, uma inflação maior provoca distorções nos preços relativos e no sistema tributário — distorções que têm custos significativos, e não apenas durante recessões. 

Se ideias como taxas de juros negativas e metas de inflação mais elevadas soam perigosamente radicais, bem, a radicalidade é relativa. A não ser que os bancos centrais descubram uma maneira convincente de resolver sua paralisia no limite zero, provavelmente haverá uma torrente contínua de propostas inusitadas, ainda mais radicais. Por exemplo, Barry Eichengreen, economista da Universidade da California Berkeley, já argumentou que o protecionismo pode ajudar a gerar inflação quando os bancos centrais estão presos ao juro zero. E muitos economistas, incluindo Lawrence Summers e Paul Krugman, alertaram que reformas estruturais para aumentar a produtividade podem ser contraproducentes quando os bancos centrais estão paralisados, exatamente porque elas reduzem os preços.


Claro, há sempre política fiscal para gerar estímulo econômico. Mas é altamente desaconselhável que os gastos do governo sejam tão voláteis quanto teriam que ser para compensar a ineficiência da política monetária. Talvez não haja tempo suficiente antes que a próxima recessão profunda para lançar as bases para uma política de taxa de juros negativa ou para estabelecer uma meta de inflação mais alta. Mas isso não é desculpa para não considerar seriamente estas opções, especialmente se alternativas forem provavelmente mais problemáticas. 

Fonte: Kenneth Rogoff, ex-economista-chefe do FMI, é professor de Economia e Política Pública na Universidade de Harvard


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A falácia desarmamentista


Estatísticas deixam evidente que o desarmamento não trouxe efeitos positivos nos números de homicídios no país
As recentes ondas de assalto no Rio de Janeiro e em São Paulo reacenderam a discussão acerca da política desarmamentista, estampando cada vez mais a ineficiência de o Estado resguardar a segurança coletiva.

O Estatuto do desarmamento é regulado pela Lei n. 10.826/03.
No ano de 2005, realizou-se um referendo popular em que a população decidiu, por 2/3 dos eleitores, de forma contrária ao desarmamento (uma tentativa de restringir o comércio de armas e munições).  O Governo, demonstrando o quanto se importa com a opinião pública e com a democracia, de fato, não desarmou a população.

Não se restringiu a aquisição e o porte de arma de fogo de forma direta, mas por via oblíqua. O Estado deu de ombros para a opinião pública.  O caráter discricionário da autorização para a posse e, principalmente, para o porte de armas, tornou quase impossível um cidadão possuir uma arma de fogo.  O argumento utilizado pelo Estado é aquele que embasa a maioria de objetivos obscuros: "o cidadão não sabe o que é melhor para ele. Nós sabemos!". Fomentou-se a ideia de que o acesso às armas de fogo era o grande causador dos homicídios no país.

Pois bem. O mapa da violência de 2015 apontou que o número de assassinatos por arma de fogo no país é o maior dentre os anos de 1980 e 2012: 880.386 vítimas.  No total, ocorreram 8.710 homicídios no ano de 1980.  Foram 37.979 mortes no ano de 2002, anterior ao Estatuto do Desarmamento. Em 2012, o número de mortes chegou a incríveis 42.416.

Há uma intensa luta no congresso buscando derrubar o Estatuto do Desarmamento, tornando mais fácil o acesso às armas de fogo. A intenção é tornar menos discricionária a autorização para o porte e a posse, restringindo alguns requisitos, mantendo-se, no entanto, os bons antecedentes, reduzindo-se o limite de idade, entre outros pontos importantes.  [o absurdo limite de idade estabelecido em 25 anos, torna possível que um policial legalmente concursado, treinado, empossado, possa com 22 anos,  no legítimo uso da força necessária, desempenhando legalmente as atribuições de sua profissão,  matar dois ou três bandidos, sem ser responsabilizado criminalmente.
Este mesmo policial ao encerrar seu expediente e se deslocar para sua residência, na maior parte das vezes na periferia da periferia, com elevado índice de criminalidade, não pode portar armas – não está em serviço e por não ter 25 anos, não pode possuir arma nem porte de arma.
Não pode sequer possuir uma arma de fogo em sua residência.]   

Não merece prosperar a ideia de que a restrição às armas de fogo diminui a criminalidade. O crime continua sendo alimentado com armas de origem ilícita, algo que o Estado simplesmente não consegue controlar. O resultado é catastrófico: desarma-se a população em geral, enquanto o criminoso é cada vez mais bem armado e confiante de que, ao adentrar em uma residência, será recebido por um morador que pouca resistência terá a oferecer.  Se o indivíduo não tem uma arma, ele usa a faca. Se ele não tem uma faca, ele usa as mãos; o motivo é indiscutível - não é o objeto que perpetra crimes ou instiga alguém a fazê-los, é o indivíduo que toma uma decisão e pratica o crime, independente do meio utilizado.

É notória a ineficiência do Estado quando o mesmo se propõe a assegurar a integridade do cidadão. Não pode ele, portanto, negar ao indivíduo a paridade de armas, ou seja, possuir um meio de defesa tal qual o meio de ataque do criminoso. A eficácia da liberação do porte e da posse de arma de fogo causará impacto nos efeitos gerais, pois a incerteza sobre a vítima ter ou não uma arma, por si só, evita uma série de delitos (embora sejam efeitos negativos e, portanto, não identificáveis de pronto).

A liberação do porte e da posse de armas, portanto, aumenta o receio daquele que pretende cometer um delito.  A questão, aliás, é apontada em estudo realizado pela Universidade de Harvard, que apontou, em estudo, que o direito a posse de arma reduz a criminalidade. Nada mais justo, para um governo que diz prezar tanto pela democracia, do que respeitar a vontade popular e o legítimo direito à defesa pessoal, inerente à sobrevivência humana, ou seja, supralegal.

Fonte: Hyago de Souza Otto - Bacharel em Direito pela UNOESC