Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
As pesquisas apontam que se a eleição fosse hoje Luiz Inácio Lula da
Silva derrotaria Jair Messias Bolsonaro. Mas a eleição é só daqui a
pouco mais de longos cinco meses. Então é preciso olhar para os
possíveis caminhos de cada contendor, e aí tentar antecipar os cenários
prováveis no desfecho.
A maioria dos hoje inclinados ao ex-presidente petista são eleitores
fiéis. Fernando Haddad fez 30% dos votos válidos no primeiro turno de
2018 e chegou a 45% no segundo, no auge do desgaste de Lula e do Partido
dos Trabalhadores. Mas Haddad perdeu. Se Lula hoje lidera, é por atrair
parte dos eleitores de Bolsonaro quatro anos atrás.
É razoável supor que se a pessoa votou em Jair Bolsonaro em 2018 não há
uma barreira intransponível a que repita o voto. E o que está fazendo
certo pedaço do eleitorado largar o atual presidente pelo ex? Em
especial as dificuldades econômicas e o comportamento de Bolsonaro na
pandemia. [as dificuldades econômicas estão sendo superadas passo a passo e o tempo mostra que o comportamento de Bolsonaro na pandemia, resultou neutro - já que suprema decisão deixou tudo por conta das 'autoridades locais'. Por falar nelas, o tal Conass - um conselho de secretários de Saúde - dirigido por um advogado - já quer adiar os efeitos do decreto do FIM DA EMERGÊNCIA por 90 dias. Será para as 'autoridades locais' que não aproveitaram a temporada de compras sem licitação, compensarem o atraso?]
A rejeição a Bolsonaro é o grande ativo de momento de Lula. Daí que o
principal combustível hoje do petista seja também seu principal risco
eleitoral. E se ao longo da campanha Bolsonaro reduzir a rejeição entre
cinco e dez pontos? Ou aumentar a aprovação esse tanto, o que dá na
mesma? Está longe de ser impossível. [lembrando que na campanha será mencionado o fato das condenações de Lula que o tornaram, e assim permanece, o maior ladrão do Brasil; é pacífico que sua descondenação, não o inocentou.]
Em relatório recente, a consultoria Eurasia cita um levantamento da
Ipsos Public Affairs, a partir do resultado de mais de trezentas
eleições mundo afora ao longo dos últimos trinta anos. Segundo o estudo,
uma aprovação de 35% a seis meses da eleição, o patamar hoje de
Bolsonaro, dá ao incumbente 36% de chance de reeleição.
Não se deve confundir“aprovação” com o “ótimo+bom”. Aprovação só pode
ser corretamente medida quando se pergunta ao pesquisado se ele aprova
ou desaprova a administração ou o governante. Até porque a parte do
“regular” que diz aprovar o governo certamente está permeável à
possibilidade de votar no situacionismo.
Mas, segundo o mesmo estudo, se a aprovação for de 45% a possibilidade
de vitória do incumbente sobe para 78%. Claro, quando o candidato se
aproxima da maioria dos votos válidos cresce substancialmente a chance
de levar a taça.
Incumbentes costumam ver a aprovação subir ao longo da campanha,e não
há motivo para Bolsonaro ser uma exceção, a priori. Mas ele deve
enfrentar um obstáculo complicado: a resiliência das dificuldades
econômicas. Depois de dois anos de pandemia, veio uma guerra na Europa
com repercussões globais.
Que novas medidas econômicas o governo vai adotar para chegar a outubro
mais competitivo?
Ou vai só rezar e torcer?
E qual será a linha de
comunicação para reduzir a rejeição do presidente até lá?
Uma coisa é
certa: se Bolsonaro está em desvantagem, tem, como qualquer governante,
instrumentos para aumentar sua competitividade.
Todos os presidentes brasileiros reelegeram-se desde que se pôde
reivindicar um segundo mandato. Mas novidades sempre estão à espreita,
como o próprio Bolsonaro provou em 2018. O que vai prevalecer?
Publicado na revista Veja de 27 de abril de 2022, edição nº 2.786
Garota de 21 anos clamou por ajuda à família em áudio enviado antes de
ser presa; advogado diz que tentará provar inocência de Mary Helen para
evitar pena de morte. Conheça mais sobre a jovem
O medo e a incerteza cercam a vida de três brasileiros que desembarcaram na Tailândia há pouco mais de uma semana e foram flagrados pelas autoridades locais com 15,5 quilos de cocaína
no aeroporto. No país asiático,o tráfico internacional de drogas é
passível de condenações à prisão perpétua ou mesmo à pena de morte.O
caso ganhou repercussão graças à voz de Mary Helen Coelho da Silva, de
21 anos, que, ainda antes da prisão, conseguiu pedir ajuda à família, em
desespero, implorando para que pudesse responder pelo crime no Brasil. A
situação deles, no entanto, não inspira otimismo, conforme
especialistas ouvidos pelo GLOBO. A solicitação dela é vista como
impossível até pela defesa. Na melhor das hipóteses, Mary Helen, por
exemplo, teria que esperar todo o processo ser concluído em trânsito em
julgado, para que fosse tentado algum recurso diplomático de
repatriamento, o que também é visto como muito complexo por
criminalistas especializados no assunto. [NÃO HÁ O QUE ALIVIAR; os brasileiros cometeram um crime grave - só aqui no Brasil, a terra da impunidade, a terra em que até criminosos com sentenças condenatórias confirmadas em várias instâncias, são descondenados - não são inocentados, porém ganham a liberdade e todos os direitos como se inocentes fossem - e tem que ser punidos com a pena imputada ao delito no país no qual foram flagrados e presos.
A gravidade do crime é tamanha que não tem sentido se cogitar da não aplicação da pena estabelecida.
Aliás, a conduta severa e implacável da Indonésia, Tailândia e outros países, deveria ser adotada no Brasil seguida do acréscimo de pena para os viciados em drogas - são os chamados 'usuários' que sustentam o tráfico - sem usuários = sem demanda = sem tráfico.
O
advogado catarinense Telêmaco Marrace de Oliveira será o representante
da defesa de Mary Helen no Brasil. Daqui, ele pretende auxiliar os
advogados tailandeses que assumiram o caso com o envio de documentos e
dossiê que possivelmente ajudem a provar a inocência da brasileira. Ele,
que possui experiência em casos como esse envolvendo brasileiros ao
redor do planeta, diz que foi contactado nesta terça-feira pela manhã
por advogadas de Pouso Alegre (MG), cidade da jovem detida na Tailândia.
—
Ela até mandou um áudio pedindo para responder no Brasil,mas
infelizmente isso é impossível. A expectativa da defesa, a priori,
porque ainda não me contactei com o advogado tailandês, é de provar a
inocência dela. Ela não sabia que essa droga estava na mala, e essa
história precisará ser contada minuciosamente. Vão criar esse benefício
da dúvida. Muitos são absolvidos lá nessa dúvida e é perfeitamente
possível. Eu acredito que a Mary Helen é uma vítima, uma "mula", como os
traficantes chamam, que carregava algo que não sabia — afirma o
advogado, que confirma que pode levar anos até que o processo seja
concluído em trânsito em julgado. [como não sabia? transportar uma grande quantidade de drogas (quinze quilos)sem saber? é dificil de acreditar! e como explicar o súbito interesse da brasileira - trabalhando em Pouso Alegre em uma atividade que não está entre as que mais propiciam meios para turismo internacional - para fazer turismo no país asiático. É bom que o doutor Telêmaco tenha presente que ele não está no Brasil, onde a impunidade é a regra.]
Para o advogado, Mary Helen foi vítima da prática de "angel fishing",
quando jovens são atraídas e cooptadas para participar de esquemas de
tráfico internacional de drogas, mesmo sem saber. — Existe nesse
ramo a figura do angel fishing: o cara que está na balada, cria todo um
esquema, coopta essas meninas para levar para fora do país através de
Tinder, Instagram... é a velha história da namoradinha e do príncipe
encantado. Até a mala da menina muitas vezes eles preparam e prometem
levar para conhecer outro país. A possibilidade de que isso tenha
acontecido é muito grande. Mas é algo a priori. Ainda vou me inteirar
dos autos e vamos desenrolando.
'Transferência pouco provável para o Brasil'
A
presidente da Comissão de Direito Internacional da OAB de Minas
Gerais, Lorena Bastianetto, explica que a Lei da Migração, de 2017,
prevê que brasileiros condenados no exterior possam cumprir a pena no
Brasil, caso haja um acordo diplomático. No entanto, como há a
possibilidade de que eles sejam condenados a penas altas ou até à morte,
a diferença entre a aplicação das penas — no Brasil a punição máxima é
de 40 anos de reclusão [tempo que não será cumprido - o caso do casal Nardoni, da Suzane Von Richtoffen, entre outros, fundamentam o nosso entendimento; se for muito azarado o indivíduo fica preso entre 25 a 30 anos.]— muito provavelmente brecaria qualquer aceno
positivo por parte dos tailandeses.
— A regra geral diz que,
quando você comete um crime em um país estrangeiro, não há a
possibilidade de que o julgamento ou o cumprimento de pena sejam feitos
no país de nacionalidade ou residência da pessoa. Se você cometeu um
crime no exterior, esse país estrangeiro tem a jurisdição sobre ele,
competência para julgá-lo — afirma Lorena. — Nós temos na Lei da
Migração algumas exceções a esse princípio da territorialidade. O artigo
103 trata da possibilidade de um brasileiro condenado no exterior, em
trânsito em julgado, de cumprir a pena aqui no Brasil. É um instinto
humanitário, porque você coloca esse condenado perto da sua família, num
local onde ele fala a língua dele, e que lhe é familiar. Mas para que
essa transferência seja possível, de acordo com a lei, seria necessário
ou um tratado entre Brasil e Tailândia estabelecendo essa possibilidade,
o que nós não temos, ou uma promessa de reciprocidade de que um
tailandês teria o mesmo direito quando condenado aqui no país. Acredito
que seja pouco provável essa transferência, justamente por conta das
diferenciações na punibilidade.
A rota para a prisão
Especialista sobre o tema, Lorena afirma que, por conta da
superlotação carcerária na Tailândia, e também por conta de uma pressão
humanitária, o país vem reformando algumas leis referentes ao tráfico de
drogas e tornando-as mais brandas. [no tocante ao tráfico de drogas a Tailândia tem a solução para a superlotação = pena de morte.Punição que já é aplicada.] O tipo e a quantidade de drogas
encontradas com os brasileiros e a possibilidade do enquadramento de
mais de um crime, no entanto, complicam a situação deles. Ela explica
que no país asiático existem diferentes níveis de punição dependendo da
substância; eles levavam cocaína, que pertence ao segundo grupo
considerado mais grave.
— A Tailândia tem medidas restritivas
severas em relação ao combate tanto ao uso quanto à venda de drogas. Nos
últimos tempos, desde 2017, no entanto, têm sido feitas algumas
reformas nessas leis, e são mais de 20 que tratam sobre substâncias
psicotrópicas e narcóticos que foram reformadas, no sentido de torná-las
mais brandas. Isso porque existe um congestionamento de população
carcerária na Tailândia, que é o país com a maior população carcerária
da Ásia — acrescenta. — Mas na lei tailandesa, existem categorizações
das substâncias que são sujeitas de punibilidade. A categoria 1, que é a
mais grave, inclui heroína, metanfetamina, entre outras. Nela, você tem
somente as penas gravíssimas, de morte, prisão perpétua. A categoria
que Mary Helen se enquadra é uma abaixo dessa, a categoria 2, que inclui
a cocaína.O problema é que ela pode sofrer acumulações com outros
crimes, como crime de conspiração, porque estava atuando com outras
pessoas, e pela própria quantidade da droga,que evidencia que não era
transportada para consumo próprio.
Perdão real A advogada também citou uma possibilidade tão curiosa quanto ainda mais remota. Segundo ela, o rei da Tailândia, Maha Vajiralongkorn, em todo aniversário, concede anistia a alguns presos estrangeiros que acabaram condenados a penas máximas. Por muita sorte, esse também poderia ser um caminho.— No ano passado, ele perdoou
três pessoas por cometimento de crime de tráfico internacional de
pessoas. Ou seja, ele concede indultos por ocasião da celebração do
aniversário dele. Portanto, pode existir uma esperança também de que no
aniversário de 70 anos ele conceda algum tipo de indulto ou perdão a
presos estrangeiros. 'Caso quase impossível' Quem também se mostra pouco otimista quanto às possibilidades de Mary Helen e os outros dois brasileiros é o advogado e professor de direito penal da Universidade Federal Fluminense (UFF), Daniel Raizman. Ele cita que já até houve um precedente de extradição entre os dois países, mas que não corresponde a este.
— O Brasil e a Tailândia não possuem tratado
de extradição. É certo que, pelo princípio da reciprocidade, a Tailândia
já extraditou um cidadão estrangeiro para ser submetido à Justiça
brasileira por crime cometido no Brasil contra cidadão brasileiro. Nesse
precedente, a Tailândia só entregou a pessoa sem abrir mão da sua
soberania, pois o crime não tinha ocorrido no seu território — conta.
— Porém no caso sob análise a situação é diferente: o crime foi
cometido no espaço onde a Tailândia exerce a sua soberania e por esse
motivo não acredito que a Tailândia esteja disposta a ceder parte da sua
soberania em favor do Brasil. Isso sem contar com que as penas na
Tailândia, de morte, não são admitidas no Brasil.
(...)
— Eu, como
presidente da comissão, posso fazer um contato com o Itamaraty para
tentar ajudar, mas ainda não o fiz. Mas a gente pode auxiliar num
contato de diplomacia, e é importante também dizer que existe diplomacia
entre Brasil e Tailândia. As relações começaram em 1959, então temos
mais de 62 anos de diplomacia, com visitas oficiais de ministros de
relações exteriores de um país ao outro, então é possível que haja
auxílio da OAB, até para que a porque a pena de morte no direito
internacional é rechaçada, combatida por nós internacionalistas. Por
mais grave que seja o crime, a comunidade internacional luta contra a
pena de morte, que é capital, perpétua, não ressocializa, não dá qualquer
chance de recuperação porque você paga com a vida. [em compensação garante que o condenado não cometerá novos crimes - muitas vezes tirando a vida de pessoas inocentes.Em muitos crimes, incluindo, sem limitar, o tráfico de drogas, PROVADA A CULPA a pena tem que ser severa,implacável.] É de todo o meu
interesse ajudar a embaixada nessas tratativas.
(...)
Autodefinida
nas redes sociais como "a dona da razão", e dona também de um
temperamento forte, Mary Helen sempre procurou, em suas publicações,
exaltar a força da mulher e a independência em relação aos homens. A
força, no entanto, talvez já estivesse lhe faltando, mesmo tão nova. A
página evidencia que ela vinha passando por dificuldades. Nos posts, é
possível ver vários registros da presença dela em festas raves, assim
como exaltando o uso de drogas, como num post onde "pede" um caminhão de
MD-MA (variante do ecstasy) ao Papai Noel de Natal, além de outros onde
aparece fumando maconha.
Há dez dias, embarcou para Curitiba (PR) para encontrar um
rapaz que havia recém conhecido nas redes sociais, como conta a família.
Sem qualquer tipo de aviso, foi com ele rumo à Tailândia, onde acabou
pega pela polícia. Boa parte da droga apreendida estava em sua bolsa.
No
perfil da jovem, agora, também é possível notar ataques de outros
internautas. Vários chegam a comemorar a prisão da menina de 21 anos e a
possibilidade de que ela seja morta. São mais de 450 comentários apenas
na última foto postada por ela, uma imagem genérica de uma mulher
segurando uma bolsa de grife em frente ao mar. "Achou que era o Brasil e
se ferrou, irá conhecer o inferno mais cedo", comentou um homem que se
identifica como Matheus Henrique. "Cadeira elétrica", ironizou outro
identificado como Carlos Alberto Andrade.
Arthur Leal, jornalista - O Globo - MATÉRIA COMPLETA