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sexta-feira, 7 de abril de 2023

Brasil pode integrar a Otan? Entenda se o país tem chances de entrar para a aliança militar

Militares do Exército Brasileiro durante treinamento
Militares do Exército Brasileiro durante treinamento - Ailton de Freitas

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) cresceu nesta semana. Com a adesão da Finlândia, a aliança militar chegou a 31 países-membro, unindo quase todo o território da América do Norte ao Leste Europeu sob um compromisso de defesa coletivo em caso de agressão externa. O ingresso dos finlandeses no bloco reacendeu uma pergunta antiga: o Brasil pode se tornar um membro da Otan?

A última vez em que o assunto esteve em alta foi em 2019, quando Donald Trump e Jair Bolsonaro ainda ocupavam as presidências de Estados Unidos e Brasil, respectivamente. Após um encontro dos dois mandatários em Washington, os EUA reconheceram o Brasil como um aliado prioritário extra-Otan. À época, Bolsonaro afirmou em Brasília:— Nós tratamos disso na última viagem que eu fiz aos EUA. Conversei com o Trump. A ideia dele era até nos colocar, mas teria que mexer no estatuto dentro da Otan —, disse o então presidente em frente ao Alvorada um dia depois da confirmação.

O limite estatutário ao qual o ex-presidente se referiu em 2019 é o Artigo 10° do tratado fundador da aliança, que dispõe sobre a inclusão de novos membros ao acordo. O texto diz: "As partes podem, por acordo unânime, convidar qualquer outro Estado europeu em posição de promover os princípios deste Tratado e contribuir para a segurança da área do Atlântico Norte a aderir a este Tratado".

A limitação a Estados europeus tem a ver com a própria fundação da aliança. Criada em 1949 para conter a influência da União Soviética no Ocidente, o acordo previa a defesa de um grupo de países muito específico. De acordo com o professor de Relações Internacionais Vinicius Rodrigues Vieira, do Centro Universitário FAAP, aspectos culturais foram e são definidores para a própria existência da organização.

"A Otan não é apenas uma aliança militar para a defesa de Estados. Muitos analisam que ela é a defesa do coração da chamada civilização ocidental. Ela possui um contexto civilizacional, lembrando que, aos olhos da política internacional, o Brasil não é parte do Ocidente, mas sim da América Latina", disse o professor em entrevista a O GLOBO.

A outra aliança
Se apenas uma mudança profunda no centro da Otan poderia fazer o Brasil entrar na organização, não significa dizer que o país fica sem nenhuma possibilidade de defesa coletiva diante de uma ameaça estrangeira. Vieira aponta que o Brasil já é parte de um tratado — visto por alguns como uma aliança, ao menos em sua concepção — de defesa coletiva com os EUA anterior a própria Otan, o Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR), criado pelo presidente americano Harry Truman, em 1947.

"O Brasil já tem um tratado de assistência mútua com os EUA. No campo dos estudos estratégicos, o TIAR é considerado uma aliança, porque é um tratado de assistência recíproca. Ou seja, se há um ataque a qualquer um dos territórios, os EUA teriam a obrigação de nos defender. E nós teríamos a obrigação de defender os americanos", explicou o professor.

Apesar de propor uma garantia coletiva de segurança, o histórico de aplicação (ou não aplicação) do tratado e o peso político perante sua principal potência militar, põem em dúvida o que ele realmente tem a oferecer."Quando ocorreu a Guerra das Malvinas, convenientemente esse tratado não foi invocado, porque envolvia o Reino Unido, um aliado americano de longa data, e a Argentina, integrante do TIAR", disse Vieira, apontando a diferença de prioridades.

Aspectos operacionais também limitam um aprofundamento do TIAR. "Ele é um tratado e não uma organização como a Otan, que tem autonomia, burocracia e comando próprios."

Aliado prioritário extra-Otan [nenhum valor prático,] 
Embora não seja uma etapa prévia para a entrada na Otan, o status concedido pelos EUA possui serventia prática, funcionando como uma espécie de selo de verificação para a interação militar dos dois países.

O benefício, no entanto, não é exclusivo do Brasil.
O mesmo status é concedido a um grupo de cerca de 20 países da América Latina, África, Oriente Médio, Ásia e Oceania, como Austrália, Japão, Argentina, Israel e Egito.

Mundo - O Globo

[*REALIZAÇÕES DO governo Lula:

- aumento de R$ 18, no salário mínimo; 
- apresentação do rascunho, melhor dizendo MINUTA, do que pretendem que seja um 'arcabouço fiscal' - não passa no Congresso;e,

- inauguração de uma placa de identificação/localização da sede do 'ministério da cultura' - uma repartição que ele denominou 'ministério', que seria substituída com vantagens  por uma subsecretaria pendurada no Ministério da Educação.]

 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Putin vê Biden como incompetente - O Globo

Guga Chacra

[Biden é incompetente]

EUA x Rússia

O governo de Barack Obama, na visão de Vladimir Putin, agiu para derrubar um presidente ucraniano aliado de Moscou em 2014 ao fomentar as manifestações do Euromaidan via a então secretária assistente de Estado Victoria Nuland, que chegou a ir a protestos. 
Ao mesmo tempo, o então presidente americano, na avaliação do autocrata russo, teria sido um “frouxo” ao impor sanções quase sem impacto depois da resposta russa com a anexação da Crimeia e do estabelecimento de duas repúblicas separatistas no Leste ucraniano — na verdade, na época, o democrata precisava da Rússia nas negociações para o acordo nuclear com o Irã, e penalizar Moscou de forma muito dura podia prejudicar essa estratégia, mas a imagem de ter sido “leve” demais prevaleceu. [esqueçamos as mancadas, ou segundo Putin a frouxidão,  do democrata Obama - seu tempo passou e já pertence ao passado e vamos citar um dos vários exemplos da incompetência do democrata que preside os Estados Unidos.
De muitas, selecionamos uma que demonstra a incompetência, também o  e descaso por vidas humanas do atual presidente norte-americano: ao "comandar" a retirada dos americanos do Afeganistão, em uma demonstração da sua genial incompetência, ou baidada, ordenou que os militares se retirassem primeiro, deixando com os civis a tarefa de apagar as luzes. Concluindo a baidada, ordenou um bombardeio que resultou na morte de vários civis, incluindo crianças.Que esperar de tanta incompetência e desprezo por vidas humanas? Em tempo ... confirmando sua predileção por tirar vidas humanas, sempre que possível,inocentes e  indefesas um dos seus primeiros decretos facilitou a vida dos defensores do aborto nos  EUA. Demonstra desprezo pelo emigrantes,tarefa na qual conjsta com o apoio de sua vice.] 
 
Com a chegada de Donald Trump ao poder, Putin não viu necessidade de alterar o status quo na Ucrânia. O então presidente americano deixava claro que não queria atrito com o líder russo. Inclusive, conforme investigação da Justiça americana, a Rússia agiu para ajudar o republicano a derrotar Hillary Clinton
Para completar, Trump adotou uma postura crítica em relação à Otan. Chegou a questionar o Artigo 5 da aliança militar, que prevê que os países-membros precisam defender um outro integrante da organização caso este seja atacado. “Por que meu filho deveria ir para Montenegro defender o país de um ataque”, disse em entrevista à Fox News. Não havia, portanto, o menor risco de expansão da Otan em direção à Ucrânia durante os anos trumpistas. [A Otan teve seu tempo e grande utilidade na época da Guerra Fria - nos tempos atuais  sua existência perdeu o sentido e para mostrar alguma serventia fica interferindo nos assuntos internos de outros países.  
A falta de serventia da Otan  se iguala a da ONU - que tem pretensões a interferir, mas quando o assunto realmente merece sua intervenção, o poder de veto dos seus 'donos' a mantém inútil.
Hoje, quando a ONU tem alguma voz ativa, usa para defender coisas  indefensáveis e que sempre conspiram contra valores essenciais, entre eles a FAMÍLIA, a MORAL, a RELIGIÃO, os BONS COSTUMES e outros.]

Leia mais:   Para Putin, base dos EUA na Polônia, a 1.300 km de Moscou, justifica aposta russa na Ucrânia

O cenário se alterou com Joe Biden. Primeiro, obviamente, não havia mais um isolacionista na Casa Branca. O novo presidente é um multilateralista em busca do fortalecimento da Otan. Em segundo lugar, o democrata tinha ligações com a Ucrânia. Seu filho, Hunter Biden, conhecido por seus enormes problemas, ocupou no passado um cargo no conselho de uma empresa de energia em Kiev (algo extremamente controverso). Terceiro, o líder russo enxerga o presidente americano e sua equipe de política externa como incompetentes, especialmente após o fiasco da retirada do Afeganistão. Para completar, a Ucrânia tem no poder um presidente que fez carreira como comediante, sem nenhum histórico político. Volodymyr Zelensky é impopular e frágil na visão do Kremlin. Mais grave, adotou uma posição forte de aproximação com a Europa e a Otan.

Diante desta nova conjuntura, Putin decidiu apostar suas fichas em uma pressão para conseguir concessões e evitar uma guinada definitiva da Ucrânia para o lado “pró-europeu”. Se por um lado o status quo não estava mais garantido sem Trump na Casa Branca, de outro, o “incompetente” Biden e o “frágil” Zelensky tornavam o momento propício para uma ação para tentar restabelecer a Ucrânia como parte da zona de influência russa ou ao menos frear a guinada para a Europa. Esta ainda é a visão do líder russo, que tenta fazer o governo americano de bobo.

O governo Biden busca alterar o cálculo de Putin ao adotar um tom duro. Basta ver as recentes declarações do presidente americano, ameaçando com fortes sanções a Rússia no caso de invasão. Quer dar o recado de que não é “frouxo” como Obama e irá agir com fortíssimas sanções se tropas russas cruzarem a fronteira. [Declarações até o Jimmy Carter fazia e não só sobre amendoins - Biden tem de sobra as qualidades negativas que Carter tinha o que garantirá ao atual ocupante da Casa Branca o primeiro lugar na lista dos incompetentes, deixando com o georgiano o merecido segundo lugar.] Basicamente, tornará Moscou pária no sistema financeiro global. Claro, não sabemos se realmente o líder russo pretende invadir ou se desde o início apenas mobilizou as tropas para ter um poder maior de barganha.

Guga Chacra, coluna O Globo