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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Vacina chinesa, não! Percival Puggina

Discute-se se o Brasil deve, efetivamente, comprar milhões de doses da vacina chinesa. Sem a menor intenção de magoar a sensibilidade do governador João Doria, que tem revelado particular afeição pelos interesses chineses no Brasil, quero proclamar minha completa aversão a esse negócio. Aplica-se a ele a regra segundo a qual jamais compre mercadoria que venha empacotado por algum partido comunista.

Ao que se sabe, há duas hipóteses para a origem do coronavírus. Ou ele em suposta teoria da conspiração - é produto de algum laboratório chinês, ou ele surgiu daqueles hábitos alimentares em que seres humanos acabam metabolizando insetos e animais silvestres com constante risco de trazer à humanidade doenças para as quais não temos imunidade.

A origem desses péssimos costumes é conhecida. Eles foram adquiridos nos tétricos episódios de fome impostos pelo Partido Comunista da China ao povo chinês. Ainda que seja motivo de pesar, é imperdoável que, sabido o alto risco que eles representam, nada tenha sido feito para extingui-los. Num mundo globalizado, não há limites para a expansão de novas pandemias. Portanto, a responsabilidade do PCC é indiscutível, como indiscutível é sua condição de soberano senhor do povo de seu país. Pode-se discutir a maior ou menor responsabilidade moral do Partido numa e noutra hipótese. Mas não se pode pôr em dúvida a responsabilidade.

As suspeitas se foram tornando mais incisivas quando a revista Exame, em matéria do dia 1 de setembro (1), constatou que dezenas de economias nacionais estavam acusando quedas drásticas do PIB. Entre elas, Índia, Brasil, Estados Unidos, Japão e praticamente toda a Zona do Euro. Enquanto isso acontecia no mundo das vítimas, a China, “por haver controlado rapidamente a epidemia”, logo voltou a crescer. Em abril, o jornal El País (2), sobre cuja posição política não pairam incertezas, publicou matéria listando reações de governos europeus, notadamente França e Reino Unido, cobrando responsabilidades do governo chinês:

“Esperamos que a China nos respeite, como ela deseja ser respeitada”, declarou na segunda-feira o ministro francês de Relações Exteriores, Jean-Yves Le Drian. “Nada pode voltar a ser como antes” enquanto a China não esclarecer de forma cabal tudo o que está relacionado com o vírus, observou na semana passada seu homólogo britânico, Dominic Raab.

A interessante matéria destaca, ainda, uma guerra de narrativas, com a qual, propagandisticamente, a China exibe suas remessas de material médico e de enfermagem ao Ocidente, enquanto silencia o fato de haver o Ocidente feito o mesmo quando o problema se manifestou em Wuhan. A BBC, em 28 de julho, divulgou matéria em que médico chinês afirma haver, em 12 de janeiro, informado as autoridades chinesas sobre a transmissão humana do vírus. O alerta, contudo, só foi levado ao público em 19 de janeiro (3).

Por isso, penso que o PCC, soberano senhor do povo chinês, repito, deveria oferecer sua vacina de graça à humanidade. E a humanidade deveria devolver a mercadoria. Alias, gostaria que o presidente da República enviasse uma dose dela para os jornalistas que o recriminam por sua atitude de resistência. Quantos realmente iriam usá-la?
Enfim, a China deveria indenizar a humanidade pelo estrago que fez, deveria usar seu aparelho tecnológico para extinguir os riscos que provenientes dos maus hábitos alimentares de alguns de seus cidadãos, ou dos ensaios empreendidos por eventuais “doutores Nirvana” de seus laboratórios. Jamais, jamais, ganhar dinheiro vendendo vacina às vítimas do vírus que veio de lá.


Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Câmara Legislativa do DF - CLDF - também conhecida como 'casa do espanto' mais uma vez apoia a delinquência, a criminalidade

Talvez certas medidas tomadas pela CLDF e que demonstram inequivocamente apoio à criminalidade, aos criminosos,  seja algo integrante do DNA da maioria dos 'deputados distritais'.

Afinal, são tantos os escândalos em que a maioria dos ilustres parlamentares está, ou esteve, envolvida que fica dificil uma explicação que não envolva a genética.
Nos menos de 30 anos de existência a CLDF protagonizou o escândalo da 'gambiarra da CEB', 'dinheiro nas meias' e vários outros.
Agora, mais uma vez, demonstra,  ao aprovar lei que facilita o hediondo crime de tráfico de animais silvestres,  a admiração da maior parte dos seus integrantes com o crime e com a luta pela impunidade dos criminosos.

A CLDF, demonstra além da simpatia pelo crime e seus autores, demonstra também apoiar a forma sádica, cruel, com que os traficantes de animais silvestres realizam suas atividades criminosas.

Tais marginais na tentativa de esconder seus crimes, fabricam gaiolas com dezenas de compartimentos de forma a que pareça uma mala e em cada compartimento 'empurram' dois ou três pássaros.
Para iludir a fiscalização,  os bandidos - dignos de estarem, pela sua crueldade,  entre os assassinou ou as vítimas das recentes faxinas havidas em presídios brasileiros - revestem o conjunto com plástico, zíper e tudo mais dando a configuração de uma inofensiva mala.

A eles não interessa se em torno de 80% dos pássaros 'emmalados' morrem nas piores condições de sofrimento - especialmente pela combinação de fome, sede, calor excessivo e falta de ar.
Para eles o que conta é o lucro. Em 100 pássaros que venham em uma mala se dez sobreviverem já proporciona bom lucro.

Onde entram os sádicos que exercem mandatos de deputados distritais?
Simples. Eles criaram - com a habilidade que possuem, também genética,  de criarem leis inúteis, ilegais e inconstitucionais (nos perdoem a redundância) instituíram por Lei Distrital a fiscalização com dia e hora marcados.

Como assim? existem criadores de animais, com destaque para pássaros, que possuem autorização para criar/comercializar ditos animais. Claro que seguindo normas específicas de comercialização, que estabelece regras buscando preservar as espécies em extinção, evitar mal tratos e outras práticas hediondas.
Tais comerciantes estão sujeitos a fiscalização que deve ser realizada, como toda fiscalização eficiente de surpresa e  com a aplicação de penas severas.

Hedionda lei mudou um pouco as normas de fiscalização, mudança pequena mas em um ponto vital da norma, já que determina que as provas encontradas só terão valor se a apreensão ocorrer em virtude de fiscalização cujo dia e horário de realização tenha sido formalmente comunicado ao fiscalizado, com a devida antecedência.

Parece piada mas a CLDF ao seu estoque de leis bizarras e inúteis acrescentou mais uma imundície.
É a mesma coisa da 'oportuna' lei que permite aos veículos de passeio usarem a faixa exclusiva para ônibus fora do horário de pico; aquela que pretendia proibir os ônibus urbanos do DF circularem com passageiros em pé e outras estultices.

Texto baseado em reportagem do  DF-TV 1ª edição - 09 jan 2016