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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

"Os que buscam atingir o governo atingem o país" - Alexandre Garcia

A divergência ideológica move os que não têm pejo de falar mal do país em que nasceram, passando por cima do princípio de patriotismo

Por que a imagem do Brasil no exterior está tão deteriorada? Essa pergunta me fizeram em uma palestra sobre Comunicação Estratégica, para oficiais superiores que irão comandar unidades do Exército pelo país. Os ministros da Agricultura e Turismo, recém-chegados de reuniões do G7 e G20 em Roma, ficaram com a impressão de que a imagem do Brasil nunca esteve tão ruim. O ministro Gilson Machado, que não leva desaforo para casa, prepara contra-ofensiva pelo bom nome do nosso país. Por que imagem negativa, se temos tantos dados positivos para mostrar ao mundo? Estaríamos escondendo o bom e mostrando o ruim?

A origem dessa propaganda negativa é política e comercial. Os que pretendem atingir o governo atingem também o país. O jejum da Lei Rouanet ajuda a turbinar a campanha; a divergência ideológica move os que não têm pejo de falar mal do país em que nasceram, passando por cima do princípio de patriotismo, em que a gente pode falar mal aqui dentro, mas lá fora defende sempre. Apátridas não se importam com isso.

A concorrência comercial é um ingrediente importante na propaganda anti-Brasil. Estamos cada vez mais importantes no comércio mundial. Carne, soja, sucos, minérios. Um em cada cinco pratos no planeta tem alimento brasileiro. 
E o alimento é o mais essencial dos combustíveis. 
A ministra Tereza Cristina teve que ir a Roma desfazer armadilhas contra nossas exportações. 
Destinos turísticos do mundo sentem o poder brasileiro no turismo de natureza.
 
O mote é a Amazônia, embora sejamos o país que mais preserva seu solo, cerca de 60% da área nacional. Semana passada, o Ministério da Defesa demonstrou a adidos militares de 34 países o que as Forças Armadas vêm fazendo pela Amazônia. 
Na agricultura e pecuária, tecnologia e sustentabilidade são palavras de ordem no setor. No entanto, o preconceito ideológico é forte. 
E miram no governante não se importando em acertar o país, tal como aconteceu na pandemia.  
Os que adotaram o coronavírus como parceiro contra o governo, debilitaram a renda nacional, o emprego e as empresas. No exterior, para atingir o governo, sujam a imagem dos brasileiros.
 
Alexandre Garcia, jornalista - Coluna no Correio Braziliense 
 

quinta-feira, 10 de junho de 2021

CPI da Covid - Alexandre Garcia

VOZES - Gazeta do Povo 

Aula de matemática na CPI da Covid

Senador Otto Alencar (PSD-BA) tentou constranger o coronel Elcio Franco na CPI com uma pergunta sem importância, mas se deu mal. Nesta quarta-feira (9), o senador Otto Alencar (PSD-BA) perguntou ao depoente do dia da CPI da Covid, o coronel Élcio Franco, que foi número dois na gestão Pazuello no Ministério da Saúde, se ele sabia o percentual da população brasileira em relação à população do mundo. Alencar é o tipo de pessoa que tem a necessidade de mostrar conhecimento sem que ninguém tenha perguntado, e costuma fazer perguntas quando já tem a resposta.

O coronel Élcio, que deve ser bom em matemática, já que a profissão dele exige isso, olhou para cima e disse que a porcentagem é de um trinta e cinco avos. Para quem gosta de matemática foi ótimo, assim como para mim.  O parlamentar disse apressadamente que o coronel estava errado e que o correto era 2,7%. Só que se você fizer a conta Elcio errou por um décimo, o resultado dele apontaria 2,8%.  Mas isso não é relevante porque ele fez a conta de cabeça e com fração e porque ninguém sabe certamente qual é a população do mundo e há uma margem de erro. É muito feio quando alguém tenta corrigir outra pessoa.
 
Eu ouvi de um operador da Bolsa de Valores de São Paulo que só em maio o investimento estrangeiro na B3 é equivalente à metade do que já foi investido neste ano no mercado brasileiro de ações. Segundo ele, foram aplicados US$ 12,8 bilhões.  Em um único dia, contou ele, o banco americano Goldman Sachs investiu no Banco do Brasil o equivalente a R$ 270 milhões. É bom que se diga que estrangeiro não investe com o intuito de perder dinheiro. Eles não queimam dólar. Pelo contrário, fazem de tudo para ganhar mais.

Os estrangeiros estão confiando na economia brasileira porque percebem o potencial do nosso país. No Brasil está cheio de apátridas, como me ensinou um ex-presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, que torcem contra o país. É uma pena!  Os investidores internacionais estão aplicando dinheiro na Bovespa de uma forma que deixa bem claro o que eles pensam do futuro da nossa economia.

Lei de inovação nos EUA
Os americanos estão se protegendo da China. O Senado dos Estados Unidos aprovou uma lei de inovação para investir US$ 250 bilhões para estimular a pesquisa, a inovação e o desenvolvimento.  O objetivo é produzir semicondutores, microchips, baterias de carro elétrico, medicamentos e principalmente produtos para o mundo digital. Isso dá uma sacudida nos brasileiros, porque o futuro também vem com investimento em ciência e tecnologia.

Argentino engraçadinho
Vocês lembram quando o papa Francisco brincou falando que o brasileiro bebe muita cachaça e reza pouco? Pois agora outro argentino falou mal do Brasil. O presidente Alberto Fernández disse em evento público em Buenos Aires que “os mexicanos vieram dos indígenas, os brasileiros vieram das selvas e os argentinos vieram dos barcos” europeus.

Depois ele disse que não pretendia ofender ninguém e pediu desculpa. Eu assisti o discurso pelo site da Casa Rosada página da web da presidência da República Argentina — e foi normal. Não houve nenhuma censura na fala dele.
 

A "democracia" da Nicarágua
Eu não entendo quem fala em democracia a todo momento, mas tem como ídolo Daniel Ortega (Nicarágua), Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Fidel Castro (Cuba) e Rafael Correa (Equador) — que está foragido na Bélgica por suspeita de corrupção enquanto era presidente.

O atual presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, mandou prender opositores ao seu governo. Entre os cinco detidos, dois deles são pré-candidatos à presidência.

O pleito no país será no dia 7 de novembro. Mas essa não é a primeira vez que isso acontece, ele já prendeu dois outros pré-candidatos. Entre os opositores estão: Cristiana Chamorro, filha da ex-presidente do país Violeta Chamorro; Juan Sebastián Chamorro García, sobrinho de Violeta; Arturo Cruz Sequeira e Felix Maradiaga.  Esse é um modelo de democracia, infelizmente, para muita gente aqui no Brasil.
 
Alexandre Garcia, colunista - VOZES - Gazeta do Povo