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terça-feira, 28 de setembro de 2021

A INFLAÇÃO É UM FENÔMENO PLANETÁRIO - Gilberto Simões Pires

PANDEMIA
Desde o momento em que a OMS declarou o COVID19 como PANDEMIA, como -desenhei- em vários editoriais, adverti que o absurdo e pra lá de criminoso -FIQUE EM CASA- produziria efeitos desastrosos para a economia mundial. 
Volto a lembrar que enquanto os FAZEDORES DE PRODUTOS FÍSICOS foram impedidos de PRODUZIR, por força do maldito LOCKDOWN imposto por maus governantes espalhados mundo afora, os CONSUMIDORES, mesmo trancados EM CASA, e não raro com apetite ainda maior, seguiram comprando -ON LINE.

ESTOQUES
Ora, na medida em que o CONSUMO seguia seu curso normal, e a PRODUÇÃO, ao contrário, permanecia PARALIZADA por força do absurdo FIQUE EM CASA, os ESTOQUES, por óbvio, foram, paulatinamente, sendo reduzidos. E quanto maior a inevitável ESCASSEZ dava as caras, mais os CONSUMIDORES interessados se mostravam dispostos a PAGAR MAIS por produtos que só cada cidadão tem o direito de eleger como ESSENCIAL.  
O curioso é que os maus governantes, com apoio irrestrito da MÍDIA SUJA, no alto de suas sábias convicções -DITATORIAIS-, eram capazes de afirmar o que é ESSENCIAL e o que é SUPÉRFLUO. Pode?

PREÇO DE TUDO
Pois, para quem ainda não se ligou, o PREÇO DE TUDO é resultante da expressa VONTADE DOS CONSUMIDORES. Eles têm a total LIBERDADE, ou o sagrado direito, de aceitar, recusar ou se propor a pagar um valor maior por aquilo que lhe é oferecido. Portanto, da mesma forma como a elevação dos preços de qualquer coisa resulta de uma DEMANDA maior do que a OFERTA daquilo que está disponível, a baixa dos preços, por sua vez, é fruto de uma OFERTA maior do que o CONSUMO verificado em cada momento. Simples assim.

INFLAÇÃO PLANETÁRIA

Mais: neste momento, só não vê quem não quer que a INFLAÇÃO PLANETÁRIA é fruto do criminoso LOCKDOWN. Foi o -FIQUE EM CASA CONSUMINDO- que provocou a brutal DESORGANIZAÇÃO ECONÔMICA MUNDIAL. De novo: quem se propunha a PRODUZIR para atender ao CONSUMO foi obrigado a FICAR EM CASA. Ora, a partir desta simples constatação, o aumento dos preços dos produtos pouco ou nada OFERTADOS era mais do que óbvio. Aí estão, para comprovar esta simples lógica de raciocínio, os preços das commodities, que nada mais são do que MATÉRIAS PRIMAS BÁSICAS E/OU NECESSÁRIAS para produzir tudo aquilo que é consumido.

DEFESA E COMBATE

Diante da escancarada elevação dos preços das COMMODITIES, que só existe porque o CONSUMO se mostra maior do que a OFERTA, os Bancos Centrais, para diminuir o ímpeto dos consumidores tratam de elevar as TAXAS DE JUROS REFERENCIAIS. Isto se dá por uma simples razão: quando o rendimento dos ativos financeiros se mostra insistentemente inferior à TAXA DE INFLAÇÃO, os investidores usam seus recursos para adquirir mais bens duráveis, o que estimula o ritmo de elevação da INFLAÇÃO. Detalhe importante: assim como o aumento do CONSUMO DE BENS DURÁVEIS é um movimento de DEFESA CONTRA A INFLAÇÃO, o aumento dos JUROS é a arma que os Bancos Centrais usam para COMBATER a INFLAÇÃO.

PREÇO
Concluindo: enquanto a OFERTA não atingir o nível determinado pelo CONSUMO, a inflação, notadamente das commodities e dos produtos considerados indispensáveis para a formação de produtos, como é o caso, por exemplo, dos semicondutores, seguirá inevitavelmente em alta. Este é o PREÇO que a sociedade mundial está sendo obrigada a pagar pelos criminosos LOCKDOWNS. 

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires

quinta-feira, 10 de junho de 2021

CPI da Covid - Alexandre Garcia

VOZES - Gazeta do Povo 

Aula de matemática na CPI da Covid

Senador Otto Alencar (PSD-BA) tentou constranger o coronel Elcio Franco na CPI com uma pergunta sem importância, mas se deu mal. Nesta quarta-feira (9), o senador Otto Alencar (PSD-BA) perguntou ao depoente do dia da CPI da Covid, o coronel Élcio Franco, que foi número dois na gestão Pazuello no Ministério da Saúde, se ele sabia o percentual da população brasileira em relação à população do mundo. Alencar é o tipo de pessoa que tem a necessidade de mostrar conhecimento sem que ninguém tenha perguntado, e costuma fazer perguntas quando já tem a resposta.

O coronel Élcio, que deve ser bom em matemática, já que a profissão dele exige isso, olhou para cima e disse que a porcentagem é de um trinta e cinco avos. Para quem gosta de matemática foi ótimo, assim como para mim.  O parlamentar disse apressadamente que o coronel estava errado e que o correto era 2,7%. Só que se você fizer a conta Elcio errou por um décimo, o resultado dele apontaria 2,8%.  Mas isso não é relevante porque ele fez a conta de cabeça e com fração e porque ninguém sabe certamente qual é a população do mundo e há uma margem de erro. É muito feio quando alguém tenta corrigir outra pessoa.
 
Eu ouvi de um operador da Bolsa de Valores de São Paulo que só em maio o investimento estrangeiro na B3 é equivalente à metade do que já foi investido neste ano no mercado brasileiro de ações. Segundo ele, foram aplicados US$ 12,8 bilhões.  Em um único dia, contou ele, o banco americano Goldman Sachs investiu no Banco do Brasil o equivalente a R$ 270 milhões. É bom que se diga que estrangeiro não investe com o intuito de perder dinheiro. Eles não queimam dólar. Pelo contrário, fazem de tudo para ganhar mais.

Os estrangeiros estão confiando na economia brasileira porque percebem o potencial do nosso país. No Brasil está cheio de apátridas, como me ensinou um ex-presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, que torcem contra o país. É uma pena!  Os investidores internacionais estão aplicando dinheiro na Bovespa de uma forma que deixa bem claro o que eles pensam do futuro da nossa economia.

Lei de inovação nos EUA
Os americanos estão se protegendo da China. O Senado dos Estados Unidos aprovou uma lei de inovação para investir US$ 250 bilhões para estimular a pesquisa, a inovação e o desenvolvimento.  O objetivo é produzir semicondutores, microchips, baterias de carro elétrico, medicamentos e principalmente produtos para o mundo digital. Isso dá uma sacudida nos brasileiros, porque o futuro também vem com investimento em ciência e tecnologia.

Argentino engraçadinho
Vocês lembram quando o papa Francisco brincou falando que o brasileiro bebe muita cachaça e reza pouco? Pois agora outro argentino falou mal do Brasil. O presidente Alberto Fernández disse em evento público em Buenos Aires que “os mexicanos vieram dos indígenas, os brasileiros vieram das selvas e os argentinos vieram dos barcos” europeus.

Depois ele disse que não pretendia ofender ninguém e pediu desculpa. Eu assisti o discurso pelo site da Casa Rosada página da web da presidência da República Argentina — e foi normal. Não houve nenhuma censura na fala dele.
 

A "democracia" da Nicarágua
Eu não entendo quem fala em democracia a todo momento, mas tem como ídolo Daniel Ortega (Nicarágua), Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Fidel Castro (Cuba) e Rafael Correa (Equador) — que está foragido na Bélgica por suspeita de corrupção enquanto era presidente.

O atual presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, mandou prender opositores ao seu governo. Entre os cinco detidos, dois deles são pré-candidatos à presidência.

O pleito no país será no dia 7 de novembro. Mas essa não é a primeira vez que isso acontece, ele já prendeu dois outros pré-candidatos. Entre os opositores estão: Cristiana Chamorro, filha da ex-presidente do país Violeta Chamorro; Juan Sebastián Chamorro García, sobrinho de Violeta; Arturo Cruz Sequeira e Felix Maradiaga.  Esse é um modelo de democracia, infelizmente, para muita gente aqui no Brasil.
 
Alexandre Garcia, colunista - VOZES - Gazeta do Povo

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Brasil, estupidamente, insiste num Mercosul agonizante e sindicatos de companheiros querem uma reserva de mercado que deixará seus filiados desempregados


Acordo EUA-China deveria preocupar o Brasil

Desencontros ideológicos não impedem americanos e chineses de se entenderem sobre comércio de bens de alta tecnologia, e reduzirem o espaço a países fechados
Estados Unidos e China têm em comum uma forte cultura nacionalista e uma longa lista de desencontros, em vários campos. De disputas comerciais a conflitos geopolíticos e ideológicos. Mas também coincidem em saber quais os próprios e reais interesses, e em buscarem, de maneira pragmática, acordos com todos. Economistas costumam chamar esses entendimentos de “ganha, ganha”, em que, no final das contas, nenhum dos lados perde. 

Algo que, há 12 anos, a política externa brasileira não entende, portanto não pratica.
Juntos, em Pequim, neste início de semana, para o encontro de cúpula da Apec, sigla em inglês da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, os presidentes Barack Obama e Xi Jinping demonstraram como devem agir líderes num mundo crescentemente globalizado: assinaram um tratado de redução de tarifas de bens de alta tecnologia. Parte de um acordo mais amplo envolvendo 54 economias, trata-se do maior entendimento de liberação comercial assinado no âmbito da Organização Mundial do Comércio nos últimos 17 anos. Como a China era quem mais resistia, os demais países devem formalizar a adesão, na sede da OMC, em Genebra, no mês que vem.
Outra lição para o Brasil: de acordo com o “Wall Street Journal”, a China resistia a aderir ao entendimento porque desejava proteger sua indústria de semicondutores — o conhecido cacoete da “reserva de mercado” e criação de “campeões nacionais”. Por certo, reanalisou a questão e concluiu o óbvio: que é melhor a liberalização comercial, onde ela, e todos, podem ganhar mais.
Calcula-se que serão eliminadas tarifas — outras, reduzidas — sobre vendas de US$ 1 trilhão e, nos EUA, criados 60 mil empregos. Os chineses, é óbvio, concluíram que abrindo mão do protecionismo também ampliarão o mercado de trabalho interno. O oposto ao senso comum.
A miopia da política comercial brasileira, embebida em ideologia, vai em sentido contrário. Enquanto chineses e americanos se entendem em torno do comércio, a Brasília companheira se mantém atolada num Mercosul em estado de apoplexia, com a economia argentina derretendo e a Venezuela em fase de implosão. Cada acerto como este entre 54 países reduz espaços para o Brasil.
Ao mesmo tempo, o comércio externo brasileiro retrocede, devido à grande dependência para as exportações de produtos primários — cujas cotações estão em queda — e à baixa competitividade da indústria.
A defesa de uma economia fechada não é exclusividade de gabinetes de Brasília. Em São José dos Campos, o sindicato que representa trabalhadores da Embraer quer que o novo jato da empresa, o cargueiro KC-390, seja produzido com o máximo de componentes nacionais. Os companheiros estão muito desinformados sobre o que há tempos acontece no mundo. Se a Embraer atender ao pedido, fechará a linha de montagem do jato e terá de demitir os filiados do sindicato.
Transcrito do O Globo