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segunda-feira, 15 de novembro de 2021

O motivo de o governo confiar que o Senado vai aprovar PEC dos Precatórios - VEJA

Radar Econômico

Emenda constitucional foi provada pela Câmara na semana passada  

 Apesar da dificuldade em aprovar a PEC dos Precatórios na Câmara, uma casa em que tem sido mais fácil de aprovar os pleitos do governo, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, tem dito a seus interlocutores que está muito confiante de que a emenda constitucional passará no Senado. O governo está contando com um dos fiéis da balança no Senado, o PSD de Gilberto Kassab e agora do presidente Rodrigo Pacheco, que estaria fechado para aprovar a PEC. Motivo da confiança do governo: todos querem o dinheiro das emendas que virá com o aumento do Orçamento. 
 
A PEC aumenta o Orçamento em cerca de 100 bilhões de reais ao mudar a forma de pagamento dos precatórios e do cálculo do teto de gastos. O dinheiro extra será poderá ser usado para pagar o Auxílio Emergencial de 400 reais e também as emendas de relator.  
Mesmo com a discussão no Supremo, que suspendeu a execução deste tipo de emenda, o dinheiro existirá e poderá ser distribuído de uma forma ou de outra. [outro aspecto: agora que o senador Pacheco decidiu que pode ser candidato a presidente da República, a última coisa que ele deseja que aconteça é o Senado não aprovar a PEC dos Precatórios e faltar o dinheiro para o Auxílio Brasil = essencial para minorar o sofrimento de mais de 17.000.000 de famílias = e o presidente Bolsonaro, para não pagar pelos erros dos outros, será obrigado a mostrar com amplas provas,  nas redes sociais ou em cadeia nacional de Rádio e TV, a responsabilidade pela não aprovação do Auxílio Brasil. 
Provas existem, sustentadas em documentos oficiais, incontestáveis.
Quer saber mais sobre o que pode ser chamado de escândalo dos PRECATÓRIOS, clique aqui.

Radar Econômico - Josette Goulart - VEJA

sábado, 11 de abril de 2020

Tolhido pelo STF - Editorial - Folha de S. Paulo

Liminar esvazia ainda mais poder de Bolsonaro contra políticas antipandemia

[imperioso ter presente que o mesmo Poder Judiciário que limita, conforme sua régua e a de inimigos do presidente, o poder do Presidente da República de adotar medidas que a juízo, não se sabe de quem - sabe-se apenas que  tal juízo é baseado no empirismo  - sejam consideradas contrárias às políticas antipandemia, é também o que proíbe que recursos dos Fundos Eleitoral e Partidário sejam utilizados contra a pandemia.

Uma decisão é do STF, liminar, atendendo pedido da OAB e a outra é do TRF, atendendo a pedido do Senado Federal - integrado por políticos interessados na grana daqueles Fundos = R$ 3.000.000.000,00 = 5.000.000.000 de fundo emergencial de R$ 600,00 cada.

Parece que a norma que impera no Brasil é: "Hay gobierno ('Bolsonaro")  acá? Se hay soy contra"]

Obsessões com a potência masculina tornaram-se lugar-comum na psicanálise. A do presidente Jair Bolsonaro se fixa no objeto caneta, a pequena haste capaz, segundo seus manifestos recorrentes, de num rabisco materializar os desejos do chefe de Estado. É uma lástima para ele — e ótima notícia para o Brasil— que a tinta de sua esferográfica esteja ficando escassa na crise. Ameaçou usá-la para demitir o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, mas foi impedido por uma sensata reação palaciana.

Cogitou deslanchar uma campanha publicitária para incentivar a circulação de pessoas em meio à epidemia, mas foi bloqueado pelo Supremo Tribunal Federal.  Decretou a inclusão de igrejas em listas de estabelecimentos cuja operação não pode ser restringida em nome do combate à Covid-19, mas seu ato tem sido questionado em circunscrições locais.

Sonhou em voz alta com comandos que pudessem atropelar ordenanças estaduais e municipais de combate à emergência sanitária, mas foi advertido, também à luz do dia, por autoridades legislativas e judiciárias de que os sortilégios terão vida curta. Na quarta-feira (8), o que era uma advertência se tornou decisão cautelar da corte constitucional. A Ordem dos Advogados do Brasil obteve do ministro Alexandre de Moraes o reconhecimento liminar de que o Executivo federal não pode desfazer unilateralmente as determinações municipais e estaduais de limitar atividades.

Com essa torrente de vetos impostos ao seu poder, o presidente da República veio sendo reduzido a uma espécie de crítico teimoso e falastrão do que todas as outras autoridades, inclusive no seu governo, estão fazendo. Quanto mais ataca e ameaça, menos pode. A situação, surreal, escapa à lógica política que prevalece em quase todos os países democráticos, onde governantes ganham popularidade ao alinhar-se aos protocolos que vão sendo cristalizados pela comunidade científica e sanitária.
[esquecem que a DEMOCRACIA  e a Constituição Federal, sempre citadas quanto se trata de atacar o governo Bolsonaro, fazendo 'tabula rasa' do preceito constitucional da INDEPENDÊNCIA DOS PODERES - quando a agressão é contra o Poder Executivo.]

Foi essa a maneira, no entanto, que a institucionalidade brasileira encontrou de atenuar a capacidade destrutiva do presidente Jair Bolsonaro em meio a uma crise em que estão em jogo a vida e a renda de milhões de cidadãos.  A fala em cadeia nacional no dia 8 mostra que a ignorância presidencial não ficou inofensiva. Bolsonaro, fantasiado de curandeiro, direciona a máquina do governo federal para apostar em um dos vários fármacos em fase de testes contra a doença — numa politização descabida do uso da cloroquina.  Trata-se de imitação tosca do que faz nos Estados Unidos seu congênere e modelo Donald Trump, que ao menos já assumiu atitude mais colaborativa contra a pandemia. 

Editorial - Folha de S. Paulo