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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Tarcísio erra ao acender vela para militância esquerdista - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

A datilógrafa Vera Magalhães se envolveu uma vez mais em confusão. O deputado Douglas Garcia tentou provoca-la, é verdade, aproximando-se da "jornalista" com o telefone gravando um vídeo e puxou o valor do seu contrato com a TV Cultura.

O deputado mencionou o valor integral do contrato, de vários meses, para dar mais impacto, o que não é algo intelectualmente muito honesto. Vera não ganha meio milhão do governo de SP, ao menos não por mês. Seu salário é de pouco mais do que R$ 20 mil, o que não está fora do mercado. [para ela está fora do mercado acima e muito, por ser muito elevado para o seu medíocre desempenho - eu que trabalho no Blog como formatador-geral, de graça, tem muitos que acham que estou ganhando demais - entendem que o que faço e como faço, ainda que pague, estaria ganhando muito.]

Vera, porém, "caiu na pilha" e passou a bater boca com o deputado, chegando inclusive a apertar seu queixo com a mão. Douglas Garcia passou, então, a repetir a frase de Bolsonaro, de que Vera é uma vergonha para o jornalismo nacional.

Vera já tinha chamado seguranças, aliás. Em determinado momento, alguém arranca o telefone da mão do deputado e o lança para longe.

Em suma, o deputado quis ter seu momento de MBL e mandou mal. Mas em nenhum instante ele agrediu ou atacou a "jornalista". Vera, contudo, fez o que a esquerda sempre faz: bancou a vítima: Qual foi a agressão? Chama-la de "vergonha para o jornalismo nacional" não é uma agressão, e sim uma opinião pessoal - da qual, inclusive, eu e milhões de brasileiros compartilhamos. 

Vera mais se parece com uma militante esquerdista, que confunde entrevista com debate, que mente na maior cara de pau, como quando nega que houve lockdown, o mesmo que ela creditava antes pelo sucesso no combate à pandemia. Mas a "treta" não parou por aí. O candidato Tarcísio Gomes de Freitas se manifestou... em defesa da "jornalista":

Lamento profundamente e repudio veementemente a agressão sofrida pela jornalista Vera Magalhães enquanto exercia sua função de jornalista durante o debate de hoje. Essa é uma atitude incompatível c/ a democracia e não condiz c/ o que defendemos em relação ao trabalho da imprensa.

Tarcisio é um bom gestor, um tecnocrata competente, que vem fazendo seu bom trabalho desde o governo Dilma, mas errou feio ao acender vela para a patota militante e usar termos indevidos, como se a datilógrafa tucanopetista tivesse mesmo sido agredida - não foi. Esse tipo de concessão é um tiro no pé!

Preciso dizer o óbvio, pelo visto: o erro do deputado, que quis provocar Vera para se promover, não justifica o erro do candidato Tarcisio, que poderia ter ficado quieto sobre o assunto. Vera não foi agredida, ponto. Podemos condenar a atitude do deputado e também a vitimização dela.

Quando aceitamos fazer esse joguinho da velha imprensa, estamos alimentando os monstros que querem nos devorar. 
O vice-presidente Mourão fez muito isso durante o governo, e não acho que rendeu bons frutos. 
É preciso ter a clareza moral e a coragem para colocar os pingos nos is e dar o nome certo às coisas. 
Banalizar o termo agressão como quer a militância midiática é um equívoco enorme.
 
Tarcísio está começando a pegar o jeito como político, mas precisa tomar cuidado com as cascas de banana
Precisa entender que quem quer ficar amiguinho de militantes de esquerda vai sempre pagar um alto preço, uma vez que a esquerda não terá qualquer receio em devorá-los, em usar rótulos depreciativos contra eles. Foi uma pena ver esse deslize de Tarcísio no dia seguinte em que publiquei justamente o massacre do ex-ministro aos militantes que tentaram acua-lo na "entrevista":

Que o Tarcisio aprenda a ser mais "Tramontina" e menos vaselina...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

segunda-feira, 11 de julho de 2022

Imprensa lunática - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Fazia um tempo que eu não lia a coluna de Vera Magalhães no jornal O GLOBO. 
Fui dar uma conferida para verificar o que a datilógrafa mais bem paga do país anda dizendo por aí. 
E fiquei simplesmente de queixo caído com o grau de inversão em suas narrativas!

Na coluna de hoje, Verinha simplesmente responsabiliza Bolsonaro pela imagem negativa do STF perante... bem, basicamente TODOS! Ela afirma que os bolsonaristas foram bem sucedidos na "campanha de difamação" e que os ministros supremos se sentem acuados (difícil de perceber isso quando mandam prender até deputado ou jornalista de forma arbitrária). Diz Vera:

O presidente conseguiu incutir em apoiadores na Esplanada dos Ministérios e no Congresso a versão segundo a qual o Supremo Tribunal Federal (STF) o impede de governar ou exorbita de suas atribuições. Mesmo políticos que publicamente se colocam como opositores do presidente partilham, em privado, essa avaliação a respeito da atuação dos ministros, o que leva a que, hoje, o Judiciário seja uma ilha isolada na Praça dos Três Poderes. E seus integrantes se percebem dessa maneira.

Imagina só pensar que ministros que fazem campanha política contra o atual presidente, que abrem inquéritos ilegais assim considerados pelos maiores juristas do país, que fazem "live" com influenciadores antibolsonaristas, que se consideram o bem incorporado contra o mal absoluto que seria o próprio presidente, que exigem explicações para as políticas públicas em 24 horas o tempo todo, etc etc etc, imagina só, dizia eu, pensar que ministros que agem assim estariam "exorbitando de suas atribuições"! Onde já se viu?!

Segundo Vera Magalhães, isso não passa de uma "versão", de Fake News
Bolsonaro é tão sinistro que convenceu até o jurista Ives Gandra Martins! As Forças Armadas, que foram convidadas pelo TSE e depois ridicularizadas e ignoradas pelo mesmo TSE, também estariam sob influência do "nefasto" presidente, com seus poderes de hipnose.
 
Nem passa pela cabeça da jornalista de esquerda que os ministros supremos possam, de fato, estar mesmo abusando e muito de suas funções, agindo como militantes partidários. Vera afirma que Bolsonaro é antiestablishment e por isso não é possível "pacificar" a relação. Acerta numa coisa: é o sistema podre todo contra o presidente. 
Ela "só" erra quem é o lado agressor e antidemocrata nessa briga...
 
Claro que, ao rebater as sandices de Vera, estou expondo toda uma imprensa tucanopetista que, por ódio a Bolsonaro, passa pano em todo tipo de abuso supremo
É uma mídia lunática, que vive em um país paralelo, criado em seus delírios ideológicos. 
Nessas fantasias, Bolsonaro é um golpista perigoso, e quem rasga a Constituição diariamente para perseguir Bolsonaro, efetivamente praticando um golpe, são os salvadores da democracia, que estariam "acuados" pelo presidente, coitadinhos...
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 
 

terça-feira, 28 de setembro de 2021

CONTO: “O INDIVÍDUO FRANÇOIS DUPONT” - Pierre Gaxotte

Li este conto de Pierre Gaxotte no início dos anos 70. Usei-o em várias aulas. Interessante ver como o autor imaginava uma sociedade massificada (1). Há 50 anos sabia-o quase de cor. O tempo passou, o texto sumiu. Várias vezes pensei em reproduzi-lo. Pequeno problema: a memória falhava… No último sábado, ao colocar em ordem várias apostilas, abri uma delas. Feliz surpresa. Lá estava o texto, bem conservado. Apresento-o a vocês. (Valter Oliveira, ao republicar este conto em olivereduc.com).

Após os séculos de culpável fantasia, a França havia se tornado uma nação organizada.  Na escola, ensinava-se às crianças que os gostos são enganosos, as vocações mentirosas, os desejos culpáveis, e que a liberdade consiste em fazer sempre aquilo que não se quer.

O Estado, depositário de toda a ciência, de todo o conhecimento, de toda a sabedoria, de toda a verdade, de toda vontade, escolhia e decidia por todo mundo.  
Ele assinalava a cada um seu ofício, sua cidade, sua casa e sua esposa. Ao levantar-se, os cidadãos tomavam conhecimento do que eles deveriam pensar durante o dia. 
Nas cantinas, tomando alimentos calculados segundo as calorias, eles se repetiam mutuamente o que haviam lido nos jornais, e como os jornais continham, todos, os mesmos despachos e os mesmos artigos, uma maravilhosa unanimidade se revelava a todo instante.
Em certo ano, no mês de dezembro, o Ministério da Meteorologia anunciou que o bom tempo se iniciava e ordenava aos franceses de colocar roupas de verão. Nevava. O ministério se havia enganado. Erro ligeiro de datilografia:  
a datilógrafa, na folha de previsão, havia batido 25 em lugar de – 5. 
Gelo ou canícula, um texto é um texto, uma ordem é uma ordem. 
Ao levantar-se os cidadãos ouviram o rádio. 
Eles se diziam uns aos outros que o sol brilhava, contra o testemunho de seu conhecimento viciado, que os botões de flores se abriam, que o ar era percorrido por doces zéfiros (2). 
Vestiram-se de linho ou de flanela. Alguns até creram estar muito calor. Enxugam o rosto e tiravam as vestes. 
 
Ora, nessa mesma manhã, o químico François Dupont, por culpa de um curto circuito, não ouviu as ordens do locutor oficial. Ele lançou um olhar pela janela, viu que tudo estava brando, colocou uma malha de lã, um sobretudo, um cachecol e se dirigiu, como de costume, para o ônibus 382, que o transportava a seu trabalho. 
Apenas havia atravessado a rua quando milicianos vestidos de uniforme branco e de capacete colonial o agarraram pelo pescoço e o arrastaram ao posto policial. 
Ele foi acusado de desobediência às leis, de atividades oposicionistas, de complô, de erro grosseiro, de fascista, de espionagem e de atentado à liberdade do povo. 
Uma multidão tiritante de frio o vaiava enquanto ele foi levado para a prisão central.

O processo de François Dupont desenvolveu-se com grande publicidade: deveria ser um processo exemplar. O acusado, que parecia não ter se submetido nem à tortura, nem à privação, explicou com voz bastante firme que não tendo podido ouvir o programa matinal, ele cria ter feito bem em fiar-se do espetáculo dos telhados cheios de neve. – É isto, respondeu-lhe o procurador, é isto mesmo que eu vos reprovo. Vós pudestes vos levantar, vos barbear, vos vestir, sair de vossa casa sem ter recebido as paternais instruções que asseguram a vossa liberdade. Uma testemunha até lembrou que vós cantáveis enquanto descíeis as escadarias. Vós cantáveis, Dupont, na hora em que vós vos deveríeis sentir órfão, perdido, abandonado. Vós cantáveis na hora em que vós deveríeis estar preso à inquietude, à dúvida, ao horror, à vertigem e ao remorso. Vós não correstes a um vizinho, vós não interrogastes o porteiro. Vós não perguntastes: -“O que disse o rádio” Qual é a minha vontade de hoje? ” “Vós tínheis olhado pela janela e tomado o vosso partido. Sozinho! Contra o Estado, contra o povo, contra a lei.

– Mas, disse François Dupont, uma vez que o Ministério se havia enganado…

Vós agravais o vosso caso. A administração não se havia enganado porque ela não pode enganar-se. Sua natureza lhe impede. Se for necessário, dez, cem, mil, cem mil pessoas desfilarão diante desta barra para jurar que eles transpiraram naquele dia. Vosso crime é imenso. Sob o falacioso pretexto que nevou uma vez em que o Estado dissera: “Ponde vossas roupas de verão”, vós tentastes restaurar o testemunho dos sentidos, o julgamento pessoal, a reflexão, o livre arbítrio… Eu peço a pena mais severa.

O tribunal condenou Dupont ao máximo: a tornar-se um indivíduo. Um ser completo, responsável por aquilo que pensa, por aquilo que quer, por aquilo que faz, a informar-se por si mesmo, a julgar, decidir, a fiar-se de si mesmo, confiando em avaliar-se por seus próprios conceitos, de pesar-se segundo seus próprios pesos.   Era demais. Dupont não tinha o hábito de agir assim. Dupont suicidou-se naquela mesmo noite”

Fonte: Thèmes et Variations, por Pierre Gaxotte, da Academia Francesa, editora Fayard. É um historiador muito conhecido por sua História da Revolução Francesa cuja abordagem vai na contramão dos historiadores de esquerda.

Notas:
As considerações de Gaxotte sobre o homem-massa serão reproduzidas no próximo artigo do olivereduc.
Na mitologia grega Zéfiro é o deus do vento do Oeste. 

 

domingo, 4 de junho de 2017

Carlos Brickmann: Suruba, troca-troca, vale tudo

Na terça, entra em julgamento a chapa acusada de abuso de poder na campanha presidencial de 2014

Publicado na coluna de Carlos Brickmann

Um político que está no poder faz tanto tempo sabe das coisas. E foi o senador Romero Jucá (PMDB-Roraima) que deu o nome à festa: suruba. É suruba, mas também pode chamar de troca-troca. Todos com todos, todos amigos. Afinal, as turmas de Dilma e Temer são as mesmas.

Na terça, entra em julgamento a chapa Dilma-Temer, por abuso de poder na campanha presidencial. Dilma e Temer são adversários. Mas, se a Justiça cassar a chapa, é ruim para Dilma (impedida de sair para o  Senado em 2018); para Temer, que perde o mandato; para o PSDB, que fez a denúncia, porque Aécio depende dos dois para salvar-se das delações. Uma mão lava a outra, as duas lavam a cara e cada uma pega o que pode.
A Comissão de Ética da Presidência livrou o petista Aloízio Mercadante da acusação de tentar impedir a delação de Delcídio do Amaral.

Rede e PSOL pediram a cassação de Aécio. O PT não assinou o pedido.
Temer e Lula, delatados por Joesley do JBS, defendem-se da mesma maneira, desacreditando a investigação e acusando o delator. Para Lula, a Lava Jato “é uma palhaçada” e Joesley é “canalha” e “bandido”. Temer chama Joesley de “o menino, o grampeador”. E, sobre uma possível delação de seu amigo Rocha Loures, diz que só crê numa hipótese: “Nunca posso prever se ele tiver um problema maior, e as pessoas disserem para ele: ‘olha, você terá as vantagens tais e tais se disser isso e aquilo’”.

Jogo duro
Ambos dizem, com palavras diferentes, que a delação ganharia valor (e os benefícios da de Joesley e seu irmão Wesley seriam prova disso) se fossem eles os delatados. Sem as acusações contra eles, teriam tantos benefícios?

Fala a defesa
O respeitado advogado José Roberto Batocchio, que defende Lula e Dirceu, vem há tempos criticando (muito antes da Lava Jato) o instituto da delação premiada. Batocchio sustenta a tese de que a delação premiada abre caminho para a “delação a la carte”: o acusado não precisa contar a verdade inteira, mas apenas a parte que interessa à acusação, para obter os benefícios oferecidos – como a liberdade, apesar dos crimes cometidos

Voto… 
A decisão do Tribunal Superior Eleitoral deve ser apertada, para um lado ou outro. PT e Temer jogam juntos – primeiro, na possibilidade de um dos ministros pedir vistas do processo por 30 dias, o que, graças às peculiaridades do sistema jurídico nacional, fará com que o julgamento demore tanto que o mandato de Temer já esteja encerrado, ou se encerrando (e, ao mesmo tempo, que a possível candidatura de Dilma ao Senado, pelo Rio Grande do Sul, já esteja consolidada). E 30 dias são apenas o começo: frequentemente algum ministro demora mais tempo com o processo em suas mãos – prazo que pode ultrapassar um ano.

…a voto
Se nenhum ministro pedir vistas, há um pedido do PT que pode mexer na votação: o pedido para que as delações da Odebrecht e dos marqueteiros João Santana e Mônica Moura sejam retirados do processo, que deve limitar-se à denúncia formulada pelo PSDB no final de 2014. Esta é uma questão que os ministros devem decidir antes de iniciar o julgamento. Se a tese for aceita, o relator Herman Benjamin terá de retirar de seu voto tudo o que se refira à delação – que deve ser a parte mais contundente. Dilma é a mais beneficiada, porque a delação dos marqueteiros não atinge Temer. Mas a da Odebrecht atinge. De qualquer forma, para Temer é boa qualquer solução que adie e tumultue o processo, o que o beneficiará indiretamente.

Chegando junto
E se o Tribunal Superior Eleitoral decidir cassar a chapa Dilma-Temer, levando a novas eleições (indiretas) para a Presidência? Existe um grupo de trabalho cuidando disso na Câmara Federal: Orlando Silva, do PCdoB, que foi ministro de Lula, Andrés Sanchez, do PT, ex-presidente do Corinthians, e Vicente Cândido, do PT, representam a esquerda na negociação com Rodrigo Maia, presidente da Câmara, do DEM fluminense. O objetivo é colocar Maia na Presidência da República, tendo Aldo Rebelo, do PCdoB, ex-ministro de Lula, como vice. DEM, PT e PCdoB – hoje, tudo a ver. [Maia presidente e o genial Aldo Recebo na vice, só uma medida fica garantida: na primeira viagem internacional de Maia, Aldo assume e seu primeiro e único ato - para ele o mais importante da vida - é determinar o desligamento de todos os sistemas de informática do Governo Federal e sua imediata substituição por máquinas de datilografia.
Motivo: Aldo sempre foi contra a informática e quando ministro defendeu o retorno das máquinas de escrever - nada de máquinas eletrônicas, preferência para as manuais, no máximo elétrica, tipo IBM, Olivetti, Facit,  anos 70 - para todo o serviço público com a geração imediata de no mínimo 5.000.000 de empregos diretos.
Volta a antiga e já esquecida profissão de DATILÓGRAFA.]

Diretas, mas não já
O PT faz campanha pela convocação de eleições diretas, caso Temer seja afastado? Faz, no grande palco público, e desfaz no mundo real. Fora a negociação com o DEM, fora a luta para adiar o voto do TSE que poderia derrubar Temer, há uma atitude simbólica de grande efeito: mudou as normas internas do partido, trocando a eleição direta por indireta para presidente da sigla. Isso leva ao comando do PT a senadora Gleisi Hoffmann, do Paraná, que foi ministra de Dilma e é investigada, com autorização do Supremo, por desvio de recursos da Petrobras. [aliás, a eleição de Dilma coloca o PT na liderança da fila para ser o primeiro partido político a ter, simultaneamente, dois cargos de direção ocupados por presidiários: tesoureiro - esse o PT é recordista, já teve três presos e atualmente tem um, o Vaccari, devidamente enjaulado; e, presidente: Gleisi Hoffmann é ré em ação que tramita no STF, sem chances de não ser condenada, e será encarcerada.e se condenada será encarcerada.]