Passados alguns minutos, com a superação dos problemas "técnicos", Bonner ressurgiu na tela anunciando a perspectiva de "virada" da eleição, com Dilma no encalço da votação de Aécio. Não deu outra. Em seguida Dilma ultrapassou Aécio. E venceu a eleição.
O partido de Aécio,o PSDB, reclamou (pelo menos "fez-de-conta"), mas não conseguiu provar nenhuma irregularidade. Ao que consta, a "coisa" teria sido bem feita, sem deixar vestígios, e o PSDB, "comparsa" do PT, desde o "Pacto de Princeton", assinado por Lula e FHC, nos Estados Unidos,em 1993, onde adotaram a "Política das Tesouras", e a "alternância" no poder desses dois partidos de esquerda, "calou-se para sempre".
Mas o fato de não ter sido provada nenhuma irregularidade na eleição presidencial de 2º Turno de 2014, evidentemente não significa que não tenha havido irregularidade. A verdade é que também jamais foi provado a lisura dessa eleição. Bastaria a "palavra" das autoridades eleitorais? Da palavra "oficial"?
Importante destacar que não se trata aqui absolutamente de qualquer acusação ou insinuação de irregularidade intencional na apuração e divulgação dos resultados, mas tão somente de uma questão que necessariamente deverá ser esclarecida, por quem de direito.
Pasmem, Senhoras e Senhores, mas o mesmo tipo de operação eleitoral acontecido na eleição presidencial de 2014 acaba de acontecer agora, na recente eleição presidencial de Primeiro Turno, em 2 de outubro corrente,na disputa entre Jair Bolsonaro,do PL, e Lula da Silva,do PT.
Bolsonaro estava bem à frente de Lula, até quase o final da apuração, quando de repente vai surgindo uma verdadeira avalanche de votos enchendo a urna de votos para Lula, que logo ultrapassa Bolsonaro. E vence o Primeiro Turno da eleição. Com uma diferença de mais de 6 milhões de votos, cuja origem só "Deus sabe" !!!
Essa história para boi dormir que andam contando por aí sobre a infalibilidade e a certeza da lisura da totalização dos votos nos computadores do TSE não encontra qualquer fundamento no mundo real. Só no da "fantasia". Os computadores são absolutamente "obedientes" à programação humana.
Se o computador é programado para registrar ou "fraudar" a verdade,ele fará isso sem "reclamar". Ele não tem vontade própria. Obedece cegamente à vontade e à programação humana. Nesse sentido,para que teriam servido os "observadores" internacionais que foram convidados e vieram "conferir","avalizar", e certificar a "lisura" das eleições brasileiras?
Fizeram alguma coisa a mais que não fosse igual a assistir a um filme de cinema qualquer? O que eles "observaram"? Sem qualquer participação?
Muitos "misturam" as questionáveis pesquisas de intenção de voto, certamente também manipuláveis e adaptáveis à vontade de quem as encomenda e paga, e que "coincidentemente" aos computadores do TSE também têm favorecido a esquerda e o PT, com as eleições eletrônicas propriamente ditas.
Mas apesar de poderem ter o mesmo objetivo, ou seja,o de favorecer a esquerda, na verdade pesquisa e eleição não podem ser confundidos. As pesquisas podem obter respostas "induzidas" pelo entrevistador, no interesse do respectivo instituto de pesquisas, a serviço de quem encomenda e paga pesquisa, e ao mesmo tempo "induzir"o voto de todos os outros eleitores, ao passo que os computadores podem sim manipular e fraudar o voto, conforme estiverem programados pela ação humana. E quem tem a "chave" pode tudo !!!
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo