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quinta-feira, 19 de abril de 2018

Democracia e Direitos Humanos em excesso, são prejudiciais

[Proposta: antes de começar o nosso 'linchamento virtual' pedimos que leiam com atenção o que está escrito e quando, e se, encontrarem algo errado, protestem.

Não encontrando tenham a dignidade de reconhecer que este texto pode até não ser 'politicamente correto' mas é verdadeiro.]

Direitos Humanos em demais é prejudicial e prejudica muitas vezes o gozo dos DIREITOS HUMANOS FUNDAMENTAIS  - Fundamentação

Usaremos como principal exemplo a matéria deste POST

Ocorreu um furto de grande número de celulares no Aeroporto do Galeão - superando os R$ 3 milhões - o sistema de localização dos aparelhos permitiu que o esconderijo da carga fosse localizado e a informação foi passada à Polícia Militar.  

Só que o local, Favela Nova Holanda, Complexo da Maré, área patrulhada pelo 22º BPM, não está sujeito de forma constante as autoridades policiais.
O ingresso na complexo de favelas exige um protocolo especial, até aí fácil de entender visto que o efetivo de um batalhão é insuficiente para atuar naquela imensidão submetido ao jugo do crime organizado.
O protocolo, em poucas palavras, exige o acionamento de outros batalhões, do BOPE, unidades especiais da Polícia Civil, etc.

Por razões que nos são desconhecidas há necessidade da interferência da Sexta Vara de Fazenda Pública.  

RESULTADO: mesmo em tempos de intervenção federal quando o dispositivo para entrar na favela esta começando a ser formado os bandidos já tinham passando adiante a carga furtada.

Toda a razão dessa demora foi a necessidade de obter efetivo para garantir a operação e ao mesmo tempo a necessidade de respeitar os DIREITOS HUMANOS - mesmo que tal respeito tenha atrasado em muito a operação.

Não fosse tão exacerbada preocupação com os DIREITOS HUMANOS de bandidos, bastava o 22º BPM ter entrado em contato com a Cúpula da Intervenção, que determinaria  o deslocamento para a região tropas do Bope e das Forças Armadas, cercado o perímetro e de posse de um MANDADO DE BUSCA E APREENSÃO COLETIVO efetuar a busca em toda as construções - comerciais, residenciais e de qualquer tipo -  recolhendo a carga, armas e utilizando a força necessária para eliminar qualquer resistência.

Um ou outro direito humano poderia ter sido desrespeitado mas isto em beneficio da SOCIEDADE, da MANUTENÇÃO DA LEI E DA ORDEM e do COMBATE AO CRIME.

Certamente a operação realizada dessa forma possibilitaria a recuperação de toda, ou quase, a carga, prisão de vários bandidos - por  diversos motivos além do furto - apreensão de armamento pesado e deixar com a bandidagem não só daquelas favelas mas de todas que as Forças de Segurança entram ONDE for preciso, QUANDO for preciso e COMO for preciso.

A bandidagem passaria a ter a certeza que qualquer carga roubada ou furtada, uma vez localizada, de imediato, seria procedida a sua recuperação a qualquer custo. 

A certeza da punição, da não obtenção de lucro desestimularia novas ações.

Óbvio que este procedimento teria que ser realizado sempre - a repetição causaria a diminuição da ação dos bandidos.

Esperar que a carga seja distribuída para começar a agir só estimula os bandidos.

Democracia demais é ruim - Fundamentação.

A democracia quando em demasia atrapalha em muito a governabilidade de um país, a própria administração da Justiça, a aplicação das leis e tudo que diga respeito ao que tem que ser feito para que uma nação cresça, se desenvolva, gere empregos, proporcione alimentação, saúde, educação e felicidade aos seus cidadãos.

Democracia em excesso deixa a fácil impressão de que aquele país é uma maravilha por viver em um 'estado democrático de direito', seus cidadãos tem total liberdade e são beneficiados de todas as formas, inclusive com excelente legislação. Vamos apresentar apenas um exemplo: o que mais acontece nos países VÍTIMAS da democracia em excesso, é que na realidade seus habitantes são VÍTIMAS da ditadura de minoria.

Exemplo: na Constituição de 88 existe artigos que não são mais adequados aos tempos atuais, a necessidade de modificação é patente, só que quase impossível.
Vamos citar aqueles que só permitem determinadas providências se a proposta receber o apoio de 3/5 dos deputados = 342 = e 2/3 dos senadores = 54.

Recentemente, teve o ruidoso caso das denúncias feitas contra o presidente Temer e que só poderiam ser recebidas se contasse com o apoio de 342 deputados.
A  presença de apenas 341 deputados seria suficiente para a sessão sequer ser instalada.
Em português claro, a denúncia só seria apreciada pela Câmara com a presença de 342 deputados e para tanto bastaria o Governo cuidar para que seus aliados se ausentassem em número suficiente para impedir aquela 'quórum'.

A oposição poderia levar 171 deputados, até mesmo mais, mas ao Governo seria suficiente para impedir a instalação dos trabalhos retirar 172 deputados.

TAL SITUAÇÃO É DITADURA DA MINORIA.

Querem mais:
Suponhamos que a sessão foi instalada, haja vista a presença de mais de 342 deputados, mas para a denúncia ser recebida permanece a necessidade de 342 deputados concordarem.
A oposição - ou minoria - pode rebolar o quanto quiser para que a acusação seja recebida mas basta ao Governo 172 votos contra o acolhimento de denúncia, para sua rejeição.

DITADURA DA MINORIA.

No trâmite de uma Proposta de Emenda Constitucional,  a coisa complica mais ainda. Por mais necessária que seja a mudança, só será realizada se os que forem favoráveis alcançarem na primeira votação 342 deputados - novamente basta 172 deputados, minoria, serem contra e a Proposta é arquivada.

Pior ainda é que uma vez conseguido na primeira votação os 342 votos necessários, ou mesmo mais, tem uma segunda votação, realizada dias depois e de nada adianta se na primeira votação a proposta recebeu 500 votos favoráveis.
Nesta nova votação ela para ser aprovada e seguir para o Senado Federal necessita de no mínimo 342 votos - com isto basta os contrários conseguirem 172 votos contra = minoria = e a proposta é arquivada.

 DITADURA DA MINORIA.

Se for aprovada na Câmara em duas votações consecutivas a proposta vai para o Senado Federal, onde cumpre o ritual de ser submetida a duas votações, e em CADA UMA DELAS tem que obter no mínimo 51 votos.
28 votos contra - minoria - e o assunto é arquivado. 

DITADURA DA MINORIA.

E a democracia é tamanha, especialmente no Brasil da Constituição cidadã,  que se a modificação desejada alcançar matéria abrigada nas CLÁUSULAS PÉTREAS, sequer pode ser discutida.
O Congresso Brasileiro, órgão máximo do PODER LEGISLATIVO, não tem competência para alterar matéria considerada CLÁUSULA PÉTREA.
Mudar CLÁUSULA PÉTREA só convocando uma Assembléia Constituinte - vemos a junção sinistra do excesso de democracia: MAIORIA ABSOLUTA + Assembleia Constituinte = liberdade para discutir proposta de modificação em matéria abrigada em Cláusula Pétrea.

ESTAMOS ERRADOS EM ALGUMA COLOCAÇÃO? 

Sindicarga denuncia roubo de celulares avaliados em US$ 1 milhão no Aeroporto do Galeão



Bandidos uniformizados invadiram o local; Sindicarga diz que PM foi acionada para recuperar aparelhos mas alegou falta de recursos

O diretor de Segurança do Sindicato de Empresas de Transporte Rodoviário e Logística do Rio de Janeiro (Sindicarga), coronel Venâncio Moura, denunciou, nesta quarta-feira, um roubo milionário ocorrido no último domingo, no terminal de carga de Aeroporto do Galeão, na Ilha do Governador, na Zona Norte do Rio. Segundo ele, bandidos levaram do local uma carga de celulares avaliada em US$ 1 milhão cerca de R$ 3,4 milhões. 

São aparelhos que ainda nem chegaram às lojas do estado: Samsung do modelo S9, que custam aproximadamente R$ 3,8 mil cada. De acordo com Moura, os celulares tinham rastreadores que apontaram que eles foram levados para a Favela Nova Holanda, no Complexo da Maré, também na Zona Norte. O 22º BPM (Maré), responsável pelo policiamento na comunidade, foi acionado, de acordo com o coronel, mas não foi ao local.  — A PM alegou que não tinha recursos para ir à favela. A DRFC (Delegacia de Roubos e Furtos e Cargas, unidade da Polícia Civil responsável por investigar roubos de cargas) também está sem condições, sem blindados — afirmou Venâncio Moura.

Ele disse ainda que o transportador dos telefones celulares afirmou que não trará mais cargas para o Rio:  — Ele contou que foi o quarto roubo em um ano. Fez tudo certo, cercou-se de todos os cuidado. Fez transporte aéreo, pagou três impostos para transportar o material do Espírito Santo para o Rio e ia pegar no terminal num caminhão blindado. Aí acontece uma coisa dessas.

O diretor do Sindicarga afirmou que esse foi o segundo roubo do tipo ocorrido no Rio em menos de uma semana. De acordo com ele, na semana passada bandidos roubaram uma carga da Apple avaliada em R$ 2 milhões que havia acabado de deixar o terminal de carga do Galeão.  — Foram R$ 5 milhões de prejuízo em uma semana. Está terrível o Rio de Janeiro. A única carga que circula aqui sem problema, que se salva, é a de caixão. Porque ninguém quer comprar caixão, não é mesmo? — disse o coronel. 

‘A única carga que circula aqui sem problema, que se salva, é a de caixão’
COMO FOI A AÇÃO NO GALEÃO
Por volta das 21h30 de domingo, três bandidos num caminhão invadiram o terminal de carga e entraram num galpão da Gol. Eles usavam uniformes semelhantes aos dos funcionários.  Segundo depoimento dos empregados rendidos, os bandidos mostraram as armas e fizeram uma série de ameaças. Eles pegaram os celulares, levaram para o caminhão que usavam e fugiram.

A ação foi filmada por pelo circuito interno de câmeras e mostra a movimentação dos ladrões. Todos usavam bonés que escondem seus rostos parcialmente. Eles integrariam um bando chamado Bonde do Gordão, do Complexo da Maré.  O consórcio RIOGaleão informou que está à disposição para apoiar as investigações sobre o crime: "O RIOgaleão está à disposição para apoiar as investigações dos órgãos responsáveis sobre o assalto ocorrido no último domingo, às 21h40, no terminal de cargas destinado às companhias aéreas nacionais". A Gol também ressaltou que "está colaborando com as investigações junto aos órgãos responsáveis".

Já a Polícia Civil informou que o roubo foi registrado na Delegacia de Atendimento Policial do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Dairj), "mas o procedimento foi encaminhado para Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC), que prosseguirá com as investigações". 

PM DIZ QUE ATENDIMENTO NÃO ERA UMA EMERGÊNCIA
A Polícia Militar informou que só foi comunicada a respeito do roubo dos celulares na segunda-feira e que, por isso, avaliou que a chamada não era uma emergência. Além disso, destacou que ações noturnas demandam "planejamento prévio que considere a segurança de moradores e policiais militares e os protocolos estabelecidos em decisão da 6ª Vara de Fazenda Pública de Comarca da Capital":

"A Assessoria de Imprensa da Polícia Militar informa que o 22ºBPM (Maré) foi informado sobre a possível localização da carga roubada na noite de segunda-feira (16/04). O acionamento não foi feito pela Central 190. Foi avaliado que não se tratava de uma emergência, já que a carga foi roubada no dia anterior, e este tipo de ação noturna demanda planejamento prévio que considere a segurança de moradores e policiais militares e os protocolos estabelecidos em decisão da 6ª Vara de Fazenda Pública de Comarca da Capital".
 
O Globo