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segunda-feira, 15 de julho de 2019
Filho de Bolsonaro se reuniu com número 1 da lista tríplice para PGR - Bela Megale
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segunda-feira, 22 de outubro de 2018
Ministros do STF acham declaração de filho de Bolsonaro extremamente grave
Avaliação geral no tribunal é a de que discurso de Eduardo Bolsonaro, de que 'basta um soldado e um cabo para fechar o STF', não pode ficar sem resposta; Celso de Mello classifica afirmação como 'inconsequente e golpista'
[logo, logo, algum partido - PT, Psol ou PDT - entra com uma representação no TSE para cassar a candidatura de Bolsonaro, tentando responsabilizá-lo pelo comentário feito por seu filho.
Filho este que é maior de idade e foi reeleito no primeiro turno por mais dedo 1.800.000 votos.]
Três ministros do Supremo consideraram extremamente grave a declaração do deputado Eduardo Bolsonaro . Um deles lembrou que, para fechar o Supremo Tribunal Federal, “o que nem a ditadura tentou”, será preciso “antes disso revogar a Constituição”. Eles preferiram falar sem serem citados porque a decisão tomada é a de que o STF fale por uma única voz - do presidente Dias Toffoli, que estava em um congresso em Veneza, ou do decano Celso de Mello.Dias Toffoli ainda não se pronunciou, mais de 24 horas depois de o vídeo do deputado irromper nas redes sociais. O presidente da Corte " não quis botar mais lenha na fogueira ", disse um assessor direto ao colunista do GLOBO Lauro Jardim. Outros dois ministros também preferiram fingir que o vídeo não teve maior gravidade: Marco Aurélio Mello, numa declaração mais moderada que a costumeira, e Rosa Weber, que também baixou a bola das declarações do filho de Jair Bolsonaro, escreve o colunista. A exceção foi o decano Celso de Mello, que classificou a afirmação como "inconsequente e golpista" em nota enviada por escrito ao jornal "Folha de S. Paulo". O ministro ressaltou na mensagem que a votação recorde do deputado - o mais votado da História do país - não legitima "investidas contra a ordem político-jurídica". [alguém precisa lembrar ao ilustre decano que o comentário foi proferido há quase quatro meses, portanto, mais de três meses antes do primeiro turno - quando o deputado recebeu a maior votação da História do país.
O nobre decano também esquece que o Governo Militar cassou três ministros do Supremo em 1969 e fez alterações profundas na Constituição, portanto, manteve o Supremo aberto apenas por entender que o órgão é necessário e deve ser respeitado.]
"Essa declaração, além de inconsequente e golpista, mostra bem o tipo (irresponsável) de parlamentar cuja atuação no Congresso Nacional, mantida essa inaceitável visão autoritária, só comprometerá a integridade da ordem democrática e o respeito indeclinável que se deve ter pela supremacia da Constituição da República!!!! Votações expressivas do eleitorado não legitimam investidas contra a ordem político-jurídica fundada no texto da Constituição! Sem que se respeitem a Constituição e as leis da República, a liberdade e os direitos básicos do cidadão restarão atingidos em sua essência pela opressão do arbítrio daqueles que insistem em transgredir os signos que consagram, em nosso sistema político, os princípios inerentes ao Estado democrático de Direitos", destacou o decano Celso de Mello. [outro aspecto que não está sendo considerado é que o comentário foi feito respondendo a uma pergunta: "se Jair Bolsonaro fosse eleito presidente já no primeiro turno e houvesse alguma ação do STF para impedir sua posse o que o Exército faria?"
Óbvio que impedir a posse de um presidente eleito, seja a ação do STF ou do TSE, é flagrante violação da Constituição, é estabelecer um ESTADO DE EXCEÇÃO, o que justifica a intervenção das Forças Armadas para IMPOR ao infrator (no exemplo STF ou TSE) o DEVER de respeitar a Carta Magna.
Segue a resposta do parlamentar:
"—Aí já está encaminhando para um estado de exceção. O STF vai ter que pagar para ver. E aí, quando ele pagar para ver, vai ser ele contra nós "—disse o parlamentar, para depois insinuar que os militares não teriam dificuldade em fechar o STF. —" Será que eles vão ter essa força mesmo? O pessoal até brinca lá: se quiser fechar o STF, você sabe o que faz? Você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo" — completou.
Um dos ministros que não se identificar avaliou ao GLOBO a manifestação de Eduardo Bolsonaro como "uma mistura de autoritarismo com despreparo".
— É uma declaração despropositada, sequer a matéria envolve o Supremo, a matéria é de competência do TSE. É uma mistura de autoritarismo com despreparo. Já é o segundo pronunciamento de gente das hostes dele nesse sentido em poucos dias — disse um dos ministros.
Ele se referia ao general Eliéser Girão, eleito deputado pelo PSL do Rio Grande do Norte, que propôs a prisão de ministros do Supremo que soltassem condenados por corrupção. — O que ele falou, e ele já é deputado, é golpista. Nem a ditadura fez o que ele disse que é fácil fizer. Em 1969, foram cassados três ministros, mas o STF nunca foi fechado.
Outro ministro disse que tem ficado cada vez mais claro o risco da eleição de um populista de direita, mas que o STF não faltará à nacionalidade. Um terceiro ministro disse que o país está muito tumultuado e que, por isso, todos preferem que o pronunciamento seja de uma só voz. O momento é grave demais para que várias vozes falem pelo STF. Contudo, a avaliação que fazem é que o assunto deve ser levado a sério porque Eduardo Bolsonaro chega a dizer que “nós estamos conversando isso lá”.
— É de baixíssimo nível, impressionante. Sequer a matéria envolve o Supremo. Depois de tantos meses discutindo a chapa Dilma-Temer, eles ainda não entenderam que esse assunto é do TSE?
Um ministro ouvido acha que as Forças Armadas, apesar da ambiguidade de algumas declarações, são ainda “um elemento de contenção” do grupo, porque não querem “ser confundidos”.
A visão geral no STF é que é grave o que o deputado Eduardo Bolsonaro falou e que não pode ficar sem uma resposta.
O Globo
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domingo, 21 de outubro de 2018
Em vídeo, filho de Bolsonaro diz que 'basta um soldado e um cabo para fechar o STF'
Haddad e FH reagem a declarações de Eduardo Bolsonaro, que fez comentário ao dar resposta em palestra antes do 1º turno
[o comentário foi proferido em palestra proferida por Eduardo Bolsonaro, antes do 1º turno;
a turma contra Bolsonaro já percebeu que a matéria FAKE da Folha sobre os supostos disparos de Fake que seriam efetuados por empresários para beneficiar Bolsonaro, não vai dar em nada - faltam provas - resolveu agora destacar um comentário feito pelo filho de Bolsonaro, antes do primeiro turno - o filho de Bolsonaro é maior de idade e não presta contas dos seus atos ao pai.
Outra coisa: parece que o povo gostou do que foi dito pelo Eduardo Bolsonaro, tanto que ele foi eleito com mais de 1.800.000 votos.]
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e parlamentar que teve a maior votação da história das eleições no Brasil, disse que "para fechar o STF basta um cabo e um soldado". Em tom de ameaça, durante uma palestra antes do primeiro turno das eleições, o deputado disse que "se o STF impugnar a candidatura do pai “terá que pagar para ver o que acontece. Será que eles vão ter essa força mesmo?" Um vídeo com as declarações circula nas redes sociais. O candidato do PT, Fernando Haddad, reagiu ao vídeo e classificou a família de Bolsonaro como 'grupo de milicianos' . O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso também se pronunciou. No Twitter, ele disse que as declarações do deputado "cruzaram a linha, cheiram a fascismo".Ao ser questionado sobre a possibilidade de alguma ação no Supremo impedir que Bolsonaro assumisse caso vencesse no primeiro turno, o deputado respondeu:
- Aí já está encaminhando para um estado de exceção. O STF vai ter que pagar para ver. E aí, quando ele pagar para ver, vai ser ele contra nós. Você tá indo para um pensamento que muitas pessoas falam, e muito pouco pode ser dito. Mas se o STF quiser arguir qualquer coisa - recebeu uma doação ilegal de cem reais do José da Silva e então impugna a candidatura dele. Eu não acho isso improvável, não. Mas aí vai ter que pagar para ver. Será que eles vão ter essa força mesmo? O pessoal até brinca lá: se quiser fechar o STF, você sabe o que você faz? Você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo. Não é querer desmerecer o soldado e o cabo não - afirmou Eduardo Bolsonaro, eleito deputado federal com a maior votação da História do Brasil. [o comentário do filho do Bolsonaro, foi gratuito, sobre uma situação hipotética e todos sabemos que o Poder Judiciário é um Poder desarmado, mas, que conta com a proteção constitucional do Poder armado.
Agora se pergunta: qual a razão desse comentário só surgir agora, quando todos já perceberam que a reportagem da Folha vai dar em NADA?
Será que o estúpido do poste Haddad vai querer processar o Bolsonaro?
É por essa atitude do petista que Bolsonaro sabiamente não está arriscando sua saúde indo a debates; todos sabem que a melhor coisa que poderia acontecer para Haddad seria uma recaída do Bolsonaro que o pusesse a nocaute ou mesmo o matasse.]
REAÇÕES
Durante entrevista em São Luís (MA), Haddad classificou a família de Bolsonaro como "grupo de milicianos" e "gente de quinta categoria", ao ser perguntado sobre as declarações de Eduardo Bolsonaro no vídeo.
- O filho dele chegou a gravar um pensamento, se é que pode se chamar assim o que eles falam, em que diz que vai fechar o Supremo Tribunal Federal, se eles desafiassem o Poder Executivo. Mandariam um cabo e um soldado, nem de jipe precisaria - afirmou Haddad. - Esse pessoal é uma milícia. Não é um candidato a presidente. É um chefe de milícia. Os filhos deles são milicianos, são capangas. É gente de quinta categoria. [na ótica petista Bolsonaro pode ser um chefe de milicia ou o que o partido perda total entender que ele é;
mas, milhões e milhões de brasileiro se encarregarão de no próximo domingo, tornar Bolsonaro presidente da República Federativa do Brasil.]
O Globo
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