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quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Só no Brasil candidatura é lançada na porta de uma penitenciária e Marina pergunta a Haddad

É inacreditável lançar candidatura na porta de uma penitenciária, diz Alckmin

O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, concentrou nesta quarta-feira, 12, ataques ao agora confirmado presidenciável do PT, Fernando Haddad.
Durante campanha em Minas Gerais, com passagem por Contagem e Betim, o tucano classificou como “inacreditável” o fato de a candidatura do ex-prefeito de São Paulo ter sido confirmada “na porta de uma penitenciária”, onde está o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato. Lula está detido na sede da Polícia Federal de Curitiba desde o dia 7 de abril. A entrada de Haddad na disputa foi confirmada nessa terça-feira, 11, na capital paranaense.

“O PT ficou escondendo o Haddad. Agora vai ter que se apresentar como candidato e explicar 13 milhões de desempregados, porque isso não começou hoje. É herança do PT, quem quebrou o País foram eles. O PT não tem limites para chegar ao poder”, disse Alckmin.

O candidato tucano ainda negou que a propaganda de seu partido no horário eleitoral concentre críticas em seu rival do PSL na disputa, Jair Bolsonaro, líder nas pesquisas de intenção de voto. “Nós não fazemos nenhuma crítica, não sou eu quem falo. Isso está no YouTube. Se ele fala coisas desrespeitosas, é ele, não somos nós. Simplesmente pegamos as falas e colocamos”, disse.

Alckmin observa que a disputa presidencial este ano tem candidato do PT e “adoradores do PT e do Lula”. Ele enfatizou a relação de seus principais adversários na corrida eleitoral com o PT. “O Ciro foi ministro do Lula. Sempre apoiou o PT e a Dilma. O Henrique Meirelles (MDB) também se vangloria de ter sido presidente do Banco Central do PT. A Marina Silva foi 24 anos filiada ao PT. E agora o Haddad”, afirmou.

Na disputa com Ciro Gomes (PDT), Haddad e Marina Silva (Rede) pelo segundo lugar nas leituras de intenção de voto, o tucano disse haver tempo para conquistar votos. “Se pegarmos as últimas eleições, as decisões foram mais próximas da data da eleição. A população reflete, compara e decide seu voto”. Ele avaliou que as pesquisas de intenção de voto mostraram uma disputa pelo segundo lugar e que o quadro eleitoral ainda está em definição para o primeiro turno.  “O que as pesquisas mostram é que tem um segundo lugar ainda não definido. E que tem quatro pré-candidatos disputando esse segundo lugar”, disse o ex-governador de São Paulo. “Agora é que as coisas estão se definindo.”

Segundo os últimos levantamentos do Datafolha e do Ibope, o tucano está embolado em segundo lugar com Ciro Gomes (PDT), Marina Silva (Rede) e Fernando Haddad (PT). Jair Bolsonaro (PSL) lidera a disputa em ambas as pesquisas.  Ao lado da vice em sua chapa, senadora Ana Amélia, sua mulher, Lu Alckmin, e do candidato ao governo de Minas pelo PSDB, Antonio Anastasia, Alckmin prometeu reduzir gastos caso assuma o Planalto. “Não ter mais 30 ministérios, vamos vender avião, helicóptero, reduzir gastos, cortar na carne para poder apertar o cinto do governo, para não apertar o cinto do povo, é o Brasil voltar a crescer”, afirmou, durante ato para correligionários em Contagem. O candidato também garantiu que, caso seja eleito, o País deve crescer 4% em 2019 sob seu governo.

O tucano prometeu ainda solução para a crise fiscal enfrentada pelo Estado. “Vou ser parceiro do Estado na renegociação da dívida. Vamos fazer uma reavaliação da questão fiscal. Fazer um bom entendimento para rapidamente poder recuperar a capacidade de investimento deste Estado”, prometeu. Em Betim, o candidato visitou empresa do setor automotivo.

IstoÉ

Marina quer saber de Haddad: 

Haddad, explique à sociedade o que aconteceu no Brasil, que era o país do pleno emprego e agora tem 13 milhões de desempregados”.

 

domingo, 2 de setembro de 2018

Recurso ao STF é alternativa de Lula para disputar eleição [Se o STF liberar a candidatura de Lula envergonhará o Brasil - teremos uma corte suprema desmoralizada e um país envergonhado]

TSE rejeita candidatura de Lula; o que acontece agora?

Recurso ao Supremo é esperança para manter petista na disputa; até lá, exposição na TV e pedido de voto estão limitadas pela Justiça

Nesta sexta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por 6 votos a 1, recusar o registro de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2018 e impedi-lo de fazer campanha sub judice, enquanto ainda houver pendências judiciais para a sua postulação. Como candidaturas de presidenciáveis são julgadas direto no TSE, que é a instância máxima da Justiça Eleitoral, a decisão tem efeito imediato e o PT está proibido de divulgar Lula como candidato, sob pena de sofrer sanções.

A defesa do ex-presidente ainda pode apresentar embargos de declaração ao próprio TSE, mas considerando que estes teriam apenas efeito protelatório, a grande esperança do petista está, de fato, no Supremo Tribunal Federal (STF). À Corte, o PT deve alegar que Lula ainda pode recorrer da condenação em segunda instância aos tribunais superiores e que uma liminar do Comitê de Direitos Humanos da ONU determinou ao Brasil que garanta o direito do petista de ser candidato. [chamar aquele 'grupelho' de comitê é desmoralizar de vez a já desmoralizada ONU;
INACEITÁVEL que o Brasil, NAÇÃO SOBERANA - apesar dos esforços contrários a tal soberania, excretados pela defesa do presidiário Lula - aceite ingerência da ONU, uma Organização desmoralizada, desprestigiada, inútil.

Dois exemplos:
- a ONU proíbe a Síria de usar armas químicas contra os rebeldes, a proibição é ignorada e fica tudo como está;
- a ONU proíbe Israel de testar novas armas contra civis palestinos na Faixa de Gaza, Israel arranja um pretexto, testa as armas, mata milhares de palestinos e fica por isso mesmo.
Será que só o Brasil - que AINDA não é uma república da Banânia - vai aceitar que a ONU dê ordens sobre assuntos internos do Brasil, através de um subcomitê administrativo e a pretexto de uma violação de direitos humanos - desde quando impedir um criminoso condenado, sentença confirmada em várias instâncias, é crime contra os direitos humanos?

O Poder Judiciário tem que fazer o que deve ser feito = cumprir a Lei de Execução Penal, transferir o Lula para uma penitenciária comum, local adequado para que presos comuns (Lula é um preso comum) cumpram suas penas e a confusão acaba.
Enquanto a Justiça se apequenar e valorizar as chicanas da defesa de Lula teremos a bagunça jurídica que vemos.]

A análise do recurso do ex-presidente no STF deve ser dividida em duas etapas: uma liminar, para saber se ele pode continuar concorrendo até a decisão definitiva, e uma de mérito, quando os argumentos sobre a situação penal de Lula e a efetividade do documento da ONU serão discutidos. Quando o pedido chegar ao Supremo, a relatoria será sorteada entre sete ministros, excluídos a presidente da Corte, Cármen Lúcia, e os três que também participaram do julgamento no TSE, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber.

Boa parte do futuro da candidatura do ex-presidente dependerá deste sorteio, uma vez que o ministro relator poderá, se quiser, decidir sozinho sobre o caso – e eventualmente conceder a autorização que o ex-presidente precisa para ficar na disputa. Se não, deverá pautar a decisão liminar para discussão dos onze ministros, em plenário.

O ex-presidente tem chances razoáveis de sucesso no Supremo, ao menos na liminar para concorrer sub judice. Durante o julgamento no TSE, Rosa Weber foi contra o registro da candidatura, mas defendeu o direito de Lula fazer campanha, e, junto com Edson Fachin, que votou a favor de acatar a liminar de comitê da ONU, faz com que o petista saia em vantagem de 2 votos a 1 para obter a decisão – apenas Luís Roberto Barroso foi totalmente contra o ex-presidente na Corte.

Caso Lula obtenha uma liminar para continuar na disputa, abre-se um risco: uma vez que ele obtenha mais de 50% dos votos no primeiro turno e, posteriormente, tenha a candidatura reprovada, a eleição pode ser anulada e convocada novamente. Se o ex-presidente ficar entre os dois primeiros, mas não vencer em primeiro turno, a posterior anulação obrigaria o TSE a realizar um segundo turno entre o segundo e o terceiro colocados, independentemente dos percentuais de votação.

Agora, a recusa da decisão provisória em plenário seria o provável fim da candidatura do ex-presidente. Ele ficaria fora da urna eletrônica e o PT precisaria substituir o candidato dentro do prazo estipulado pela Justiça Eleitoral, até o dia 11, sob pena de não poder ser votado no pleito presidencial. O partido ainda teria que ficar atento à possibilidade de o pedido não ser analisado durante esse período, precisando tomar uma decisão “no escuro” sobre o tema.

Sem a liminar, o partido poderia aguardar o julgamento do mérito, mas não há tempo hábil e este só deve ser analisado depois das eleições. Por isso mesmo, a aposta é em tentar uma decisão provisória, na expectativa de que o STF ficaria em uma situação difícil para reprovar a candidatura caso Lula tenha recebido votos suficientes para ser eleito. [é devaneio sequer imaginar que Lula, caso se torne candidato, vai obter votos suficientes para ficar entre os cinco primeiros - exceto, é claro, se virar a relação de cabeça para baixo.]

Limitações
Até que a questão se resolva no Supremo, a candidatura do PT estará sob diversas limitações legais, sendo que a maior de todas é simplesmente não poder divulgar o ex-presidente como candidato. O entendimento do TSE nesta sexta-feira é que Lula tem uma “inelegibilidade chapada”, que decorre do não cumprimento de pré-requisitos (não ser condenado em segunda instância, no caso) e não de uma situação nova ou não previsível pela legenda.

Por esse motivo, a maioria dos ministros entendeu que, sendo a última instância da Justiça, era necessário impedir que ele pudesse divulgar sua candidatura, incluindo o horário eleitoral no rádio e na televisão, para não confundir o eleitor. Como o candidato a vice-presidente, Fernando Haddad (PT), foi aprovado, o partido conseguiu se manter no ar para divulgar a campanha do ex-prefeito de São Paulo. Por isso, Lula, a partir de agora, só pode aparecer na propaganda como um “apoiador”, limitado a 36 segundos, ou 25%, do programa da legenda no horário eleitoral.

Da mesma forma, institutos de pesquisa que registrarem levantamentos a partir deste sábado 1º estarão proibidos de incluir cenários com o ex-presidente. Deve ser considerado um cenário oficial, com todos os candidatos registrados mas sem um postulante do PT, e pode ser feito um cenário alternativo, com Haddad, mas não com o Lula. 


Veja


sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Lula pode estrear na TV antes do veto do TSE

Lula pode estrear no horário eleitoral como candidato do PT antes que o Tribunal Superior Eleitoral julgue as contestações ao pedido de registro de sua candidatura. 

A propaganda eleitoral no rádio e na TV começará em 31 de agosto. O primeiro programa dos candidatos à Presidência da República vai ao ar em 1º de setembro. O PT aproveitará vídeos gravados por Lula antes de ser preso, em 7 de abril. Começou a contar nesta quinta-feira (23) o prazo de sete dias para que os advogados de Lula apresentem a sua defesa. O PT não cogita senão consumir o prazo em sua extensão máxima. Portanto, a defesa deve ser protocolada em 30 de agosto. O ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso, estará liberado, então, para solicitar a inclusão do julgamento na pauta do TSE.

Barroso sinaliza internamente a intenção de levar o caso de Lula ao plenário do TSE, composto de sete ministros. O blog apurou que a primeira sessão da Corte máxima da Justiça Eleitoral depois do encerramento do prazo oferecido à defesa ocorrerá em 4 de setembro, uma terça-feira, três dias depois da estreia do horário eleitoral, no dia 1º, um sábado. O segundo programa dos candidatos ao Planalto irá ao ar no mesmo dia do provável julgamento.

Ou seja: mantido o calendário, Lula poderá apresentar-se ao eleitorado como candidato oficial do PT em pelo menos dois programas antes do seu provável enquadramento na Lei da Ficha Limpa: no sábado (1º) e na terça (4).  O próprio PT dá como fava contada o veto do TSE a Lula. Condenado na segunda instância do Judiciário a 12 anos e um mês de cadeia por corrupção e lavagem de dinheiro, ele se tornou inelegível. Porém, o petismo se equipou para esticar ao máximo a sobrevida do seu candidato-fantasma.

Até aqui, os petistas celebram o êxito da estratégia. A superexposição proporcionada pela coreografia do registro da candidatura rendeu a Lula uma ascensão nas pesquisas. No mais recente levantamento do Datafolha, o preso amealhou 39% das intenções de voto.
Lula e seus seguidores imaginam que a chance de êxito da transfusão de votos para o substituto Fernando Haddad aumenta na proporção direta da elevação do nível de comoção criado em torno da decisão do TSE. [O POST apesar de perfeito, tem um erro essencial: LULA NÃO ESTARÁ ENTRE OS CANDIDATOS = NÃO ESTARÁ NA URNA ELETRÔNICA =  - o que impedirá que eventuais eleitores do presidiário possam votar no condenado. 
Trabalho inútil para a trupe lulopetista, perdeu tempo esticando a corda, que arrebentou antes da hora.] Daí o esforço para empurrar o veredicto com a barriga até onde for possível.

Blog do Josias de Souza

 

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Convenhamos que um país onde um marginal condenado, encarcerado, lidera 'pesquisas eleitorais' e um cidadão com amplo apoio da população [o futuro presidente do Brasil, Jair Bolsonaro] figura em segundo lugar tem coisa errada.

Ao fato, sem a fake

Lula não é inelegível em “tese”; está fora na prática. De onde, pesquisa com ele é notícia falsa


Das duas pesquisas divulgadas após a oficialização das candidaturas, uma (a do Ibope) retrata a situação das intenções de voto no momento e a outra (CNT/MDA) fala de uma fantasia. Portanto, para efeito de análise dos fatos vamos nos ater àquela que simula o cenário sem Lula, deixando de lado a que lida com o lado “fake” da campanha.

Lula só é candidato no universo de agitação e propaganda petista. A inelegibilidade dele não é uma “tese” como preferem alguns receosos de serem acusados de parcialidade. O ex-presidente está inelegível na prática, de acordo com a lei e conforme atestam todas as manifestações de autoridades responsáveis pelo exame jurídico da questão.

Pois então, pesquisa que vale é a do Ibope onde consta o nome de Fernando Haddad como candidato do PT. Nela, Bolsonaro lidera com 20%, Marina fica em segundo com 12%, Ciro em terceiro com 9% e Alckmin com 7% em último lugar entre os até então competitivos. Haddad aparece com 4%, mas obviamente esse índice mudará quando se parar de enganar o eleitor e as pesquisas começarem a mostrar a realidade do poder de Lula de transferir votos.

Por ora, a pesquisa não conta novidade: Bolsonaro resiste e os demais seguem onde estiveram desde o começo. Debates e redes sociais não alteraram o quadro. A ver se o horário eleitoral no rádio e televisão ainda tem o peso de outrora ou se 2018 será uma eleição tão diferente das antecessoras que invalidará tudo o que até agora estava escrito.   

[convenhamos que para consertar essa aberração tem que ser revisto o sistema de cadastramento de eleitores - um voto errado, pode transformar o Brasil, ou qualquer outro - no Brasil atual ou, pior ainda, em uma Venezuela.

O 'título eleitoral', em mãos erradas (e o resultado de todas as eleições presidenciais deste século comprovam o mau uso daquele documento) é pior que uma arma de fogo.

A coisa chamada Lula deveria ter seu nome excluído de qualquer pesquisa - o TSE diz que vai combater as 'fakes' mas, permite que pesquisas contendo fake sejam realizadas, registradas e veiculadas.] 

Dora Kramer - Veja

 LEIA TAMBÉM:  No Datafolha, Lula chega a 39% no 1º turno e amplia a vantagem sobre os adversários no 2º. Bolsonaro, em segundo lugar, é o mais rejeitado

[sempre bom lembrar que o voto 'envergonhado' vai aparecer e a indecisão das mulheres é apenas uma característica do ex-sexo frágil: quando os dois surgirem, Bolsonaro resolve a parada no primeiro turno.

Outro detalhe: pesquisas incluindo Lula representam apoio total ao que o TSE diz que vai combater: as FAKES.]

 

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Rosa, Raquel, Cármen, Lula como candidato e o calendário; ex-presidente deve estar na largada do horário eleitoral. É a escolha maluca do PT

O PT registra nesta quarta a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. O evento se dá no dia seguinte à posse da ministra Rosa Weber, do Supremo, na Presidência do TSE. Em seu discurso, fez uma defesa genérica da ordem legal, preferindo se distanciar do proselitismo de Cármen Lúcia, presidente do STF, que cantou as glórias da Lei da Ficha Limpa, cujo pilar é a Inelegibilidade depois da condenação em segunda instância. Na noite desta terça, em seu discurso saudando Rosa, Raquel Dodge fez o mesmo. As duas, Carmen e Raquel, optaram pelo desnecessário: mandaram um recado a Lula. Vamos convir: presidente de Poder e procuradora-geral não devem bater boca, ainda que indiretamente, com candidatos ou pré-candidatos. [especialmente quando o candidato ou pré-candidato é um criminoso condenado a pena superior a doze anos de prisão e confirmada em várias instâncias do Poder Judiciário - vale lembrar que o Plenário do STF negou habeas corpus que pleiteava tirar Lula da jaula.
Bandido comum, condenado, tem que ser tratado pela sistema carcerário, não merecendo nenhum tipo de atenção.] 
 
Antes que prossiga, um esclarecimento: em seu discurso, Rosa lembrou que, em caso de flagrante inelegibilidade de uma candidatura, a jurisprudência assegura que a Justiça Eleitoral pode agir de ofício — isto é, por conta própria — se não for acionada. Mas ela própria chamou a atenção para a raridade do caso, para a sua excepcionalidade. Traduzo: se alguém está achando que o TSE vai declarar Lula inelegível numa sentada, sem obedecer a prazos, pode tirar o cavalo da chuva. Não vai acontecer.

O registro da candidatura de Lula será acompanhado de manifestação dos companheiros. Vamos ver o grau de juízo. Em seu artigo no New York Times, Lula atribui sua condenação e prisão a uma conspiração das forças de direita com setores do Judiciário e da mídia para tirá-lo da eleição. Não chega a ter a ousadia de Gleisi Hoffmann, presidente do PT e uma de suas porta-vozes, que, em artigo na Folha, declara a ilegitimidade de um pleito sem a sua participação, hipótese em que o próprio Fernando Haddad será então ilegítimo se eleito.

A partir desta quarta-feira, o relógio começa a correr. O recurso do Ministério Público Eleitoral arguindo a inelegibilidade de Lula deve ser apresentado ao TSE, em meio a outros — de partidos e/ou candidatos — já nesta quinta. Haverá, então, um prazo de sete dias para a contestação, que o PT deve usar integralmente. Já estaremos em 23 de agosto. Abrem-se quatro dias para ouvir testemunhas e outros cinco para a coleta de provas. Já pulamos para 1º de setembro. As fases relativas a testemunhas e provas podem ser dispensadas, com o que a defesa de Lula certamente não concordaria. Findos esses trâmites, o relator tem cinco dias para as alegações finais. Se for rápido, pode levar a julgamento já no dia 2 ou 3 de setembro. A decisão é publicada, e há outros três dias para contestações. Se o resultado for negativo para Lula, e será, cabe recurso ao próprio TSE mesmo depois do prazo final que tem a corte para bater o martelo: 17 de setembro. Tudo dando errado para o petista, ainda há o STF. [óbvio que os chicaneiros que defendem Lula vão usar todos os prazos, até o último minuto;
só que nada impede que os adversários do presidiário petista - partidos e/ou candidatos e o próprio MP - podem ganhar prazo não postergando suas manifestações.]

Atenção! Cabem esses recursos mesmo depois do dia 17, mas a decisão do TSE é aplicada assim que tomada, não importa a data. A chamada inseminação da urna, com a introdução dos nomes dos candidatos, acontece entre os dias 20 e 27. Depois não se mexe mais na dita-cuja. Se uma tragédia acontecesse, com a inelegibilidade de Lula sendo declarada depois da inseminação, os votos que recebesse seriam considerados inválidos.

A campanha no rádio e na TV começa no dia 31. Lula autorizou que Fernando Haddad tenha estrutura de candidato à Presidência desde que este deixe claro que o lugar pertence a um certo… Lula! Tudo caminha para que o horário eleitoral comece tendo ainda o ex-presidente como o nome do partido.  Não podendo ser Lula, não se duvide de que os petistas gostariam, ainda assim, de eleger um nome seu. Mas a estratégia do partido revela uma escolha doidivanas: entre eleger Haddad e denunciar a ilegitimidade de um pleito sem o Poderoso Chefão, a maioria dos companheiros ainda escolhe a segunda opção, o que é de uma irresponsabilidade estúpida, pouco importando as condições em que Lula foi impedido de concorrer.

Blog do Reinaldo Azevedo  


[É FATO que 99,99% dos petistas são estúpidos e quando decidem fazer uma confusão metem os pés pelas mãos de modo a que a confusão resulta inútil .
Só que agora eles pegaram pesado:

Partido acusa o Poder Judiciário de participar de conspiração e apela a esse mesmo Judiciário que anule seus efeitos.]

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Alckmin cede e já defende ‘contribuição sindical’

Ao encostar seu projeto político no centrão, Geraldo Alckmin não obteve apenas o direito de ocupar o latifúndio do grupo no horário eleitoral. Conquistou também o privilégio de escolher seu próprio caminho para a desmoralização. Neste domingo, o presidenciável tucano comprometeu-se em apoiar a criação de uma “contribuição sindical negocial”, eufemismo para a volta da mordida que carreava um dia de suor dos trabalhadores para as arcas sindicais. [Alckmin tem uma única vantagem: oferece segurança devido a previsibilidade = mais do mesmo.
Apesar de ser da OPUS DEI - respeitável Instituição Católica - Alckmin se igual a Dilma na hora de fazer política: se igual ao diabo.]

O apoio de Alckmin à mamata desfez um mal-estar entre o candidato e o deputado Paulinho da Força. Cacique do Solidariedade, um dos partidos do centrão, Paulinho ameaçara bandear-se para o lado de Ciro Gomes (PDT). Chantageado, Alckmin abaixou o bico. Virou pó uma nota veiculada no seu Twitter na quinta-feira. Nela, lia-se que o candidato tucano não apoiaria nenhum plano para “trazer de volta a contribuição sindical.”

Paulinho foi ao encontro de Alckmin acompanhado de companheiros da Força Sindical. Registrou o resultado da conversa no Facebook: “…Detalhamos a nossa proposta relativa à contribuição para negociação coletiva. Propusemos que ela seja aprovada em assembleias de trabalhadores com pelo menos 20% da categoria, e descontada de todos os beneficiados pelo acordo.” (leia o post de Paulinho no rodapé)

O truque da contribuição aprovada em assembleias de fancaria já vem sendo utilizado por vários sindicatos desde que a reforma trabalhista extinguiu a taxa sindical compulsória. O que Paulinho deseja é legalizar a recriação da mamata, inibindo as contestações judiciais.  Se o deputado e seus companheiros prevalecerem, assembleias de 20% (quem vai auditar a lista de presença?) avalizarão a tunga de um dia de labuta de 100% dos trabalhadores com carteira assinada, mesmo os não filiados a nenhum sindicato. Em 2017, esse butim somou algo como R$ 3 bilhões. “Fico feliz em dizer que esta proposta foi aceita”, escreveu Paulinho após conversar com Alckmin.

Boa tarde, amigos. Como sabem sigo lutando pelos direitos dos trabalhadores. Esta tarde, em reunião com o ex-governador e pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin, e alguns dirigentes sindicais, detalhamos a nossa proposta relativa à contribuição para negociação coletiva. Propusemos que ela seja aprovada em assembleias de trabalhadores com pelo menos 20% da categoria, e descontada de todos os beneficiados pelo acordo. Fico feliz em dizer que esta proposta foi...
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Ficou entendido que, para manter a aliança com o centrão (PR, PP, DEM, Solidariedade e PRB), Alckmin pode ser a favor de tudo e contra qualquer outra coisa. No ano passado, o candidato estimulara a bancada tucana no Congresso a aprovar a reforma trabalhista que deu cabo do imposto sindical. Agora, sob chantagem, o mesmo Alckmin promete ajudar na recriação do óbolo sindical.
Alckmin talvez não tenha se dado conta, mas coerência política é como virgindade. Perdeu, perdida está. Não tem segundo turno. [ o doutor bumbum, nas horas vagas fazia cirurgias de reconstituição de virgindade - segundo ele e algumas clientes, mais eficiente que o truque da orelha de porco.]

Blog do Josias de Souza