Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador iate. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador iate. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 12 de junho de 2023

Judiciário escolheu defender o bem-estar dos criminosos - J. R. Guzzo

Vozes - Gazeta do Povo

STF
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin. -  Foto: Carlos Moura/STF.

O ministro Edson Fachin, a quem o Brasil já deve a novidade mundial da “descondenação” do presidente Lula, está propondo a proibição, ou a “revisão”, da revista íntima nas visitas aos presídiosuma precaução elementar em qualquer sistema penitenciário do mundo.  
O mesmo Fachin já havia proibido a polícia de sobrevoar as favelas do Rio de Janeiro, ou chegar a 100 metros das escolas o que imediatamente transformou as escolas dos morros cariocas num ponto de reunião seguro para os criminosos.
 

Pouco tempo atrás, aí por decisão do Superior Tribunal de Justiça, as autoridades tiveram de devolver o iate, o helicóptero e outros bens de um chefe do tráfico de drogas; segundo o STJ, o mandado de prisão do criminoso “não autorizava” a polícia a fazer a apreensão.  
O traficante, aliás, havia sido solto pelo STF, e desde então está desaparecido.
 
O governo Lula, ao mesmo tempo, defende o “desencarceramento”, que é como eles chamam a soltura de presos condenados pela Justiça, alegando que as prisões brasileiras estão muito cheias. 
Não ocorreu ao Ministério da Justiça, e a nenhum defensor desta “política pública”, que a melhor maneira de se reduzir a população dos presídios seria combater a prática de crimes, e não soltar os criminosos. 
O mesmo governo está encantado com a ideia de liberar as drogas “leves”, ou as que são encontradas em “pequenas quantidades”.

    O Judiciário brasileiro, incluindo-se aí o MP, está trocando a vida, a integridade física e a propriedade dos cidadãos honestos pelo bem-estar dos criminosos.

Traficantes e outros bandidos são sistematicamente colocados em liberdade pela Justiça porque as provas contra eles foram obtidas de forma “irregular”. E por aí vamos, numa maciça e sistemática escalada de decisões da autoridade pública em favor do crime e dos criminosos. Não há notícia sobre o que a sociedade brasileira estaria ganhando com isso.

Como cada uma dessas decisões, e sobretudo o seu conjunto, estariam tornando o Brasil mais seguro para os cidadãos que respeitam a lei e pagam, com os seus impostos, cada centavo dos bilhões de reais gastos pelo Sistema de Justiça, o Ministério Público e a polícia? 
De que maneira se poderia imaginar que isso tudo estaria ajudando a diminuir os níveis do crime e da violência no país, que estão entre os piores do mundo?
 
O que existe na vida real é o contrário do que deveria ser uma “política de segurança” e de defesa da lei. O Judiciário brasileiro, incluindo-se aí o MP, está trocando a vida, a integridade física e a propriedade dos cidadãos honestos pelo bem-estar dos criminosos. 
É isso o que acontece na prática, apesar do palavrório dos devotos da “humanização” do combate ao crime.

A Justiça não é a única responsável por esta tragédia – os políticos eleitos para o Congresso Nacional têm a mesma culpa. Há trinta anos, sem falhar nunca e por pressão dos que prosperam à custa do crime, só aprovam leis que favorecem os criminosos – mais direitos, mais garantias, mais conforto e, acima de tudo, mais impunidade.  

Neste mesmo período de tempo, os deputados e senadores não foram capazes de aprovar uma única lei que pudesse ajudar na segurança do brasileiro comum.  
Adoram “criminalizar” o racismo, a homofobia etc. etc. etc. – mas se recusam a criminalizar o crime. 
O resultado concreto é a calamidade que está aí.


J. R. Guzzo - colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sábado, 18 de agosto de 2018

O patrimônio de João

Essa semana os candidatos a presidente começaram a declarar seus bens ao TSE. 


Chamou a atenção de muitos o patrimônio de João Amoêdo, do Partido Novo: R$ 425 milhões. A fortuna foi apresentada como um fator negativo: Amoêdo seria representante de uma elite endinheirada  que, no Brasil, é praticamente sinônimo de pecadora ou quiçá criminosa. É inegável que muitos são ricos por conta de esquemas ou conluios com o Estado. Esse tipo de riqueza é mesmo condenável. Mas no Brasil, onde o sucesso individual é pecado, qualquer riqueza é vista com desconfiança a priori. A menos, claro, que o rico seja um esquerdista que fala em nome da igualdade…

Em The Ethics of Redistribution, Bertrand de Jouvenel mostra com sólidos argumentos como a inveja pode estar por trás das políticas de redistribuição de renda por meio do aparato estatal. Ele cita comunistas franceses que deram caros presentes para seu líder, aparentemente indo contra os próprios valores comunistas, explicando que as pessoas têm sido mais generosas com aqueles que julgam melhores e com seus líderes.

O burguês apresentaria duas convicções básicas que diferem desse sentimento popular: sente que não deve sua riqueza a favores e se considera livre para gastá-la consigo mesmo, da forma que preferir. É precisamente o reverso da atitude que justificaria uma renda excepcional sob a ótica popular. O povo quer sentir que essa renda é um presente seu, e quer demandar que os beneficiários façam um espetáculo de gala.
Por isso que o empresário que compra um iate é menosprezado, enquanto um presidente que vive no luxo, com roupas caras feitas de tecido egípcio, carro próprio para a cadela e viagens com avião novo é admirado. Mesmo que seja um operário eleito com o discurso de redução da desigualdade material.

A mensagem de Jouvenel fica mais clara nessa passagem: “A ingrata brutalidade dos reis em direção aos financiadores que os ajudaram sempre ganhou os aplausos populares. Isso talvez esteja relacionado ao profundo sentimento de que indivíduos não têm direito de serem ricos por eles mesmos e para eles mesmos, enquanto a riqueza dos governantes é uma forma de gratificação pessoal para as pessoas que pensam neles como o ‘meu’ governante”.

O que deveria ser espantoso, portanto, não é o patrimônio de João, mas alguém que tem esse dinheiro todo, conquistado de forma honesta com seu trabalho, querer entrar para a política para melhorar as coisas, em vez de encará-la como trampolim para a riqueza ilegal, como tantos fazem.  Outra coisa que deveria chocar é um bandido preso que destruiu o País e defende ditadores ainda ser tratado por tantos como um líder legítimo, e muitos reclamarem que seu nome não estará nas urnas. Isso é o retrato de uma nação doente.

Em The Ethics of Redistribution, Bertrand de Jouvenel mostra como a inveja pode estar por trás das políticas de redistribuição de renda por meio do aparato estatal


Rodrigo Constantino - IstoÉ

terça-feira, 3 de julho de 2018

Romário - Porsche, iate, mansão...o patrimônio oculto do atualmente senador


Saiba como O GLOBO descobriu bens de luxo ocultados pelo senador e pré-candidato ao governo do Rio

Desde a aposentadoria do hoje senador Romário (Podemos-RJ) dos gramados, em 2008, um aspecto surpreendente de sua trajetória começou a ser noticiado: dívidas contraídas ao longo de sua bem-sucedida carreira. No ano seguinte à sua despedida do futebol, por exemplo, uma cobertura no edifício Golden Green, na orla da Barra da Tijuca, foi leiloada por R$ 8 milhões para que o valor fosse revertido a um vizinho, prejudicado pelo vazamento de uma obra feita no apartamento de Romário. Aquele débito era apenas a ponta de um iceberg.


Um levantamento feito este ano na Procuradoria da Fazenda Nacional apontou dívidas de R$ 36,7 milhões do ex-jogador com a União, pessoas físicas e jurídicas. Três perguntas surgiram naturalmente a partir desta constatação: qual a origem deste passivo? Por que um ex-atleta de sucesso e salários altíssimos não quitava estes pagamentos? Como ele driblou as autoridades durante tanto tempo? A história que vamos contar a seguir nasce desses questionamentos.

Desde fevereiro, O GLOBO vem fazendo uma série de reportagens sobre o patrimônio do senador Romário. A apuração envolveu os diversos elementos possíveis: conversa com fontes, coleta e análise de documentos, pesquisa, entrevistas e também uma dose de sorte. Em dezembro do ano passado, uma nota publicada pelo colunista do GLOBO Ancelmo Gois revelava que dois apartamentos de Romário tinham ido a leilão por determinação judicial. Uma consulta ao processo elucidou o motivo: dívidas relacionadas ao extinto Café do Gol, mistura de bar, restaurante e bingo que Romário manteve na Barra entre o fim dos anos 1990 e o início dos anos 2000. Aprofundando a pesquisa, descobrimos que os imóveis, apesar de pertencerem ao senador, ficaram durante anos registrados em nome da construtora que os havia vendido. Por que Romário não havia formalizado a transferência? Surgiam ali os primeiros indícios de ocultação de patrimônio para evitar o pagamento a credores.

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui