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domingo, 17 de setembro de 2017

Fundador da JBS assumirá presidência da empresa no lugar do filho

José Batista Sobrinho, o Zé Mineiro, foi eleito pelo Conselho por unanimidade

O Conselho de Administração da JBS aprovou, por unanimidade, a nomeação de José Batista Sobrinho, fundador do grupo, para a presidência da JBS. A reunião ocorreu na noite de sábado. Conhecido como Zé Mineiro, José Batista sobrinho é pai de Wesley e Joesley Batista, que estão presos. Suas iniciais dão nome ao frigorífico. Ele vai substituir Wesley Batista, que era o presidente global da empresa e que foi preso na quarta-feira, acusado de insider trading (informação privilegiada)


José Batista Sobrinho, o Zé Mineiro, fundador da JBS - Reprodução/YouTube


A nomeação de José Batista Sobrinho contraria o BNDES, maior acionista individual da JBS, que inicialmente queria um nome de fora da família na presidência. Ainda assim, a representante do banco de fomento no Conselho, Claudia Santos, votou em bloco com os demais conselheiros.

Nos últimos dias, o nome de Wesley Batista Filho como possível sucessor. Outros nomes ventilados para comandar a JBS eram os do presidente do Conselho Tarek Farahat, e de Gilberto Tomazoni, presidente global da JBS.

Fonte: O Globo


sexta-feira, 15 de setembro de 2017

TRF-3 nega habeas corpus a Joesley e Wesley Batista

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, negou hoje (15) os pedidos de habeas corpus impetrados pelos advogados de defesa de Wesley Batista e Joesley Batista, do grupo J&F. O pedido de habeas corpus se refere à investigação dos irmãos no processo que apura se eles teriam usado informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro.

Hoje à tarde, a partir das 16h, ocorre a audiência de custódia de Joesley Batista, na Justiça Federal. O executivo, que estava preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, chegou a São Paulo no fim da manhã de hoje.  A transferência foi feita por ordem do Juiz da 6ª Vara Federal de São Paulo, referente à Operação Tendão de Aquiles, que investiga a venda de ações de emissão da JBS S/A na Bolsa de Valores e à compra de contratos futuros e a termo de dólar no mercado financeiro. As transações foram feitas em abril e maio, antes da divulgação dos áudios de conversas de Joesley Batista com o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves, que levaram a denúncias contra ambos.

Em nota, os advogados de Joesley e Wesley Batista disseram que vão recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda hoje. “A própria decisão reconhece a ausência de fato novo apto a justificar a prisão. A inexistência de qualquer outro preso preventivo no Brasil pela acusação de insider trading revela uma excepcionalidade no mínimo curiosa”, argumenta a defesa. [mesmo que os açougueiros consigam êxito no recurso ao STJ continuarão encarcerados, tendo em conta que o ministro Fachin decretou a prisão preventiva do boquirroto Joesley e do seu cúmplice Saud.]

Fonte: Agência Brasil 


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Corregedoria Nacional de Justiça decide afastar das funções o juiz do caso Eike



Flávio Roberto de Souza, da 3ª Vara Federal do Rio, foi filmado dirigindo o Porsche do empresário
A corregedora nacional de Justiça, ministra Nancy Andrighi, determinou na noite desta quinta-feira o afastamento imediato do juiz Flávio Roberto de Souza, da 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro, de todos os processos que envolvem Eike Batista. O juiz foi filmado esta semana dirigindo um Porsche Cayenne que pertence ao empresário e foi apreendido durante operação da Polícia Federal.
 Juiz Flávio Roberto de Souza foi afastado de suas funções nesta quinta-feira, dia 26 - Bloomberg



Na decisão, a corregedora considerou que a sequência de eventos divulgados pela mídia, como o uso de um dos veículos apreendidos e algumas entrevistas, fez com que fosse necessário instaurar uma reclamação disciplinar.  Em várias entrevistas, fica evidenciado que o juiz federal mantém a postura de ignorar o Código de Ética da Magistratura”, afirmou a corregedora, na decisão. Além disso, a ministra acrescentou que “não há, nem pode haver lacuna, brecha ou folga interpretativa que permita a um juiz manter em sua posse, ou requestrar para seu usufruto, patrimônio de particular sobre o qual foi decretada medida assecuratória”.

A ministra avalia que, embora tenha determinado a apuração pela corregedoria regional das condutas de Flávio Roberto de Souza, os danos causados à imagem do Poder Judiciário e a possibilidade de continuação da conduta do juiz pedem uma atuação concomitante da Corregedoria Nacional de Justiça.

Em sua decisão, Nancy Andrighi determina a redistribuição aleatória dos processos envolvendo a parte Eike Batista e o cumprimento pelo juiz federal do dever, em suas relações com os meios de comunicação, de se comportar de forma adequada, inclusive, não emitindo opinião sobre processo pendente de julgamento.

SUPOSTA PARCIALIDADE
Inicialmente, a votação para decidir se o juiz do caso Eike Batista seria afastado do processo estava marcada para a próxima terça-feira, dia 3 de março, de acordo com o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF). Em dezembro passado, os advogados de Eike entraram com um pedido de substituição do juiz junto ao tribunal, alegando a parcialidade do magistrado no processo que acusa o empresário dos crimes de manipulação de mercado e informação privilegiada (insider trading).

Na quarta-feira, a Corregedoria Regional de Justiça determinou que o juiz Flávio Roberto não poderia mais utilizar bens apreendidos do ex-bilionário. Além do Porsche, foi encontrado na garagem do edifício onde o magistrado mora, na Barra da Tijuca, o veículo Range Rover, de Thor Batista, filho mais velho de Eike. O piano de cauda, também apreendido pela PF no início de fevereiro, foi encontrado no apartamento de um vizinho do juiz Flávio Roberto de Souza.

Desde a divulgação das imagens do uso dos bens do empresário pelo juiz, a Corregedoria Nacional de Justiça acompanhava a investigação do caso, a cargo da Corregedoria Regional da Justiça Federal da 2ª Região. Quando soube que um processo de sindicância fora instaurado pela corregedoria regional, a ministra Nancy Andrighi entrou em contato com o presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região e com a própria corregedoria regional.