O Tribunal Regional Federal da 3ª Região, em São Paulo, negou hoje (15) os pedidos de habeas corpus impetrados pelos advogados de defesa de Wesley Batista e Joesley Batista, do grupo J&F. O pedido de habeas corpus se
refere à investigação dos irmãos no processo que apura se eles teriam
usado informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro.
Hoje à tarde, a partir das 16h, ocorre a audiência de custódia de
Joesley Batista, na Justiça Federal. O executivo, que estava preso na
Superintendência da Polícia Federal em Brasília, chegou a São Paulo no
fim da manhã de hoje. A transferência foi feita por ordem do Juiz da 6ª Vara Federal de São
Paulo, referente à Operação Tendão de Aquiles, que investiga a venda de
ações de emissão da JBS S/A na Bolsa de Valores e à compra de contratos
futuros e a termo de dólar no mercado financeiro. As transações foram
feitas em abril e maio, antes da divulgação dos áudios de conversas de
Joesley Batista com o presidente Michel Temer e o senador Aécio Neves,
que levaram a denúncias contra ambos.
Em nota, os advogados de Joesley e Wesley Batista disseram que vão
recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ainda hoje. “A
própria decisão reconhece a ausência de fato novo apto a justificar a
prisão. A inexistência de qualquer outro preso preventivo no Brasil pela
acusação de insider trading revela uma excepcionalidade no mínimo
curiosa”, argumenta a defesa. [mesmo que os açougueiros consigam êxito no recurso ao STJ continuarão encarcerados, tendo em conta que o ministro Fachin decretou a prisão preventiva do boquirroto Joesley e do seu cúmplice Saud.]
Fonte: Agência Brasil
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