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terça-feira, 9 de março de 2021

Informação privilegiada - Senador soube antes da decisão que “limpou” a ficha de Lula?

Gazeta do Povo - Alexandre Garcia

Ex-presidente Lula poderá disputar as eleições de 2022, já que deixou de ser ficha suja por decisão de Edson Fachin, do STF.

Em uma decisão monocrática, o ministro do STF e relator da Lava Jato Edson Fachin causou surpresa e espanto ao determinar a anulação das condenações do ex-presidente Lula proferidas pela Lava Jato de Curitiba. A justificativa é que a 13ª Vara Federal de Curitiba não tinha competência para julgar os casos de Lula porque não havia relação com a Petrobras. Isso porque uma decisão anterior do STF determinou que casos não ligados à Petrobras não estão na alçada da Justiça Federal de Curitiba e sim na do Distrito Federal.
 
O estranho desse caso é que o ministro Fachin, enquanto relator da operação, acompanhou o julgamento do ex-presidente desde o início e só manifestou esse entendimento agora, cinco anos depois. É tudo muito estranho. [tudo indica ser um hábito do ministro só dar o alarme de algumas posições que adota, quando o impacto é grande, rende holofotes e tumultua.
Lembram do caso dos twitter de alerta do general Villas Bôas?  - o ministro só expressou seu protesto, quase três anos após o fato = época de tensão latente e que quase gera uma crise entre o STF e a Câmara dos Deputados.
Agora atraiu atenção de milhões de brasileiros, derrubou a Bolsa e elevou o dólar - provavelmente satisfez o seu ego ao exibir o 'eu posso'.]
 
No domingo (7) à noite, o senador Humberto Costa (PT-PE), que é muito amigo de Lula, compartilhou no twitter um vídeo do ex-presidente malhando com a música “tô voltando” de Chico Buarque. Isso é estranho, porque foi na véspera da decisão de Fachin. Talvez o ministro não tenha se contido, já que ele sempre foi ligado à CUT e ao MST, fez campanha para Dilma Rousseff e foi indicado à cadeira no STF pela ex-presidente.
É bom lembrar que a condenação de Lula não foi decidida somente pela 13ª Vara Federal.  
O Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, também confirmou a sentença. Outras instâncias também. A impressão que passa com isso é que é uma anulação da Lava Jato.
 
Obstáculo para reeleição de Bolsonaro
Os partidos políticos também estão perplexos com a decisão. Principalmente a esquerda, que acreditava ser possível emplacar uma candidatura com Ciro Gomes (PDT) ou Guilherme Boulos (Psol). Além deles, isso também atrapalha as possíveis candidaturas de Sergio Moro e João Doria.
 
Mas agora com a anulação, Lula deixa de ser inelegível e provavelmente irá concorrer à Presidência em 2022, o que muda o cenário político para o ano que vem. Isso acaba com as chances de Fernando Haddad. Pelo menos isso deu mais cor ao pleito de 2022, porque antes era visível que Jair Bolsonaro iria ganhar. Agora ele terá um obstáculo, porque Lula ainda tem o voto popular. Será que Bolsonaro já ocupou o lugar que Lula tinha entre o povão? [certamente que sim e com o fim da pandemia, teremos doze meses de bonança para Bolsonaro começar a governar e mostrar que precisa de mais quatro anos - sem pandemia.]
 
Será que era o momento para anunciar isso? 
Bem no Dia Internacional da Mulher. 
O anúncio deixou tanta mulher triste, logo no dia em que elas tinham que festejar. Na verdade, anunciar isso durante uma pandemia não é legal, já há muito sofrimento com as mortes e o desemprego. Agora há mais uma notícia infeliz.
Bem na hora que o brasileiro achou que a Justiça iria voltar a funcionar, a impunidade iria terminar e os corruptos iriam para a cadeia. Agora está feita a soltura geral.
 

MATÉRIA COMPLETA - Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo

 

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Wesley Batista: ‘Delatores fizeram Brasil se olhar no espelho’

O sócio da JBS Wesley Batista disse nesta quarta-feira, 8, que colaboradores da Justiça brasileira estão sendo “punidos e perseguidos” por dizer a verdade. Detido há quase dois meses por suposta prática do crime de insider trading – uso de informação privilegiada para lucrar no mercado financeiro -, Wesley afirmou que as delações premiadas fizeram o País se “olhar no espelho”. O resultado foi que a nação “não gostou do que viu”, disse Wesley.
“Estamos vivendo um imenso retrocesso daquilo que esperava ser um profundo processo de transformação do País. As delações fizeram o País se olhar no espelho. Como não gostou do que viu, o resultado tem sido colaboradores presos e delatados soltos”, [colaboradores ou delatores mentirosos?] afirmou.

As declarações foram dadas à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da JBS, em sessão conjunta com a CPI do BNDES no Senado Federal. Antes de invocar o direito a permanecer calado, Wesley afirmou ainda que não se arrepende de ter colaborado com a Justiça, mas que descobriu que o processo é “imprevisível e inseguro”. “Não é fácil, é solitário, dá medo e causa muita apreensão. Hoje, na condição em que me encontro, descobri que é um processo imprevisível e inseguro para quem decidiu colaborar. Mas continuo acreditando na Justiça brasileira.” Depois do pronunciamento em tom de indignação, ele passou a usar o direito de ficar em silêncio a cada pergunta feita pelos parlamentares integrantes do colegiado. “Neste momento, ficarei em silêncio principalmente pela complementaridade da minha colaboração, ainda sob análise da Procuradoria-Geral da República. Em um eventual depoimento sem autorização da PGR, eu poderia estar colocando em risco minha colaboração. Estou preso por um crime que jamais cometi. Tão logo essa situação seja resolvida, com autorização expressa da PGR, eu me comprometo a prestar todos e quaisquer esclarecimentos”, disse. [Wesley, você e seu irmãozinho cachaceiro, o bandido Joesley, podem esquecer liberdade; 
mesmo que venham a ser absolvidos pelo crime de insider trading, a delação de vocês será anulada e irão responder pelos mais de 200 crimes que o falastrão Joesley confessou.
A cana vai ser dura, os processos demorados e vocês aguardarão pelo desenlace dentro da jaula.]
 
Os senadores ainda tentaram insistir para que, diante de dezenas de repórteres e de câmeras da TV Senado que transmitiam ao vivo a sessão, o empresário aceitasse falar para se defender. Diante da negativa de Wesley e seus advogados, decidiram então que o manteriam presente no auditório e fariam suas explanações e questionamentos sobre a corrupção na JBS.

Wesley e seu irmão, Joesley Batista, sócios da JBS, estão presos desde o início de setembro. Os empresários foram detidos preventivamente na Operação Tendão de Aquiles por suposta prática do crime de insider trading, [sabemos que no Brasil prisão preventiva pode durar mais que a prisão perpétua - no Brasil a prisão preventiva tem uma das principais características da prisão perpétua: se sabe quando começa e não se sabe quando termina.] acusados de terem feito transações com dólares às vésperas da divulgação da delação, com o objetivo de lucrar com informações privilegiadas no mercado financeiro. Já sobre os pagamentos de propinas a políticos, os irmãos correm o risco de perder a imunidade que haviam garantido ao aceitar delatar aos investigadores da Lava Jato.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo



 

domingo, 17 de setembro de 2017

Fundador da JBS assumirá presidência da empresa no lugar do filho

José Batista Sobrinho, o Zé Mineiro, foi eleito pelo Conselho por unanimidade

O Conselho de Administração da JBS aprovou, por unanimidade, a nomeação de José Batista Sobrinho, fundador do grupo, para a presidência da JBS. A reunião ocorreu na noite de sábado. Conhecido como Zé Mineiro, José Batista sobrinho é pai de Wesley e Joesley Batista, que estão presos. Suas iniciais dão nome ao frigorífico. Ele vai substituir Wesley Batista, que era o presidente global da empresa e que foi preso na quarta-feira, acusado de insider trading (informação privilegiada)


José Batista Sobrinho, o Zé Mineiro, fundador da JBS - Reprodução/YouTube


A nomeação de José Batista Sobrinho contraria o BNDES, maior acionista individual da JBS, que inicialmente queria um nome de fora da família na presidência. Ainda assim, a representante do banco de fomento no Conselho, Claudia Santos, votou em bloco com os demais conselheiros.

Nos últimos dias, o nome de Wesley Batista Filho como possível sucessor. Outros nomes ventilados para comandar a JBS eram os do presidente do Conselho Tarek Farahat, e de Gilberto Tomazoni, presidente global da JBS.

Fonte: O Globo


quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Prisão preventiva de Wesley indica que Joesley passará mais tempo detido

Prisão preventiva de Wesley indica que Joesley passará mais tempo detido

Wesley Batista foi preso preventivamente nesta quarta-feira, e isso deve significar que Joesley passará mais tempo na cadeia. Ele foi detido temporariamente na semana passada em outro caso, mas nessa operação de hoje também há um mandado contra o executivo. A prisão preventiva tem prazo indeterminado; a temporária de Joesley vence nesta semana.

A decisão de hoje veio da investigação que apura a negociação de dólar e ações pelo grupo J&F com o uso de informação privilegiada. Joesley, porém, foi detido na semana passada por suspeita de ocultar fatos em sua delação, o que desrespeita o acordo com a Justiça. Os indícios ficaram claros na gravação daquela conversa com o executivo Ricardo Saud, também preso. Envolvido nesse outro caso, Joesley deve ter sua estadia na prisão prolongada.

A investigação sobre o uso de informação privilegiada tem que ser exemplar, a punição também. Esse tipo de situação subverte o mercado, cria condições desiguais. Nem sempre, porém, as suspeitas são investigadas de maneira profunda. A manipulação provoca comentários, mas são as autoridades que conseguem ter acesso às ordens de compra e venda, que detém o poder de colher os dados para formar um processo. Em outros países, investidores que atuam assim são presos. Aqui no Brasil, é raro que crimes desse tipo sejam punidos. 

Fonte: Blog da Miriam Leitão - O Globo