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segunda-feira, 1 de maio de 2023

Carta ao Leitor- Revista Oeste

Branca Nunes 

O projeto de lei da censura, a retomada das obras do Rodoanel e a situação atual dos desabrigados pelas chuvas no litoral paulista estão entre os destaques desta edição

 

Fogo em chamas da Pira do Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes. Ao fundo, o prédio do Congresso Nacional, em Brasília | Foto: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo/AE

A esperança dos brasileiros que insistem em acreditar no Brasil sofreu um forte abalo na terça-feira 25 com a aprovação do regime de urgência para a votação do chamado Projeto de Lei da Censura pela Câmara dos Deputados.  
Até então, a aprovação da CPI do MST e a iminente instauração da CPMI do 8 de janeiro estimulavam a sensação de que o Congresso havia enfim acordado do período de hibernação, que começou no dia em que os parlamentares endossaram a prisão do deputado federal Daniel Silveira, determinada por um ministro do STF.

O PL da Censura é apenas mais um capítulo da história universal da infâmia, escrito pelos supostos representantes do povo. “A lei, para se falar em português claro e sem a muralha de hipocrisia que levantaram em torno dela, cria e entrega para o governo um mecanismo de censura no Brasil”, resume J.R. Guzzo, no artigo de capa desta edição. “Através dele o ‘Estado’, o que na prática quer dizer Lula e todo o seu Sistema, ganha o poder de decidir o que o cidadão pode ou não pode dizer na internet — e o que pode ler e ouvir.” 

O projeto de lei da censura, a retomada das obras do Rodoanel e a situação atual dos desabrigados pelas chuvas no litoral paulista estão entre os destaques desta edição

 Capa da Revista Oeste, edição 162 | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Alguns atos criminosos que levariam à punição dos autores são vagamente resumidos no texto do projeto de que trata a reportagem de Silvio Navarro: “A divulgação ou o compartilhamento de fatos sabidamente inverídicos ou gravemente descontextualizados, que atinjam a integridade do processo eleitoral, inclusive os processos de votação, apuração e totalização de votos”.

Além do banimento das contas, um documento entregue ao presidente da Câmara pelo ministro Alexandre de Moraes propôs que as plataformas sejam multadas em R$ 100 mil a R$ 150 mil por hora. Parece uma piada de péssimo gosto. É coisa do Brasil real. Melhor: do país desenhado pelo Supremo Tribunal Federal, amparado por Lula, por boa parte do Congresso e pelos partidos de esquerda.Ilustração: Schmock

Enquanto isso, em São Paulo, as obras do Rodoanel avançam rumo à conclusão duas décadas depois do seu início. “O que era para ser a maior obra viária do Brasil tornou-se exemplo do que não fazer com o dinheiro público”, constata a reportagem de Joice Maffezzolli.

Joice percorreu vários quilômetros de asfalto e concreto para diagnosticar as disfunções que retardaram o final feliz de um projeto que enriqueceu boa parte do alto-comando do PSDB especialmente o grão-tucano Paulo Vieira de Souza, vulgo Paulo Preto. Os desafios enfrentados pelo poder público são tão inquietantes quanto os encontrados por Dagomir Marquezi no litoral norte de São Paulo.

Dagô voltou à região quase três meses depois da tragédia que a devastou.
Além de diversas famílias ainda sem lar, ele encontrou aqueles que preferiram voltar às áreas de risco a morar mais tempo em hotéis e alojamentos improvisados.

A esperança continua representando uma profissão para incontáveis brasileiros. Mas também isso tem limite.


Boa leitura.

Branca Nunes

Diretora de Redação


quinta-feira, 9 de agosto de 2018

STJ nega mais um recurso e mantém o ex-presidente Lula preso

Quinta Turma do tribunal manteve decisão tomada pelo ministro relator em junho
Em decisão unânime tomada na quinta-feira da semana passada, a Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na tentativa de tirá-lo da prisão. Fica mantida assim uma decisão tomada em 11 de junho deste ano pelo relator dos processos da Lava-Jato no STJ, ministro Felix Fischer.

Fischer alegou questões técnicas para negar o pedido. Os advogados recorreram e o processo foi analisado pela Quinta Turma, da qual fazem parte Fischer e mais quatro ministros: Jorge Mussi, Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e Joel Ilan Paciornik.
Os advogados argumentaram que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), que condenou Lula a 12 anos e um mês, determinou a obrigatoriedade do cumprimento da pena. Mas, segundo a defesa, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que permite a prisão após condenação em segunda instância diz que isso é uma possibilidade, e não uma obrigação. 

Lula está preso em Curitiba desde 7 de abril, após condenação no processo do triplex do Guarujá, no litoral paulista. Ele cumpre pena de 12 anos e um mês pelo crime de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava-Jato na primeira instância, tinha inicialmente condenado o ex-presidente a nove anos e meio. Depois o TRF-4, que compõe a segunda instância e tem sede em Porto Alegre, elevou a pena.



quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

“Lula não tem escapatória”, diz manifestante em protesto



Militantes pagos pela CUT arremessaram ovos e pedras em grupo anti-Lula reunido no Fórum Criminal da Barra Funda
Com um cartaz que ilustra o Pixulecoo boneco do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vestido de presidiário –, o auxiliar-administrativo Thiago Teodoro, 31 anos, saiu às 7h desta quarta-feira de casa, em São Caetano do Sul, para protestar no Fórum Criminal da Barra Funda, na capital paulista. 

Lula era aguardado no tribunal, onde iria depor às 11h não tivesse sido beneficiado por uma liminar do Conselho Nacional do Ministério Público que suspendeu o testemunho. Teodoro soube do cancelamento antes de ir à manifestação, mas não desanimou. Não tem escapatória. Ou ele é acusado pelo uso do t

Manifestantes anti e pró-Lula, entre eles militantes pagos pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), apinharam o acesso ao fórum. A Polícia Militar teve de interromper o fluxo de veículos na pista de acesso ao local. Um gradil chegou a ser montado pela polícia para separar os grupos de manifestantes, mas defensores de Lula não deixaram de bandear para o lado anti-Lula, fazendo provocações. Ovos, garrafas e pedras foram arremessados por militantes da CUT. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas no protesto. A Polícia Militar interveio e dispersou os manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo.

No lado dos manifestantes anti-Lula, não houve recuo pela suspensão do depoimento ao Ministério Público de São Paulo, que investiga se o ex-presidente ganhou ilicitamente um tríplex, construído pela construtora OAS no Guarujá, no litoral paulista. A analista de suporte Célia Pereira, 58 anos, protestava contra o ex-presidente com uma versão inflável do Pixuleco e uma bandeira do Brasil. “Ele foi beneficiado por chicanas que a lei permite. É corrupto e covarde”, criticou.

Não há previsão de uma nova data para o depoimento de Lula.

Fonte: Revista Época



quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Lava Jato: PF investiga rede de blindagem a donos de imóveis da OAS



Polícia deflagrou nesta quarta-feira (27) a 22ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Triplo X
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (27) a 22ª fase da Operação Lava Jato, batizada deTriplo X. Nesta etapa, os policiais investigam uma offshore criada para ocultar o verdadeiro dono de um tríplex construído pela OAS no Guarujá, litoral paulista. A offshore Murray foi criada pelo escritório panamenho Mossak Fonseca. 

A PF cumpre seis mandados de prisão temporária e dois de condução coercitiva na capital paulista, em Santo André, São Bernardo do Campo (na grande São Paulo) e Joaçaba, em Santa Catarina, além de 15 mandados de busca e apreensão.   O representante brasileiro do escritório panamenho é um dos alvos da operação Triplo X. A polícia investigava se imóveis da OAS foram usados como ativos para o pagamento de propina.

O imóvel da offshore Murray fica no mesmo prédio onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve um triplex reservado pela OAS, de acordo com depoimentos de moradores e funcionários do condomínio.  O escritório panamenho também é investigado por indícios de que escondeu a propriedade de outros bens adquiridos com dinheiro desviado da Petrobras

Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde permanecerão à disposição da Justiça. Entre os crimes investigados estão corrupção, fraude, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

Fonte: Revista Época