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quinta-feira, 14 de outubro de 2021

Justiça condena oito militares do Exército pelas mortes de músico e de catador na Zona Norte do Rio - O Globo

Evaldo Rosa e Luciano Macedo foram mortos em abril de 2019. Tenente que comandava tropa recebeu a maior pena. Quatro réus foram absolvidos

A Justiça militar condenou, no início da madrugada desta quinta-feira, dia 14, oito militares do Exército que participaram da morte do músico Evaldo dos Santos Rosa e do catador de latas Luciano Macedo, em 8 de abril de 2019. O tenente Italo da Silva Nunes, que comandava a operação realizada em Guadalupe, na Zona Norte do Rio, foi condenado a 31 anos e 6 meses de reclusão em regime fechado, por duplo homicídio e a tentativa de homicídio de Sergio Gonçalves de Araújo, na mesma ação. Outros sete militares, que realizaram disparos na ocasião, foram condenados a 28 anos de reclusão em regime fechado. A defesa dos militares vai recorrer da decisão. Quatro homens que não participaram da troca de tiros foram absolvidos.
[cabe recurso e certamente a sentença será revista e a Justiça será feita; 
os militares, minutos antes do incidente que resultou na morte do músico,  tinham sido alvo de disparos efetuados por ocupantes de um carro idêntico ao que o músico dirigia;
A patrulha já em estado de alerta, mandou que o veículo parasse e não foi obedecida, forçando os militares ao uso da força disponível para parar o veículo. Os militares estavam cumprindo com o DEVER LEGAL e se cometeram algum ilicito foi o de excesso de zelo, o que justifica a condenação do tenente, comandante da patrulha, a uma pena compatível com a ilicitude.
Se espera que o Superior Tribunal Militar, Instância máxima da Justiça Militar da União faça JUSTIÇA e promova a adequação das penas.
O bom senso clama por ser usado por quem é abordado por forças de segurança. 
- Se durante o dia, para o veículo, desliga o motor, motorista mãos sobre o volante e todos devem assumir postura pacífica, evitar  movimentos bruscos e aguardar instruções;
- Se a noite, para o veículo, desliga o motor, apaga os faróis, acende luz interna,  motorista mãos no volante, os demais ocupantes mãos à vista, sem movimentos bruscos e aguardar instruções.
Deve ser sempre considerado os autores da abordagem, ainda que treinados, estão sob tensão e sob o compromisso de que devem voltar para casa. 
Os militares condenados aguardarão em liberdade o julgamento dos recursos.]

O julgamento, iniciado na manhã desta quarta-feira, dia 13, durou mais de 15 horas. Durante a maior parte do tempo, parentes das vítimas permaneceram abraçados. A viúva de Evaldo, Luciana Nogueira, afirmou que o resultado do julgamento dá a paz que a família buscava. — Hoje vou conseguir dormir. Vou olhar para o meu filho, que vai crescer sem ver o pai, e vou dizer que era um homem de bem. É um recado que o tribunal manda para a sociedade. Esse crime não ficará impune — disse.

Na ocasião do crime, os militares atiraram no carro onde estava a família de Evaldo alegando que o veículo havia furado um bloqueio. Mais de 200 tiros foram disparados e 83 deles atingiram o carro. O tenente Ítalo Nunes foi o que mais atirou: 77 disparos. Os tiros também deixaram um rastro de destruição no local: em cerca de 200 metros da Estada do Camboatá, peritos militares encontraram 37 marcas de disparos de armas de fogo em muros, carros, grades e paredes de prédios. 

Luciana Nogueira, viúva de Evaldo Rosa, músico morto a tiros por militares em abril 2019, espera uma justiça digna. O artista levava sua família para um chá de bebê quando militares disparam contra seu carro em  Guadalupe, na Zona Norte do Rio. Foram 80 disparos. O julgamento dos 12 envolvidos no crime tem início nesta quarta-feira.

MP divide denúncia
O Ministério Público dividiu a denúncia em dois momentos. O primeiro é quando os militares trocaram tiros com criminosos que roubavam um carro a 250 metros de onde Evaldo foi atingido pela primeira vez. Por não conseguir provar a quantidade de disparos efetuados neste primeiro momento, o MP pediu a absolvição dos réus por excesso de legítima defesa.

O segundo momento da denúncia narra o momento em que o veículo do Exército foi em direção ao carro da família de Evaldo, que já estava baleado, e efetuou mais 82 disparos. Destes, 62 atingiram o veículo e outros 20 foram na direção de do catador Luciano Macedo, que tentava socorrer Evaldo e seu sogro Sérgio, que permaneciam no veículo. Evaldo morreu no local após ser alvejado com nove tiros de fuzil. Já Luciano morreu no hospital 11 dias depois da ação.

Saiba mais: MP denuncia militares que deram 83 tiros e mataram músico e catador no RJ                                                                        Perícia: tiros disparados por militares acertaram carro de trás para frente (o veículo estava sendo perseguido, em fuga;)                        STM manda soltar militares que fuzilaram carro de músico no Rio   MP denuncia militares que deram 83 tiros e mataram músico e catador no RJ


Rio - O Globo


segunda-feira, 23 de agosto de 2021

7 de Setembro: forças militares estão alertas em relação aos protestos

Prováveis manifestações em 7 de setembro ligam o sinal de alerta em órgãos responsáveis pela segurança do Congresso e da Esplanada. PM também se prepara para o evento do dia do soldado, na próxima quarta-feira

As forças militares que cuidam da segurança do Congresso e da Esplanada dos Ministérios estão em estado de alerta para possíveis manifestações no feriado da Independência, em 7 de setembro, em Brasília. Fontes ouvidas pelo Correio afirmam que, apesar de ainda não existir nenhum planejamento especial em relação o dia, os militares estão preparados para conter qualquer possível ação violenta.

A operação começou após a investigação a respeito de postagens e vídeos, publicados nas redes sociais nos últimos dias, que incitam a população a praticar atos criminosos e violentos às vésperas do feriado. Como medida de segurança, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o cumprimento de 13 mandados de busca e apreensão, atendendo a um pedido da subprocuradora Lindôra Araújo, da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Políticos, cantores, blogueiros e empresários estiveram na mira da Polícia Federal. Entre eles, o cantor e ex-deputado Sérgio Reis. Ele está sendo investigado por convocar uma manifestação de caminhoneiros em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, com cobrança ao Congresso para derrubar todos os ministros do STF e pedidos de uma ação militar no país.

A repercussão do caso foi negativa e Sérgio Reis foi desautorizado por lideranças de caminhoneiros e ruralistas, que diziam que não apoiavam nenhuma manifestação. O músico se disse arrependido, mas continuou pedindo que as famílias fossem para as ruas. Na avaliação do deputado federal Neri Geller (PP-MT), o posicionamento de Sérgio Reis foi “infeliz” e precipitado. “Sou radicalmente contra a possibilidade de quebra institucional. Não tem nenhuma possibilidade de defender”, afirma.

Geller, que é produtor rural e um dos fundadores da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja), ressalta que não é a favor de manifestações antidemocráticas e da separação dos Poderes. “Tem algumas lideranças que estão se excedendo um pouco. Essa suposta exigência do Senado votar um impeachment e, se isso não acontecer, fecharem rodovias, sou totalmente contra. Inclusive, eu sou da base do Bolsonaro, mas eu penso que o Brasil precisa de convergência e diálogo”, diz.

A Polícia Militar também se prepara para o evento do dia do soldado, em 25 de agosto, próxima quarta-feira. As forças de segurança temem que o espaço seja transformado em um local de ato político. A cerimônia prevê poucas pessoas e tem uma estrutura física. A reportagem entrou em contato com o Departamento de Trânsito, com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal. No entanto, nenhum órgão se manifestou sobre qual é o planejamento para cuidar da segurança de Brasília em 7 de Setembro.

O cientista político Leonardo Queiroz Leite, doutor em administração pública e governo pela Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), afirma que Bolsonaro se mostra perdido diante dos fatos. “Ele parece que está perdendo o rumo do próprio governo ao atacar o Supremo. Esse pedido de impeachment é o primeiro da história e a chance de fracassar é enorme. Tem uma série de autoridades se manifestando contra e apoiando o STF”, aponta. [senhor Leonardo, respeitosamente, peço que se atualize - só este ano, ingressaram no STF 18 pedidos de impeachment contra ministros do STF; é um procedimento previsto na Constituição, que para passar a processo precisa ser encaminhado pelo presidente do Senado a uma  Comissão daquela Casa, se aprovado no colegiado, segue para Plenário, etc, etc. Um processo transparente e democrático.]

Leite explica que todo cidadão tem direito de protestar, desde que a manifestação seja democrática. “As pessoas podem se manifestar contra ou a favor do governo. O problema é ter uma manifestação antidemocrática de destituir um ministro do Supremo. Isso é um absurdo do ponto de vista constitucional. A questão principal é o tom que esses manifestantes estavam adotando”, ressalta.

Política - Correio Braziliense  

 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Rapper vai em cana, merecidamente, e paga fiança ridícula para ser solto - tentou furar blitz é DEVER da polícia usar da força para segurar o marginal

Mano Brown é detido; mulher de rapper diz que ele foi agredido por PMs

Músico discutiu com policiais após ser abordado na Zona Sul de São Paulo

[felizmente, para as pessoas de bem, o fato ocorreu em São Paulo. Fosse no Rio os policiais estariam sendo acusados.

O cara já é reincidente em desacato de autoridade. Ele precisa aparecer e apronta. Fosse nos tempos que o Brasil tinha ORDEM e PROGRESSO, a PM teria parado o rapper a bala.]

O rapper Mano Brown, do grupo Racionais MC's, foi detido na Zona Sul de São Paulo, nesta segunda-feira, por desacato, desobediência e resistência a prisão.

De acordo com a Polícia Militar, Mano tentou furar uma blitz na avenida Carlos Caldeira Filho, na Vila Andrade. Ao parar o veículo, a PM constatou que os documentos do rapper estavam atrasados e teve início uma discussão.

Segundo Eliane Dias, mulher e empresária de Mano, o rapper foi agredido por cerca de dez policiais militares depois do bate-boca. A Polícia Militar informou que, até o momento, não tem conhecimento da agressão. — O Mano é perseguido pela polícia. Ele foi parado, começou a discussão e primeiro foi agredido por dois policiais. Eles não aguentaram e começou a chegar mais. Foram dez PMs agredindo, inclusive uma policial feminina — contou Eliane ao GLOBO enquanto se dirigia ao 37º Distrito Policial, no Campo Limpo, onde está sendo feita a ocorrência.

A Secretaria de Segurança Pública informou que ainda não tem detalhes sobre o caso. Policiais do 37º DP informaram que o Mano será liberado após o término do registro da ocorrência.  Em julho de 2004, Mano também foi preso por desacato à autoridade. Ele foi liberado um dia depois da ocorrência após pagar fiança de R$ 60.


Fonte: O Globo