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domingo, 11 de dezembro de 2022

Como me tornei um melancia por acreditar que o ex-presidiário subirá a rampa - Paulo Polzonoff Jr.


Vozes - Gazeta do Povo


"Ensina-me, Senhor, a ser ninguém./ Que minha pequenez nem seja minha". João Filho.

A Grande Decepção

Compreendamos, aqui, mais essa fragilidade humana: sempre foi, é e será grande, enorme, gigantesca a tentação de falar aquilo que o público quer ouvir. - Foto: Pixabay

Fui chamado de “melancia”. O insulto é novidade para mim, acostumado a ser chamado de gado, isentão ou comunista. Tanto é assim que tenho que perguntar ao ofensor o que significa o xingamento. Estupidez suprema, a minha! “Melancia é verde e amarela por fora e vermelha por dentro”, me explica o agressor. "Aaaaaaaaaaah!", respondo, rindo amarelo. Por um instante, me lembro de certa vez em que achei que “salta-pocinhas” era elogio. Para você ver.

Está curioso para saber por que fui chamado de melancia? Eu também. Parece que tem a ver com a minha percepção da realidade política, que para um verdadeiro patriota é insuportavelmente falha, para não dizer "burra". Sou, pois, “vermelho por dentro” porque não acredito na força político-militar de Jair Bolsonaro para dar um golpe/contragolpe ou para usar o já mítico Artigo 142. Ao que tudo indica, essa minha postura incrédula, derrotista e pessimista é prejudicial ao movimento. O que me torna imediatamente um infiltrado que tem por objetivo enfraquecer a revolução. Desculpe?

Imagino do que me chamaria o ofensor se soubesse que, ao longo desta semana, várias vezes ensaiei escrever com todas as letras: não haverá um golpe de Estado no Brasil. Ou contragolpe, como queiram. Ao menos não por parte de Bolsonaro e seus apoiadores. Digo, haverá alguma balbúrdia. Na segunda-feira (12), data da diplomação do ex-presidiário eleito, é bem capaz de haver gritos e ranger de dentes
Mas um golpe? Gê, ó, ele, pê, é? Consulto um e outro, leio isso e aquilo, observo com atenção todos os sinais. Não consigo enxergar nenhum indício dessa revolução aí e me sinto obrigado a perguntar mais uma vez: desculpe?
 
Mas repare você que estou confessando ter desistido da empreitada de dizer taxativamente que não, não haverá um golpe, não. Porque lá bem no fundinho da mente sempre resta uma nanoduvidazinha. Afinal, vivemos no Brasil, terra de samba, pandeiro e dramas. 
Vai que o Exército está mesmo convocando revolucionários por meio do Twitter, como “provam” vários prints compartilhados nos grupos patriotas, né? Vai que os índios invadem o STF
Vai que o Sol atualmente em Sagitário forma algum aspecto sinistro com Plutão e Netuno. 
Vai quê.

O melancia que ousasse escrever uma insanidade dessas e fosse pego de calças curtas pelo improvável passaria uma vergonha maior do que um jornalista que, em 1939, no Volksanzeiger, anunciasse com todas as letras e aquelas palavras quilométricas do alemão que a Europa estava prestes a entrar num longo ciclo de paz. “Eu te disse, seu melancia!”, imagino o agressor falando, rindo e babando Schadenfreude. Não sem um tiquinho de razão.

Cisne verde-oliva
É esse temor diante da possibilidade (ainda que ínfima) de concretização do improvável que me faz segurar a língua até o dia 1º de janeiro.
Mas chegue mais perto e dê só uma olhadinha aqui.
Veja como o ser humano é interessante.
Enquanto uns receiam, outros fomentam o clima de incerteza política, atiçando o espírito revolucionário dos brasileiros que, compreensivamente, não aceitam a dura realidade de que seremos governados por Lula e seus cúmplices pelos próximos quatro anos. E espero que fique só nisso.

Alguns sopram essa brasa por pura perversidade, mas esses não me interessam. Prefiro me ater aos que agem como animadores de torcida porque morrem de medo que a pecha de “melancia” pegue. 
Ou porque temem perder o respeito de uma audiência que ainda nutre esperanças legítimas por uma solução mágica. 
Compreendamos, aqui, mais essa fragilidade humana: sempre foi, é e será grande, enorme, gigantesca a tentação de falar aquilo que o público quer ouvir. Ou vocês não se lembram dos intermináveis “Lula preso amanhã” do tempo em que a prisão de um corrupto ainda era apenas uma esperança mais ou menos palpável?
 
Mais do que seduzir um público ávido por emocionantes reviravoltas que selariam a vitória do bem contra o mal ou da liberdade contra a escravidão, o importante é ser fiel à realidade observável. Por mais tenebrosa que ela pareça. O importante é ser honesto. 
Mesmo correndo o risco de desagradar quem se apega a qualquer videozinho de um jipe militar cruzando a rua como um sinal claro & inequívoco de que o candidato preferido do TSE não subirá a rampa. Mesmo sendo xingado de "melancia". 
E mesmo correndo o risco de, amanhã ou depois, levar uma rasteira do cisne negro. Ou seria verde-oliva esse cisne?
 
Melancia ou não, o que tira meu sono no momento tem a ver com o que chamo grandiloquentemente de A Grande Decepção: o que essas pessoas todas farão ao terem de se deparar não só com a porção humana dos seus heróis e mitos, mas sobretudo com a derrota – tenha sido ela fraudulenta ou não. E mais: o que eu farei com todo esse meu cinismo se alguma coisa, qualquer coisa, acontecer mesmo para impedir a coroação de Lula III. [pedimos vênia para discordar do ilustre Polzonoff quando coloca na mesma frase, como alternativo golpe/contragolpe e usar o artigo 142 da CF. 
Quero apenas registrar nosso PENSAMENTO de que usar um artigo da Constituição Federal, e na forma devidamente regulamentada por uma Lei Complementar, não pode ser considerado golpe. 
Encarecidamente, pedimos que não confundam o PENSAMENTO acima exposto com CONCLUSÃO,  visto que uma CONCLUSÃO se considerada ERRADA,  resulta em CONCLUSÃO ERRADA, que se tornou crime no Brasil.]


Paulo Polzonoff Jr., colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Exército emite nota interna em defesa de generais do Alto Comando chamados de comunistas - O Estado de S. Paulo

Publicações feitas em redes sociais chamam os oficiais de ‘melancias’, supostamente porque defenderiam a posse de Lula; entre os alvos estão o chefe do Estado-Maior da Força

O comandante do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, determinou o envio de mensagem para todo o público interno a fim de alertar aos integrantes da Força sobre notícias falsas que classificam como “melancias” generais do Alto Comando.   

Melancia é a designação dada a oficiais supostamente comunistas ou simpáticos à esquerda porque seriam verdes e amarelos por fora e vermelhos por dentro.

O general Freire Gomes; pelo menos cinco generais são alvo das publicações

O general Freire Gomes; pelo menos cinco generais são alvo das publicações Foto: Marcos Corrêa/PR

Diz a nota do Informe do Exército assinada pelo general José Ricardo Vendramin: “Incumbiu-me o Senhor Comandante do Exército de informar à Força que, nos últimos dias, têm sido observadas postagens em aplicativos de mensagens com alusões mentirosas e mal-intencionadas a respeito de integrantes do Alto Comando do Exército”. O documento afirma que “tais publicações têm se caracterizado pela maliciosa e criminosa tentativa de atingir a honra pessoal de militares com mais de quarenta anos de serviços prestados ao Brasil, bem como de macular a coesão inabalável do Exército de Caxias”.

De acordo com o informe, “ao tentarem de forma anônima e covarde disseminar desinformação no seio da Força e da sociedade, esses grupos ou indivíduos atestam a sua falta de ética e de profissionalismo”. E conclui: “O Exército Brasileiro permanece coeso e unido, sempre em suas missões constitucionais, tendo a hierarquia e a disciplina de seus integrantes o amálgama que o torna respeitado pelo povo brasileiro, seu fiador”.

 Informe do Exército enviado ao público interno em defesa de generais do Alto Comando chamados de comunistas

Cinco generais foram alvo das publicações, entre eles Valério Stumpf, o chefe do Estado-Maior do Exército. Também foram citados nas publicações os comandantes militares do Sudeste (Tomás Miné Ribeiro de Paiva), do Leste (André Luiz Novais) e do Nordeste (Richard Nunes), além do general Guido Amin, chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército.

Após a nota do Exército, passaram a circular em grupo bolsonaristas publicações que responsabilizavam “esquerdistas” pela divulgação das publicações contra os generais, como se elas tivessem como objetivo distanciar o Exército dos integrantes de protestos que ocupam as portas dos quartéis desde que o petista Luiz Inácio Lula da Silva derrotou Jair Bolsonaro no segundo turno das eleições.

Outras publicações feitas por bolsonaristas buscavam pressionar generais de brigada, de divisão e de exército. Compartilhadas por bolsonaristas, elas questionavam diretamente os oficiais com a seguinte pergunta: “E agora, general? No dia 01/Jan/2023, V.Exa. pretende prestar continência a quem? Ao povo brasileiro ou aos comunistas?”[ainda que questionável a pergunta,  a resposta entre as duaas propostas, certamente será: AO POVO BRASILEIRO!] 

Bolsonaristas passaram a enviar publicações em que cobram generais a se posicionar se vão 'prestar continência' ao novo governo. Na publicação, o chefe do comando de Operações Terrestres (Coter), general Estevam Theóphilo

Para cada general, os autores das postagens fizeram uma publicação na qual constava a pergunta, a foto do oficial, seu nome e o comando ocupado. A linguagem é militar. O Estadão apurou que pelo menos três dos generais citados receberam a publicação em seus telefones celulares. Houve ainda publicações contra generais da reserva, também identificados como simpáticos ao comunismo, como general Otávio Rêgo Barros, que foi porta-voz de Bolsonaro e se tornou crítico ao governo. Rêgo Barros foi retratado com um capacete em forma de melancia na cabeça.

Esta não é a primeira vez que o termo melancia é usado pelo bolsonarismo e pelo próprio Bolsonaro para designar generais. Em 2019, após ser criticado por uma declaração que chamou os nordestinos de “paraíbas”, Bolsonaro chamou o general Luiz Eduardo Rocha Paiva de “melancia” em sua conta de Twitter. [só a mídia militante tem a cara de pau de dar foros de seriedade a uma brincadeira do presidente Bolsonaro com o general Rocha Paiva.]

Rocha Paiva, no entanto, é considerado um dos mais anticomunistas generais do Exército e era amigo do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.

O episódio gerou confusão entre bolsonaristas. Influenciadores e organizadores em grupos antidemocráticos no WhatsApp e Telegram pediam para que apoiadores do presidente parassem de acusar os generais. Para eles, as mensagens foram disseminadas por infiltrados. Como mostrou o Estadão, a acusação de “membros infiltrados” é constantemente usada para manter um discurso único entre os correligionários.[semear a cizânia entre os adversários é uma das inúmeras táticas covardes que a esquerda, e os que a apoiam, utiliza quando sente que está perdendo, ou vai perder, a  guerra.]

Política - O Estado de S. Paulo

 

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Checamos o editorial da Gazeta sobre censura - Gazeta do Povo

Guilherme Fiuza

Daniel Ortega e Lula em 2010, durante visita do ditador nicaraguense a Brasília.| Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr
 

A “Gazeta do Povo” publicou editorial sobre uma medida do TSE que determinou a remoção de uma postagem feita pelo jornal
Fizemos a checagem do conteúdo do referido editorial. Veja a seguir os trechos verificados (entre aspas) e o resultado, ponto a ponto, da nossa checagem:

1 - “Já faz algum tempo que certas afirmações não podem ser feitas em voz alta no Brasil sem que ‘fiscais da verdade’ e ‘editores da sociedade’ queiram multar, desmonetizar, censurar ou até prender – tudo, claro, em nome da ‘democracia’.”

Checamos: FALSO. Não existem fiscais da verdade no Brasil, país onde ninguém jamais foi multado ou sequer desmonetizado, porque a suprema corte é justa, equilibrada, discreta, sóbria, empática, democrática e nunca permitiria um abuso desses.

Além disso, nós, as milícias checadoras, trabalhamos em tempo integral no Gabinete do Amor e, mesmo quando estamos de home office, nem de longe nos passa pela cabeça censurar alguém.

2 - “(...) o ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral, acrescentou mais um item à lista de tabus: a amizade que une o ex-presidente, ex-presidiário e ex-condenado Lula ao ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, que em seu país aboliu as liberdades religiosa, de expressão e de imprensa.”

Checamos: FALSO. Lula nunca ficou preso em presídio, só numa cela confortável da PF. Também classificamos como conteúdo enganoso a afirmação de que Lula é “ex-presidente”. O correto é “candidato a presidente”.

Lula está chegando agora, não sabia de nada e tem ótimas ideias para o Brasil, que se tudo correr bem serão postas em prática muito em breve. Se tudo correr bem para ele, claro. Nós somos apenas checadores frios e criteriosos, não temos nada com isso.

Sobre chamar Daniel Ortega de ditador, consideramos no mínimo indelicado com um amigo de Lula – e todos sabem a importância que os amigos de Lula têm na História do Brasil.

3 - “Tanto não se pode mais falar disso (a amizade entre Lula e Ortega) em público que Twitter e Facebook foram obrigados, em liminar, a remover cerca de 30 publicações que destacam os laços que unem a dupla. Uma destas publicações foi feita pela Gazeta do Povo em seu perfil no Twitter, ao noticiar a suspensão do canal da rede de televisão CNN no país centro-americano.”

Checamos: FALSO. O TSE jamais faria isso. Jamais obrigaria alguém a apagar alguma coisa – ainda mais o Sanseverino, que é super de boa. Se as plataformas removeram publicações foi porque quiseram e ninguém tem nada com isso. A Gazeta do Povo deveria aprender que na democracia todos são livres para amordaçar quem quiserem. Basta de intolerância.

4 - “É preciso perguntar em que planeta Sanseverino vive para afirmar, com tanto despudor, que são ‘evidentemente inverídicas’ as afirmações de que Lula apoia Ortega, ou de que o ditador nicaraguense persegue os cristãos em seu país. Os laços entre ambos estão fartamente documentados, inclusive com episódios bastante recentes.”

Checamos: FALSO. Qualquer conhecedor do direito moderno sabe que quando Lula se refere a “um amigo meu” trata-se de sujeito oculto – às vezes muito oculto – sendo portanto as amizades do nosso candidato, quer dizer, do candidato do PT absolutamente incríveis e inauditáveis o que veda qualquer ilação sobre com quem esse grande brasileiro tramou ou deixou de tramar.[salvo falha da memória, tudo indica que foi devido a "o amigo do amigo do meu pai" ou  algo assim, que surgiu o 'inquérito do fim do mundo', na classificação do ministro Marco Aurélio, STF.]

Sobre o planeta em que Sanseverino vive, trata-se de evidente indução à desinformação, semeando de forma deliberada a dúvida sobre assunto absolutamente claro e definido. Ao contrário do que a Gazeta do Povo tenta fazer crer, não há incerteza sobre o planeta em que o ministro do TSE vive. Todos sabem que Sanseverino vive em Marte. E se ele faz home office para não ter que ficar toda hora na ponte aérea, ninguém tem nada com isso.

5 - “(...) o próprio Lula saiu em defesa de seu amigo dias depois, em entrevista ao El País. ‘Por que Angela Merkel pode ficar 16 anos no poder, e Daniel Ortega não?’, questionou o petista, criando uma equivalência entre um regime parlamentarista democrático, em que as regras do jogo são seguidas à risca, e um regime presidencialista em que o Estado de Direito foi abolido para garantir a perpetuação de Ortega no poder.”

Checamos: FALSO. Esse trecho do editorial do jornal não deu pra ler direito porque começou a rolar um churrasco aqui e essas situações dispersam um pouco, mas não pensem que estamos prejudicando nosso trabalho rigoroso pra cair de boca na carne. O churrasco é de melancia.

E esse negócio aí que a Gazeta escreveu sobre o Luiz Inácio Ortega não tem nada a ver. Nem deu pra entender, mas com certeza é FALSO. Agora vocês dão licença que vamos dar uma relaxada, porque lutar pela verdade cansa. Viva a liberdade de expressão.

Veja Também:
TSE garante o direito ao vexame
                                 Os irresponsáveis do “bora vacinar”


Conteúdo editado por:Jônatas Dias Lima

Guilherme Fiuza, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Tortura nunca mais



[SEM CREDIBILIDADE - qualquer versão dos supostos crimes cometidos pelo Governo Militar pode ser desmentida com uma rápida consulta - VALE TUDO PARA APARECER.

Desde ressuscitar velhas denúncias, criticar lançamentos que desmentem antigas e mentirosas versões e mesmo pendurar uma MELANCIA no pescoço.]


O Tortura Nunca Mais, grupo que vem denunciando crimes praticados pela ditadura, está convocando um “escracho” para amanhã, em frente à Livraria Argumento do Leblon.
Será em protesto pelo lançamento, pela Editora Francisco Alves, do livro “Borboletas elobisomens”, do jornalista e historiador Hugo Studart.

O grupo contesta, indignado, a versão do autor sobre a Guerrilha do Araguaia (1966/1974), que fala sobre a existência de “mortos-vivos”, guerrilheiros que teriam feito delação e estariam vivos com outro nome.






Ancelmo Gois - O Globo