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sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Segurança pública - Ninguém no governo está interessado em combater os bandidos - Alexandre Garcia

VOZES - Gazeta do Povo

O Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, tem operado bem abaixo de sua capacidade há vários anos.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

Hoje eu começo com dois assuntos de segurança pública. O Conanda, que é o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, quer propor um programa nacional de combate à letalidade policial. Quer dizer: o órgão se propõe a combater quem combate a letalidade dos bandidos
Combater a polícia, e não o bandido. De que lado está esse conselho? [do lado do mal = resultado do PERDA TOTAL = pt = governando.]
 
O outro assunto tem a ver com a visita do presidente Lula ao Rio de Janeiro, acompanhado pelo ministro Márcio França, dos Portos e Aeroportos. O ministro assinou uma portaria estabelecendo que a partir de janeiro o aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, não pode mais receber voos de Brasília, de Guarulhos, de Belo Horizonte; só da ponte aérea e voos curtos por ali, 400 a 500 quilômetros de distância.  
Vai ser um transtorno na vida de passageiros habituais, de companhias aéreas, de lojistas que se estabeleceram atraídos pelo movimento do Santos Dumont.
 
Por que isso? O Galeão está às moscas, apenas 15%, 20% de sua capacidade está sendo usada. 
 É um aeroporto seguro, com excelente estrutura, uma pista sensacional, extensa, que permite pousos mesmo em caso de problemas, que não tem o Pão de Açúcar pela frente. 
Mas, se é assim, por que o Galeão está esvaziado? Pela falta de segurança pública nas vias de acesso, como a Avenida Brasil, a Linha Amarela e a Linha Vermelha.

Não seria melhor resolver o problema dos bandidos?  
Mas, como vimos ali no caso do Conanda, o pessoal prefere combater a polícia, e não os bandidos. 
Seria muito melhor eliminar os santuários da bandidagem, do narcotráfico no Rio de Janeiro, esses territórios alheios à jurisdição do Estado brasileiro. Seria tão mais simples, vantajoso para todos, e aí o Galeão estaria recuperado, as pessoas voltariam a usar o aeroporto. Porque hoje as pessoas que pousam no Galeão não sabem se chegarão em casa. 
Quem vai para o Galeão também não sabe se vai chegar lá. Esse é o verdadeiro problema.
 
O ministro Alexandre de Moraes soltou 100 homens e 62 mulheres, presos políticos que estavam detidos havia sete meses sem terem sido condenados. Terão de usar tornozeleira. 
Um grupo de mulheres apareceu no noticiário cantando, fizeram uma canção falando sobre prisão ilegal. 
Elas não têm nenhum motivo para cantar, ficaram privadas da liberdade durante sete meses, e a maioria não sabe sequer o porquê. 
A imprensa, sob rédeas, os chama de “terroristas”. Não são nem “supostos terroristas”, como costumam dizer quando falam de “suposto homicida”, “suposto assassino”, “suposto bandido”. Já são terroristas.
 
Gostei muito de uma manifestação de Arthur Virgílio no Twitter. Ele foi secretário-geral da Presidência da República no governo Fernando Henrique, é diplomata de carreira, foi governador do Amazonas e senador. Tem peso. Ele escreveu o seguinte: “Fiquei feliz, ministro Alexandre, com seu gesto de liberar tantas pessoas sofridas e sem o melhor e maior direito de todos, que é a liberdade. Complete o gesto justo e libere os demais. Vire essa página de dor que Lula poderia ter preventivamente evitado. Tinha informações da Abin e do GSI. Claro que tinha. 
Você sabe que trabalhei intimamente com esses dois órgãos e tudo chegava antecipadamente às mãos do presidente Fernando Henrique e às minhas. A viagem de Lula a Araraquara foi pura desfaçatez, queria ver o circo pegar fogo pra depois se fazer de atrasado e dizer o tradicional ‘eu não sabia’”.

Na quinta eu conversei com o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça, com ex-ministros do Supremo, e todos eles querem exatamente isso, que o próprio Supremo, em nome da história da instituição, tome providências e volte a respeitar a Constituição, o artigo 2.º da Carta Magna – como me disse um ex-presidente, respeitar os pesos e contrapesos dos três poderes de Montesquieu.


Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 



segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Checamos o editorial da Gazeta sobre censura - Gazeta do Povo

Guilherme Fiuza

Daniel Ortega e Lula em 2010, durante visita do ditador nicaraguense a Brasília.| Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr
 

A “Gazeta do Povo” publicou editorial sobre uma medida do TSE que determinou a remoção de uma postagem feita pelo jornal
Fizemos a checagem do conteúdo do referido editorial. Veja a seguir os trechos verificados (entre aspas) e o resultado, ponto a ponto, da nossa checagem:

1 - “Já faz algum tempo que certas afirmações não podem ser feitas em voz alta no Brasil sem que ‘fiscais da verdade’ e ‘editores da sociedade’ queiram multar, desmonetizar, censurar ou até prender – tudo, claro, em nome da ‘democracia’.”

Checamos: FALSO. Não existem fiscais da verdade no Brasil, país onde ninguém jamais foi multado ou sequer desmonetizado, porque a suprema corte é justa, equilibrada, discreta, sóbria, empática, democrática e nunca permitiria um abuso desses.

Além disso, nós, as milícias checadoras, trabalhamos em tempo integral no Gabinete do Amor e, mesmo quando estamos de home office, nem de longe nos passa pela cabeça censurar alguém.

2 - “(...) o ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral, acrescentou mais um item à lista de tabus: a amizade que une o ex-presidente, ex-presidiário e ex-condenado Lula ao ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, que em seu país aboliu as liberdades religiosa, de expressão e de imprensa.”

Checamos: FALSO. Lula nunca ficou preso em presídio, só numa cela confortável da PF. Também classificamos como conteúdo enganoso a afirmação de que Lula é “ex-presidente”. O correto é “candidato a presidente”.

Lula está chegando agora, não sabia de nada e tem ótimas ideias para o Brasil, que se tudo correr bem serão postas em prática muito em breve. Se tudo correr bem para ele, claro. Nós somos apenas checadores frios e criteriosos, não temos nada com isso.

Sobre chamar Daniel Ortega de ditador, consideramos no mínimo indelicado com um amigo de Lula – e todos sabem a importância que os amigos de Lula têm na História do Brasil.

3 - “Tanto não se pode mais falar disso (a amizade entre Lula e Ortega) em público que Twitter e Facebook foram obrigados, em liminar, a remover cerca de 30 publicações que destacam os laços que unem a dupla. Uma destas publicações foi feita pela Gazeta do Povo em seu perfil no Twitter, ao noticiar a suspensão do canal da rede de televisão CNN no país centro-americano.”

Checamos: FALSO. O TSE jamais faria isso. Jamais obrigaria alguém a apagar alguma coisa – ainda mais o Sanseverino, que é super de boa. Se as plataformas removeram publicações foi porque quiseram e ninguém tem nada com isso. A Gazeta do Povo deveria aprender que na democracia todos são livres para amordaçar quem quiserem. Basta de intolerância.

4 - “É preciso perguntar em que planeta Sanseverino vive para afirmar, com tanto despudor, que são ‘evidentemente inverídicas’ as afirmações de que Lula apoia Ortega, ou de que o ditador nicaraguense persegue os cristãos em seu país. Os laços entre ambos estão fartamente documentados, inclusive com episódios bastante recentes.”

Checamos: FALSO. Qualquer conhecedor do direito moderno sabe que quando Lula se refere a “um amigo meu” trata-se de sujeito oculto – às vezes muito oculto – sendo portanto as amizades do nosso candidato, quer dizer, do candidato do PT absolutamente incríveis e inauditáveis o que veda qualquer ilação sobre com quem esse grande brasileiro tramou ou deixou de tramar.[salvo falha da memória, tudo indica que foi devido a "o amigo do amigo do meu pai" ou  algo assim, que surgiu o 'inquérito do fim do mundo', na classificação do ministro Marco Aurélio, STF.]

Sobre o planeta em que Sanseverino vive, trata-se de evidente indução à desinformação, semeando de forma deliberada a dúvida sobre assunto absolutamente claro e definido. Ao contrário do que a Gazeta do Povo tenta fazer crer, não há incerteza sobre o planeta em que o ministro do TSE vive. Todos sabem que Sanseverino vive em Marte. E se ele faz home office para não ter que ficar toda hora na ponte aérea, ninguém tem nada com isso.

5 - “(...) o próprio Lula saiu em defesa de seu amigo dias depois, em entrevista ao El País. ‘Por que Angela Merkel pode ficar 16 anos no poder, e Daniel Ortega não?’, questionou o petista, criando uma equivalência entre um regime parlamentarista democrático, em que as regras do jogo são seguidas à risca, e um regime presidencialista em que o Estado de Direito foi abolido para garantir a perpetuação de Ortega no poder.”

Checamos: FALSO. Esse trecho do editorial do jornal não deu pra ler direito porque começou a rolar um churrasco aqui e essas situações dispersam um pouco, mas não pensem que estamos prejudicando nosso trabalho rigoroso pra cair de boca na carne. O churrasco é de melancia.

E esse negócio aí que a Gazeta escreveu sobre o Luiz Inácio Ortega não tem nada a ver. Nem deu pra entender, mas com certeza é FALSO. Agora vocês dão licença que vamos dar uma relaxada, porque lutar pela verdade cansa. Viva a liberdade de expressão.

Veja Também:
TSE garante o direito ao vexame
                                 Os irresponsáveis do “bora vacinar”


Conteúdo editado por:Jônatas Dias Lima

Guilherme Fiuza, colunista - Gazeta do Povo - VOZES