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sábado, 5 de agosto de 2023

Moraes está destruindo Monark simplesmente por que quer e ninguém o impede - J. R. Guzzo

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Vozes - Gazeta do Povo

“Brasil se acostumou com teatro macabro de superpoderes de Moraes”, diz Monark
Foto: Reprodução Monark Talks


O Brasil vive há quatro anos, desde que o STF deu a si próprio as funções de polícia política e passou a mandar no país como uma junta de governo de Terceiro Mundo, uma descida em câmera lenta para a supressão da democracia, das leis e dos direitos dos cidadãos. 
Há um imenso esforço dos políticos de “esquerda”, das elites intelectuais e da maioria da mídia em esconder isso. 
Dizem que a salvação do “Estado democrático de direito” exige medidas “firmes” de repressão contra a ameaça dos “golpistas”, do “bolsonarismo” e da “extrema direita”
Tais medidas não podem ser atrapalhadas pelas leis em vigor e pela Constituição Federal. Mais importante que elas é “defender a democracia” – e se para “defender a democraciafor preciso deixar o sistema legal em pedaços, paciência. 
É para o próprio bem do Brasil. O STF é que sabe essas coisas, e só ele tem o direito de decidir o que serve e o que não serve para os 220 milhões de habitantes. Essa história de respeitar a lei é conversa de bolsonarista, terrorista, fascista, nazista e terraplanista.

Vem sendo assim desde que o STF, sem a permissão de qualquer lei deste país, abriu o seu inquérito perpétuo contra “atos antidemocráticos”, ou “notícias falsas”, ou o que tem cara de “direita”, ou o que desagrada os ministros; dá tudo na mesma. 

Esse inquérito só existe porque a Polícia Federal passou a cumprir ordens ilegais do STF e colocou suas armas e agentes a serviço das medidas de repressão ordenadas pelo ministro Alexandre de Moraes no curso das investigações
O inquérito não segue nenhum processo legal; simplesmente faz o que o ministro manda fazer. 
As regras são escritas e reescritas no gabinete de Moraes. 
É como se as leis processais fossem sendo criadas ali, dia a dia: hoje são assim, amanhã são assado. Não há recurso possível contra nenhuma de suas decisões
Não há o pleno direito de defesa para os acusados. Não há prazos. 
Os indiciados não são ouvidos em interrogatório individual; apenas respondem a um questionário comum. São denunciados em lotes, como gado. Podem ficar na cadeia pelo tempo que o ministro Moraes quiser; ninguém, absolutamente ninguém, tem autoridade para mexer nisso.  
Os valores exorbitantes das multas não podem ser contestados, nem os bloqueios de contas bancárias, nem a proibição de que os atingidos recebam remuneração por seu trabalho nas plataformas de comunicação da internet.

    Essa história de respeitar a lei é conversa de bolsonarista, terrorista, fascista, nazista e terraplanista

A cada dia que passa, a câmera lenta vem se tornando menos lenta. A última demência, nesta degeneração progressiva da democracia brasileira, foi a retomada colérica da perseguição ao comunicador Bruno Aiub, conhecido nas redes sociais como Monark. É um escândalo serial. 
Sua vida está sendo destruída pelo ministro Moraes, pedaço por pedaço, há dois anos. 
Agora, num último surto, ele resolveu socar uma multa de 300.000 reais no comunicador, banir suas apresentações e bloquear o pagamento da sua atividade profissional. Chamou atenção, desta vez, o nível de delírio das punições; todo o inquérito é ilegal, mas parece estar havendo um esforço para tornar o ilegal mais ilegal ainda. 
Com a exceção da OAB, que apoia histericamente tudo o que sai do Supremo, juristas do Oiapoque ao Chuí se manifestaram chocados com as últimas punições a Monark.  
Entre outras alucinações, ele está sendo castigado por desobedecer ao próprio Moraes - continua fazendo “ataques” ao STF e divulgando “fake news” sobre a limpeza das eleições de 2022. São crimes que simplesmente não existem na lei brasileira.  
Como alguém pode ser castigado por um delito que foi criado pelo juiz?  No Brasil de hoje, isso é “defesa da democracia”.


Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


domingo, 14 de maio de 2023

O Supremo monstro autoritário acusa os outros da sua imagem refletida no espelho

Todos que endossam seu projeto de perseguição, censura e arbitrariedades contra inimigos políticos são cúmplices e coniventes

É injusto acusar Alexandre de Moraes de ser o único no Supremo Tribunal Federal (STF) a ser autoritário, de massacrar as leis em nome de um projeto ditatorial hipócrita, em nome de uma falsa democracia.  
Todos que endossam seu projeto de perseguição, censura e arbitrariedades contra inimigos políticos e contra o Estado Democrático são cúmplices e coniventes. 
Especialmente os ministros do STF, cada vez menos discretos. Recentemente, o ministro Gilmar Mendes disse, a plenos pulmões, que a Lava Jato e o bolsonarismo são movimentos fascistas, que visam a eliminar pessoas e a destruir a democracia.  
Disse também que a Lava Jato usava do Estado para torturar pessoas, jogando-as na cadeia e só liberando-as mediante confissão do crime.  
É macabramente divertida a acusação de Gilmar, porque ele parece estar se olhando em um espelho e acusando os próprios abusos do Supremo. 
 
Pessoas presas por crime de opinião, jogadas no calabouço, sem o devido processo legal nem crime definido. 
Torturadas pelo poder do Estado, sem saber ao certo quando e como serão julgadas, praticamente obrigadas a confessar um crime que jamais cometeram. Com um adendo: na Lava Jato, houve farta comprovação de crimes cometidos pelos presos. Na Lava Jato, os tais presos eram corruptos notórios. 
 Os presos de hoje são presos políticos que estão trancafiados e torturados pela corrupção moral de uma lógica ideológica invertida ou financeira, ou de simples megalomania das autoridades que os trancafiam e torturam.
 
Os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes encararam e subvertem a regra do jogo democrático. Alexandre chega a dizer que “a extrema direita usa as redes para disseminar fake news e discurso de ódio para práticas de discursos nazistas e fascistas e de ataques à democracia”. Gilmar diz que o bolsonarismo é fascismo. 
Reparem na lógica: se você está lidando com pessoas a quem considera fascistas e nazistas, a lei pode ser interpretada ou mesmo ultrapassada em nome do combate a quem quer destruir a democracia. 
Você desumaniza o adversário para tratá-lo como um nazista, um assassino, um criminoso que quer te matar. Daí, você, como juiz supremo e garantidor da democracia, se investe de plenos poderes para calar, censurar e prender esta extrema direita nazista. 
Mas quem são estas pessoas de extrema direita ? 
Onde estão os nazistas brasileiros que querem destruir a democracia e assassinar povos inteiros? 
Eles identificam como qualquer pessoa que tenha apoiado Bolsonaro ou se colocado a favor da Lava Jato ou mesmo se colocado contra a eleição de Lula e a volta da cúpula de corruptos condenados petistas. 
É a tática de desumanização de adversários, para justamente usar de tudo para combatê-los e massacrá-los. Tática usada, aliás, pelo próprios nazistas para justificar a perseguição aos judeus na Segunda Guerra
 
Não à toa , os ministros supremos conduzem julgamentos coletivos sem individualização de conduta. 
Tratam pessoas que estiveram presentes na invasão do 8 de janeiro como gado
Não importa que haja, como provou a Revista Oeste, infiltradas de esquerda na invasão
Não importa que o chefe do Gabinete de Segurança Institucional lulista tenha sido flagrado conduzindo os invasores.  
Não importa que haja depredadores e pessoas que nem lá estiveram no meio. 
Importa que sejam bolsonaristas de extrema direita desumanizados pelo próprio STF, que tenham de ser condenados perante toda a população, para provar que toda a direita brasileira é um câncer a ser extirpado do território brasileiro.
 
O mais assustador é que o processo de desumanização de uma classe política — que representa e dá voz a uma maioria de conservadores em todo o Brasil — não para no Supremo: é comungado pela maior parte da grande mídia tupiniquim. 
Para citar citar dois exemplos recentes: a apresentadora Daniela Lima, vendo a comemoração da soltura do ex-ministro Anderson Torres, caiu na gargalhada, debochando da alegria de pessoas a quem chamava de “extrema direita”
A extrema direita era um grupo de parlamentares e jornalistas censurados e perseguidos pela Justiça brasileira. 
Pessoas como Bárbara Destefani, que implorava para ter um tratamento justo, como o de um traficante ou assassino pela Justiça brasileira.  
Estas pessoas a quem Alexandre e Gilmar chamam de “extrema direita fascista”. Pessoas como o-ex ministro Anderson Torres, que ficou preso por meses, torturado pelo Estado, sem saber do crime que cometeu
O jornalista Reinaldo Azevedo, ex-antipetista e atual assecla do regime, justifica a perseguição, justifica a censura, justifica a prisão arbitrária e ilegal de pessoas, diante do que ele chama de um mundo paralelo de bolsonaristas que querem golpear a democracia.
 
De fato, o golpe está dado. Um golpe na democracia, comungado por juízes e jornalistas que invertem a realidade e demonizam cidadãos comuns e pessoas que clamam por liberdade. 
É a inversão mais diabólica que se viu na história da República brasileira. Juízes se unem em uníssono ao comunista ministro da Justiça, para chegarem ao grotesco de censurar uma rede social por ter publicado uma opinião. 
Não satisfeitos, obrigam a rede a se retratar e publicar uma opinião contrária à dela e igual ao desta junta de juízes ditatoriais. 
Ainda não satisfeitos, ameaçam multar quem OUSAR ver publicações desta rede em VPN caso a rede seja censurada. Notem: nem mesmo a ditadura chinesa ousou censurar a própria população neste nível. 
Seria aterrador, não fosse o surreal de haver jornalistas apoiando a aclamação deste estado de atrocidades praticadas pelo próprio Estado brasileiro. Seria já surreal, não fosse criminoso o silêncio de outros ministros do STF e o silêncio mesmo de alguns líderes da direita brasileira ao não berrarem para o Brasil e para o mundo que, no Brasil, se instala a pior ditadura da história do país.
 
Caetano Veloso dizia que Narciso acha feio o que não é espelho. Caetano, como Chico Buarque e outras fraudes ideopatas da arte brasileira, também parecem perceber a direita e o conservadorismo brasileiro como um mal a ser eliminado. 
Caetano, Chico, Gilmar, Reinaldo, Daniela e tantos outros da mídia, do Judiciário, do mundo cultural e artístico nacional se transformaram no monstro autoritário que dizem combater. 
Se olham no espelho como narcisos e adoram a própria monstruosidade persecutória, ditatorial, fascista. 
E atribuem a outros o caráter e o reflexo de sua própria monstruosidade.

Leia mais: “Alexandre, o Supremo”, artigo de Augusto Nunes publicado na Edição 164 da Revista Oeste

LEIA TAMBÉM:  Gleisi ataca Estadão por críticas ao governo Lula  [essa esquerdista sabe que quando a mídia, ainda que a velha imprensa, começa a atacar um governo que antes defendia, é que está próximo do atacado - no caso a bagunça alcunhada de governo Lula - cair fora, deixar de fingir que governa; é público e notório que a produção expelida governo lulopetista é apenas atacar o governo anterior - que deixou de ser governo tem mais de 125 dias.
O Estadão finalmente divulga, através do que aquela senhora chama de "editoriais arrogantes, desinformados, mofados e raivosos", ter percebido, ainda que com atraso,  que defendia o lado errado, o lado do atraso, o lado contra o Brasil.]

Presidente nacional do PT xingou editoriais publicados pelo jornal

 

sábado, 1 de abril de 2023

Picanha sim, gado não? - Percival Puggina

Ideologias são muitas. As mais radicais causam enfermidades psicológicas e geram indivíduos “sem noção”; grandes absurdos e grandes horrores têm nelas suas origens. 

Recentíssimo exemplo de uma dessas enfermidades foi proporcionado pelo presidente da “Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos” Apex, ou ApexBrasil. 
 O ex-prefeito de Rio Branco, ex-governador do Acre e ex-senador Jorge Vianna participou do Fórum Brazil-China Business (aquele a que Lula compareceria se não adoecesse novamente às vésperas do evento).  Coisa grande, portanto.
 
Nessa ocasião, na condição de encarregado de promover as exportações e investimentos brasileiros perante o principal importador de nossas commodities, o presidente da Apex abriu a cartilha petista sobre o tema ambiental. 
Esse novo catecismo da religião ambientalista entrou em vigor tão logo o Congresso Nacional retirou Dilma da presidência da República.
Com o léxico esquerdista na ponta da língua, passou a atacar o agronegócio vinculando-o ao desmatamento da Amazônia.  
Creiam, para nossa sorte, os chineses certamente estavam mais interessados em tratar com os empresários presentes do que na fala do acreano ex-quase-tudo.
 
Aqui em Porto Alegre, o amigo jornalista Cléber Benvegnu comentou o fato na Rádio Bandeirantes aplicando, àquele merchandising às avessas, o diagnóstico correto: tara ideológica. Mas é bem isso! 
É uma compulsão que derruba a razão, faz desrespeitar o órgão que preside porque não há no mundo dos negócios brasileiros de exportação produtos mais relevantes que os do agro; e o Brasil não tem importador maior do que a China.

No entanto, o embaixador das exportações brasileiras, com dados de uma cartilha dodói da cabeça, que vê o ser humano que não seja de esquerda como inimigo da natureza e da humanidade, para alegria dos europeus, liga o desmatamento da Amazônia ao agronegócio brasileiro.

Não veem a própria incoerência: comem picanha e bebem cerveja. Em campanha eleitoral garantem disponibilizar seu consumo a todos... Mas são contra a criação de gado e as lavouras de cevada
- querem que todos comam aves e suínos, desde que cereais e rações não sejam produzidos na escala necessária. Não perca seu tempo tentando entender.

Quanto ao agente chefe da nossa agência de promoção de exportações, vem a pergunta: recebeu a merecida carta de demissão no saguão do aeroporto, ao retornar ao Brasil? Não! Vai receber? Não! Nessa coisa lamentável que chamamos política, o Estado e suas instituições têm razões que, em situação normal se diria próprias de mentes perturbadas.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

quarta-feira, 15 de março de 2023

Inflação na Argentina passa de 100% pela primeira vez desde caos de 1990

 O preço dos bens de consumo do país mais que dobraram desde 2022 e a polarização política dificulta a ação do governo

A taxa de inflação da Argentina ultrapassou os 100% pela primeira vez desde o fim da hiperinflação no início dos anos 1990. De acordo com dados divulgados agência de estatísticas do país nesta quarta-feira, 15,  o índice atingiu 102,5% em fevereiro. A alta da inflação aumenta as dificuldades econômicas que a Argentina enfrenta nos últimos anos. A população vive na pobreza e o preço dos bens de consumo mais do que dobrou em 2022. [NÃO SE PREOCUPEM hermanos! o "estadista" que finge governar o Brasil vai ajudar a vocês - 
já está providenciando a emissão de 10.000.000.000,00 de "sur", ou 'sures' - também pode chamar o resultado do investimento de SURUBA - a moeda única do poste Haddad - válida unicamente no Mercosul para socorrer os vizinhos.
A fortuna em "sures" chegará em solo argentino junto com  os  US$ 6 bilhões, do pacote de resgate aprovado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) = paridade de $ 1sur = US$ 1 dólar = 
o que pode pegar é que a moeda única só é válida no Mercosul, mas o petista já garantiu  que qualquer dificuldade manda imprimir mais.] O setor de alimentos e bebidas é um dos mais afetados pela inflação, apontando um aumento de preços de 9,8% em fevereiro em relação a janeiro. 
A mídia argentina afirma que esse aumento pode ser devido a uma forte alta no preço da carne, que subiu quase 20% em um mês.

As condições climáticas no país também impactam no preço dos produtos. Uma onda de calor prolongada e uma seca afetaram seriamente o gado e as plantações argentinas.

+ Por crise de segurança, Argentina usa Exército para ‘urbanizar’ periferias

O governo está tentando conter o avanço dos preços com limitações para o valor de alimentos e outros produtos chave. Porém, apesar da recente alta e simbolismo da inflação acima de 100%, os impactos das dificuldades econômicas na Argentina chegaram muito antes de fevereiro. Em setembro de 2022, manifestantes foram às ruas para exigir medidas para conter o aumento do custo de vida.  Em resposta à escalada dos preços dos bens de consumo, o banco central da Argentina disse que passaria a emitir uma nova nota de 2 mil pesos, cerca de R$ 52. [o nó é como a moeda do 'poste' que está ministro da economia do Brasil, vai substituir o peso  - 40 pesos valendo em torno de um real - valendo cada peso 1 sur, cada real 1 sur e cada dólar 1 sur. A encrenca justifica que chamem o pacote do petista de SURUBA.]
 
Mundo - Revista VEJA  
 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Combustíveis podem ficar mais caros nesta semana - Alexandre Garcia


Vozes - Gazeta do Povo 

 

Fim da desoneração de impostos pode elevar o preço dos combustíveis a partir de 1º de março e pressionar inflação -  Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A ex-deputada do Paraná Aline Sleutjes, que foi presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, denunciou nas redes sociais o que ela chamou de "Carnaval vermelho". É como estão chamando as invasões de terra por parte de um movimento sem terra, algo assim, não é exatamente o MST.

Ela disse inclusive que estão matando gado, quebrando e queimando. Um horror. Engraçado que eu não vejo essas coisas na mídia convencional.

Governo Lula debate reajuste sobre os combustíveis
A partir desta quarta-feira (1º) a gasolina e o álcool podem ficar mais caros. A gasolina mais 69 centavos por litro e álcool mais 24 centavos por litro. Isso porque termina a isenção do PIS/Pasep e Cofins, os impostos federais que foram retirados por parte do ex-presidente Bolsonaro para evitar que o combustível ficasse muito caro.

Está havendo é uma briga entre o PT e as autoridades econômicas do governo. Vale dizer entre [Fernando] Haddad e Gleisi [Hoffmann]. Ela disse, inclusive, que voltar a esse imposto seria descumprir compromissos de campanha. [desde quando o pt = perda total = PT, se preocupa em descumprir promessas de campanha?]  Já o Haddad diz que o governo não pode prescindir esse imposto.

Em outras palavras, o imposto voltando, nós vamos pagar a mais no abastecimento de nossos veículos R$ 29 bilhões neste ano. Não é pouco!

Mais de 1 milhão de pessoas vão deixar de receber o Bolsa Família
Também a partir do dia 1º de março, 1,5 milhão de pessoas vão deixar de receber o Bolsa Família. Foi o que anunciou o ministro Wellington Dias [Desenvolvimento Social], que já administrando o Bolsa Família.

Por outro lado, o presidente Lula foi internado no sábado (25) para fazer uma ressonância magnética do quadril. Ele está sentindo muitas dores no quadril. Eu fico pensando que com o Pelé foi assim. O Pelé começou com dores no quadril fez ressonância magnética, mas ele era um atleta. Diz a notícia que é porque Lula retomou a atividade física, [desde quando um cachaceiro levantar copo de 51 é atividade física?] e a partir daí começou a sentir dor. Agora querem achar um diagnóstico.
 
Já com o ex-ministro José Dirceu deve ter acontecido algum trauma, pois um hematoma subdural só acontece com trauma. A notícia diz simplesmente que ele sentiu dores de cabeça, mas ele deve ter batido a cabeça no chão ou a batido a cabeça em algum lugar. 
Eu digo isso porque já aconteceu comigo! Meu cachorro me derrubou, um cachorro que é mais pesado do que eu, um dog alemão, e bati a cabeça no chão. Perdi o movimento das mãos, do braço e de um hemisfério por causa desse hematoma subdural, que fica entre o cérebro e a caixa craniana, mas pressiona o cérebro.

O caso dele foi mais grave que o meu, pois precisou furar fazer um dreno para aliviar a pressão. Já retirou o dreno, teve na UTI, então um aconteceu alguma coisa mais grave com ele. O filho dele [Zeca Dirceu] disse que ele felizmente já estava voltando para casa. Ótimo, né? Tomara que se recupere.

Ministro diz que presos por vandalismo em Brasília são criminosos
É preciso dar uma má notícia para os parentes daquelas quase 900 pessoas que estão presas em Brasília. O ministro da Justiça numa entrevista ao Correio Braziliense de domingo (26) disse que eles são criminosos e que estando num acampamento, onde tinha faixa pedindo a intervenção do Exército, isso é um crime e que eles são criminosos.[o problema do atual  ministro da Justiça  é que ele tem uma necessidade incontrolável de aparecer, mostrar que continua ministro.]

Então pelo jeito vai ter muito trabalho os advogados todos que estão tentando liberar essas pessoas.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Flamengo: grupo LGBT+ pede indenização milionária por time não usar a camisa 24

[já tentaram e perderam; perderão mais uma vez e quantas tentarem.A pretensão ridícula e extorsiva, perde um pinciio elementar: a numeração de todos os titulares e reservas,em sequência, não passa de 22.]

Militantes acusam clube de 'violação de direitos humanos' e 'homofobia', por ausência da roupa na Copinha 

O grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT+ voltou a acionar a Justiça do Rio de Janeiro contra o Flamengo, por causa da ausência da camisa 24 para uso de jogadores da Copinha. Na ação, protocolada na sexta-feira 10, o ajuntamento acusa o clube de “violação de direitos humanos” e “homofobia”.

A peça cita ainda falas de Ângela Landim Machado, uma diretora do Flamengo, consideradas preconceituosas pelos militantes. “Ganhamos onde se produz, perdemos onde se passam férias”, disse a mulher na internet, sobre as eleições 2022. “Bora trabalhar, porque se o gado morre, o carrapato passa fome.”

Dessa forma, o Arco-Íris solicitou R$ 1 milhão de indenização.

Não é a primeira ação judicial levantada pelo grupo. Em 2021, os militantes cobraram um posicionamento do Flamengo sobre o clube não usar o número 24 em competições oficiais.“É de ressaltar que o Flamengo é uma entidade privada, que não se encontra obrigada a prestar qualquer esclarecimento à associação civil requerente, que, por sua vez, também não possui legitimidade para exigir tais esclarecimentos, nem tampouco contestar atos e assuntos internos do clube”, rebateu o Flamengo, na ocasião.

Adiante, o clube observou que “não há quaisquer lei, norma ou regulamentação que imponham ao clube ou aos seus atletas o uso do número 24 na camisa de jogo, de forma que a tentativa de imposição por parte da requerente configura manifesta afronta ao princípio da legalidade, que determina que ‘ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa se não em virtude de lei'”.

Leia também: “Quando o movimento LGBT passa a odiar uma trans”, artigo de Ana Paula Henkel publicado na Edição 59 da Revista Oeste


domingo, 11 de dezembro de 2022

Como me tornei um melancia por acreditar que o ex-presidiário subirá a rampa - Paulo Polzonoff Jr.


Vozes - Gazeta do Povo


"Ensina-me, Senhor, a ser ninguém./ Que minha pequenez nem seja minha". João Filho.

A Grande Decepção

Compreendamos, aqui, mais essa fragilidade humana: sempre foi, é e será grande, enorme, gigantesca a tentação de falar aquilo que o público quer ouvir. - Foto: Pixabay

Fui chamado de “melancia”. O insulto é novidade para mim, acostumado a ser chamado de gado, isentão ou comunista. Tanto é assim que tenho que perguntar ao ofensor o que significa o xingamento. Estupidez suprema, a minha! “Melancia é verde e amarela por fora e vermelha por dentro”, me explica o agressor. "Aaaaaaaaaaah!", respondo, rindo amarelo. Por um instante, me lembro de certa vez em que achei que “salta-pocinhas” era elogio. Para você ver.

Está curioso para saber por que fui chamado de melancia? Eu também. Parece que tem a ver com a minha percepção da realidade política, que para um verdadeiro patriota é insuportavelmente falha, para não dizer "burra". Sou, pois, “vermelho por dentro” porque não acredito na força político-militar de Jair Bolsonaro para dar um golpe/contragolpe ou para usar o já mítico Artigo 142. Ao que tudo indica, essa minha postura incrédula, derrotista e pessimista é prejudicial ao movimento. O que me torna imediatamente um infiltrado que tem por objetivo enfraquecer a revolução. Desculpe?

Imagino do que me chamaria o ofensor se soubesse que, ao longo desta semana, várias vezes ensaiei escrever com todas as letras: não haverá um golpe de Estado no Brasil. Ou contragolpe, como queiram. Ao menos não por parte de Bolsonaro e seus apoiadores. Digo, haverá alguma balbúrdia. Na segunda-feira (12), data da diplomação do ex-presidiário eleito, é bem capaz de haver gritos e ranger de dentes
Mas um golpe? Gê, ó, ele, pê, é? Consulto um e outro, leio isso e aquilo, observo com atenção todos os sinais. Não consigo enxergar nenhum indício dessa revolução aí e me sinto obrigado a perguntar mais uma vez: desculpe?
 
Mas repare você que estou confessando ter desistido da empreitada de dizer taxativamente que não, não haverá um golpe, não. Porque lá bem no fundinho da mente sempre resta uma nanoduvidazinha. Afinal, vivemos no Brasil, terra de samba, pandeiro e dramas. 
Vai que o Exército está mesmo convocando revolucionários por meio do Twitter, como “provam” vários prints compartilhados nos grupos patriotas, né? Vai que os índios invadem o STF
Vai que o Sol atualmente em Sagitário forma algum aspecto sinistro com Plutão e Netuno. 
Vai quê.

O melancia que ousasse escrever uma insanidade dessas e fosse pego de calças curtas pelo improvável passaria uma vergonha maior do que um jornalista que, em 1939, no Volksanzeiger, anunciasse com todas as letras e aquelas palavras quilométricas do alemão que a Europa estava prestes a entrar num longo ciclo de paz. “Eu te disse, seu melancia!”, imagino o agressor falando, rindo e babando Schadenfreude. Não sem um tiquinho de razão.

Cisne verde-oliva
É esse temor diante da possibilidade (ainda que ínfima) de concretização do improvável que me faz segurar a língua até o dia 1º de janeiro.
Mas chegue mais perto e dê só uma olhadinha aqui.
Veja como o ser humano é interessante.
Enquanto uns receiam, outros fomentam o clima de incerteza política, atiçando o espírito revolucionário dos brasileiros que, compreensivamente, não aceitam a dura realidade de que seremos governados por Lula e seus cúmplices pelos próximos quatro anos. E espero que fique só nisso.

Alguns sopram essa brasa por pura perversidade, mas esses não me interessam. Prefiro me ater aos que agem como animadores de torcida porque morrem de medo que a pecha de “melancia” pegue. 
Ou porque temem perder o respeito de uma audiência que ainda nutre esperanças legítimas por uma solução mágica. 
Compreendamos, aqui, mais essa fragilidade humana: sempre foi, é e será grande, enorme, gigantesca a tentação de falar aquilo que o público quer ouvir. Ou vocês não se lembram dos intermináveis “Lula preso amanhã” do tempo em que a prisão de um corrupto ainda era apenas uma esperança mais ou menos palpável?
 
Mais do que seduzir um público ávido por emocionantes reviravoltas que selariam a vitória do bem contra o mal ou da liberdade contra a escravidão, o importante é ser fiel à realidade observável. Por mais tenebrosa que ela pareça. O importante é ser honesto. 
Mesmo correndo o risco de desagradar quem se apega a qualquer videozinho de um jipe militar cruzando a rua como um sinal claro & inequívoco de que o candidato preferido do TSE não subirá a rampa. Mesmo sendo xingado de "melancia". 
E mesmo correndo o risco de, amanhã ou depois, levar uma rasteira do cisne negro. Ou seria verde-oliva esse cisne?
 
Melancia ou não, o que tira meu sono no momento tem a ver com o que chamo grandiloquentemente de A Grande Decepção: o que essas pessoas todas farão ao terem de se deparar não só com a porção humana dos seus heróis e mitos, mas sobretudo com a derrota – tenha sido ela fraudulenta ou não. E mais: o que eu farei com todo esse meu cinismo se alguma coisa, qualquer coisa, acontecer mesmo para impedir a coroação de Lula III. [pedimos vênia para discordar do ilustre Polzonoff quando coloca na mesma frase, como alternativo golpe/contragolpe e usar o artigo 142 da CF. 
Quero apenas registrar nosso PENSAMENTO de que usar um artigo da Constituição Federal, e na forma devidamente regulamentada por uma Lei Complementar, não pode ser considerado golpe. 
Encarecidamente, pedimos que não confundam o PENSAMENTO acima exposto com CONCLUSÃO,  visto que uma CONCLUSÃO se considerada ERRADA,  resulta em CONCLUSÃO ERRADA, que se tornou crime no Brasil.]


Paulo Polzonoff Jr., colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

A batalha de Minas - Revista Oeste

Augusto Nunes  e Silvio Navarro

A vitória no Estado que abriga regiões marcadas por diferenças demográficas e econômicas é o objetivo prioritário da estratégia de Bolsonaro para o segundo turno 

Mapa de Minas Gerais | Foto: Shutterstock

 Mapa de Minas Gerais | Foto: Shutterstock 

Mais uma vez, um falatório improvisado do ex-presidente em campanha, no tom de voz colérico que vem caracterizando o Lula modelo 2022, deixou de cabelos em pé os responsáveis pela estratégia eleitoral do candidato do PT. Durante um comício em Belo Horizonte — tão mirrado que os organizadores procuraram ocultar suas dimensões diminutas publicando só fotografias do miolo da plateia —, a estrela do palanque resolveu fustigar o governador Romeu Zema, reeleito no primeiro turno, pelo pecado de apoiar Jair Bolsonaro na segunda etapa da disputa. “A única coisa que ele tem que levar em conta é não pensar que o povo é gado”, derrapou o orador.É não pensar que o povo pode ser tangido para lá ou para cá, o povo tem consciência do que está acontecendo no país. Se o governador souber 10% do que nós fizemos em Minas Gerais, ele terá um problema de remorso ao não me apoiar. Mas ele é livre e eu vim aqui tentar convencer o povo mineiro.” A provocação pode ter sido um tiro pela culatra — e com bala de grosso calibre.

 

Ao conseguir 6 milhões de votos (56% do total), Zema provou nas urnas que sua popularidade atravessou incólume a pandemia de coronavírus. 

Além de ter saneado as contas estaduais, socorreu municípios debilitados pela medonha gestão do antecessor petista, Fernando Pimentel. Autorizado pela vontade popular a permanecer no cargo mais quatro anos, o governador replicou com altivez: “O mineiro não é gado. É um povo sábio e honrado, que do PT já está vacinado”.

Única celebridade ainda filiada ao Partido Novo, Zema fez das duras críticas ao PT uma das diretrizes do discurso de campanha. Os ataques ao partido que sustentou a candidatura do adversário Alexandre Kalil, ex-prefeito da capital, tornaram previsível a aliança com Bolsonaro. Só poderia ser essa a opção de quem continua inconformado com a herança que recebeu em janeiro de 2019, começando pela dívida de R$ 30 bilhões que o sucessor, numa proeza admirável, conseguiu pagar ao longo dos quatro anos seguintes.

Fernando Pimentel também deixou no colo de Zema um assustador acervo de obras interrompidas ou abandonadas, formado sobretudo por esqueletos de hospitais, ruínas de prédios escolares e estradas em frangalhos. Investigado pela Polícia Federal, o parteiro do desastre político e administrativo deixou o governo pela porta dos fundos.  

Em 2018, além de negar-lhe um segundo mandato, o eleitorado mineiro devolveu ao Rio Grande do Sul sua melhor amiga, a ex-presidente Dilma Rousseff, que pretendia voltar a Brasília como representante no Senado do Estado onde nasceu.Nas eleições municipais de 2020, o campeão de impopularidade sumiu do horário eleitoral do PT.

A aposentadoria foi consumada neste ano: candidato a deputado federal, o ex-ministro de Dilma e ex-governador naufragou a bordo da votação desmoralizante: apenas 37 mil eleitores acharam que ele merecia um gabinete no Congresso. Um dia depois da aparição de Lula no palanque em Belo Horizonte, Zema fez a constatação constrangedora: “No comício de ontem, duas figuras não apareceram: o ex-governador Pimentel e a ex-presidente Dilma. Por que será que eles vivem escondendo essas pessoas?”. Resposta óbvia: porque também para o PT cada voto em Minas Gerais é precioso demais para ser colocado em risco por companheiros que inevitavelmente perturbam milhões de eleitores com péssimas lembranças.

Onde estão os votos?
Ao fim das conversas com os poucos aliados que efetivamente influenciam a montagem da estratégia eleitoral, Bolsonaro fixou já na noite de 2 de outubro a mais relevante prioridade do segundo turno: a ofensiva na frente mineira, liderada pelo governador vitorioso. Baseado no tamanho do eleitorado no Norte e no Nordeste, o Q.G. da campanha concluiu que não valeria a pena investir muito tempo e suor para tentar ampliar a votação obtida na região. Bastaria preservar os índices registrados no primeiro turno.
(...) 
 
Prefeitos
Bolsonaro e Zema foram igualmente ágeis. Já na segunda-feira 3 de outubro, o governador emitiu sinais de que ficaria ao lado do presidente, que o convidou para uma conversa em Brasília no dia seguinte. Na terça-feira, menos de 48 horas depois da divulgação dos resultados oficiais, seguiu-se ao encontro no Palácio do Planalto a formalização da aliança. Na quarta-feira 4 de outubro, Bolsonaro anunciou que visitaria Zema no dia 6. Deverá voltar a Belo Horizonte nesta sexta-feira, 14 de outubro, para formar com o governador a dupla de protagonistas da reunião convocada pela Associação Mineira de Municípios.

“Acho que o ex-presidente Lula está muito mal-informado. Na minha opinião, ele deveria estar aqui pedindo perdão aos mineiros pela catástrofe que foi a gestão PT-Pimentel

Trata-se da maior entidade do gênero: Minas tem 853 municípios. E mais de 600 prefeitos haviam confirmado presença ainda no começo da semana. As boas relações entre Zema e os líderes municipais se tornaram excelentes depois que o governador quitou metade do calote de R$ 6 bilhões aplicado por Fernando Pimentel no repasse do ICMS e do IPVA devidos às prefeituras. “Todas as regiões estarão representadas no encontro”, garantiu Zema em entrevista ao programa 4 por 4.

Os representantes voltarão para casa com boas notícias. Atendendo a um pedido do governador, por exemplo, o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, vai liberar R$ 5,4 bilhões para obras de duplicação e reformas requeridas pelas rodovias federais que ligam Belo Horizonte a Governador Valadares e Betim a Uberaba. O metrô da capital será contemplado com R$ 4 bilhões. “Os prefeitos serão grandes apoiadores porque ninguém sofreu tanto com o PT quanto eles”, reiterou Zema em entrevista à Folha de S.Paulo.

A opção por Bolsonaro colocou instantaneamente o governador mineiro na mira do consórcio da imprensa. Na mais recente edição, Veja insinua que uma financeira pertencente à família Zema foi premiada com uma medida provisória do governo, convertida em lei pelo Congresso. A revista também se dispensou de ressalvar que Zema não ocupa nenhum cargo de direção na empresa e detém meros 16% das cotas de participação.

Cabos eleitorais

Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal mais votado do país - 
Foto: Reprodução Facebook

Além dos prefeitos, participam da ofensiva na frente mineira políticos que as urnas promoveram a oficiais graduados. Um deles é o senador eleito Cleitinho Azevedo, filiado ao PSC. Popularíssimo na região centro-oeste, especialmente em Divinópolis, onde trabalhava num sacolão de verduras, Cleitinho pousará em Brasília a bordo de 4,2 milhões de votos. Outro é Nikolas Ferreira, do PL, um vereador de Belo Horizonte que virou celebridade das redes sociais e foi promovido a menino-prodígio da nova direita. Aos 26 anos, ele puxou a fila dos candidatos a deputado federal amparado em 1,5 milhão de votos.

Nesta semana, Nikolas tornou-se alvo preferencial da usina de fake news infiltrada na internet pelo deputado federal André Janones, que conseguiu mais um mandato no Congresso. Homiziado no Avante, Janones fantasiou-se de candidato à Presidência da República até a entrevista concedida ao jornalista Roberto Dávila em que instalou o governante francês Emmanuel Macron na Presidência da Argentina. Rebaixado a prestador de serviços sujos alugado pelo PT, Janones inventou na semana passada, por exemplo, que o senador Fernando Collor de Mello seria nomeado ministro por Bolsonaro para confiscar, pela segunda vez, a poupança de todos os brasileiros.

Com generais desse calibre, as tropas de Lula dificilmente resistirão ao avanço do exército de prefeitos comandado por Zema. É improvável que o mineiro Janones conheça as peculiaridades históricas e geopolíticas do Estado onde nasceu. Como mostra o mapa acima, o singular desenho demográfico fez de Minas Gerais uma populosa miniatura do país. O Norte-Nordeste é mais pobre e, em consequência disso, mais dependente de programas sociais. Mais rico, graças à industrialização e ao agronegócio, o Sul-Sudeste vai ficando cada vez mais parecido com um prolongamento do território paulista.

É natural que a luta pelo voto cruze as divisas que separam os dois maiores colégios eleitorais do país. Somados, São Paulo e Minas abrigam 33% do eleitorado nacional. Um terço do total. 

O bom desempenho de Tarcísio de Freitas, que venceu o petista Fernando Haddad por uma diferença de 1,5 milhão de votos e vai ampliando a vantagem, promete expandir a votação de Bolsonaro, também vitorioso no primeiro turno em São Paulo. Mas os aliados do presidente seguem convencidos de que nenhum caminho levará ao Palácio do Planalto sem a escala triunfante em Minas Gerais.

Leia também “O gol contra de Moraes”

MATÉRIA COMPLETA - Augusto Nunes  e Silvio Navarro - Revista Oeste


quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

PASSAPORTE VACINAL

[Causa estranheza Lula - o maior ladrão do Brasil - convidar para sua campanha esse senador do Acre,  o estridente, que se apresenta como combatente dos corruptos. 
Apesar de que referido senador é grande aliado de Renan Calheiros e Omar Aziz.] 

 
MAURÍCIO ASSUERO - PARE, OLHE E ESCUTE

O Brasil está dividido entre cientistas e reacionários. Tudo começou em 2020 com a pandemia. A ciência foi usada exaustivamente para permitir que fosse distribuído crachá de cientistas para uns e de imbecis para outros. Particularmente, registrei momentos nos quais a ciência poderia ter se imposto de forma apartidária, mas não foi isso que ocorreu. Apenas para citar um caso: pesquisadores do Amazonas fizeram uma experiência com 81 pacientes dando 1200mg de hidroxicloraquina duas vezes ao dia, replicando (agora vai Roberto Cappelletti) uma experiência realizada na China que matou pessoas. Aqui morreram onze, ou seja, já se sabia que essa dosagem diária de HCQ matava pessoas, mas a ciência ficou em dúvida e resolveu contribuir matando mais onze. 
Ninguém foi punido e até onde sei não houve autorização dessas pessoas para participar dessa experiência. Lembro que seria aberto um inquérito, mas no Brasil é não quer dizer nada. Não há cientistas presos.

A ciência poderia ter desenvolvido a racionalidade dos governantes, mas não me parece que isso tenha sido atingido. De modo amplo, ainda se usa uma série de procedimentos que violam o raciocínio mais simples, mais lógico, a exemplo do tal passaporte vacinal. Recentemente, através de decreto, o governo de Pernambuco impôs a necessidade de apresentação do passaporte vacinal para entrar em restaurantes, praça de alimentação, dentre outros. No fundo, acho que todos os governos que fazem isso cometem um grande equívoco porque, de acordo com um estudo feito pela Fiocruz, 48% das contaminações de Covid ocorrem nos terminais de transporte público, 22% ocorrem em hospitais, ou nas suas proximidades, e em atividades como restaurantes, o risco de contaminação é 2,2%. Ou seja, pune-se a atividade por um risco tão baixo, enquanto nada se faz no transporte público.

Não precisa ser cientista para entender que o transporte urbano foi, é e será, o foco principal de transmissão de covid. O metrô do Recife transporta 400 mil pessoas por dia; o transporte público da cidade de São Paulo absorve 7 milhões de pessoas; do Rio de Janeiro, outro tanto. Um estudo de uma universidade inglesa visitou academias 62 milhões de vezes, em 14 países, e encontrou 497 casos de covid, ou seja, uma proporção absolutamente desprezível. Mas, por conta de 2,2% de risco foram adotadas por diversos governos mais medidas de restrição as atividades econômicas.

 A rede que governa o Brasil
No vídeo de hoje vamos comentar como o Brasil segue sendo governado em tempos tão... estranhos.

 

Em 2020, com a suspensão das atividades econômicas “até que a curva achatasse” comentei sobre os danos e o impacto que teria para nossa economia que apresentava sinais de otimismo. A Bolsa bateu 113 mil pontos, houve um crescimento econômico pequeno (1,1%), mas houve. Enfim, havia uma série de indicadores que preconizavam melhoras. Fui ensinar Macroeconomia numa turma de Ciência Política e o que a gente estava vivendo era o melhor programa para ser apresentado. Mostrei que inflação ia crescer por falta de insumos, de renda, de desemprego e tudo mais. Foi assim e está sendo no mundo inteiro. Os americanos experimentaram uma inflação de 7%. Na Alemanha, a Destatis (a agência de estatística) comunicou uma inflação de 24,2% ao produtor. Então, não fica a menor dúvida de que a suspensão da atividade econômica tem uma enorme responsabilidade sobre isso.

Estamos diante de fatos inusitados. Todos nós tomamos vacina contra poliomielite, sarampo, catapora, tuberculose, tétano, etc. e todos nós mantemos o cadastro de vacina dos filhos atualizado. Então, me parece que não é a vacina… é esta vacina que tem algo estranho e que a gente não pode comentar sob o risco de ser taxado de “minion”, “gado”, “negacionista” e outros adjetivos menos qualificados. A vacina da poliomielite erradicou a doença e Albert Sabin abriu mão dos direitos para que houvesse agilidade na aplicação da vacina no mundo inteiro
A quantidade de pessoas que se vacinaram contra poliomielite e que pegaram a doença, se existir, é irrisória, ao contrário da vacina contra covid. 
Até o momento não vi um laboratório falar em abrir da grana que está recebendo por essa vacina.

A gente tomava vacina para não ter a doença, mas esta é diferente: a gente toma para que os efeitos da doença sejam minimizados. Eu acho absolutamente estranho quando se fala que a vacina diminui os efeitos da variante ômicron. Ué!!!! Mas, eu não lembro de ninguém que tomou vacina contra tétano para que os efeitos do tétano fossem reduzidos. Tomava para não contrair tétano. Vacina é isso: prevenção!

PERGUNTAS QUE NÃO QUEREM CALAR:
Assim, o que nós estamos vendo são pessoas vacinadas contraindo a doença e acredito que a sociedade precisa saber, por exemplo, quantas pessoas vacinadas foram contaminadas?
Pessoas que contraem a doença duas ou três vezes se deve a quê?
Qual o perfil das pessoas que morreram por covid?
As pessoas contaminadas atualmente possuem comorbidades?
Quais?
É dito que a vacina tem ajudado a reduzir o número de óbitos, mas existem trabalhos que avaliam a autoimunidade?

Eu sou defensor da ciência, mas eu gosto da ciência apartidária. Não simpatizo muito com quem pega a Economia para favorecer um partido político ou um projeto político, embora saiba que isso é muito difícil de separar porque a Economia é decidida por pessoas. Eu quando oriento um aluno digo sempre que a Teoria está dada e que se os resultados que a gente encontrar não forma de acordo com a teoria, a culpa não é dela e não vamos adequar a Teoria aos nossos dados. Vamos rever se estamos fazendo os pressupostos corretamente.

Enquanto tivermos a contenda do tipo cientista x imbecis negacionistas, nós vamos ter doenças e mortos. Vamos ter incoerência como essa do passaporte vacinal que é um desses casos que vai de encontro ao que diz a teoria e da forma que está sendo tratado, em pouco tempo será exigido passaporte vacinal para assistirmos enterros de pessoas vacinados.

 Jornal da Besta Fubana

[Defendemos a vacina, até pelos excelentes resultados que muitos dos nossos desfrutam, como consequência das vacinas recebidas no passado.
Além do mais é a única opção.
Nossa opinião é contrária à vacinação compulsória e o passaporte vacinal.]

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

A escolinha do professor Barroso - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou nesta terça-feira, 7, que regulamentar as redes sociais é “imperativo”. Contudo, é necessário “acertar a dose”, segundo ele. Segundo Barroso, inicialmente pensou-se que as mídias digitais tinham de ser livres. “Mas surgiram problemas de abuso de poder econômico, invasão de privacidade, disseminação de ódio e comportamentos inautênticos.”

“Essa regulação se tornou imperativa; porém é preciso acertar a intensidade da dose para não matarmos o paciente, que é a democracia”, disse, ao receber o Prêmio Transparência e Fiscalização Pública, na Câmara dos Deputados. A liberdade de expressão deve ser ampla e irrestrita. Quem dela abusar será confrontado com a Justiça, de acordo com as leis vigentes. Crimes contra a honra, por exemplo, podem ser punidos. Quem cometer injúria, difamação ou calúnia contra terceiros poderá ser processado.

Não é disso que se trata a preocupação do ministro. Barroso quer combater as "Fake News" e o "discurso de ódio". São coisas não previstas em nosso Código Penal, e por um bom motivo: são conceitos vagos, elásticos e muitas vezes subjetivos. Servem para dar ares de legitimidade à pura perseguição ideológica.

Barroso quer até "educação midiática" para combater esses males. Como eu não cursei a Escolinha do Professor Barroso, confesso ter receio de ser enquadrado nesses novos "crimes". Por exemplo, eu não considero o médium condenado na Justiça por estupro, João de Deus, alguém com "poder transcendente", como disse Barroso:

Por não ter feito a Escolinha do Professor Barroso, tampouco considerei em qualquer momento o terrorista assassino Cesare Battisti um "inocente", e jamais o defenderia só por seus crimes terríveis terem ocorrido décadas atrás:

[educação midiática, razão da  Escolinha do Professor Barroso, nos assusta. Motivo: lembra um pouco as escolas de reeducação, abundantes na Rússia de Stálin, na China de Mao - milhões morreram em tais escolas, ou 'campos' de reeducação.
Será que a ideia da Escolinha do Professo Barroso não se multiplica e teremos escolas de reeducação no Brasil? Já temos um deputado, jornalistas, políticos,presos e que poderão ser os primeiros alunos.]

"A causa era bonita", justificou o então advogado à época. O advogado viu beleza no fato de defender "um velho comunista, que faz parte do lado derrotado da história, e que a Itália, 30 anos depois, veio perseguir no Brasil". Acima de tudo, Barroso acreditou em Battisti. "O Cesare me olha nos olhos e diz: 'Não participei de nenhum desses homicídios'. Eu acredito no que ele me diz. Mas, independentemente da minha certeza subjetiva, a leitura do processo traz muitas dúvidas objetivas", explica. Battisti acabou voltando [extraditado pelo Governo Bolsonaro] para a Itália para cumprir pena e confessou seus crimes.

Barroso já disse também que a ditadura socialista da Venezuela é de "direita", pois tem militares no poder, ignorando que Chávez era um comunista defendido pelo PT de Lula, assim como é Maduro, e que ambos seguiram ipsis litteris a receita socialista, que sempre leva à miséria e à opressão. Barroso acha que Antifa realmente combate o fascismo só por causa do nome, ignorando que a Antifa é hoje o movimento que mais se assemelha aos métodos fascistas: gente mascarada, com armas brancas, ameaçando e intimidando velhinhos inocentes.

Barroso também acha que é Fake News repetir que as urnas eletrônicas que só Brasil, Butão e Bangladesh adotam são violáveis
Para o ministro, quem passa pela Escolinha do Professor Barroso precisa sair repetindo feito robô ou gado que as urnas são invioláveis e temos, provavelmente, o melhor sistema eleitoral do planeta, em que pese países bem mais desenvolvidos e com mais tecnologia se recusarem a seguir por esse caminho opaco
Bolsonaro provou, com inquérito guardado em sigilo pela Polícia Federal, que as urnas "invioláveis" foram... violadas.
 
Sobre discurso de ódio, Barroso certamente não tem em mente jornalistas que desejam abertamente a morte de Bolsonaro, outros que o confundem com o vírus chinês e o acusam de genocida, ou artistas que querem esfregar o rosto do presidente num asfalto quente. 
Tampouco Barroso considera discurso de ódio pregar que Lula deveria ser um tirano sanguinário. 
Assim como seu colega Alexandre, Barroso parece preocupado apenas com o que vem da "extrema direita".
 
Enfim, Barroso é um iluminado ungido que pretende "empurrar a história" rumo ao "progresso", à "justiça racial", e por isso mesmo está disposto a enfrentar "mentiras" e "discursos de ódio" nas redes sociais. Só não quer "errar na dose".  
Parece até certo deputado da esquerda radical que crê em "dose controlada" para o crack. 
Ocorre que liberdade de expressão é como mulher grávida: não existe meia gravidez; como não existe liberdade com censura.

quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Fiasco de domingo mostra que quem comanda as massas é Bolsonaro - Gazeta do Povo

J. R. Guzzo

Manifestação

As manifestações públicas contra o presidente Jair Bolsonaro, contra seu governo e contra os “atos antidemocráticos, convocadas para este fim de semana, foram um fiasco de primeiro grau. Aconteceu o pior: os organizadores chamaram o povo, e o povo não apareceu. 
O resultado é que conseguiram exatamente o contrário do que pretendiam. O inimigo, que deveria ser enfraquecido, saiu mais forte do que estava.

Em outra ocasião, o fracasso seria apenas um fracasso. Vindo logo depois de Bolsonaro ter enchido as ruas com as maiores manifestações desde as “Diretas Já” ou o “Fora Dilma” de 2016, foi um desastre com perda total.   
A culpa por isso é de um dos mais velhos e resistentes vícios da política brasileira: os donos das manifestações acham que são eles, e não os manifestantes, que têm o poder de lotar a praça. Dá nisso: se o povo não quer ir, podem ficar convocando a vida inteira que não vai acontecer nada.

O contraste patético entre os atos a favor de Bolsonaro, no dia Sete de Setembro, e as paupérrimas aglomerações da “oposiçãodeixam claro que o presidente, até agora, está com o comando das massas que vão para a rua. Seu grande adversário nas eleições de 2022, o ex-presidente Lula, não consegue nada parecido com o seu sucesso de público — por isso, aliás, não está querendo ganhar o jogo na Avenida Paulista, na Esplanada dos Ministérios ou na praia de Copacabana. Na derrota deste fim de semana, aliás, o PT nem quis se aliar aos organizadores, que ficaram falando sozinhos — mesmo porque, nas suas teorias, eles querem um Brasil sem nenhum dos dois, Bolsonaro ou Lula.

Movimentos que fizeram parte do comando das manifestações anti-Dilma e anticorrupção estão entre os organizadores dos atuais protestos em “defesa da democracia”; imaginam, como dito acima, que o sucesso de 2016 se deve a eles, e não ao povo brasileiro. É como o galo da fábula, que se convenceu que o sol só nascia a cada dia porque ele cantava. Sua causa, então, era diferente. É claro que colhem agora um resultado também diferente.

A esquerda e o PT, a mídia e os intelectuais, o “centro liberal” e quem mais se coloca na oposição ao presidente da República insistem em praticar o mesmo erro. Acreditam que o povo brasileiro só pode pensar igual a eles; quem não faz isso é “gado”. Não se conformam com a realidade; negam que multidões tenham se reunido para apoiar Bolsonaro. Mas então o que era aquele mar de gente vestido de verde e amarelo, com bandeiras do Brasil e gritado “mito”?  “Gado” inconsciente, irrelevante e irresponsável, diz a oposição. É um equívoco fundamental. O que os comandantes da guerra contra o presidente não percebem é que o “antibolsonarismo” não é, nem vai ser, uma causa popular no Brasil.

Enquanto não enxergarem essa evidência, continuarão a sonhar com as “pesquisas de opinião” que garantem que a popularidade de Bolsonaro “nunca esteve tão baixa” justo no momento que fotos, vídeos e o testemunho dos participantes mostra as ruas tomadas por seus aliados.

J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo