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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Roraima deve ser 1º Estado a ter revistas militares nos presídios

Roraima deverá ser o primeiro Estado a receber as tropas das Forças Armadas para fazer vistoria na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista, palco do massacre de 33 presos neste ano. Além de Roraima, outros quatro Estados pediram ajuda ao governo federal para ajudar na varredura das celas e instalações: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Rio Grande do Norte. Cumprindo o prazo estabelecido pelo Ministério da Defesa, a partir da semana que vem os primeiros mil homens do Exército, da Marinha e da Aeronáutica estarão prontos para iniciar os trabalhos de vistoria, sempre a pedido dos governadores.

Os detalhes das operações estão sendo mantidos sob sigilo, por questão de segurança. Mas todo o planejamento coordenado pelo Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas já está pronto, e passa, agora, por uma fase final de revisão e adaptação. O trabalho principal dos militares será no uso de detector de metais nas celas e na área administrativa. Equipamentos mais sofisticados empregados na Olimpíada e na Copa do Mundo também serão usados agora, incluindo os que detectam armas dentro de paredes e enterradas no chão.

O trabalho das Forças Armadas nos presídios terá como base as operações desse tipo feitas pelo Exército em Pernambuco e Amazonas. No Recife, em março de 2015, equipamentos foram usados para rastrear bombas, minas terrestres e metais no Presídio Frei Damião de Bozzano. Ações semelhantes ocorreram em Manaus em julho daquele ano e agora em janeiro, nove dias depois da morte de 56 detentos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj). O governo do Amazonas pediu ao Ministério da Defesa apoio para varredura não só no Compaj, mas em vários outros presídios do Estado.

Sem confronto
A maior restrição, no momento, é em relação à entrada das tropas federais em locais como a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Grande Natal. O Ministério da Defesa já avisou que os militares não entrarão em presídio que estiver conflagrado, como ocorre lá. As Forças Armadas também não terão contato com os presidiários e todo o trabalho será feito em parceria com forças locais.

Fonte: Revista IstoÉ 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Em um mês, 23 pessoas morreram de fome em cidade síria

Número foi contabilizado pela organização Médicos Sem Fronteiras desde 1º de dezembro em Madaya, uma dos localidade sitiadas pelas tropas do ditador Bashar Assad

Vinte e três pessoas morreram de fome em Madaya, na Síria, desde o dia 1º de dezembro, informou nesta sexta-feira a organização Médicos Sem Fronteiras (MSF). A cidade, perto de Damasco, é um dos locais que se encontram sitiados por tropas fiéis ao ditador Bashar Assad, que impedem a entrada de alimentos e remédios para forçar rebeldes a se entregarem. Segundo o MSF, entre essas vítimas, seis tinham menos de um ano de idade. A organização ainda contabilizou 13 mortes de pessoas que tentaram fugir em busca de alimentos, mas que morreram depois de pisarem em minas que rodeiam a cidade ou serem atingidas por disparos de franco-atiradores.


 Civis sofrem com desnutrição na cidade síria de Madaya, sitiada pelas forças do presidente Bashar al-Assad (Twitter/Reprodução)
Nesta quinta-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) anunciou, em um breve comunicado, que se prepara para fornecer ajuda humanitária em três cidades que são alvo do cerco, que já dura desde abril: além de Madaya, Foah e Kefraya. Segundo a ONU, 40.000 pessoas - metade delas crianças - precisam de assistência imediata em Madaya. No entanto, um porta-voz da Cruz Vermelha disse que a cidade síria não poderá receber ajuda até domingo porque trata-se de uma "enorme e complicada operação".

Ainda não está claro como será a ajuda permitida em Madaya, a cidade mais afetada, onde os adultos e crianças, para sobreviverem, tiveram de comer grama, folhas e "sopa" de água com ervas. Com a escassez de alimentos, um quilo de arroz na cidade chega a custar o equivalente a 250 dólares (ou quase 1.000 reais) - quantia exorbitante e inviável para a maioria da população. A última prestação da ajuda humanitária na cidade foi em outubro, e agora há escassez de tudo, inclusive de leite para as crianças e de produtos médicos básicos, como anti-inflamatórios e analgésicos.

A guerra civil na Síria, que matou mais de 220.000 pessoas, já dura quase quatro anos e não há indicações de que o conflito esteja próximo do fim. Os esforços para promover um diálogo entre representantes do regime do ditador Assad estão paralisados. Os protestos contra o regime para tirar Assad do poder se transformaram em uma violenta guerra civil sectária que dividiu ainda mais o país. A oposição síria moderada perdeu espaço com o avanço de diversos grupos extremistas, sendo o Estado Islâmico o mais poderoso deles.

Da redação de VEJA