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domingo, 4 de fevereiro de 2018

Vamos parar, pessoal; juiz pode, magistrado também, só os ministros do Poder Executivo não podem - isso é pirraça; contra Temer? contra o Poder Executivo? ou contra os dois?

Milionários, ministros de Temer ganham auxílio moradia

Ministro das Cidades, Alexandre Baldy, usa apartamento funcional da Câmara mesmo tendo imóvel próprio em Brasília

Assim como boa parte dos membros do judiciário, alguns ministros do governo do presidente Michel Temer também recebem dos cofres públicos auxílio moradia.  O caso que mais chama atenção é o do ministro das Cidades, Alexandre Baldy, que tem à sua disposição um apartamento funcional de mais de 200 metros e, simultaneamente, mora em uma casa no Lago Sul de Brasília, adquirida em 2016 por 7,6 milhões de reais. As informações foram publicadas na edição deste sábado no jornal Folha de S. Paulo.

A legislação federal proíbe o recebimento do benefício para ministros que tenham imóvel próprio na capital federal. A reportagem do jornal visitou o local e constatou que ele seria usado por assessores de Baldy. O ministro afirmou, por meio de sua assessoria, que o apartamento estava sendo utilizado “com o objetivo de dar suporte às atividades funcionais que não são realizadas em sua residência, para preservar a rotina e necessidades de seus filhos, esposa e demais familiares”.

Apesar disso, afirmou que não vê mais necessidades de ficar com o apartamento, “o qual já acredita ter sido entregue para a Câmara”. A Casa Legislativa, no entanto, informou que a devolução não havia sido feita até sexta-feira (2). No pleito de 2014, quando se elegeu deputado federal, Baldy declarou ter bens que totalizavam 4,2 milhões de reais.
[pessoal, aqui no Prontidão antes de tudo somos sinceros; o que achamos certo, dizemos; se achamos errado denunciamos.
Convenhamos que um cidadão que compra uma casa  por R$ 7,6 milhões - que não é uma fortuna, mas, é uma grana razoável - possui uma boa fonte de renda e que não é o salário de ministro  - funcionário público ele não é, levaria uns 300 meses, ganhando o teto, para juntar a grana.
Então deve possuir uma boa grana, uma razoável fortuna pessoal e estar acostumado com coisas boas, o que inclui morar bem.

Vir para Brasília -  para ser ministro, ganhar em torno de R$ 30.000,00 mensais, todo mundo de olho para ver se ele ganha algum mimo, algum agrado, se participa de algum esquema desonesto  - e não ter direito a pelo menos morar bem, ninguém aguenta.
É perfeitamente legal que ele more na casa que possui e use o apartamento funcional- para apoio logístico da sua família.

Se for fazer as contas com cuidado, vamos perceber que o ilustre ministro está perdendo uma grana preta para servir ao Brasil.
Tem mais, ser ministro de Estado, já foi status, mas depois que o Lula e Dilma andaram nomeando alguns analfabetos para exercer o cargo, o status foi embora.

Ser ministro de um governo cujo chefe não tem autonomia nem para nomear um ministro - mesmo atendendo todos os requisitos da Constituição Federal é dose.
A única vantagem é que se o Temer quiser demiti-lo e ele não quiser sair, não sai e pronto. Aquela ministra, que queria receber dois salários: aposentadoria de desembargadora e salário de ministra (omitimos o nome devido  ninguém aqui lembrar agora o nome dela nem do ministério que ela ocupa) Temer pensou em demitir, ela não aceitou e continua ministra.
O ministro Alexandre Baldy e os demais ministros, tanto os pobres quanto os bem de vida só não podem roubar. Desonestidade, corrupção é crime, tem que ser preso.]

Outro ministro que tem ao seu dispor um apartamento funcional é o da Agricultura, Blairo Maggi. Na eleição de 2010, ele declarou à Justiça um patrimônio de 143,3 milhões de reais, além de já ter sido citado na lista da revista Forbes de 2015 como o segundo político mais rico do Brasil, com bens avaliados em torno de  1,2 bilhão de dólares. [convenhamos que esse cidadão está perdendo muito dinheiro para ser ministro.]

Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Helder Barbalho (Integração Nacional) também recebem 7.733,68 reais de auxílio moradia. Na eleição de 2010, Padilha declarou um patrimônio de 2,7 milhões de reais, enquanto Barbalho comunicou ter 2,3 milhões de reais no pleito de 2014.  Blairo Maggi afirmou que não tem residência em Brasília e que, por isso, usa o apartamento funcional do Senado, da onde está licenciado. Barbalho também afirmou que não tem casa em Brasília. Já Padilha disse que cumpre a legislação.

Redação - Veja
 

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Anarquismo com dinheiro publico



O que pensa e como atua o contraditório movimento dos sem-teto, o grupo que se declara inimigo do Estado, mas é financiado por ele e, se a verba é suspensa, resolve radicalizar invadindo até a sede da Presidência

Na cartilha que serve como uma espécie de estatuto, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) intitula-se anarquista.  Rejeita o Estado.

E rechaça convênios com o poder público. Porque, seja qual for o governo, a sua finalidade, segundo o MTST, será “beneficiar um pequeno grupo de gente muito rica, que é a classe capitalista”. Nada mais contraditório com a prática dos sem-teto. Com a presidente afastada Dilma Rousseff, eles mantinham uma relação bem azeitada, regada a dinheiro público e com direito a participar de eventos dentro do Palácio do Planalto. Agora que a petista está fora do Planalto, mesmo que não de forma definitiva ainda, o grupo estabeleceu como missão infernizar a vida do interino Michel Temer. Na quarta-feira 1º de junho, um punhado deles invadiu o escritório da Presidência da República em São Paulo na Avenida Paulista. Houve confronto com a Polícia Militar, que atirou bombas nos manifestantes. Até, então, o ato era contra o governo Temer.

Mas somente durante a ocupação, lideranças do movimento admitiram também que a ação significava um protesto contra o corte temporário em um programa social criado pelo PT, o Minha Casa Minha Vida, que já irrigou o MTST com mais de R$ 15 milhões. O coordenador do movimento, Guilherme Boulos, declarou à imprensa que a ocupação não tem prazo para ser encerrada. Ou melhor, tem sim, quando o dinheiro voltar a fluir. “Ocupamos o escritório da Presidência da República, o prédio, por tempo indeterminado até que o governo recue nesse corte irresponsável”, afirmou o agitador. Dias antes, em 22 de maio, uma ala mais radical do movimento acampou por algumas horas para protestar em uma praça próxima à casa em que Temer mora aos finais de semana com a família, em São Paulo. Na ocasião, Boulos declarou “A rua do Sr. Michel Temer está sitiada pelo povo brasileiro. Daqui a gente não arreda pé”.

Na ideologia dos fundadores do MTST, as ocupações promovidas são meros instrumentos para reforçar o que chamam de poder paralelo. É nos acampamentos que os coordenadores aliciam pessoas a integrarem seus quadros que vão “enfrentar o sistema”, do qual, ironicamente, eles fazem parte. 

Senão vejamos: desde quando foi lançado, o programa Minha Casa Minha Vida Entidades repassou a movimentos sociais mais de R$ 1 bilhão para construir 60,1 mil moradias. A modalidade do programa social representa 1,5% do programa. De 2009 para cá, somente o MTST recebeu a promessa de embolsar R$ 32 milhões para construir 594 casas e apartamentos. Até agora já haviam sido repassados pelos petistas R$ 15 milhões e a nova gestão ainda não conseguiu descobrir de fato quantas moradias foram entregues. 

Assim – bancando com dinheiro público umas das principais causas dos movimentos sociais, que é a conquista de terra ou terreno para morar – que Dilma vinha conseguindo o apoio de uma ala mais radical e barulhenta da sociedade ao seu governo. O último mimo da petista aos companheiros da luta por moradia foi concedido no apagar das luzes. Nos derradeiros dias de seu mandato – antes do afastamento, em 12 de maio – Dilma editou portaria que autorizava a Caixa Econômica a contratar entidades privadas sem fins lucrativos que exerceriam o papel de administradoras de empreendimentos que visam à construção de 11.250 moradias populares. Algumas ligadas a movimentos sociais, como o MTST.

Os critérios usados pela coordenação do movimento para montar a lista de beneficiários de programas habitacionais – como o Minha Casa Minha Vida – financiados com recursos da União são alinhados com o radicalismo da cartilha do movimento social. O comando chegou a instituir uma espécie de tabela de pontos para os integrantes conseguirem se cadastrar. 

Quem tivesse a melhor pontuação alcançaria as primeiras posições. A contagem é baseada em tarefas. Cada atividade tem um peso. A principal delas é a participação em atos e protesto organizados pela entidade social. O militante que faltasse a cinco eventos seria banido da lista e iria para repescagem. O procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira chegou abrir uma investigação sobre o caso e recomendou a anulação do uso de critérios adicionais para escolher quem participa do programa.

Assim que assumiu a pasta, ao se deparar com o programa Minha Casa Minha Vida Entidades, o atual ministro das Cidades, Bruno Araújo, resolveu suspender provisoriamente o programa para poder avaliar sua efetividade e a realização de um pente-fino nos contratos firmados. O ministro Bruno Araújo, por meio de sua assessoria, explicou que a revogação ocorreu para que o titular da pasta pudesse entender quais foram os critérios utilizados para a seleção das entidades escolhidas para gerir as obras, tanto no aspecto da execução de projetos de arquitetura quanto na contratação de empreiteiras. Mas, nos bastidores, sabe-se que a real intenção de Araújo é liberar as amarras ideológicas e a burocracia que emperram a execução das obras. A partir daí, os protestos desses beneficiários estouraram.

Temendo o excesso de desordem e o impacto na opinião pública, o governo Temer recuou. O Ministério das Cidades divulgou uma nota explicando que vai editar outra portaria que mantém as mesmas entidades da decisão anterior, mas propõe melhorias nos critérios de seleção. A portaria deve ser publicada até sexta-feira 10. Quem sabe, a partir de então, bem nutridos com dinheiro estatal os anarquistas fiquem mais dóceis.

Fonte: Isto É


terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Ex-ministro de Dilma perdeu cargo porque 'roubava só para si', diz delator



Funcionário de Youssef afirmou à Lava Jato que ouviu do doleiro que Mário Negromonte era o 'mais achacador' dos políticos envolvidos no petrolão

O delator da Lava Jato Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Ceará, afirmou em depoimento que o ex-deputado Mario Negromonte (PP) perdeu o cargo de ministro das Cidades no primeiro governo da presidente Dilma Rousseff porque estaria "roubando apenas para ele próprio". Ceará foi descrito pela força-tarefa do petrolão como um dos responsáveis por distribuir propina a políticos a mando do doleiro Alberto Youssef. Ele afirmou à força-tarefa da Lava Jato que Youssef classificava Negromonte como o "mais achacador" dos políticos envolvidos no esquema. Ainda segundo ele, o ex-ministro cobrava propina insistentemente e teria perdido o cargo no primeiro escalão no governo petista porque não repassava a propina que, no esquema criminoso, deveria ser enviada a políticos do Partido Progressista.

Segundo relato do delator, Negromonte teria recebido 5 milhões de reais em propina durante a campanha eleitoral de 2010. Repasses de dinheiro, conforme Ceará relatou ter ouvido de Youssef, eram feitos pelo próprio irmão do ex-ministro, Adarico Negromonte, inocentado pelo juiz Sergio Moro na Lava Jato, e por Rafael Ângulo Lopes, delator e carregador de propina do doleiro. Entre os destinatários que receberam propina das mãos de Ceará estão os ex-deputados federais João Pizzolatti (PP-SC), Pedro Correa (ex-PP-PE) e Luiz Argôlo (ex-PP-BA), todos investigados ou já condenados no escândalo do petrolão. Também recebeu propina, conforme Ceará, o filho do deputado federal Nelson Meurer (PP-PR).

"Alberto Youssef comentava com o declarante que Mário Negromonte, entre os políticos, era 'o mais achacador'. Alberto Youssef inclusive disse que Mário Negromonte perdeu o cargo de Ministro das Cidades, em 2012, porque não estava 'fazendo caixa' para o Partido Progressista, uma vez que estaria 'roubando apenas para ele próprio'", diz trecho da delação premiada de Ceará. Na versão apresentada pelo delator, Youssef e o ex-ministro tinham um telefone específico para se comunicarem.

O fluxo de dinheiro sujo no PP era tamanho que, sempre conforme Ceará, Youssef chegou a apelidar o esquema de "mensalão do PP". A participação do doleiro Alberto Youssef na distribuição de propina a políticos ganhou força por volta de 2009. Por meio do carregador de malas, eram transportadas quantias de 150.000 reais a 300.000 reais. Em troca, Ceará recebia uma remuneração que variava de 1,5% a 3,0% do dinheiro transportado em viagens nacionais. No caso de transações internacionais, era cobrada comissão de 4% sobre a cifra transportada.

Em depoimento ao juiz Sergio Moro, o próprio Youssef havia confirmado que políticos do PP receberam repasses mensais de até 750.000 reais em propina, a partir de dinheiro desviado na Petrobras, durante a campanha eleitoral de 2010. Youssef citou quatro beneficiários preferenciais da propina do PP - o atual deputado federal Nelson Meurer, o ex-ministro das Cidades Mario Negromonte e os ex-deputados Pedro Corrêa e João Pizzolatti.

Os quatro eram, na versão do doleiro, os principais beneficiários da propina enviada ao partido depois da morte do ex-deputado José Janene, parlamentar responsável pela indicação de Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da Petrobras. Nos repasses de dinheiro sujo, houve remessas de dinheiro para lideranças do partido e até na casa de Negromonte na época em que ele ocupava a pasta das Cidades, no primeiro mandato do governo Dilma Rousseff.

Fonte: Veja OnLine