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segunda-feira, 19 de julho de 2021

“A CPI tem que dar nome, sobrenome e CPF dos corruptos”, diz senadora

Eixo Capital, por Ana Dubeux

Não é sobre abrir portas; é sobre empurrá-las. Assim a senadora Simone Tebet (MDB) reflete a respeito do seu pioneirismo na política. Primeira prefeita de sua cidade natal, Três Lagoas (MS), não parou mais de derrubar muros. Mas não se sente só na empreitada: “Não sinto que é uma presença solitária. Ainda somos poucas, mas a luta coletiva não nos faz sozinhas”.

Sabe, no entanto, que a luta é árdua. “Isso exige sacrifícios, o que compromete, não raras vezes, a vida pessoal. Ficamos suscetíveis às críticas, à difusão de fake news e a muitas outras formas de violência política. Sofremos, sim, assédio de todos os tipos, especialmente o psicológico”, conta, nesta entrevista ao Correio.

Essa realidade não é mais branda na CPI da Covid, na qual tem tido participações destacadas. “A CPI tem sido um celeiro de atitudes grosseiras para com a bancada feminina. A melhor forma de combater é fazer o que estamos fazendo. Mostrar que somos capazes, que nossa atuação faz diferença e é importante para o país. Tentaram, mas não conseguiram calar a nossa voz”, diz.

A senadora acredita que a “CPI já tem fortes indícios e muitos elementos probatórios da prática de crimes, incluindo a corrupção passiva e ativa”. “Temos documentos, troca de mensagens, quebras de sigilos. Na volta do recesso, a CPI terá de colocar nome, sobrenome e CPF dos responsáveis. Quem foram os corruptores, os cooptados, os atravessadores, os servidores, os agentes políticos”, avalia.

Sobre uma possível candidatura à presidência, Simone Tebet diz que não é hora de pensar em 2022, mas que a possibilidade de uma terceira via, fora dos extremos, é bem-vinda. [senadora! menos, bem menos ... ser prefeita de uma cidade tipo a sua é bem mais fácil do que ser presidente do Brasil! para presidir o Brasil são necessários milhões e milhões de votos e muita, muita competência, coragem, decisão.]

Entrevista / Simone Tebet

A primeira a presidir a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a primeira vice-governadora do Mato Grosso do Sul, a primeira líder de bancada do PMDB… Como encarou a presença solitária, como mulher, nos diversos postos que assumiu quebrando tabus?
Na minha trajetória política, realmente fui pioneira por diversas vezes. Comecei sendo a primeira prefeita da minha cidade natal, Três Lagoas (MS). Depois, foi uma sequência de “abrir portas”, embora, muitas vezes, tenha sido preciso “empurrá-las”.
Claro que isso me dá orgulho, mas também não nego uma ponta de tristeza. Já estamos na década de 20 do século 21, e eu ainda tenho sido a primeira a ocupar postos importantes na política. O que me conforta é que isso significa saber que, depois de mim, virão muitas outras mulheres. Não sinto que é uma presença solitária. Ainda somos poucas, mas a luta coletiva não nos faz sozinhas.

As mudanças na legislação eleitoral aprovadas pelo Senado vão mesmo garantir espaço maior das mulheres na política?
Há anos temos lutado por isso. Fazendo uma retrospectiva, percebemos que estamos num crescente nas conquistas. A “bancada do batom”, na Assembleia Nacional Constituinte em 1987-1988, foi fundamental para inserir na Carta Magna direitos essenciais para as mulheres brasileiras. Depois, conseguimos estabelecer a cota de 30% de candidaturas, brigamos na Justiça por mais recursos e tempo de rádio e TV nas eleições e, agora, esta semana, aprovamos uma PEC e um PL importantíssimos, neste mesmo sentido. É um passo a mais para termos mulheres nos Legislativos. Queremos 30% de vagas e não mais somente candidaturas — de mulheres nos Legislativos federal, estadual e municipal. Será um grande avanço. Hoje, somos 15% no Congresso e cerca de 10% nas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais. Como a realidade atual é de prevalência dos homens no Congresso, precisamos ir, aos poucos, conquistando nosso espaço. Por isso, o texto propõe a ampliação das vagas de forma gradual, começando com 18% já nas próximas eleições, subindo para 20%, 22% e 30%, até 2040. [bem mais importante do que espaço para as mulheres na política,são os VOTOS; que adianta a senhora dizer; "Queremos 30% de vagas" se o eleitor não concordar e não votar nas mulheres. Que adiantar ocupar 30% de vagas com um desempenho eleitoral pífio, algo tipo 5% dos votos?

(.............)

Qual a materialidade de corrupção no caso da Covaxin?

Temos fortes indícios e muitos elementos probatórios da prática de crimes. Isso mesmo: no plural, incluindo a corrupção passiva e ativa. Temos documentos, troca de mensagens, quebras de sigilos. Na volta do recesso, a CPI terá de colocar nome, sobrenome e CPF dos responsáveis. Quem foram os corruptores, os cooptados, os atravessadores, os servidores, os agentes políticos.[senadora indícios não provam nada; aliás, até agora, a forma mais prática de derrubar uma acusação apresentada pela CPI é que muitas das acusações da Covidão se auto excluem; em um momento  acusam o general Pazzuelo de lentidão, desídia, na compra das vacinas = chegam a insinuar que ele assim procedeu para retardar a compra das vacinas e agradar o presidente = só que também acusam o general de ter pensado em comprar vacina pelo triplo do preço (falamos da CoronaVac, já que a Covaxin já está no rol dos fracassos da Covidão). Afinal, ele retardou a compra das vacinas para atrasar a imunização ou pensou em comprar mais cara para acelerar a vacinação? 
Decidam qual acusação vão fazer e então acusem = não esqueçam das provas. 
Sem elas os acusados costumam não serem condenados - a JUSTIÇA, em maiúsculas - tem o hábito de exigir provas dos que acusam.]

Está convencida de que houve prevaricação do presidente Bolsonaro? Que provas a CPI já elencou para comprovar o crime do presidente?
Houve omissão do Governo Federal na condução errática da pandemia. Da primeira fase da CPI, temos elementos que dão conta do estímulo ao uso de medicamentos sem comprovação científica, da ação para fazer a população acreditar na imunidade de rebanho, do atraso na compra de vacinas, [atraso na compra das vacinas?  que só começaram a existir de fato = vacina sendo injetada no braço do paciente - no inicio de DEZEMBRO/2020 e no Reino Unido.]  da falta de planejamento nacional na condução das ações voltadas à pandemia, da inexistência de comunicação com a população no sentido de uma melhor proteção contra o coronavírus. Agora, já existe materialidade de crimes relacionados à negociação para a compra da Covaxin. O presidente diz que, ao ser informado pelos irmãos Miranda, passou a bola adiante para o ministro da Saúde, general Pazuello. Esse, por sua vez, disse ter encaminhado a incumbência da investigação para o então secretário-executivo, coronel Élcio Franco, o mesmo que, em um único dia, se deu por satisfeito para encerrar qualquer averiguação de irregularidade. Onde está a comprovação do pedido de investigação? [onde está o comprovante de que o pedido foi efetuado? ou que algum pagamento foi efetuado? ou que algum imunizante foi entregue? Simplificando, tudo na base do junto e misturado, qual a prova do crime, qual crime? Também é preciso provar que houve prevaricação? ] Ainda não chegou à CPI documento que comprove não ter havido prevaricação por parte do governo federal.[Senadora, o Governo federal não precisa provar que não cometeu crime; a CPI é que tem que provar que houve o crime e, na sequência, indicar e provar quem foi o autor do ato criminoso.]

Como vê a perda de tantos brasileiros na pandemia? Os governos deveriam ter sido mais céleres nas decisões? Que exemplo no mundo poderia ser usado no Brasil?
É muito triste. Sinto a dor dessas famílias enlutadas que, em muitos casos, perderam seus entes queridos prematuramente. O mais revoltante é que muitas vidas poderiam ser poupadas, se as pessoas tivessem sido vacinadas a tempo, e se a ciência tivesse também tivesse se poupado do negacionismo que imperou entre nós, neste momento tão difícil. Nesse quesito, o mundo está repleto de bons exemplos. A recíproca não é verdadeira. Aqui, o que mais se viu foram os maus exemplos.

A importância da união em torno de um projeto suprapartidário para mitigar os efeitos da pandemia nos próximos anos é possível?
Eu sou uma pessoa que valoriza o diálogo. Temos de nos sentar à mesa para absorver as melhores ideias de cada um e construir programas consistentes e políticas públicas eficazes. Entendo que o caminho seja mesmo esse. De forma republicana, uma união suprapartidária seria importante para encontrar as melhores saídas para o pós-pandemia. Não é hora de extremismos. Não é hora de muros que nos dividam, muito menos de cercas que nos segreguem.

Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA

 

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Troca de Mandetta é questão de tempo. Ou de nome

O Estado de S.Paulo

Mandetta sabe que o presidente busca um substituto para ele e Bolsonaro sabe que Mandetta e sua equipe estão com um pé fora

Ao dizer na estreia do Estadão Live Talks, na quarta-feira, 14, que o ministro Luiz Henrique Mandetta “fez uma falta, merecia cartão”, quando cobrou uma “fala única” do governo sobre isolamento social, o vice-presidente Hamilton Mourão não estava manifestando uma posição apenas pessoal, mas dos generais, como ele, que têm gabinete no Palácio do Planalto e compõem hoje o núcleo de bom senso do governo. (Quem diria?, a turma da guerra virou a turma do deixa-disso.)

Depois de defender Mandetta e convencer o presidente Jair Bolsonaro a moderar o tom, esse núcleo não gostou como disse Mourão com todas as letras – de o ministro manter as provocações contra o chefe nos balanços diários da pandemia e, sobretudo, na entrevista à Globo no domingo, quando admitiu que os brasileiros ficam confusos porque o presidente fala uma coisa e o ministro, outra. [regra para Mandetta e qualquer um que pretenda que o ainda ministro seja modelo:
- Ministro pensa, presidente pensa diferente.
Presidente fala o que pensa e ministro silencia e, RESERVADAMENTE, conversa com o presidente.
Se há acordo, ministro expõe de forma discreta suas ideias.
Não havendo acordo, ministro pede demissão,sai com dignidade e sem atirar  - optando por ficar, aceita a ideia presidencial.

Detalhe: informações de interesse público, adquiridas por servidor  público, no exercício de função pública, são propriedade do Serviço Público e não podem ser retidas por razões políticas.]

Além de reproduzir a posição comum dos generais, Mourão, de certa forma, também abriu caminho para Bolsonaro demitir o ministro e essa discussão esquentou ontem, quando vários nomes já pululavam na mídia e redes sociais para a Saúde e a pergunta não era mais se Mandetta seria substituído, mas quando e por quem. Um paulista, possivelmente.

Assim, o espanto foi geral quando Mandetta surgiu no fim da tarde para a entrevista diária com os fiéis escudeiros João Gabbardo e Wanderson de Oliveira, demissionário. É, no entanto, só questão de tempo. Mandetta sabe que o presidente busca um substituto para ele e Bolsonaro sabe que Mandetta e sua equipe estão com um pé fora. O coronavírus deve estar morrendo de rir.

Eliane Cantanhêde, jornalista - O Estado de S. Paulo



quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Parece comédia, mas é fato



Ser 'xará' de Kim Jong-un é proibido na Coreia do Norte
Segundo emissora sul-coreana, regra foi definida por Kim Jong-il, ao apontar o filho como seu sucessor. Quem já tiver o nome deve ‘voluntariamente’ mudar seus documentos
Um ano antes de morrer, Kim Jong-il determinou que qualquer pessoa que tivesse o mesmo nome de seu herdeiro deveria mudá-lo. A ‘ordem administrativa’, assinada em janeiro de 2011, pouco depois de Kim Jong-un ser apontado como sucessor do pai, foi distribuída a policiais e militares para que fiscalizassem a aplicação da nova regra. “Todos os órgãos do partido e autoridades de segurança pública devem fazer uma lista de moradores chamados Kim Jong-un e orientá-los a voluntariamente mudar de nome”, diz um documento interno divulgado pela rede de TV sul-coreana KBS.

Kim Jong-il morreu em dezembro de 2011 e o filho tornou-se o ditador juvenil da Coreia do Norte – e único Kim Jong-un do país. Proibições semelhantes foram impostas para Kim Jong-il e Kim Il-sung, como parte do culto à personalidade, um padrão  de regimes totalitários.

Pais, obviamente, não podem dar o nome do tirano para o filho e quem já foi registrado como Kim Jong-un deve tratar de mudar sua certidão de nascimento e registro de residência, informou a KBS. O rastreamento em busca de ‘xarás’ do ditador envolve até mesmo a verificação de documentos como diplomas.

O Ministério de Unificação sul-coreano, que trata de ligações com o Norte, não confirmou de imediato a informação sobre o veto ao nome Kim Jong-un, mas considerou a informação plausível. “A proibição é bem possível, já que a Coreia do Norte aplicou a mesma política na era de Kim Jong-il e Kim Il-sung”, disse um oficial da pasta.

Park Jin-he, desertora norte-coreana que trabalha para a KBS e que obteve o documento, disse ter certeza de que a regra está em vigor. “Não há ninguém no Norte chamado Kim Il-sung ou Kim Jong-il, então resta pouca dúvida de que a mesma política se aplique a Kim Jong-un”, disse, segundo o jornal britânico The Guardian.

Não é possível saber quantas pessoas na Coreia do Norte atendem pelo nome de Kim Jong-un, mas Kim é um sobrenome muito comum, assim como Jong-un é um nome bastante comum -- ou pelo menos, era.

Clique e conheça 10 fatos absurdos daCoreia do Norte de Kim Jong-un