Rodrigo Constantino
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
O Banco do Brasil encerrou, "por questão de compliance", uma conta que o ex-presidente Jair Bolsonaro mantinha nos Estados Unidos. Sobre o caso, a empresa informou possuir “protocolos rígidos de acompanhamento das movimentações financeiras de seus clientes”. E disse “respeitar integralmente a legislação e a regulamentação bancária em todos os países em que atua”.
Questionada sobre o que motivou o encerramento da conta no exterior, a empresa não entrou em detalhes: “Em respeito ao sigilo bancário, nem o Banco do Brasil nem o BB Americas comentam movimentações financeiras específicas de seus clientes”.
Em junho, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou o bloqueio de R$ 447 mil em uma conta de Bolsonaro no Brasil. A medida teve como objetivo garantir o pagamento de sete multas, que somam mais de R$ 1 milhão, aplicadas pela Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo. Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, publicou a notícia e acrescentou: "A minha também! 'Sem aviso', explicações e questionamentos solenemente ignorados! Vai ver é coincidência cotidiana!" Pelo visto, se você carrega o sobrenome Bolsonaro não pode mais ter contas no Banco do Brasil. É isso?!
Há clara pressão da esquerda totalitária de banir da esfera pública toda a direita, chamada de "extrema direita" por ela. A própria esquerda espalha a falsa premissa de que qualquer conservador é um extremista, um "fascista" que dissemina "discurso de ódio", e que portanto não pode existir, deve ser condenado ao ostracismo, virar um pária social. Censura nas redes sociais, perseguição, cancelamento e até contas bancárias encerradas: eis o objetivo.
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo