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sexta-feira, 24 de julho de 2020

A forma atual de escolha de um ministro do STF é um vexame - Alexandre Garcia

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, sofreu um acidente em casa, bateu a cabeça no chão, cortou o rosto e precisou de pontos. Mas disseram que ele está bem. Há preocupação, porque ele é um chefe de poder. Será substituído em breve pelo ministro Luiz Fux.


E a gente continua discutindo a forma de escolha dos ministros do STF, que é uma coisa fundamental. É um vexame um candidato a ministro do Supremo pedir voto para um senador. Acompanhado lá no Senado, fazendo lobby, é triste até.


Gilmar e o Exército: ficou dando bom-dia a cavalo

E, como diz Roberto Jefferson, ser ministro do STF deveria ser o posto máximo de juiz de carreira, juiz togado. E, se não está assim na Constituição, que mudem a Constituição. Para que cheguem lá pessoas tarimbadas na profissão, na missão de juiz, que entendam profundamente as leis. Além disso, os ministros precisam entender da Constituição, já que é um tribunal constitucional. As atribuições da Corte precisam ser diminuídas também, repassar para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O STF virou um tribunal penal porque quase todos os crimes acabam chegando a Corte, principalmente os crimes com foro privilegiado. O STJ precisa ser o tribunal que dá a palavra final.

Tratamento precoce
Cada vez mais médicos, políticos e mídia estão pedindo liberdade para médicos e pacientes no trato da Covid-19. Derrubando o preconceito contra o tratamento precoce. As pessoas que eu conheço não estão querendo esperar a vacina, imagina quantas pessoas vão morrer em dois anos. A ciência brasileira está comprovando a eficácia do tratamento precoce. As pessoas precisam começar o tratamento com hidroxicloroquina no primeiro sintoma, sem esperar o resultado do teste - que demora dois, três dias, se começar depois, o vírus pode chegar ao pulmão.

Eu vi um importante grupo midiático do sul, vereadores, alguns grupos de médicos se manifestando a favor dessa forma de tratamento e exigindo o estoque desses remédios em farmácias. Não importa que os que são favoráveis a morte estejam fazendo campanha contra, esses medicamentos estão em falta. As pessoas não acreditam mais nisso, porque elas veem o resultado de ter que voltar para casa. Além de tudo, tem os prejuízos, como o desemprego e a falta de recursos e de dinheiro em casa; isso também mata. Existe uma mobilização pelo país pelo tratamento precoce. Deu certo com algumas pessoas.


No Amapá, por exemplo, houve uma união pelo tratamento precoce. No início da doença haviam muitas mortes e infectados e a situação se inverteu depois de um tempo. Esses é o objetivo. Quando há muitos infectados, começa a imunização de rebanho. Por enquanto, a única coisa que o coronavírus trouxe para o Brasil foi muita corrupção. O "covidão" está desviando milhões dos nossos suados impostos.

Alexandre Garcia, jornalista - Gazeta do Povo - Vozes




sexta-feira, 1 de maio de 2020

É preciso cautela com testes rápidos para detectar novo coronavírus – Editorial - O Globo

Anvisa liberou testagem em farmácias, mas especialistas alertam que eles são pouco precisos

Desde que a pandemia do novo coronavírus chegou ao Brasil, em fins de fevereiro, o país enfrenta problemas para testar as pessoas, como preconiza a OMS. Em 24 de março, quando o Ministério da Saúde contabilizava cerca de 2.200 casos e 46 mortes por Covid-19, o então ministro Luiz Henrique Mandetta prometeu 22,9 milhões de testes. Entre a intenção e a realidade, havia um fosso aberto por uma demanda planetária e uma oferta limitada, concentrada principalmente na China. O novo ministro, Nelson Teich, agora fala em 46 milhões de testes. Mas eles ainda são artigo raro nas unidades de saúde de todo o país.

Sem a testagem necessária e com queda nos índices de isolamento, a epidemia acelera — já são 85.380 casos e 5.901 mortes — e não se sabe exatamente o tamanho do problema. Devido à subnotificação, o panorama é nebuloso. Segundo o portal Covid-19 Brasil, que reúne pesquisadores de várias universidades brasileiras, o número de infectados já estaria na casa de 1,2 milhão. Ou seja, 16 vezes mais que o oficial, que considera basicamente os casos graves da doença. Mesmo nos registros de mortos há subnotificação. Os óbitos causados por síndromes respiratórias este ano estão acima da média, o que indica que podem estar contaminados por casos de Covid não identificados.

Na terça-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a realização provisória de testes rápidos para Covid-19 em farmácias e drogarias — eles terão de ser feitos no próprio local por profissionais capacitados. O diretor-presidente do órgão, Antonio Barra Torres, argumentou que a liberação será uma estratégia útil na diminuição da aglomeração em hospitais e na procura por serviço médico na rede pública.

No entanto, a medida pouco altera o grave cenário da epidemia no país, podendo confundir ainda mais. Segundo especialistas, esses testes rápidos são pouco precisos e, muitas vezes, atestam falsos negativos. Ou seja, a pessoa tem o vírus, mas ele não é detectado. Isso poderia levar a uma situação de relaxamento da quarentena, agravando o problema de saúde pública. Na verdade, eles são uma boa ferramenta para estudar o avanço da doença, como, aliás, o próprio Ministério da Saúde já vem fazendo. Portanto, a população deve ter cautela com esses testes. O balcão da farmácia, ainda que mais acessível, não substitui UPAs ou hospitais.


Ministério da Saúde, estados e prefeituras devem seguir a recomendação da OMS para conter a pandemia: isolamento e testagem em massa. Foi essa receita que usaram os países que conseguiram frear a disseminação da doença. Vários estados do país já vivem situação de emergência. Ela se torna pior quando se trabalha com números irreais.

Editorial -  Jornal O Globo

sábado, 18 de abril de 2020

Financiar e evitar o pior – Opinião - O Estado de S. Paulo

É preciso continuar olhando também as empresas menores e as famílias pobres

Bancos devem lançar nos próximos dias um novo pacote de financiamento, estimado inicialmente em cerca de R$ 50 bilhões. Depois de recusar apoio a micro, pequenas e médias empresas no começo da crise, o setor financeiro poderá entrar para valer no esforço para impedir uma devastação dos negócios. “Nenhum banco tem interesse em que uma empresa quebre. É o pior cenário”, disse o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, numa entrevista da série Economia na Quarentena, promovida pelo Estado. 

De fato, é o pior cenário, mas os dirigentes do setor bancário nem sempre têm agido segundo esse ponto de vista. Neste momento as palavras do entrevistado são especialmente oportunas. Hoje é preciso enfrentar ao mesmo tempo uma epidemia de alta letalidade e desafios econômicos muito diferentes daqueles da crise financeira de 2008-2009. Nenhuma família pode julgar-se perfeitamente segura em relação ao novo coronavírus. Da mesma forma, nenhuma empresa – ou setor de negócios – pode considerar-se imune aos efeitos da retração no mercado interno e nos mercados globais.

Qualquer ação para atenuar os danos da recessão tem duplo valor. Serve como socorro aos atingidos e, ao mesmo tempo, tem um sentido preventivo. Sem ser exatamente igual, assemelha-se ao esforço para achatar a curva de progressão da covid-19. Trata-se de evitar o risco de uma quebradeira descontrolada. Materializado esse risco, todos serão afetados. Mesmo os maiores grupos, incluídos os financeiros, pagarão pelo desastre. Na melhor hipótese, serão forçados a operar por longo tempo em ambiente de retração muito severa, e, portanto, com oportunidades bem menores de lucro.  Pelo menos inicialmente, segundo o Estadão/Broadcast, o novo programa será executado por um grupo de grandes instituiçõesBanco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander lideradas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

Também se considerava, nos últimos dias, a participação de algumas instituições menores. O pacote foi concebido para aliviar prioritariamente alguns dos setores mais afetados pela crise. O dinheiro deve ser dirigido em primeiro lugar a empresas de energia, de transporte aéreo e do setor automotivo. Também se considera a oferta de recursos a firmas do varejo, excetuadas aquelas, como farmácias e supermercados, autorizadas a funcionar com portas abertas durante o período de isolamento social.

Parte das empresas, com faturamento anual de até R$ 10 milhões, foi contemplada com um pacote de R$ 40 bilhões elaborado pelo governo. Não está claro, ainda, se esse crédito especial proporcionou alívio suficiente ao enorme número de empresas com menor fôlego financeiro. A maioria das firmas, segundo levantamento divulgado nos primeiros dias da crise, mal teria caixa para aguentar um mês sem receita.

Bem visíveis no dia a dia da maior parte das pessoas, essas empresas modestas – oficinas, lojas, quitandas, consultórios, açougues, mercadinhos, escritórios e pequenas indústrias – são as maiores geradoras de emprego e de sustento para as famílias brasileiras. Têm visibilidade muito menor, no entanto, quando a economia é contemplada através das lentes do mercado de capitais e do sistema financeiro. No primeiro ano do atual governo esse mundo ficou fora do foco da política econômica. Foi notado quando se reconheceu a gravidade da crise e o pessoal do Ministério da Economia se dispôs a olhar os detalhes do Brasil real. Também foi preciso, nesse momento, incluir nas preocupações o drama dos trabalhadores de baixa renda, formais e informais.


Com o novo pacote, inicialmente estimado em cerca de R$ 50 bilhões, grandes empresas, muito importantes para a vida nacional, poderão sair do sufoco. Mas será preciso continuar olhando, até com maior atenção, as condições das empresas menores e das famílias mais vulneráveis. Não basta proporcionar socorro por um trimestre ou pouco mais, mesmo na hipótese de alguma retomada a partir de julho. A reação poderá ser lenta e difícil e com risco de recaída.

Opinião -  O Estado de S. Paulo


segunda-feira, 16 de março de 2020

Retrato da crise: juros negativos nos EUA e apelos para conter consumo - Míriam Leitão

O Globo

O presidente Donald Trump sempre quis que os juros fossem derrubados. Pediu várias vezes. Conseguiu isso em pleno domingo. Mas como é no meio da crise do coronavirus, Trump teve que fazer apelos para conter o consumo. Os juros ficaram em zero ou 0,25%, taxas reais negativas. Isso normalmente é feito para estimular consumo. A ironia é que neste mesmo domingo Trump entrou em contato com vários presidentes de grandes companhias de varejo e todos eles disseram que o consumidor está em pânico comprando demais. E Trump teve que pedir que o consumidor compre menos e garantiu que o país está abastecido.

O movimento do FED ajuda a estimular um clima mais positivo no mercado financeiro antes de a semana começar. Isso teoricamente. Os futuros estão indicando que as bolsas americanas abrirão a segunda em queda em torno de 1,5%. A semana passada foi a pior dos últimos anos. Foi extremamente volátil e terminou fortemente negativa. O Fed fez o que outros bancos centrais já fizeram nos últimos dias, como o BCE e o Banco da Inglaterra. Os juros são praticamente inexistentes. O banco central americano está também ampliando a oferta de liquidez e aumento da assistência aos bancos. Há muitas instituições que podem entrar em crise como reflexo da crise de seus devedores, empresas médias e pequenas abatidas pela crise. Um setor em que isso está acontecendo é o de shale oil. Mas não só. As empresas aéreas também estão com dificuldades.

No Brasil o governo está preparando medidas para socorrer alguns setores e promete anunciá-las neste começo da semana. Até agora, as medidas foram muito tímidas e na direção certa, como a antecipação da primeira parcela do 13º. O que o Ministério da Economia ainda não entendeu é que ele tem também que atuar na explicação de qual é o comportamento econômico mais racional para as famílias. Falta uma palavra do governo para tentar conter a histeria de consumo que está levando ao desabastecimento. Já há uma crise na falta absoluta de álcool gel e máscaras nas farmácias. Remédios que têm insumos vindos da China começam a faltar. Outros produtos podem faltar nos supermercados se o ritmo das compras das famílias continuar como a dos últimos dias. Mas a equipe econômica vive em sua bolha achando que tudo vai ser resolvido se o Congresso aprovar as reformas, o mesmo Congresso que foi hostilizado hoje nas ruas com a participação do presidente da República.

Míriam Leitão, colunista - O Globo




segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Queiram ou não, gostem ou desgostem, vão ter que engolir JAIR MESSIAS BOLSONARO

Cresceu a venda de digestivos de ontem para hoje

[O estoque de digestivo nas farmácias do DF e em várias capitais  acabou.

Não suportaram  a demanda = milhões de petistas, grande parte dos profissionais da imprensa (inclusive alguns medalhões) e outros 'sem noção', desde ontem estão mastigando digestivos, anti ácidos e qualquer coisa que ajude a digestão. 

Mas já todos os que foram contra BOLSONARO ser presidente do Brasil, estão se convencendo que a DEMOCRACIA MANDA que sigam o sábio conselho de Zagallo: "vão ter que engolir", relaxando ou não.]

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