O presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, sofreu
um acidente em casa, bateu a cabeça no chão, cortou o rosto e precisou de
pontos. Mas disseram que ele está bem. Há preocupação, porque ele é um chefe de
poder. Será substituído em breve pelo ministro Luiz Fux.
E a gente continua discutindo a forma de escolha dos
ministros do STF, que é uma coisa fundamental. É um vexame um candidato a
ministro do Supremo pedir voto para um senador. Acompanhado lá no Senado,
fazendo lobby, é triste até.
Gilmar e o Exército: ficou dando bom-dia a cavalo
E, como diz Roberto Jefferson, ser ministro do STF
deveria ser o posto máximo de juiz de carreira, juiz togado. E, se não
está assim na Constituição, que mudem a Constituição. Para que cheguem lá
pessoas tarimbadas na profissão, na missão de juiz, que entendam profundamente
as leis. Além disso, os ministros precisam entender da Constituição, já
que é um tribunal constitucional. As atribuições da Corte precisam ser
diminuídas também, repassar para o Superior Tribunal de Justiça (STJ). O STF
virou um tribunal penal porque quase todos os crimes acabam chegando a Corte,
principalmente os crimes com foro privilegiado. O STJ precisa ser o
tribunal que dá a palavra final.
Tratamento precoce
Cada vez mais médicos, políticos e mídia estão pedindo
liberdade para médicos e pacientes no trato da Covid-19. Derrubando o
preconceito contra o tratamento precoce. As pessoas que eu conheço não estão
querendo esperar a vacina, imagina quantas pessoas vão morrer em dois
anos. A ciência brasileira está comprovando a eficácia do tratamento precoce. As
pessoas precisam começar o tratamento com hidroxicloroquina no primeiro
sintoma, sem esperar o resultado do teste - que demora dois, três dias, se
começar depois, o vírus pode chegar ao pulmão.
Eu vi um importante grupo midiático do sul, vereadores,
alguns grupos de médicos se manifestando a favor dessa forma de tratamento e
exigindo o estoque desses remédios em farmácias. Não importa que os que
são favoráveis a morte estejam fazendo campanha contra, esses medicamentos
estão em falta. As pessoas não acreditam mais nisso, porque elas veem o
resultado de ter que voltar para casa. Além de tudo, tem os prejuízos, como o
desemprego e a falta de recursos e de dinheiro em casa; isso também mata.
Existe uma mobilização pelo país pelo tratamento precoce. Deu certo com algumas
pessoas.
No Amapá, por exemplo, houve uma união pelo tratamento
precoce. No início da doença haviam muitas mortes e infectados e a situação se
inverteu depois de um tempo. Esses é o objetivo. Quando há muitos infectados,
começa a imunização de rebanho. Por enquanto, a única coisa que o coronavírus
trouxe para o Brasil foi muita corrupção. O "covidão" está desviando
milhões dos nossos suados impostos.
Alexandre Garcia,
jornalista - Gazeta do Povo - Vozes