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terça-feira, 1 de março de 2022

O PARTIDO NAZISTA COMO “EQUIDADE” AO PCB E AO PCdoB - Sérgio Alves de Oliveira

Visando intervir na ampla discussão que se estabeleceu a respeito de certos formadores de opinião e políticos estarem sendo acusados de apologia ao nazismo, e por esse motivo  ameaçados ou processados criminalmente, cumpre-nos “entrar-de-sola” nesse assunto, talvez para que se vislumbre certas distorções de valores éticos, jurídicos e políticos dessa discussão.

Não resta qualquer dúvida que não seria nada “democrático” admitir a inclusão dos valores preconizados  pelo nazismo na legislação brasileira, especialmente na legislação  que trata dos partidos políticos. Mas da mesma forma que o nazismo, também o comunismo deveria ser repelido, pelos mesmos fundamentos. [as duas doutrinas merecem repúdio; apenas por uma questão de estatística cabe lembrar que o número de vítimas do comunismo (assassinadas em sua maior parte por métodos   cruéis, com destaque especial para a FOME, sem prejuízo do uso de outras formas cruéis de eliminação de vidas humanas, porém, com menor capacidade de matar que a fome) é, no mínimo 20 vezes superior ao número das atribuídas ao nazismo.]

Se essa “avaliação” daqueles que têm ataques “histéricos” quando alguém atribui valores positivos ao nazismo, e defende até a criação de um “partido nazista brasileiro”, for relacionada à “já” existência de partidos comunistas no Brasil, com registros no TSE e tudo o mais, é evidente que pelo princípio da EQUIDADE o ventiladopartido nazista” deveria ter o mesmo direito de existência que  partidos comunistas, declaradamente comunistas nos seus programas e nas suas próprias denominações, ou nas suas práticas, como o PT,o PSB,o PSOL, e uma série de outros partidos menores de esquerda devidamente registrados e “mamando” milhões nas tetas do “fundo eleitoral” e do “fundo partidário”.

Se esses impeditivos não só de criação de um partido nazista, porém  de propostas ou “sugestões” nesse sentido, forem repelidas, perseguidas, ou mesmo “criminalizadas”pelo “tamanho” dos seus crimes, é evidente que os “crimes” do comunismo através da história foram imensamente MAIORES que os crimes cometidos pelo nazismo.

O nazismo, através do  holocausto, assassinou 6 milhões de pessoas, entre judeus, ciganos, homossexuais, e outras minorias, ao passo que o comunismo matou brutalmente cerca de 100 milhões de pessoas por onde passou e deixou “rastros” dos seus crimes.  
A Rússia matou 20 milhões de pessoas, e  a China de Mao Tsé Tung ,65 milhões.  O “holocausto” eliminou  6 milhões, e o” Holodomor” comunista assassinou na Ucrânia pela fome igual número, também 6 milhões (segundo a ONU seriam 15 milhões de ucranianos mortos).

São por esses motivos principais  que nada justifica essa “fúria” muito cretina que lançam sobre qualquer “sugestão” de um partido nazista,  sem que da mesma forma, pelo princípio da “equidade”, proponham igual tratamento, a extinção sumária de todos os partidos que contenham o comunismo nas suas siglas,programas ou práticas.

Como mera “lembrança”, deve-se considerar que a equidade se trata de uma  das “fontes do direito”,ao lado da “lei”,da “jurisprudência”,da “doutrina”,da “tradição”,e dos “costumes”.

Portanto os que negam qualquer proposição de criar um partido nazista, necessariamente deverão protestar também contra a existência de partidos comunistas,devidamente registrados na  Justiça Eleitoral. Mas o paradoxo em toda essa discussão reside  exatamente na “proximidade” dos que mais criticam essa proposição de criação do partido nazista com a doutrina comunista. Seria medo da “concorrência parental”? Ou rejeição de um “parente”, já que o nazismo e o comunismo têm as mesmas raízes, o mesmo “DNA”,a partir dos “illuminati”?

Fundamentando: com base no movimento filosófico “iluminista ” que tomou conta da Europa no Século XVIII,a partir de 1715,o então professor de direito civil e direito canônico, Adam Weishaupt, fundou na Baviera (atual Alemanha),o movimento “Illuminati”,em 1776,adotando os princípios iluministas,com certas “adições”.

Os “illuminati” inspiraram não só a Revolução Francesa, de 1789,como também a Revolução Russa (bolchevique), de 1917,o “nacional socialismo” (nazismo), a partir  da criação do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães,fundado em 1920 por Anton Drexler, mais tarde “encampado” por Adolf Hitler e, finalmente, a própria NOVA ORDEM MUNDIAL, que pretende dar uma nova configuração no mundo a partir da filosofia “illuminati”,”patrona” do comunismo e do nazismo.

Como não admitir-se,portanto,um partido nazista que é  “irmão gêmeo”do partido comunista? 
Essa “discriminação” não estaria ferindo um das fontes  do direito,a “equidade”?

Mas para que não seinsinue”, maldosamente,como “eles” costumam fazer, que estaríamos defendendo a legalização de um partido nazista qualquer, na verdade não se trata disso. Trata-se de exigir o “banimento”, igual ao que teria que ser feito com o nazismo,  de qualquer forma de propagação do comunismo,”irmão gêmeo” do nazismo, inclusive o seu registro como partido politico.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

O PARTIDO NAZISTA como “equidade” ao PCB e ao PCdoB - Sérgio Alves de Oliveira

Visando intervir na ampla discussão que se estabeleceu a respeito de certos formadores de opinião e políticos estarem sendo acusados de apologia ao nazismo, e por esse motivo  ameaçados ou processados criminalmente, cumpre-nos “entrar-de-sola” nesse assunto, talvez para que se vislumbre certas distorções de valores éticos, jurídicos e políticos dessa discussão.

Não resta qualquer dúvida que não seria nada “democrático” admitir a inclusão dos valores preconizados  pelo nazismo na legislação brasileira, especialmente na legislação  que trata dos partidos políticos.

Mas da mesma forma que o nazismo, também o comunismo deveria ser repelido, pelos mesmos fundamentos.

Se essa “avaliação” daqueles que têm ataques “histéricos” quando alguém atribui valores positivos ao nazismo, e defende até a criação de um “partido nazista brasileiro”, for relacionada à “já” existência de partidos comunistas no Brasil, com registros no TSE e tudo o mais, é evidente que pelo princípio da EQUIDADE o ventilado “partido nazista” deveria ter o mesmo direito de existência que  partidos comunistas, declaradamente comunistas nos seus programas e nas suas próprias denominações, ou nas suas práticas, como o PT,o PSB,o PSOL, e uma série de outros partidos menores de esquerda devidamente registrados e “mamando” milhões nas tetas do “fundo eleitoral” e do “fundo partidário”.

Se esses impeditivos não só de criação de um partido nazista, porém  de propostas ou “sugestões” nesse sentido, forem repelidas, perseguidas, ou mesmo “criminalizadas”, pelo “tamanho” dos seus crimes, é evidente que os “crimes” do comunismo através da história foram imensamente MAIORES que os crimes cometidos pelo nazismo.

O nazismo, através do  holocausto, assassinou 6 milhões de pessoas, entre judeus, ciganos, homossexuais, e outras minorias, ao passo que o comunismo matou brutalmente cerca de 100 milhões de pessoas por onde passou e deixou “rastros” dos seus crimes
A Rússia matou 20 milhões de pessoas,e  a China de Mao Tsé Tung,  65 milhões. 
O “holocausto” eliminou  6 milhões, e o” Holodomor” comunista assassinou na Ucrânia pela fome igual número,também 6 milhões (segundo a ONU seriam 15 milhões de ucranianos mortos).

São por esses motivos principais  que nada justifica essa “fúria” muito cretina que lançam sobre qualquer “sugestão” de um partido nazista, sem que da mesma forma, pelo princípio da “equidade”, proponham igual tratamento, a extinção sumária de todos os partidos que contenham o comunismo nas suas siglas, programas ou práticas.

Como mera “lembrança”, deve-se considerar que a equidade se trata de uma  das “fontes do direito”,ao lado da “lei”,da “jurisprudência”,da “doutrina”,da “tradição”,e dos “costumes”. Portanto os que negam qualquer proposição de criar um partido nazista, necessariamente deverão protestar também contra a existência de partidos comunistas,devidamente registrados na  Justiça Eleitoral.

Mas o paradoxo em toda essa discussão reside  exatamente na “proximidade” dos que mais criticam essa proposição de criação do partido nazista com a doutrina comunista. Seria medo da “concorrência parental”? Ou rejeição de um “parente”,já que o nazismo e o comunismo têm as mesmas raízes, o mesmo “DNA”, a partir dos “illuminati”?

Fundamentando: com base no movimento filosófico “iluminista ” que tomou conta da Europa no Século VIII, a partir de 1715, o então professor de direito civil e direito canônico, Adam Weishaupt,fundou na Baviera (atual Alemanha),o movimento “Illuminati”, em 1776, adotando os princípios iluministas, com certas “adições”.

Os “illuminati” inspiraram não só a Revolução Francesa, de 1789, como também a Revolução Russa (bolchevique), de 1917, o “nacional socialismo” (nazismo),a partir  da criação do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, fundado em 1920 por Anton Drexler, mais tarde “encampado” por Adolf Hitler e, finalmente, a própria NOVA ORDEM MUNDIAL, que pretende dar uma nova configuração no mundo a partir da filosofia “illuminati”,”patrona” do comunismo e do nazismo.

Como não admitir-se,portanto,um partido nazista que é  “irmão gêmeo”do partido comunista? 

Essa “discriminação” não estaria ferindo um das fontes  do direito,a “equidade”?

Mas para que não se “insinue”,maldosamente,como “eles” costumam fazer, que estaríamos defendendo a legalização de um partido nazista qualquer, na verdade não se trata disso. Trata-se de exigir o “banimento”, igual ao que teria que ser feito com o nazismo, de qualquer forma de propagação do comunismo,”irmão gêmeo” do nazismo ,inclusive o seu registro como partido politico.

Sérgio Alves de Oliveira -  Advogado e Sociólogo

 

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Os limites democráticos - Revista Oeste

Adolf Hitler e Joseph Stalin | Foto: Montagem Revista Oeste/ Wikimedia Commons
Adolf Hitler e Joseph Stalin  -  Foto: Montagem Revista Oeste/ Wikimedia Commons
 
Pode existir um partido nazista numa democracia? 
E um partido comunista?  
Essas questões estão na ordem do dia e cabe uma reflexão mais profunda aqui, para fugir do “debate” tribal das redes sociais. O primeiro ponto a ser abordado é o argumento libertário de que não pode haver qualquer restrição à liberdade de expressão, logo, essa ideologia prega o direito de grupos se organizarem para defender as maiores atrocidades e bizarrices.

Quem defende essa posição não está necessariamente endossando cada uma dessas bizarrices, claro, mas, sim, o direito de néscios pregarem estultices, por mais ofensivas que sejam. É um posicionamento que encontra algum espaço na trajetória do liberalismo mais radical, por excesso de medo da censura e do controle. Esses libertários entendem que essa postura vai permitir todo tipo de ideia abjeta no debate público, mas o receio que sentem de abrir exceções e, com isso, delegarem ao Estado o poder de definir o que é ou não permitido supera a preocupação com a circulação dessas ideias nefastas.

Além disso, alguns argumentam que é melhor deixar as ideias nefastas circularem livremente para combatê-las, em vez de mantê-las à sombra com o charme do tabu proibido. Ou seja, traga toda podridão à luz que assim será mais fácil expor a podridão e rebater as ideologias totalitárias. É um ponto de vista a ser colocado, sem dúvida, apesar de eu não concordar muito com ele. E vale notar que, nos Estados Unidos, existe um partido nazista. Como existe um partido comunista também. [no Brasil ser comunista, especialmente o novo comunismo que a esquerda está tentando implantar, é chique; estranhamente, o nazismo - do qual o antigo comunismo ganhou em perversidade, capacidade genocida - não pode ter representação política.]

Acredito, porém, que numa democracia alguma restrição será necessária, apesar de compreender o risco desse precedente. Basta ver como tem até jornalista querendo equiparar nazismo à crítica de vacinas contra a covid-19, para justificar, com essa comparação esdrúxula, a censura aos comentários “anticientíficos”. Essa turma nem sequer percebe que seus métodos é que se assemelham ao controle exercido por nazistas em nome da “purificação” da sociedade e da saúde coletiva, com a qual os seguidores de Hitler eram obcecados.

Não é compatível com uma democracia civilizada, porém, a presença de partidos que abertamente defendem extermínio, totalitarismo, medidas claramente antidemocráticas que tratam indivíduos como meios sacrificáveis. E aqui entra a segunda questão: se é para vetar nacional-socialistas, então é para vetar comunistas também? A confusão desses dias nas redes sociais suscitou esse debate, e muitos à esquerda expuseram sua incoerência. Para eles, o nazismo deve ter proibido, mas nada dizem sobre o comunismo. Isso não faz sentido. A semelhança entre ambas as ideologias genocidas é evidente historicamente falando.

“Que significa ainda a propriedade e que significam as rendas? 
Para que precisamos nós socializar os bancos e as fábricas? 
Nós socializamos os homens.” 
Quem teria dito isso? Adolf Hitler, citado por Hermann Rauschning, em 1939. Ensinada desde os tempos de Lênin, muitos socialistas usam a tática de acusar os opositores daquilo que eles mesmos são ou fazem. Tudo que for contrário ao socialismo vira assim “nazismo”, ainda que o nacional-socialismo tenha inúmeras semelhanças com o próprio socialismo.

Tanto o nazismo como o marxismo compartilharam o desejo de remodelar toda a humanidade de cima para baixo. Marx defendia a “alteração dos homens em grande escala” como necessária. Hitler pregou “a vontade de recriar a humanidade”. Qualquer pesquisa séria irá concluir que nazistas e socialistas não eram, na prática e no ideal coletivista, tão diferentes assim. Não obstante, para os socialistas, aquele que não for socialista é automaticamente um “nazista”, como se ambos fossem grandes opostos.

Assim, além de banalizar o que foi o terror nazista, os liberais, que sempre condenaram tanto uma forma de coletivismo como a outra, e foram alvos de perseguição dos dois regimes, acabam sendo rotulados de “nazistas” pelos socialistas, incapazes de argumentar além dos tolos rótulos de “extrema esquerda” e “extrema direita” (lembrando que, para a imprensa esquerdista, nem existe extrema esquerda, expressão ausente nos jornais).

Os liberais, entrave para ambas as ideologias coletivistas, acabam num campo de concentração de Auschwitz ou num Gulag da Sibéria

Tal postura insensata coloca, na cabeça dos socialistas, uma “direitista” como Margaret Thatcher mais próxima ideologicamente de um Hitler que este de Stalin, ainda que Thatcher tenha lutado para defender as liberdades individuais e reduzir o poder do Estado, enquanto Hitler e Stalin foram na linha oposta. O fim da propriedade privada de facto foi um objetivo perseguido tanto pelo nazismo como pelo socialismo, que depositaram no Estado o poder total. O liberalismo, em sua defesa pela liberdade individual cujo pilar básico é o direito de propriedade privada, é radicalmente oposto tanto ao nazismo como ao socialismo, que em muitos aspectos parecem irmãos de sangue.

A conexão ideológica entre socialismo marxista e nacional-socialismo não é fruto de fantasia, e Hitler mesmo leu Marx atentamente quando vivia em Munique, tendo enaltecido depois sua influência no nazismo. Para os nazistas, os grupos eram as raças; para os marxistas, eram as classes. Para os nazistas, o conflito era o darwinismo social; para os marxistas, a luta de classes. Para os nazistas, os vitoriosos predestinados eram os arianos; para os marxistas, o proletariado.

Além da justificativa direta para o conflito, a ideologia de luta entre grupos desencadeia uma tendência perversa a dividir as pessoas em parte do grupo e excluídos, tratando estes como menos que humanos. O extermínio dessa “escória” passa a ser desejável, seja para o paraíso dos proletários seja da “raça” superior. Os liberais, entrave para ambas as ideologias coletivistas, acabam num campo de concentração de Auchwitz ou num Gulag da Sibéria, fazendo pouca diferença na prática.

A acusação de que a Alemanha nazista era uma forma de capitalismo não se sustenta com um mínimo de reflexão. O “argumento” usado para tal acusação é que os meios de produção estavam em mãos privadas na Alemanha. Mas, como o economista austríaco Mises demonstrou, isso era verdade somente nas aparências. A propriedade era privada de jure, mas era totalmente estatal de facto, da mesma forma que na União Soviética. O governo não só nomeava dirigentes de empresas como decidia o que seria produzido, em qual quantidade, por qual método e para quem seria vendido, assim como os preços exercidos.

Para quem tem um mínimo de conhecimento sobre os pilares de uma sociedade capitalista liberal, não é difícil entender que o nazismo é o oposto desse modelo. Para os nazistas, assim como para os socialistas, é o “bem comum” que importa, transformando indivíduos de carne e osso em simples meios sacrificáveis para tal objetivo. Existem, na verdade, vários outros pontos que podemos listar para mostrar que o nazismo e o socialismo são muito parecidos, e não opostos como tantos acreditam. O fato de comunistas terem entrado em guerra com nazistas nada diz que invalide tal tese, posto que comunistas brigaram sempre entre si também, e irmãos brigam uns com outros, ainda mais por poder.

Apesar de o liberalismo se opor com veemência a ambos os regimes, os socialistas adoram repetir, como autômatos, que liberais são parecidos com nazistas, apenas porque associam erradamente nazismo a capitalismo ou “direita”. Se ao menos soubessem como é o próprio socialismo que tanto se assemelha ao nazismo!

Em suma, se há limites numa democracia, e creio que deva haver, então é preciso tratar nazismo e comunismo da mesma forma, vetando ambas as ideologias da formação partidária oficial. 
Entendo a sensibilidade do tema aos judeus, povo perseguido desde sempre. Vivemos em tempo de cancelamento e asfixia da liberdade de expressão, mas deixo uma reflexão: se você fizesse parte da minoria mais perseguida da história, e que recentemente passou por um extermínio, ficaria mais revoltado com qualquer suposta alusão ao regime responsável por tal extermínio. Cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça.

Só que isso vale para as vítimas do comunismo também. Eu estive no Museu do Holocausto em Israel e chorei. São cenas muito fortes. Mas, se as imagens do Holodomor* fossem mais divulgadas, será que não haveria a mesma comoção coletiva? O comunismo é tão nefasto quanto o nazismo! E nenhum dos dois deve ter espaço numa democracia.[*Holodomor - a grande fome que causou a morte de milhões de ucranianos e imposta pelo comunismo.(em torno de 12.000.000.]

Leia também “Ação de Graças”

Rodrigo Constantino, colunista - Revista Oeste

 


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

A TOLERÂNCIA E OS INTOLERANTES - Percival Puggina

A manifestação de um “influenciador” digital dizendo-se favorável à criação de um partido nazista causou surpresa e justa indignação. Quando algo assim acontece, retoma-se, simetricamente, o tema da legitimidade ou não da existência de partidos comunistas no Brasil e a circulação de seus símbolos. 

 https://www.puggina.org/admin/files/artigo_galeria/artigo_galeria11311509022022_1_.png

A simetria se aplica ao caso. As duas doutrinas e os regimes delas derivados são genocidas. Causaram terríveis sofrimentos à humanidade quando alcançaram o poder. São contra e atuam contra direitos fundamentais da pessoa humana. Na semana passada, em Curitiba, liderados por um vereador do PT, portando bandeiras de um partido comunista, baderneiros invadiram a igreja do Rosário durante a celebração da missa. Dá-lhes poder e logo verás os resultados.

Países que viveram sob o comunismo proibiram a exibição de seus símbolos. Entre eles, nomeadamente, Hungria, Letônia, Polônia, Lituânia, Ucrânia, Geórgia, e Moldávia. Na Polônia, até camisetas de Che Guevara [o porco, o fedorento, o mijado]são proibidas.

[Comunismo e esquerda mataram mais de 100.000.000 de inocentes

Comunismo e esquerda mataram
mais de 100.000.000 de inocentes

VITIMAS do COMUNISMO e da
ESQUERDA]

Em agosto de 2020 circulou na Internet que Os Estados Unidos proíbem filiados de partido comunista ou de qualquer outro partido totalitário de obterem residência no país. O fato causou reboliço e alguém  pediu à Lupa (agência verificadora, ou de fact checking) que averiguasse a autenticidade da informação. A Lupa retornou pela tangente. “Verdadeiro, mas...”, carimbou na matéria. Em resumo, a informação é verdadeira, mas não recente, como dava a entender a notícia.

Ou seja, não era bem assim, era pior. Acontecera que, poucos dias antes, o Serviço de Cidadania e Imigração dos Estados Unidos emitira uma nota relembrando o teor da Lei de Imigração e Nacionalidade, vigente desde 1952. Quem redigira a informação tomara o lembrete como se fosse norma nova.

Em relação à sua segurança interna, os Estados Unidos não são bobos há muito mais tempo. Por isso, os comunistas lá nativos percorrem o caminho da tomada, por dentro, dos espaços culturais, como tão bem observou – com razão – o Olavo de Carvalho. Daí para o poder político há um caminho curto e indolor. É o que acontece, de modo sistemático, em todo o Ocidente. Mas este é outro assunto.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.