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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Seu dinheiro vai pagar gasoduto na Argentina e discordar é “ignorância” - Gazeta do Povo

J.R. Guzzo - VOZES

Está proibido, positivamente, discordar do presidente Lula e de qualquer medida do seu governo. Quer dizer que não pode, então, haver dois ou mais pontos de vista diferentes sobre a mesma coisa? Não pode. Se o presidente disse que é assim ou assado, tem de ser assim ou assado – e quem tiver outra opinião sobre o assunto está automaticamente errado.   
Acaba de acontecer, agora, com essa prodigiosa história do financiamento do BNDES ao gasoduto argentino de Vaca Muerta – isso mesmo, Vaca Muerta, que não se perca pelo nome. O dinheiro a ser emprestado pertence ao pagador de impostos brasileiro
- os cidadãos deveriam, portanto, ter o direito de dizer o que acham dessa história toda. 
Não têm, segundo Lula. A única coisa que podem fazer é concordar.
 
Quem não está de acordo com o projeto é “ignorante”, disse Lula. Fim da conversa.  
O presidente não conseguiu, em sua recente viagem à Argentina, dar uma explicação coerente para o projeto que ele quer socar no BNDES; fez mais um daqueles discursos constipados nos quais tenta posar como “homem preparado”, mas não deu para entender nada, como costuma acontecer quando ele fala de qualquer coisa que requeira um mínimo de conhecimento objetivo para ser abordada.
Seu ministro da Fazenda, que também discursou, foi igualmente incompreensível – a impressão é que não sabia sobre o que estava falando. Fica assim, então: eles não explicam como poderia ser um bom negócio para o Brasil emprestar dinheiro a um país que não paga os credores, não tem crédito no mercado internacional e vive com uma inflação de 100% ao ano, mas não admitem perguntas.  
Quem questionar é “ignorante” o que coloca o infeliz, possivelmente, a um centímetro de ser acusado de “golpista”, “direitista”, “fascista” “bolsonarista” e sabe lá quantos outros pecados mortais.


    O dinheiro a ser emprestado pertence ao pagador de impostos brasileiro; os cidadãos deveriam, portanto, ter o direito de dizer o que acham dessa história toda. Não têm, segundo Lula

Lula tem certeza, cada vez mais, que se transformou numa entidade sobrenatural à qual se deve apenas obediência.  
Como na Igreja Católica da Idade Média, o homem não está neste mundo para entender, e sim para se submeter ao plano de Deus. Se Deus lhe diz: ”Pague a Vaca Muerta”, você vai lá e paga a Vaca Muerta”
Ninguém está lhe perguntando nada; sua função é receber o boleto e pagar quando lhe cobrarem.  
De fato: se a Argentina não paga ninguém, está devendo mais de 40 bilhões de dólares ao FMI e ainda fica brava com os credores, por que iria pagar ao BNDES? 
Não interessa. Lula quer assim, e um monte de gente que vai ganhar fortunas com esse negócio quer assim. Você é apenas um “ignorante”. Cuidado, aliás, para não ficar perguntando muito – quem faz pergunta demais pode acabar acusado de praticar “atos antidemocráticos”.
 
Lula já disse que os empresários brasileiros não trabalham; quem trabalha, e os deixa ricos, são os trabalhadores de suas empresas
O agronegócio tem muita gente “fascista”. As Forças Armadas não merecem mais “confiança”. 
O mercado financeiro não gosta dos “pobres” e age “contra o país”.  
Quem se manifesta contra o governo na rua é “terrorista”. Quem fala nas redes sociais é agente da “desinformação”.  
Em apenas 30 dias de governo já há um belo gasoduto para o cidadão pagar - e nenhuma possibilidade de salvação fora de Lula. Ele é a luz, a verdade e a vida. Você entra com a parte em dinheiro.

Conteúdo editado por:Jônatas Dias Lima

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

sexta-feira, 17 de junho de 2022

Uma toga perdida na Amazônia - Revista Oeste

Augusto Nunes

Sem sair de Brasília, Barroso resolveu assustar a selva com urros retóricos
Luís Roberto Barroso, ministro do STF | Foto: STF/SCO
Luís Roberto Barroso, ministro do STF | Foto: STF/SCO
 
Os meninos que chamávamos de “filhinhos de papai” viviam sob a estreita vigilância das mães. Eram elas que berravam o prenome (quase sempre composto) para intimá-los a cuidar dos deveres escolares, alimentar-se na hora certa, colocar um agasalho ou evitar más companhias. Nunca ficavam descalços, nem mesmo para disputar uma pelada num campinho de quintal. Para prevenir tosses e resfriados decorrentes de traiçoeiros golpes de vento, jamais dormiam com as janelas abertas ou embarcavam em enxurradas. 
Não se metiam em brigas na porta da escola. E aprendiam ainda no berçário que mamãe puniria com uma surra de assustar vizinho três pecados mortais: furtar laranjas em plantações à beira da estrada, nadar em rios, riachos ou lagoas e enveredar por mais de 20 centímetros por qualquer pedaço de mato (se fosse além disso, o pecador estaria ingressando numa selva municipal). Melhor esquecer tais tentações, recolher-se ao quarto e permanecer no topo do ranking dos melhores alunos da classe.
 
Bastou-me conviver na infância com meia dúzia de filhinhos de papai para reconhecer de imediato um genuíno integrante da espécie. Um exemplo? Luís Roberto Barroso.  
Alguém pode imaginá-lo sujo de lama, num terreno baldio de Vassouras, dando caneladas e carrinhos por trás? 
Ou invadindo sem sapatos nem meias o laranjal cujo dono podia aparecer subitamente com a carabina engatilhada? 
Ou mergulhando nas águas escuras do ribeirão oculto pelo matagal? 
Tais hipóteses são tão improváveis quanto uma foto de Luís Roberto abrindo a facão uma picada na Floresta Amazônica
Se é que algum dia pousou na região, Barroso só saiu do hotel para contemplar o Encontro das Águas, visitar uma ilhota do Rio Negro habitada por índios de cordão carnavalesco e ajudar a empunhar aquela sucuri de quartel treinada para recepcionar amavelmente forasteiros ilustres. Mas um filhinho de papai que se torna ministro do Supremo Tribunal Federal vira especialista em tudo, com doutorado em assuntos que desconhece profundamente.

É compreensível que Barroso ignore, por exemplo, que desde 2012 o Amazonas registrou 9.128 desaparecimentos de pessoas

O ministro Edson Fachin, por exemplo, nunca deu as caras sequer num ensaio da Mangueira. Mas deve achar que a vida nos morros do Rio é tão idílica quanto a descrita em velhos sucessos musicais. 
Barracão de zinco sem telhado é bangalô, sinfonias de pardal anunciam o alvorecer e o morro inteiro, no fim do dia, reza a ave-maria. 
Só essa disfunção mental explica a decisão de proibir que ações policiais perturbem o sossego reinante no universo que só nos mapas oficiais ainda faz parte do Estado brasileiro
Se Fachin não sabe — ou finge não saber, o que dá no mesmo — que os morros cariocas se transformaram em zonas de exclusão controladas pelas mais violentas organizações criminosas, é compreensível que Barroso ignore, por exemplo, que desde 2012 o Amazonas registrou 9.128 desaparecimentos de pessoas. Desse total, apenas 295 foram encontradas.

Caso conhecesse tais números, talvez fosse mais discreto e menos trapalhão ao tentar transformar em outro capítulo da guerra contra o presidente Jair Bolsonaro a tragédia protagonizada pelo indigenista Bruno Pereira e pelo jornalista inglês Dom Phillips. No pelotão formado por combatentes togados, cabe a Barroso liderar ofensivas na frente amazônica. Foi o que fez ao receber o pedido de ajuda encaminhado pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB). A entidade informou que Phillips e Pereira haviam sido vistos pela última vez em 5 de junho, num rio na reserva do Vale do Javari, perto da fronteira com o Peru, “onde desempenhavam atividades de reforço da proteção territorial contra invasores”. No dia 10, centenas de militares e policiais destacados para os trabalhos de busca e resgate já haviam colhido evidências de que ocorrera um duplo homicídio e capturado um dos assassinos. Nem por isso Barroso perdeu a chance de, em resposta à petição da APIB, debitar na conta de Bolsonaro todos os problemas passados, presentes e futuros da Amazônia em geral e, em particular, dos antigos donos do Brasil.

Luís Roberto Barroso | Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa

Filhinhos de papai, quando crescidos e poderosos, costumam vingar-se da opressão imposta pelas mães endereçando ordens, advertências e repreensões a quem nada tem a ver com angústias infantis

Sem sair de Brasília, o ministro resolveu assustar a selva com os urros retóricos que permeiam a determinação amalucada: o governo federal deveria começar a fazer imediatamente o que vinha fazendo desde que foi informado do sumiço de Phillips e Pereira. 
O item 3 da “decisão” é um hino ao ativismo judiciário: Determinoou reitero, caso já tenha sido providenciado — à União, suas entidades e órgãos que: (I) adotem, imediatamente, todas as providências necessárias à localização de ambos os desaparecidos, utilizando-se de todos os meios e forças cabíveis; (II) tomem todas as medidas necessárias à garantia da segurança no local; (III) apurem e punam os responsáveis pelo desaparecimento ; e (IV) apresentem nos autos da petição sigilosa, no prazo de até 5 (cinco) dias corridos da ciência desta decisão, relatório contendo todas as providências adotadas e informações obtidas”. Haja arrogância.

O parágrafo seguinte começa a erguer o monumento à megalomania: “Sem uma atuação efetiva e determinada do Estado brasileiro, a Amazônia vai cair, progressivamente, em situação de anomia, de terra sem lei”. A obra é concluída com arabescos insolentes: “Intime-se a União pelo meio mais expedito à disposição do Juízo. Intime-se, ainda, pelo mesmo meio e pessoalmente o Exmo. Senhor Ministro da Justiça e Segurança Pública, o Ilmo. Sr. Diretor-Geral da Polícia Federal e o Presidente da Funai. O descumprimento do prazo assinalado implicará a incidência de multa diária de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Publique-se”. A ausência dos militares entre os alvos sugere que o ministro não perdeu de todo o juízo. Neste 12 de junho, com o caso esclarecido e dois assassinos na cadeia, dois caixões foram transportados até Brasília com os restos mortais das duas vítimas. Barroso não estava lá para recepcioná-los.

Se continuar interessado num drama que aflige incontáveis brasileiros, gente a procurar é o que não falta.  
Em 2021, desapareceram no país 62.857 pessoas — 172 por dia. 
Nos três primeiros meses deste ano, só no Rio de Janeiro sumiram 1.777 crianças. 
Ou o ministro pressiona com prazos e ultimatos os governantes estaduais e municipais, responsáveis pela segurança pública, ou estará provado que só se interessa por desaparecimentos que ajudem a apressar o sumiço do governo de Jair Bolsonaro.

Leia também “O mais obsceno faroeste à brasileira”

Augusto Nunes, colunista - Revista Oeste


sexta-feira, 22 de março de 2019

O castigo real

O pior dos mundos nesse embate entre Bolsonaro e mídia é a briga de rua na qual se vive hoje; não têm nada de bom, de um lado, e têm tudo de ruim, de outro


Está na hora, mais uma vez, de falar algumas coisas sobre as guerras sem pausa, sem cavalheiros e sem regras a que o público pode assistir nestes tempos de cólera descontrolada entre os meios de comunicação e o governo do presidente Jair Bolsonaro. É o caso de indagar: será que o leitor já não está enjoado de continuar ouvindo a mesma ladainha? A única opção disponível, enquanto não se consegue uma resposta decente para a pergunta, é ir adiante – não vale fazer de conta que está tudo bem, pois nada está bem. Na verdade, nunca esteve tão mal, e quem paga o preço é o cidadão que sustenta as duas partes, governo e imprensa. Ele teria o direito de ser informado sobre como o seu país está sendo governado. Não é o que acontece. O que lê, ouve ou vê na mídia só está servindo para lhe mostrar que os dois lados não estão aí para explicar, mas para se detestar – e parecem perfeitamente satisfeitos em continuar assim.

É cansativo, e principalmente inútil, ficar queimando válvula na tentativa de explicar quem está com a razão. Para quê? Bolsonaristas e comunicadores acreditam que estão certíssimos, e a última coisa que querem ouvir nesta vida é alguma modalidade de argumento racional. Além disso, tanto faz – as realidades, como sempre, se encarregarão de mostrar quem acertou e quem errou. Nas próximas eleições, daqui a dois e a quatro anos, os eleitores vão tomar a única decisão que realmente importa – vão reeleger as forças do governo, caso achem que Bolsonaro está fazendo um bom trabalho, ou mandar todos para o olho da rua, caso achem que o seu trabalho foi ruim. Essas decisões serão tomadas em cima de resultados concretos, que a população possa perceber; o resto é conversa fiada, neurastenia e pesquisa de opinião. A mídia, do seu lado, estará com a razão se tiver, neste mesmo período, aumentado o seu público pagante; estará errada se continuar perdendo leitores, ouvintes e espectadores.

O pior dos mundos, de qualquer forma, é a briga de rua na qual se vive hoje. É uma dessas situações que não têm nada de bom, de um lado, e têm tudo de ruim, de outro – e coisas assim, como mostra a experiência, têm as melhores perspectivas de continuar exatamente como estão. O que se pode dizer, neste momento, é que o governo faria um grande favor a si próprio, e provavelmente aos governados, se pusesse na cabeça de uma vez por todas que os meios de comunicação deste país odeiam o presidente da República, seus ministros, seus generais, seus programas, seus valores, suas crenças, seus defeitos e suas virtudes; 
odeiam, sobretudo, que cerca de 60 milhões de eleitores tenham colocado Bolsonaro na Presidência por estarem a favor das posturas que ele defende. Quando a coisa fica assim, não tem mais conserto. Game over. Se Bolsonaro descobrir a cura do câncer, amanhã ou depois, a mídia vai ficar contra; ainda não sabe direito como faria um negócio desses, mas com certeza acabará encontrando um jeito de fazer.

Esse espírito de guerra religiosa que se desenvolveu dentro da mídia é formicida puro. Está na cara, entre outros efeitos tóxicos, que, agindo como têm agido em relação ao governo, os meios de comunicação abrem uma avenida inteirinha para serem acusados de uma coleção completa de pecados mortais. A mãe de todos eles, no fundo, talvez seja a hipocrisia a tentativa de mostrar que está apenas cumprindo o seu dever de informar e opinar, quando muitas vezes falsifica ambas, informação e opinião, com o propósito de fazer oposição política. Não dá para negar, com base na observação dos fatos, que a imprensa brasileira de hoje está decidida a não mudar de ideia e não mudar de assunto; acha que o governo está sempre errado, em tudo, e que o único interesse do público é ficar ouvindo isso todos os dias. Há, comprovadamente, a divulgação de notícias coladas a suposições sem fundamento, conclusões fantasiosas e interpretações sem pé nem cabeça. Utiliza-se todos os dias o expediente de chamar “especialistas” para dizer, a respeito de qualquer coisa, unicamente aquilo que os jornalistas querem que seja dito.  Há as mentiras, enfim – publicadas de propósito ou, então, por negligência, imperícia ou imprudência. Uma criança de 10 anos de idade sabe mentir. Por que raios uma pessoa crescida não mentiria – só porque trabalha na imprensa? Ah, vai. Em todo caso, por um caminho ou por outro, fica evidente a existência de um generalizado, banal e agressivo descaso pela verdade.

O fato, comprovado pela memória digital onde tudo se grava, é que a mídia nacional resolveu participar da campanha eleitoral de 2018 tomando partido contra a candidatura de Bolsonaro – e contra a maioria do público, também. Perdeu as eleições, já que o eleitorado decidiu fazer precisamente o oposto do que os comunicadores queriam que fizesse. A essa altura, em vez de parar um pouco para perguntar se não havia nada a corrigir no roteiro seguido até ali, a imprensa dobrou a aposta. Ficou ainda mais brava do que já estava durante a campanha; desde a eleição, trata o governo Bolsonaro como ilegítimo. Não há sinais de que nada disso vá mudar nos próximos quatro anos.

Um exemplo que talvez ajude a entender melhor as coisas é a convicção, manifestada por Bolsonaro e muitos dos seus seguidores, de que a mídia deveria estar cobrando quem é o mandante da tentativa de assassinato que quase o matou no final da campanha eleitoral. Acham que o seu caso merece tanta atenção, pelo menos, quanto o da vereadora Marielle. O presidente pode esperar sentado; não vai rolar. Na opinião da imprensa, não há mais nada a perguntar sobre o assunto. A polícia já não disse que o criminoso é um débil mental que agiu sozinho? Pois então: qual é a dúvida? Se a polícia falou, está falado. Além disso, há os “laudos técnicos”, que garantem que o homem não deve nem ser julgado, pois não tem culpa nenhuma pelo que fez, coitado. Laudo de peritos, na tradição da Justiça brasileira, é algo que se compra como um pastel de feira, mas tudo bem. O nosso jornalismo investigativo também não é de ferro; não vai sair por aí procurando coisas que não gostaria de encontrar.

É por histórias como essa que o governo se acha na obrigação de dar o troco. Em sua maneira de ver as coisas, Bolsonaro e parte do seu sistema de apoio acham que é indispensável reagir. Não se ganha uma guerra com retiradas, não é mesmo? Além do mais, estão convencidos de que brigar com a imprensa dá cartaz junto ao eleitorado; deu certo na campanha e, portanto, vai dar certo de novo. “O Trump” não faz assim? Etc. etc. etc. Só que nada disso vai resolver a vida de ninguém. A obrigação do governo é governar, e não demonstrar que a imprensa está errada; seu dever é ser aprovado pela população, e não pelos jornalistas. A imprensa é ruim? Problema dela.  

 
A questão toda, na verdade, é bem simples. Basta levar em consideração que a imprensa não tem nenhuma obrigação legal de ser boa, ou equilibrada, ou de dizer a verdade; o que está dito na lei, apenas, é que tem de ser livre. Ou se convive com esse princípio, ou não há jogo. 

Quem tem de julgar a qualidade da mídia, e decidir se vale a pena pagar pelo seu conteúdo, é o público – e o governo pode ter certeza que ele está fazendo exatamente isso. Trata-se de um juiz muito mais cruel do que os bolsonaristas imaginam; quando pune um veículo, vai embora e não volta nunca mais. Não há salvação para quem é condenado.

Bem que o presidente poderia se contentar com isso.


A prisão de Temer