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quinta-feira, 20 de abril de 2023

Com Campos Neto na plateia, Pacheco cobra ‘redução imediata’ da taxa de juros; - O Estado de S. Paulo




[Quem é Pacheco, o omisso, para cobrar, e/ou prometer,  alguma coisa? - ele não honra sequer  sua palavra como presidente do Senado =  quer jogar para a plateia.]

 Presidente do Senado também prometeu rapidez na aprovação do projeto do novo arcabouço fiscal [quanto ao calabouço fiscal, podem esquecer; depois de ontem, o governo Lula deu mais um passo rumo ao seu precoce final.]

Em discurso feito nesta quinta-feira, 20, na abertura do Lide Brazil Conference em Londres, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu a “redução imediata” da taxa de juros e voltou a prometer “rapidez” na aprovação do projeto do novo arcabouço fiscal enviado ao Congresso pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT)

Alvo de críticas do governo e do PT por não reduzir a taxa de juros, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estava na plateia. “Continuo defendendo a autonomia do Banco Central, mas precisamos encontrar um caminho para a redução imediata da taxa de juros. Esse é o desejo da economia e do mercado”, disse Pacheco.

O presidente do Senado disse, ainda, que é preciso atacar as “marolas e ruídos” que impedem a redução da taxa de juros.

Rodrigo Pacheco garantiu que o projeto do arcabouço será votado em maio no plenário do Senado e elogiou o texto enviado pelo governo.

O cenário econômico do Brasil e do mundo e as implicações para o seu bolso, de segunda a sexta. Falando sobre Pacheco na saída do debate do Lide, o senador Davi Alcolumbre (União-AP), que também participa do evento, brincou: “Essa viagem com Lula (para a China) estragou ele. O Pacheco ouviu muito o discurso do Lula.”

 Economia - O Estado de S. Paulo

 

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2023

Sem dar conta da gestão do governo, Lula distrai a plateia com o BC

Presidente vai completar 40 dias de mandato nesta semana sem sequer ter conseguido despachar individualmente com todos os ministros

O Radar mostrou mais cedo que Lula vai completar nesta semana 40 dias de governo com uma marca constrangedora. Enquanto perde tempo brigando com o Banco Central — um órgão independente e que não deveria figurar entre os problemas do chefe do Planalto —, o petista sequer deu conta de despachar com todos os seus 37 ministros.

Para justificar tamanho cabidão de empregos, Lula argumenta que a criação de ministérios tem o papel de conferir importância e legitimidade a interesses de diferentes setores. Os ganhos políticos para determinados segmentos representados no ministério compensariam os gastos com o salário da companheirada.

Aceitando-se tal versão, é possível dizer que Lula assumiu, ao tomar posse, 37 frentes prioritárias de atuação. Deveria, portanto, estar preocupado em conversar com cada um desses ministros, encaminhando ações e metas dos seus tantos ministérios. O Radar mostra que Lula ainda não teve uma reunião de trabalho individual com nove ministros.

Com tantas áreas para se preocupar — e que de fato provocarão prejuízos políticos ao governo, se não forem bem comandadas —, o petista perde tempo fustigando Roberto Campos Neto. É esse o tamanho da falta de visão de Lula.

Robson Bonin - Coluna Radar - VEJA

 

terça-feira, 9 de julho de 2019

Na reta final - regras mais brandas para a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal pode atrasar reforma

Privilégio para policiais pode atrasar reforma 

[deputados e senadores estão realmente interessados na aprovação da reforma? desejam rapidez?

Basta adiar o recesso por quinze ou no máximo 20 dias. Mostrem que querem o melhor para o Brasil, que não estão jogando para a plateia.]

A interferência do presidente Jair Bolsonaro a favor de regras mais brandas para a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal pode criar obstáculos de última hora para a aprovação da reforma da Previdência na Câmara. O presidente Rodrigo Maia está disposto a fazer as duas votações antes do recesso parlamentar, convencido de que já tem pelo menos 330 votos, com uma margem de mais de 20 votos necessários para a aprovação. Vai entregar a reforma para o Senado praticamente pronta. Mas que não se pense que os senadores são peças decorativas nesse processo. [caso houvesse real interesse dos deputados e senadores em aprovar a reforma, não custaria nada mudar a dato do recesso, adiando poe um prazo máximo de 20 dias.
Acontece que aos presidentes das duas Casas Legislativas interessa fingir um interesse que não tem.]

Todos os acordos acertados na Câmara foram feitos após consulta ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que, por sua vez, negociou com os senadores cada passo. Isso aconteceu justamente pela pressa que há na aprovação da reforma logo na volta do recesso, em agosto. Se houver modificação no Senado, a emenda tem que voltar à Câmara para outras duas votações, e depois retornar ao Senado também para outras duas votações.  Há ainda outra combinação entre eles. Se por acaso alguma emenda for aprovada na Câmara sem estar dentro do acordado com o Senado, prejudicando de maneira relevante o resultado final da reforma, a maioria dos senadores pode vetar a alteração.

Por isso os destaques, que são imprevisíveis, estão sendo controlados com lupa pelos líderes, para não atrasar a aprovação da reforma, nem desidratá-la a ponto de torná-la inócua.  Aí é que entra a defesa do presidente Bolsonaro de corporações que ficaram de fora do acordo feito. Aquelas representativas da PF e da PRF rejeitaram um acordo para aposentadoria dos policiais, nas seguintes condições: idade mínima de 53 anos para homens e 52 anos para mulheres, e pedágio de 100%. A proposta foi submetida a Bolsonaro, que a referendou, mas as duas instituições não a aceitaram quando foi apresentada pelas lideranças partidárias, queriam a idade mínima de 55 anos.[defendo que os policiais e integrantes das demais forças de segurança tenham condições, digamos, mais brandas para se aposentar - afinal trabalham sob stress constante e boa saúde e boa forma física são essenciais - mas, convenhamos, brigar por dois anos;


sou sessentão e posso falar por experiência própria, que 53 ou 55 anos não faz diferença nenhuma em termos de aptidão física - exceto se nesse tempo, surgir alguma doença, quando o desgaste físico pode ser acelerado.

o que pode complicar, em alguns casos, mais especificamente, nos casos em que o pedágio aumente de forma elevada a idade para a aposentadoria.
Fora essa ocasional situação, qualquer atrito é desnecessário.

É preciso entender que há por parte da presidência da Câmara e do Senado um indisfarçável interesse em desautorizar o presidente Bolsonaro, boicotando qualquer proposta que ele apresente.

O negócio é desautorizar Bolsonaro, nem que para isso tenham que apequenar  um dos poderes da República.]
Perderam no voto na Comissão Especial, e estão tentando reverter a situação no voto do plenário. A necessidade de barrar pedidos de destaque favoráveis a outras corporações está fazendo com que a maioria a favor da reforma recuse abrir exceções. “Se abrir a porteira, passa todo mundo e acaba a reformas”, comenta um dos líderes. O próprio PSL, partido do governo, não quer que seus membros apresentem destaques, mas há uma negociação no Palácio do Planalto para que deputados ligados a Bolsonaro façam esse movimento individual, mesmo contra a orientação da liderança.

Se o número de destaques apresentados na Comissão Especial se repetir no plenário, talvez não haja tempo de aprovar a emenda constitucional nos dois turnos na Câmara antes do recesso.  Querem evitar o perigo de abrir a porteira para outras exceções, reduzindo a economia prevista em dez anos para menos de R$ 900 bilhões, base para o fundo de capitalização que será discutido mais adiante.

O ambiente de disputa entre Legislativo e o Palácio do Planalto continua carregado, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, faz questão de ressaltar sempre que pode que a aprovação da reforma da Previdência se dará devido ao esforço dos deputados e senadores, e não do Executivo.  Chega a dizer que o presidente só passou a ajudar nessa reta final, e mesmo assim, com a interferência a favor da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, pode estar criando problemas para a reforma avançar na Câmara. Um acordo só será possível se essas corporações aceitarem as regras básicas de idade limite, podendo conseguir uma transição mais favorável. A Comissão Especial já derrubou medidas que privilegiavam várias categorias, e o plenário não parece disposto, orientado pelo presidente da Câmara, a abrir exceções que custem caro ao país. [a obsessão do Maia é transformar o presidente Bolsonaro na 'rainha da Inglaterra' e para isso vale tudo, até mesmo prejudicar o Brasil.

Veja que o deputado Maia passou a exercer a função de líder dos deputados - não se limita a presidir a Câmara, tem a pretensão de ser o orientador dos parlamentares.]

Merval Pereira - O Globo


 

 

terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Jogando para a plateia

O governo toma forma e Bolsonaro assume seu papel: manter as massas mobilizadas

[o inconformismo,  a insatisfação, a inveja fazem mal, causam doenças e até matam.
Os civis, os paisanos, tiveram a chance deles e foram, em sua maioria,  incompetentes  e pior que muitos deles foram também ladrões.]

Prestem atenção a todas as capas dos jornais de ontem: o presidente eleito, Jair Bolsonaro, no centro da cena, empunhando a taça do Palmeiras, em meio a uma multidão em festa. Não foi por acaso, não foi a primeira nem será a última vez. Essa cena será comum, fará parte do dia a dia do governo e do País.  O novo presidente da República terá o papel de animador da torcida, sempre em evidência e em contato com a população, para manter o apoio e o otimismo dos seus milhões de eleitores, entre bolsonaristas puros e antipetistas agregados.

O general Sérgio Etchegoyen, do GSI, ratificou ontem um alerta do seu sucessor, o também general Augusto Heleno: há ameaças a Bolsonaro e ele deve se preservar e ser cauteloso, inclusive na posse. Mas, além de a Polícia Federal ter investigado as ameaças e não endossar o mesmo grau de temor, Bolsonaro construiu sua imagem pública e sua campanha no contato com multidões, gosta disso, fica feliz. 

 MATÉRIA COMPLETA, clique aqui