Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Criminosos perdoados em 1979 só anistiam companheiros de seita
Ato pela anistia de presos políticos, na Praça da Sé, em São Paulo, em 1979, e manifestação pela democracia e contra o ataque bolsonarista com a mensagem "sem anistia", na Avenida Paulista, em São Paulo, em 2023 | Foto: Montagem Revista Oeste/Ennco Beanns/Arquivo Público do Estado de São Paulo/Shutterstock A anistia de 1979 impede que Franklin Martins se queixe da vida. Hoje com 75 anos de idade, ele foi preso em 12 de outubro de 1968, na abertura do Congresso da União Nacional dos Estudantes em Ibiúna, e libertado 60 dias depois, na véspera da decretação do Ato Institucional nº 5. É pouco tempo de gaiola para tão extensa ficha criminosa.Capixaba criado no Rio de Janeiro, Franklin juntou-se à extrema esquerda ainda na adolescência. Presidente da União Metropolitana dos Estudantes, já defendia a troca da ditadura militar pela ditadura do proletariado. Filiado ao Movimento Revolucionário 8 de Outubro, o MR-8, um dos grupos comunistas convencidos de que poderia derrubar o governo à bala, participou de um punhado de ações criminosas antes de articular, em parceria com a Ação Libertadora Nacional (ALN), o sequestro do embaixador americano Charles Burke Elbrick.
Num documentário sobre o episódio que assombrou o país de 4 a 7 de setembro de 1969, Franklin confirma, com a placidez de quem acabou de comungar,que estava pronto para o papel de carrasco. “Sempre entendi que, se não fôssemos atendidos, Elbrick seria executado”, admite sem vestígios de remorso. Como a junta militar que governava provisoriamente o país aceitou embarcar rumo ao México o grupo de 15 extremistas que incluía líderes estudantis presos um ano antes, o carcereiro foi dispensado de matar o refém.
Retomou a vida clandestina até concluir que seria menos perigoso expor em outras paragens seus quase 2 metros de altura. Morou no México, fez uma escala no Chile e estava em Cuba quando a anistia encerrou o banimento imposto a envolvidos em sequestros de embaixadores.
Com pouco mais de 30 anos, Franklin teve tempo para ganhar notoriedade como jornalista da Globo, infiltrar-se no alto comando do PT, tornar-se ministro das Comunicações no segundo governo Lula e fazer o diabo na luta pela adoção do “controle social da mídia”,outro codinome da censura à imprensa. Agora semiaposentado, trocou a discurseira agressiva por lições enunciadas com voz de avô que tudo vê e tudo sabe. Ultimamente, anda ensinando que as depredações ocorridas em Brasília no 8 de janeiro escancararam uma tentativa de golpe de Estado — e que lugar de golpista é na cadeia. Portanto, é preciso apoiar a palavra de ordem deste estranho verão: “SEM ANISTIA”.
Isso é coisa para a turma que recorreu à luta armada para chegar ao paraíso socialista sem perder tempo com escalas na detestável democracia burguesa.
Muito mais grave é a tentativa de golpe abastecida por vendedores de algodão-doce, concorda José Dirceu, uma das 15 moedas de troca incluídas na barganha que livrou da morte o embaixador Elbrick.
Presidente da União Estadual dos Estudantes, pai da ideia de realizar em Ibiúna o Congresso da UNE que destruiu a entidade, Dirceu voltou secretamente do exílio em 1973, com o nariz redesenhado por um bisturi, o codinome Daniel, um fuzil numa das mãos e, na outra, o diploma de guerrilheiro formado em Cuba.
Viu que a coisa estava feia,deixou para mais tarde a hegemonia proletária, mudou de identidade, apareceu na paranaense Cruzeiro do Oeste fantasiado de pecuarista, casou-se com a dona da mais próspera butique da cidade e não revelou quem era, mesmo depois do nascimento de um filho.
O guerrilheiro que só disparou balas de festim teria envelhecido por lá se a anistia de 1979 não o livrasse do medo, do casamento e da rotina tediosa. Com o nariz restaurado, desembarcou em São Paulo a tempo de participar da fundação do PT, eleger-se deputado, presidir o partido, comandar em 2002 a vitoriosa campanha de Lula, tornar-se o mais poderoso dos ministros e usar a faixa de capitão do time do presidente.
Por pouco tempo: o envolvimento em sucessivos escândalos custou-lhe a perda do gabinete no Planalto, do mandato parlamentar e da pose de comandante em combate.
Aos 77 anos, liberado pelo Supremo Tribunal Federal de mais sessões de fotos de frente e de perfil, desfruta da vida mansa que garantiu ao exercer o ofício de facilitador de negócios suspeitíssimos.
Sobra-lhe tempo para desfraldar, em palavrórios publicados por um site companheiro, a bandeira com a inscrição “SEM ANISTIA”.
“O que a sociedade quer saber”, comunicou Dirceu no artigo de estreia, “é se todos os implicados nesse crime de traição à Constituição e à democracia em nosso país, sejam eles civis ou militares, populares ou empresários, responsáveis pelas redes sociais, políticos ou não, vão ter as penas que merecem. Só teremos as respostas com a conclusão dos inquéritos e processos conduzidos legitimamente pelo ministro Alexandre de Moraes”.
O José Dirceu do século passado não tinha nenhum respeito por adversários.
Num comício em São Paulo, afirmou que o governador Mário Covas e seus partidários mereciam “apanhar nas urnas e nas ruas”.
A versão 2024 é menos belicosa: “O resultado das eleições deve ser respeitado”, anda recitando.
As reações do Partido dos Trabalhadores aos resultados das eleições presidenciais sugerem que a recomendação do guerreiro do povo brasileiro seja endereçada à sigla que abrigou toda a turma que a anistia de 1979 resgatou da cadeia, do exílio ou da clandestinidade. A intolerância rancorosa sempre foi a mais notável marca de nascença da seita que tem em Lula o seu único deus.
Derrotados, os devotos nem esperam a posse do adversário para tentar despejá-lo do cargo.
Em 1989, 1994 e 1998, gritaram Fora, Collor!, Fora, Itamar! e Fora FHC!. Em 2016 e 2018, berraram Fora, Temer! e Fora, Bolsonaro!
É verdade que poucos partidos sabem perder uma eleição com elegância. Mas o histórico das disputas escancara um segundo e ainda mais espantoso defeito de fabricação: além de não saber perder, o PT também não sabe ganhar.
Em vez de comemorar o próprio triunfo, o petista-raiz festeja a derrota do inimigo.
Em vez de celebrar a vitória dos seus candidatos, arma a carranca e sai por aí à caça de vencidos a espezinhar.
Transformado num viveiro de ressentidos sem cura, o ajuntamento esquerdista não consegue ser feliz.
Para gente assim, algum inimigo é o culpado por todos os problemas passados, presentes e futuros. Em 2003, por exemplo, Lula assumiu a Presidência grávido de ressentimento com Fernando Henrique Cardoso, que lhe impusera duas goleadas sucessivas ainda no primeiro turno. Só por isso fingiu não enxergar as transformações modernizadoras embutidas no legado que lhe caíra no colo.
O Plano Real, por exemplo, havia enjaulado a inflação selvagem.
O processo de privatização já exibia sua musculatura modernizadora e fixara-se um limite para a gastança.
Pois foi só FHC descer a rampa do Planalto para que Lula começasse a recitar a lengalenga da “herança maldita”.
A freguesia da “bolsa ditadura”, formada majoritariamente por anistiados de 1979, é engrossada pela ala da “anistia reflexo”, composta de parentes de supostos perseguidos.
E inclui o bloco que conseguiu a Declaração de Anistia, documento que isenta o portador de pagar o Imposto de Renda pelo resto da vida
O culpado da vez é Jair Bolsonaro. Foi ele o responsável no Brasil pelas mortes causadas em outros países por um vírus chinês.
Foi Bolsonaro quem ressuscitou a pobreza extinta por Lula e a miséria erradicada por Dilma.
Foi ele quem mandou matar Marielle Franco (e convém verificar se não estava em Santo André quando Celso Daniel foi assassinado).
Foi ele quem tentou exterminar os ianomâmis.
Evidentemente, foi Bolsonaro quem chefiou a tentativa de golpe de Estado ocorrida em Brasília em 8 de janeiro de 2023.
Era previsível que o ex-presidiário que prometeu ao menos abrandar o clima de polarização política se engajasse com entusiasmo na campanha contra a decretação de uma anistia que encerraria o drama vivido por mais de mil brasileiros que não votaram no candidato do PT.
Em 1979, o regime militar liquidara a oposição armada, mas o estado de direito era ainda um brilho nos olhos dos democratas. O AI-5 fora revogado no fim do ano anterior, mas os governadores haviam sido indicados pelo governo federal, e só dez anos mais tarde o presidente da República voltaria a ser eleito pelo voto direto.
Ainda assim, a anistia foi um avanço e tanto.
Centenas de exilados foram festivamente recebidos no Aeroporto do Galeão, a libertação dos 53 condenados pela Justiça Militar esvaziou as celas antes atulhadas de sobreviventes da luta armada, as tensões se abrandaram imediatamente.
Só continuaram zangados os militantes que em 1980 se reagrupariam no PT — e zangados continuariam por quatro motivos.
Primeiro: embora nenhum dos grupos extremistas tenha atraído mais de cem militantes, todos se julgavam representantes de todos os brasileiros. Segundo: um soldado do povo não comete crimes, pratica ações revolucionárias; não mata seres humanos, executa inimigos dos explorados; não assalta bancos, expropria ícones do capitalismo selvagem. Terceiro: anistia só deve valer para quem contempla o mundo apenas com o olho esquerdo.
Quarto: faltava a indenização. Os perdoados que não perdoam deram-se por satisfeitos com a criação da Comissão de Anistia, o mais generoso e complicado monstrengo administrativo inventado desde 1500.
Criada em 2002 para consolar com indenizações e mesadas vítimas de perseguições políticas ocorridas entre 1946 e 1988, ninguém sabe direito onde fica a comissão, quem a dirige, quantos são os clientes, qual é o tamanho da gastança e quais são os critérios que regulam as enxurradas de reais.
A freguesia da “bolsa ditadura”, formada majoritariamente por anistiados de 1979, é engrossada pela ala da “anistia reflexo”, composta de parentes de supostos perseguidos.
E inclui o bloco que conseguiu a Declaração de Anistia, documento que isenta o portador de pagar o Imposto de Renda pelo resto da vida.
Os requerimentos (mais de mil por mês) são julgados pelos integrantes do Conselho da Comissão de Anistia, subordinado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
O Orçamento de 2024 destinou cerca de R$ 180 milhões à comissão.
Nos últimos 20 anos, saíram por esse ralo quase R$ 7 bilhões.
O ranking dos milionários é liderado pelo jornalista Paulo Cannabrava Filho, que ingressou no clube dos indenizados em 3 de agosto de 2008. Segundo a Gazeta do Povo, até 2019 o campeão havia recebido R$ 4,7 milhões a título de indenização, fora os pagamentos mensais de valor ignorado pelos brasileiros que bancam a farra.
No blog em que segue combatendo os inimigos da democracia e defendendo os amigos dos pobres do Brasil, Cannabrava afirma que os presos do 8 de janeiro não são apenas golpistas.
São também terroristas. Devem, portanto, ser duramente punidos.
Que sobrevivam na cadeia ou atrelados a tornozeleiras.
Com ou sem julgamento. Sem provas de culpa. Sem anistia. E, claro, sem indenizações.
Ao saber que o Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro o incluíra numa lista de candidatos a indenizações,Millôr Fernandes exigiu a retirada do seu nome e desmoralizou a malandragem: “Pensei que era ideologia. Era investimento”. A mobilização dos perdoados incapazes de perdoar cabe em outra lição de Millôr: “Ditadura é quando você manda em mim. Democracia é quando eu mando em você”.
Como ensinou o grande pensador, “democracia é torcer pelo Vasco na torcida do Flamengo”.
Os que berram “sem anistia” sonham com um Brasil de torcida única e um time só. Qual seria?
O apontado pelo consórcio que junta o Supremo Tribunal Federal, o atual governo e a imprensa velha.
O Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, tem operado bem abaixo de sua capacidade há vários anos.| Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Hoje eu começo com dois assuntos de segurança pública. O Conanda, que é o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, quer propor um programa nacional de combate à letalidade policial. Quer dizer: o órgão se propõe a combater quem combate a letalidade dos bandidos.
Combater a polícia, e não o bandido. De que lado está esse conselho? [do lado do mal = resultado do PERDA TOTAL = pt = governando.]
O outro assunto tem a ver com a visita do presidente Lula ao Rio de Janeiro, acompanhado pelo ministro Márcio França, dos Portos e Aeroportos. O ministro assinou uma portaria estabelecendo que a partir de janeiro o aeroporto Santos Dumont, no centro do Rio, não pode mais receber voos de Brasília, de Guarulhos, de Belo Horizonte; só da ponte aérea e voos curtos por ali, 400 a 500 quilômetros de distância.
Vai ser um transtorno na vida de passageiros habituais, de companhias aéreas, de lojistas que se estabeleceram atraídos pelo movimento do Santos Dumont.
Por que isso? O Galeão está às moscas, apenas 15%, 20% de sua capacidade está sendo usada.
É um aeroporto seguro, com excelente estrutura, uma pista sensacional, extensa, que permite pousos mesmo em caso de problemas, que não tem o Pão de Açúcar pela frente.
Mas, se é assim, por que o Galeão está esvaziado?Pela falta de segurança pública nas vias de acesso, como a Avenida Brasil, a Linha Amarela e a Linha Vermelha.
Não seria melhor resolver o problema dos bandidos?
Mas, como vimos ali no caso do Conanda, o pessoal prefere combater a polícia, e não os bandidos.
Seria muito melhor eliminar os santuários da bandidagem, do narcotráfico no Rio de Janeiro, esses territórios alheios à jurisdição do Estado brasileiro. Seria tão mais simples, vantajoso para todos, e aí o Galeão estaria recuperado, as pessoas voltariam a usar o aeroporto. Porque hoje as pessoas que pousam no Galeão não sabem se chegarão em casa.
Quem vai para o Galeão também não sabe se vai chegar lá. Esse é o verdadeiro problema.
O ministro Alexandre de Moraes soltou 100 homens e 62 mulheres, presos políticos que estavam detidos havia sete meses sem terem sido condenados.Terão de usar tornozeleira.
Um grupo de mulheres apareceu no noticiário cantando, fizeram uma canção falando sobre prisão ilegal.
Elas não têm nenhum motivo para cantar, ficaram privadas da liberdade durante sete meses, e a maioria não sabe sequer o porquê.
A imprensa, sob rédeas, os chama de “terroristas”. Não são nem “supostos terroristas”, como costumam dizer quando falam de “suposto homicida”, “suposto assassino”, “suposto bandido”.Já são terroristas.
Gostei muito de uma manifestação de Arthur Virgílio no Twitter. Ele foi secretário-geral da Presidência da República no governo Fernando Henrique, é diplomata de carreira, foi governador do Amazonas e senador. Tem peso. Ele escreveu o seguinte:“Fiquei feliz, ministro Alexandre, com seu gesto de liberar tantas pessoas sofridas e sem o melhor e maior direito de todos, que é a liberdade. Complete o gesto justo e libere os demais. Vire essa página de dor que Lula poderia ter preventivamente evitado. Tinha informações da Abin e do GSI. Claro que tinha.
Você sabe que trabalhei intimamente com esses dois órgãos e tudo chegava antecipadamente às mãos do presidente Fernando Henrique e às minhas. A viagem de Lula a Araraquara foi pura desfaçatez, queria ver o circo pegar fogo pra depois se fazer de atrasado e dizer o tradicional ‘eu não sabia’”.
Na quinta eu conversei com o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça, com ex-ministros do Supremo, e todos eles querem exatamente isso, que o próprio Supremo, em nome da história da instituição, tome providências e volte a respeitar a Constituição, o artigo 2.º da Carta Magna– como me disse um ex-presidente, respeitar os pesos e contrapesos dos três poderes de Montesquieu.
'Direitos dos manos', versão deturpada, sofre repúdio
O governo Jair Bolsonaro
recebeu um Brasil desacreditado, instável e desorganizado. O país estava
mergulhado em uma profunda recessão econômica, com grave risco de ruptura
institucional após o impeachment
da presidente eleita, desmoralizada pela Operação Lava Jato,
e a ascensão do presidente que
a sucedeu, alvo de graves ações criminais e acusado de corrupção. Sem falar
na prisão de Lula,
também por razões semelhantes.
[atualizando: ESSENCIAL manter a diferença entre REAIS DIREITOS HUMANOS e os DIREITOS DOS MANOS, estes tão caros a maioria das ONGs que se dizem dos direitos humanos.] As agências de rating rebaixaram o Brasil, atestando o risco a que o país
estava exposto.A mesma instabilidade que vive aArgentina—que pode se agravar e se assemelhar ao caos daVenezuela—
batia à nossa porta. O desemprego avançava para recordes alarmantes, a
insegurança pública e jurídica reinava entre todos e as famílias estavam
assustadas. Os índices de confiança dos investidores, dos empresários e dos
consumidores já haviam despencado.
Os mais avantajados diziam que a saída do Brasil era o Galeão ou Cumbica.
Eram essas as circunstâncias em dezembro de 2018 —e nelas os direitos humanos,
que em síntese são o bem-estar de todos, com liberdade e dignidade, estavam
seriamente ameaçados. Isto é, os reais direitos humanos, e não a sua
deturpação, que são os “direitos dos manos”, repudiados pela população porque
servem ao crime e à impunidade e acentuam o enfraquecimento institucional e a
corrupção.E aí o nosso presidente supera o golpe covarde da facada,
assume a liderança do Brasil e monta um time de primeira no ministério. Sob o
lema “Pátria Amada Brasil” passou a apostar na estabilidade e no crescimento
econômico, na segurança jurídica e pública, no combate à corrupção, na
infraestrutura e na família, assim como a invocar Deus.
E parece que Deus ouviu o nosso presidente, porque iluminou a ele e,
principalmente, os ministros Onix Lorenzoni, Paulo Guedes, Sergio Moro
e Damares Alves. Todos foram abençoados, pois os resultados estão aí, e agora
as agências de rating começam a revisar para positiva a perspectiva do Brasil. Neste primeiro ano não houve um único escândalo de corrupção no governo
federal; o Estado está sendo desinchado; a estabilidade e o crescimento
econômico voltaram; os juros caíram, a Selic recuou para uma taxa
de 4,5% ao ano, nunca antes imaginada, com a expectativa de cair ainda
mais; ainflação
está controlada em patamares de 4% ao ano, abaixo da meta, o que era
inacreditável; o PIB
aumentando e projetado no dobro da taxa recuperada; o comércio varejista
está retomando força —emblematicamente, na venda de automóveis e imóveis novos;
assim como o emprego
formal, a cada dia que passa, se expande.
As taxas
de homicídio estão caindo, e a sensação de combate ao crime e à corrupção
também está melhorando, tanto que o ministro Moro é o mais
bem avaliado entre seus pares. O Congresso Nacional está respondendo
favoravelmente no que é estrutural, com a aprovação da reforma
da Previdência e da lei dos direitos
de liberdade econômica. A ministra-pastora se impôs e ganhou o respeito
nacional na sua coordenação dos direitos humanos. Basta ver que é uma
das ministras mais bem avaliadas do governo federal.
Os dados
são claros; e, de fato, a confiança dos investidores, dos empresários e dos
consumidores voltou. Basta comparar o Brasil com a Argentina. O novo governo
que acaba de assumir já avisou que aumentará
tributos. Aqui, o nosso presidente, em favor do bem-estar de todos e em
sentido completamente diverso, disse “nem pensar!” —ao contrário, enquadrou a
Receita Federal, substituindo
o secretário.
Enfim,
concretizar os direitos humanos é, fundamentalmente, assegurar a todos uma
existência digna. Nosso presidente, como se vê nos resultados concretamente
obtidos, trilhou este caminho em 2019. É por
isso que, no Brasil, o balanço dos direitos humanos neste ano é positivo. Há
muito por fazer em 2020, mas a trilha está traçada.
RicardoSayeg - Professor
livre docente de direitos humanos da PUC-SP e presidente licenciado da Comissão
de Direitos Humanos do IASP (Instituto dos Advogados de São Paulo) - Folha de S. Paulo/UOL
Ministro Carlos Marun disse ainda que foram pedidas
prisões de envolvidos na paralisação
Depois de
uma reunião do presidente Michel Temer com oito
ministros neste sábado, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun,
disse que o governo está convencido de que há um locaute (greve das
empresas)e que será aplicada multa de R$ 100 mil por hora aos donos de
transportadoras que não voltarem ao trabalho. Afirmou ainda que foram pedidos
mandados de prisão em alguns casos onde as investigações comprovaram esse tipo
de comportamento dos empresários.
[governo Temer está acovardado e sua covardia só fortalece os promotores do locaute;
Temer conseguiu todas autorizações necessárias, também as convenientes do ponto de vista político, para adotar as medidas necessárias ao desbloqueio das estradas.
Só que fica prestando declarações e mandando seus ministros conceder entrevistas em que se repetem, pois apenas dizem que o governo vai fazer isso e aquilo e nada faz de concreto.
Alguns exemplos: prender empresários - falar em prisões de empresários dos transportes antes que os promotores da greve de patrões sejam formalmente denunciados à Justiça, é conversa para boi dormir.
Não havendo flagrante - e não houve e dificilmente haverá - prender empresário agora é só passar pelo constrangimento de horas depois o 'preso' estar na rua concedendo entrevista = é a mesma coisa da polícia quando prende os 'di menor' sendo a única diferença que o 'di menor' mesmo preso em flagrante, raramente fica apreendido. A prisão agora, ainda que feita por um estagiário do segundo ano do curso de Direito, apresentará argumentos suficientes para a prisão ser revogada e seu autor muito provavelmente responsabilizado.
Assim, o máximo que pode ser feito com os empresários é que na próxima semana sejam intimados a comparecer a uma delegacia da PF para prestar esclarecimentos.
Multa: uma multa de R$ 100.000,00 por hora não é para ser paga - e ninguém tem medo de multa que não vai ser obrigado a pagar (em qualquer negociação um dos itens a ser discutido, e atendido, é anistiar os multados.)
Ainda sobre multa: R$ 10.000,00 de multa diária para um a um caminhoreiro é multa para não ser paga - anistia na certa. (a decisão do ministro Alexandre de Moraes é liminar e quando for a Plenário será adequada a realidade.)
Carlos Marun
disse Temer está muito preocupado com a situação dos hospitais e, por isso, os
caminhoneiros de insumos para a área da Saúde que não voltarem às atividades
também serão multados. Mas, o governo avaliou que a situação continua grave.
Depois de três horas de reunião, o Palácio do Planalto não divulgou dados
atualizados sobre os desbloqueios e nem sobre os aeroportos em funcionamento,
num exemplo de que os dados ainda não são positivos como o governo previa que
aconteceria desde a instituição da chamada Garantia da Lei de da Ordem (GLO), após quase 24
horas do anúncio do uso das Forças Armadas. - Em
função da liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o governo
começa a aplicar multas no valor de R$ 100 mil por hora parada para os donos de
transportadores que não voltarem ao trabalho. Temos a convicção de que existe o
locaute. Os empresários suspeitos serão intimados, segundo informou diretor-geral da Polícia Federal já existem pedidos de prisão - disse Marun.
[O que o Governo precisa urgentemente é arrumar coragem, determinação para proceder ao desbloqueio em quatro ou cinco pontos estratégicos, de visibilidade, com prisão de caminhoneiros, remoção de caminhões (sob direção de motoristas habilitados, alguns disponíveis nas FF AA e outros podendo ser requisitados de órgãos públicos)de modo a que os milhares de caminhoreiros em outros pontos do Brasil vejam que o Governo está usando com seriedade, sem colher de chá, a autoridade que dispõe.
Vencendo o bloqueio em frente à Reduc, no rodo anel a de São Paulo, promovendo o abastecimento em todos os aeroportos que estão parados por falta de combustível, os caminhoneiro vão recuar.]
LOCAUTE
No
locaute, os patrões agem em razão dos próprios interesses e não das
reivindicações dos trabalhadores e se recusam a ceder aos empregados os
instrumentos para que eles desenvolvam seu trabalho, impedindo-os de exercer a
atividade. Cobrado
sobre os números da atuação das Forças Armadas, Marun disse apenas que um
balanço será divulgado no final da tarde deste sábado. Num sinal de que a
situação é grave, o ministro fez um apelo aos caminhoneiros para que voltem a
trabalhar. - O
acordo estabelece trégua, e renovamos o apelo aos donos de transportadores e
caminhoneiros no sentido que retomem suas atividades - disse Marun, citando a
palavra "apelo" várias vezes.
Segundo
Marun, Temer está muito preocupado com a situação em hospitais e pediu
providências especiais neste caso. Segundo o ministro, os caminhoneiros que
estiverem transportando insumos da área da Saúde também serão responsabilizados
se continuarem parados. - O que
preocupou sobremaneira o presidente Temer hoje é na situação da Saúde. Não
obstante tenhamos os principais hospitais do país em funcionamento, os estoques
são diminutos. Já foi determinada a aplicação de multa em caminhões que estejam
transportando insumos na área da Saúde. O presidente está muito preocupado com
a questão de vidas humanas - disse o ministro.
[Um exemplo da omissão injustificada do governo em acabar com os desbloqueios.
A base da Petrobras em Brasília fica a uns 10 km do Aeroporto da Capital federal, sendo extremamente fácil formar um comboio de uns 30 caminhões - algo em torno de 1.200.000 litros de querosene de aviação - saindo da Petrobras no Setor de Inflamáveis de Brasília para o Aeroporto JK.
Cavalaria e choque da PM no terminal da Petrobras se incumbirão de limpar toda a área próxima de qualquer elemento que possa tentar ação hostil..
Dez viaturas e alguns batedores é efetivo mais que suficiente para fazer a escolta. Outras viaturas poderão se adiantar para controlar possível ação de algum grupo que tente barrar o comboio, nas vias que percorrerá.
Chegando no aeroporto, os caminhões se dirigem para os pontos de distribuição, locais em que sua passará para caminhões tanques com menor capacidade; todo o perímetro será cercado por soldados da Infantaria da FAB com apoio da PE do Exército e SP dos fuzileiros navais.
Essa mesma operação é de fácil realização em qualquer cidade que tenha aeroporto sem combustível e seus efeitos, especialmente de dissuasão, serão somados ao desbloqueio de alguns pontos estratégicos e segunda-feira os caminhoneiros já estarão correndo atrás de carga.
Brasília, tem uma peculiaridade que está tornando a ação, melhor dizendo a inação, mais negativa: é governada por Rollemberg - o pior governador do qual a Capital foi vítima; a lerdeza com que o governo federal está se movendo se soma ao desinteresse do governador do DF e o povo que se f... .
Basta ter em conta que eles negociam horas e horas para conseguir a liberação de quatro caminhões tanque para abastecer o aeroporto JK, quando um simples aumento do efetivo da PM na área seria suficiente para decuplicar esse número.
Concluindo: os caminhoneiros confiam em que Temer não tem coragem para usar a força que tem e está autorizado (pela Constituição - na qualidade de comandante supremo das FF AA - e por liminar concedida por ministro do STF) e com isso apostam que a cada hora de manutenção do bloqueio, por omissão do governo, os 'grevistas' ficam mais fortes e o governo mais fraco.
Temer ordenando uso enérgico da força em alguns pontos, terá êxito e os caminhoneiros (e seus mentores) terão a confirmação do que já sabem: havendo confronto os grevistas serão os perdedores e o Brasil o vencedor.]
Mas, o
ministro não tratou do valor de multa para os caminhoneiros. Escalado para
falar após a reunião, Marun deu dados genéricos sobre o que está ocorrendo.
Segundo ele, as termoelétricas de Roraima e Rondônia já estão sendo abastecidas.
No caso dos aeroportos, estão funcionando os de Congonhas, Guarulhos,
Viracopos, Porto Alegre, Galeão, Santos Dumont. A situação é pior no Aeroporto de Brasília, que já cancelou mais de 40 voos por
falta de combustível.
- Temos
ainda situação graves na questão do abastecimento, que pretendemos normalizar
no dia de hoje - admitiu ele.
O governo divulgou na tarde deste sábado um balanço indicando
que há 596 pontos de bloqueio parciais em estradas federais no país.
Os dados são da Polícia da Rodoviária Federal (PRF) é da movimentação até
11h30m. Segundo os dados, dos 1.140 pontos constatados nesta manhã, 596 pontos
estão bloqueados e 544 foram liberados. Ontem, eram 519 pontos de bloqueio no
final do dia. O governo
editou um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em todo o território
nacional, para auxiliar na liberação de rodovias ocupadas por caminhoneiros. A
medida, que valerá até o dia 4 de junho, atende a um pedido feito pelo comando
do Exército,conforme o GLOBO antecipou.