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quarta-feira, 25 de março de 2020

OS BRASILEIROS ACABARÃO LAVANDO OS PÉS DOS CHINESES... - Sérgio Alves de Oliveira


Certamente todos já leram ,disseram, ou ouviram,ao menos uma  vez na vida, a expressão “ironia do destino”.

Pois bem,  a maior “ironia do destino”,  todos os tempos e lugares, acabou sendo o  fato  dos  comunistas, que “antes” tripudiavam o IMPERIALISMO, principalmente dos Estados Unidos , sobre as nações menos desenvolvidas, terem se tornado mais “imperialistas” do que aqueles (imperialistas) que eles censuravam todo o tempo. A antiga luta contra a exploração do trabalho pelo capital, bem como a “mais-valia”, que motivaram  toda a vida obra de Karl Marx, perdeu  totalmente o seu verdadeiro  sentido e “status social”, frente à nova  realidade do mundo, construída a partir da  segunda metade do Século XX, quando  o antigo “imperialismo” passou a ser um verdadeiro “brinquedo de criança” frente ao novo “imperialismo”,  estabelecido pelos comunistas.

Tanto a Rússia, quanto a China, mais esta, estão investindo pesado na “compra” de um sem número de países, das suas empresas, e de todas as suas riquezas, inclusive naturais, que por isso paulatinamente vão “vendendo ” as suas  próprias soberanias aos  novos imperialistas. Após terem “comprado” quase todos os países africanos, os chineses atravessaram o Oceano Atlântico e fixaram o seu “acampamento-de-compras” na América do Sul, com a finalidade de comprarem o que ainda não foi comprado, estando atentos  especialmente na  nova “privataria” que o Brasil fará brevemente, dos seus ativos públicos, onde provavelmente  comprarão a preço  de banana as maiores estatais ,sempre subavaliadas,como antes foi na “privataria tucana”.

A China, portanto, entrou de “sola” no Brasil. O seu caminho de dominação “imperialista” começou a ser incrementado e facilitado pelos grandes investimentos que está fazendo na área das comunicações, já tendo se “infiltrado” em dois grandes grupos de comunicação, um deles o mais poderoso (Globo e Bandeirantes). Certamente os chineses têm plena consciência da importância do domínio das comunicações no comando do mundo. A “Lenda dos Nove Desconhecidos” pode fornecer alguns subsídios que comprovam que os chineses estão absolutamente certos ao investirem prioritariamente na “central” das comunicações do Brasil ,para depois “dominarem tudo”.    

Essa “lenda” remonta à época do Imperador Asoka, que governou as Índias, de 373 a.C / 232 a.C, e se relaciona à mais poderosa “Sociedade Secreta” que já existira no  mundo. Cada qual desses “Nove Desconhecidos”, segundo essa lenda, possuiria um determinado   Livro, contendo o relatório pormenorizado de uma ciência “x”. O primeiro desses livros era dedicado às técnicas da propaganda e da guerra psicológica. Era considerada a ciência e o livro mais importante de todos. Essa “lenda” tornou-se pública em 1927, com um Livro de Talbot Mundy, da Polícia inglesa nas Índias, segundo o qual: “ De todas as ciências, a mais perigosa é a do controle do pensamento dos povos, pois permite governar o mundo inteiro”.

As recentes atitudes “desaforadas” do Embaixador Chinês no Brasil, Yang Wanming, contra autoridades do Governo Brasileiro, parecem “sintomáticas” de quem já se sente psicologicamente “dono” de uma situação, ou de um país, achando-se no direito e no poder de partir para esse enfrentamento, ferindo a ética diplomática.


Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Grito de guerra dos patriotas: A Vale é Nossa!

O PASSIVO AMBIENTAL e o PASSIVO MORAL inviabilizam a VALE DO RIO DOCE como empresa privada. 
 
 
 
Todavia, o seu POTENCIAL ESTRATÉGICO, como INSTRUMENTO DE PODER MUNDIAL, que é matéria de SEGURANÇA NACIONAL, impõe que a UNIÃO FEDERAL reassuma o CONTROLE ACIONÁRIO da Vale, para que seja utilizada estrategicamente, como instrumento de governo, nas relações comerciais internacionais. É o que está faltando, para que o BRASIL assuma sua posição de potência comercial. 

Até agora, os governos títeres, que vitimaram a Nação, nunca exerceram o papel estratégico da potencialidade do  Brasil como CONTINENTE MINERAL E AGRÍCOLA. Essa autodeterminação é fundamental, para o progresso da NAÇÃO e a SEGURANÇA NACIONAL. Somos Capitalistas e democráticos, mas não entreguistas, como os agentes da PRIVATARIA.

As tragédias provocadas pela GESTÃO PREDATÓRIA da VALE DO RIO DOCE, são terríveis lições para os agentes públicos, que doaram a empresa, para a pirataria internacional. Para que esses crimes contra a Nação não se repitam, impõe-se a punição exemplar, tanto dos gestores da empresa, como do bando do Fernando Henrique Cardoso, que promoveram a PRIVATIZAÇÃO FRAUDULENTA da Vale do Rio Doce.(doação)

O Governo Bolsonaro tem a obrigação de defender o Brasil e a Nação  brasileira dos predadores privatistas, reassumindo o controle acionário da VALE DO RIO DOCE.

Fora os grilhões!

INDEPENDÊNCIA OU MORTE!!!

Antônio José Ribas Paiva, Jurista, é Presidente do Nacional Club.
 
 
 
 

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Temer e a privataria 3.0

Para quem acredita nos efeitos benignos das privatizações e se desinteressa pela forma como elas são conduzidas, a boa notícia veio do presidente Michel Temer: seu governo estuda a privatização dos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont. Numa estimativa grosseira, essas duas operações, somadas às concessões de quatro outros aeroportos, poderiam levar ao governo mais de R$ 10 bilhões ao longo de duas décadas.

No dia seguinte, outra notícia desafinou a orquestra. Maurício Quintella, o ministro dos Transportes do governo que planeja novas privatizações, informou que concorda em dar um refresco aos concessionários de sete aeroportos, que não pagaram as outorgas devidas à Viúva, coisa de pelo menos R$ 2,5 bilhões.  Chama-se “outorga” a prestação que o concessionário se comprometeu a pagar. Algo como aluguel. Em 2012, quando o governo petista privatizou os aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília, o leilão foi considerado um sucesso, e informou-se que ele renderia R$ 24,5 bilhões. Renderia, porque os três concessionários não pagaram os aluguéis. O mesmo aconteceu com os novos donos do Galeão e de Confins.

O ministro diz que os aluguéis serão pagos até o fim de dezembro. Acredita quem quiser. Pelo contrato de concessão dos aeroportos, como acontece com o aluguel de apartamentos, se o inquilino não paga, deve ir embora. O governo preferiu o caminho do refresco para não assustar o mercado. Talvez aí esteja o seu erro. O que assusta investidores é um governo que não cumpre contratos. Não foi por superstição que algumas grandes empreiteiras nacionais e operadoras mundiais de aeroportos resolveram ficar longe dos leilões petistas.

As privatizações de 2012 foram tratadas como um êxito porque parecia que a simples ideia de afastar o governo dos aeroportos resolveria o problema dos apagões. Quem olhou os leilões da privataria petista sentiu cheiro de queimado. A OAS ficou com Guarulhos; a Engevix, com Brasília; e a UTC, com Viracopos. Em quase todos os casos, entraram os fundos de pensão Petros, Previ e Funcef, bem como o velho e bom BNDES. Um ano depois, a Odebrecht levou o Galeão com um socorro das arcas do FGTS e conseguiu um milagre da privataria, o aeroporto foi privatizado e sua concessionária tinha 61% de participação estatal.

A permanência da Infraero nas operações dos aeroportos privatizados foi criticada internacionalmente como sendo um caso de permanência da raposa no novo galinheiro. Como os concessionários decidiram enxugar a folha de pagamentos do seus aeroportos, a estatal transferiu servidores para Congonhas, que continuou na sua jurisdição, e seu quadro passou de 336 funcionários para 573. Um deles era encarregado de vigiar o refeitório.

As privatizações não trouxeram o que prometeram (inclusive os aluguéis), mas as novas operadoras melhoraram alguns aspectos do negócio. Nenhum aeroporto brasileiro pode sonhar com a qualidade dos terminais de Amsterdã, mas Guarulhos pode ser mais confortável do que algumas áreas de embarque congestionadas do Charles De Gaulle. Já o Galeão, em 2015 continuava invicto na posição de pior aeroporto do mundo. Em abril passado, a Odebrecht atrasara o pagamento de R$ 934 milhões.


Fonte: Elio Gaspari - O Globo