Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador radiação. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador radiação. Mostrar todas as postagens

domingo, 6 de março de 2022

Insider: “Como se defender de um ataque nuclear”

 Revista Oeste

Algumas das orientações parecem bem ingênuas, mas podem funcionar em alguns casos 

Com as constantes ameaças de escalada militar de Vladimir Putin, a possibilidade de uma guerra nuclear voltou a se tornar assunto. O site Insider publicou um passo a passo de algo considerado praticamente impossível: defender-se da devastação de armas atômicas.

O “guia” diz que em caso de ataque, a população teria de 15 a 30 minutos para tomar alguma providência. Isso vai depender da distância que você estiver do centro da explosão. A radiação emanada pela bomba diminui 55% uma hora depois da explosão e 80% depois de 24 horas.

Primeiros 30 minutos procure abrigo, proteja os olhos, jogue-se no chão, mantenha a boca aberta para evitar o rompimento dos tímpanos com a pressão.

Primeiros 45 minutos – fuja da direção do vento, que vai trazer a nuvem radiativa. Se não encontrar um abrigo específico para guerra nuclear, procure qualquer construção. Se for num edifício, tente chegar aos andares intermediários. E fique longe das janelas.

Primeiras 24 horas – tome um banho assim que puder com água quente sem machucar a pele. Mesmo em hospitais especializados um banho é a primeira providência tomada para afastar os elementos radiativos da pele. Não coma nada que não estiver embalado, enlatado ou dentro de um refrigerador, especialmente frutas e vegetais.

As recomendações parecem ingênuas, mas podem funcionar em muitos casos. Mas escapar de uma explosão nuclear é apenas a primeira parte do problema e o mais importante é evitar que uma guerra desse tipo aconteça. Algumas das suas  piores consequências acontecem depois das explosões, como alertou o filme O Dia Seguinte, de 1983.

 Redação - Revista OESTE


sexta-feira, 4 de março de 2022

Tropas russas tomam o controle da maior usina nuclear da Europa, após bombardeio e incêndio - O Globo

Não há indícios de vazamento, segundo agência da ONU; ataque provoca condenação de vários líderes mundiais e evidencia riscos de combates em área nuclear

Forças da Rússia capturam a maior central nuclear da Europa após incêndio gerar pânico de radiação 

Chamas foram controladas e não há indícios de vazamento segundo agência da ONU; ataque despertou condenação de vários líderes mundiais e evidencia riscos de conflito em área nuclear

Imagens de câmeras de vigilância mostram a usina nuclear de Zaporíjia durante o bombardeio das tropas russas Foto: Autoridade Nuclear de Zaporíjia / Via Reuters
Imagens de câmeras de vigilância mostram a usina nuclear de Zaporíjia durante o bombardeio das tropas russas Foto: Autoridade Nuclear de Zaporíjia / Via Reuters
Tropas russas no Sudeste da Ucrânia assumiram nesta sexta-feira o controle da maior usina nuclear da Europa, após um ataque provocar um incêndio e despertar apreensão em todo o mundo, informaram autoridades ucranianas. Segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), as chamas foram extintas sem a detecção de sinais de vazamento de radiação. 

Durante a madrugada, houve grande temor de que o fogo pudesse se espalhar para  os seis reatores da central e provocar um vazamento nuclear. Monitores internacionais disseram na manhã de sexta-feira, no entanto, que não há nenhum sinal imediato de mudança nos níveis de radiação registrados.

De acordo com a AIEA, o incêndio foi apagado sem se espalhar, nenhum reator nuclear ou equipamento essencial foi danificado e os níveis de radiação são normais. A equipe ucraniana da fábrica continua a operar as instalações e os sistemas de segurança estão funcionando. [vamos deixar os líderes mundiais com seu palavrório inútil - Biden é um deles, o que diminui o valor do apelido - e expressar nossa modéstia opinião de que não há, nem houve risco de acidente nuclear. 
Nos parece que o risco aumentou apenas no tocante a que agora além de ter condições, basta querer, para reduzir em 40% o fornecimento de gás para a Europa, os russos podem desligar a usina nuclear - desligamento que aumentará a níveis altíssimos a carência de energia na Europa.
Situação que em nossa opinião leiga, apresenta risco zero de radiação.]

Líderes mundiais condenaram o ataque “imprudente” à usina de Zaporíjia, que danificou um prédio.  Enquanto isso, o Ministério da Defesa da Rússia acusou as forças ucranianas de iniciar o incêndio e realizar uma “provocação monstruosa”.

Leia mais:   Em nova ofensiva contra a Rússia, EUA anunciam sanções contra oligarcas e o porta-voz do Kremlin

As forças russas avançam em várias frentes na Ucrânia, com uma estratégia de cercar cidades e tentar controlar portos e infraestrutura crucial, enquanto organizam cadeias de suprimentos e lentamente conduzem um cerco a Kiev, em preparação para uma ofensiva. A situação está especialmente grave em Mariupol, a 220 km a leste da usina, onde a população de 460 mil pessoas sofre escassez de comida, água e energia elétrica em função do cerco em andamento.

Bombardeio em Marioupol

O Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia pediu para outros países adotarem medidas punitivas decisivas contra a Rússia, acusando-a de gerar o perigo de um desastre nuclear sem precedentes. O ministério disse que qualquer dano a uma instalação de armazenamento de combustível nuclear usado pode liberar radiação nuclear. "Como resultado, um desastre nuclear dessa escala pode exceder todos os acidentes anteriores em usinas nucleares", afirmou em comunicado.

A usina atualmente opera com apenas uma pequena fração de sua capacidade máxima. Dois membros da equipe de segurança da instalação ficaram feridos após um projétil atingi-la durante a noite, enquanto ocorria uma batalha entre forças russas e ucranianas em seus arredores. O diretor geral da AIEA, Rafael Grossi, se ofereceu para viajar à central de Chernobyl e negociar com Ucrânia e Rússia garantias para a segurança das instalações nucleares ucranianas.

Grossi mostrou uma foto aérea da instalação de Zaporíjia. O prédio que foi atingido, que abriga laboratórios e unidades de treinamento, fica perto, mas claramente separada da fileira de edifícios dos reatores. — O que entendemos é que este projétil veio das forças russas. Não temos detalhes sobre o tipo de projétil — disse Grossi.

Grossi sugeriu um encontro com autoridades russas e ucranianas na extinta usina de Chernobyl, onde nos primeiros dias da ofensiva a Rússia assumiu o controle das imediações da região onde ocorreu o pior acidente nuclear do mundo, em 1986. A equipe de plantão em Chernobyl não foi trocada desde que foi apreendida na semana passada, apesar dos repetidos apelos de Grossi.


A situação em Zaporíjia é semelhante, pois a Rússia a controla, mas a equipe ucraniana continua a operá-la.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, usou o incidente para pedir um endurecimento maior contra a Rússia.  Ele disse que conversou com vários líderes mundiais nas primeiras horas de sexta-feira, acusando a Rússia de atacar deliberadamente os reatores. — É necessário endurecer imediatamente as sanções contra o Estado terrorista nuclear  — declarou Zelensky em um vídeo. — É necessário impedir que a Europa morra de um desastre nuclear. [ao nosso entendimento,só tem um endurecimento que favorecerá o povo ucraniano e a própria Europa = a remoção imediato do ainda presidente ucraniano. Aquele cidadão já teve tempo amais que suficiente para entender que palavrório, falação e coisas do tipo, não resolverão o problema. Enquanto ele permanecer na presidência o sofrimento do povo ucraniano só vai aumentar.]

Um porta-voz do Ministério da Defesa russo descreveu os eventos em uma versão inteiramente oposta à ucraniana. Ele disse que a usina nuclear está operando normalmente e que a área está sob controle russo desde 28 de fevereiro. — No entanto, ontem à noite, no território adjacente à usina, foi feita uma tentativa do regime nacionalista de Kiev de realizar uma provocação monstruosa — disse o porta-voz Igor Konashenkov. — Por volta das 2 da manhã, durante uma patrulha do território vigiado adjacente à usina nuclear, uma patrulha móvel da Guarda Nacional foi atacada por um grupo de sabotagem ucraniano. Para provocar um contra-ataque no prédio, disparos pesados de armas leves foram lançados contra militares da Guarda Nacional Russa das janelas de vários andares de um complexo de treinamento localizado fora da usina.

Ele disse que a patrulha russa respondeu ao fogo para reprimir o ataque, e o "grupo de sabotagem" abandonou o complexo de treinamento, incendiando-o ao sair.

Condenação de líderes
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou com Zelensky e classificou a ação como uma “irresponsabilidade” da Rússia, mesma definição usada pelo secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Jens Stoltenberg.

Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, condenou as “ações imprudentes” de Putin e disse que pedirá uma reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU. Já Justin Trudeau, do Canadá, pediu que os “ataques horríveis” cessassem imediatamente.

Na hora do ataque, quatro dos seis reatores da usina estavam sendo resfriados de acordo com procedimentos operacionais seguros, informou a inspetoria nuclear da Ucrânia. O órgão advertiu que impedir a resfriação das unidades de energia pode levar a “liberações radioativas significativas".

Oleksandr Kharchenko, consultor do ministro da Energia ucraniano, disse que o maior risco seria uma possível interrupção no fornecimento de energia da usina e nos geradores de reserva. — Se estes também fossem cortados, isso afetaria o sistema de resfriamento do reator — afirmou, citado pelo Financial Times. — Se isso for danificado, ninguém pode prever as consequências.

A central nuclear de Zaporíjia fica no Sul da Ucrânia, às margens do rio Dnieper, a 525 km de Chernobyl. Ela tem uma capacidade total de quase 6.000 megawatts, suficiente para abastecer quatro milhões de residências. Em um período normal, a usina produzia 20% da energia elétrica do país e quase metade de sua energia nuclear. A construção do primeiro reator começou em 1979 e o último entrou em operação em 1995. O local tem seis reatores VVER-1000 de concepção soviética. Estes reatores têm duração média de entre 40 e 60 anos, e possivelmente mais, caso passe por ajustes tecnológicos.

Embora o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, tenha alertado para um desastre “10 vezes maior” do que Chernobyl, analistas disseram que isso era improvável. Os reatores nucleares em Zaporíjia  têm um design diferente, com uma concha de contenção, e desde então foram atualizados para novos regulamentos. — Se não houver danos militares significativos em seus múltiplos sistemas de segurança redundantes, os reatores devem permanecer em um estado seguro e estável — disse à Bloomberg Lake Barrett, ex-funcionário da Comissão Reguladora Nuclear dos EUA que esteve envolvido na limpeza da usina nuclear de Three Mile Island, nos EUA, onde houve um acidente em 1979.

Nos dias que antecederam o ataque, a AIEA considerou uma zona de exclusão de 30 quilômetros ao redor de todos os reatores da Ucrânia, reconhecendo a natureza sem precedentes de combates dentro e ao redor das instalações. Nunca houve um ataque militar a uma usina nuclear em operação, disseram analistas.

A informação sobre o fogo na usina foi divulgada primeiramente pelo prefeito da cidade de Energodar, Dmytro Orlov, em um vídeo postado em seu canal no Telegram. Ele citou o que chamou de ameaça à segurança mundial, mas sem dar detalhes. Mais cedo, Orlov já tinha afirmado que uma coluna de soldados russas se direcionava para a usina nuclear, relatando que "tiros altos podiam ser ouvidos na cidade".

Mundo - O Globo 

[Sugestão: para que nossos leitores comprovem o empenho da mídia militante em narrar fatos, com chamada manipulada, de forma a maximizar qualquer resíduo que possa deixar a impressão que as coisas estão ruins para o Brasil,sugerimos ler: Míriam Leitão: PIB brasileiro cresce 4,6% e recupera tombo de 2020, mas guerra de Putin amplia incertezas para o já fraco cenário deste ano.                              A jornalista procura maximizar o aspecto negativo - eventual reflexo,  desfavorável ao Brasil,  da guerra de Putin - e minimizar o crescimento do PIB.]