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sábado, 5 de setembro de 2015

Deu tilt... o governo parou - Dilma, já era. Pertence ao passado, só falta um leve empurrão para cair na vala, rosto enfiado na terra

O governo parou...

Dilma vê sua imagem ruir com Orçamento com R$ 30 bilhões de déficit. Agora, a presidente promete fortalecer o ministro Joaquim Levy na tentativa de salvar as contas públicas. 

Será que consegue? Até o Michel Temer já demonstra dúvida


A imagem pública da presidente Dilma Rousseff foi toda construída em cima de sua alegada capacidade administrativa. Quando escolhida pelo ex-presidente Lula para ser sua sucessora, nos idos de 2009, ela era vendida como “a mãe do PACoe a “gerentona” capaz de manter o País nos trilhos do desenvolvimento econômico. [imagens vendidas por um imbecil - o estrupício do Lula - e comprada por outros idiotas - os que votaram na cérebro baldio.] A reconhecida falta de experiência política, diziam os entusiastas de sua escolha, seria compensada pela desenvoltura com que Dilma tocaria a máquina pública, engrenagem de difícil manejo que ela conhecia por dentro como poucos. 

Desde os tempos em que chefiou a Casa Civil, num dos momentos mais turbulentos da era Lula – quando José Dirceu deixou o cargo acusado de ser o mentor do mensalão. Esta imagem de executiva competente que conseguiu no início da primeira gestão inebriar até setores refratários ao PT, como a classe média, desmoronou por completo na última semana, com o envio ao Congresso do Orçamento com um déficit de R$ 30 bilhões – algo inédito na nossa história. O reconhecimento do governo de que foi incapaz de controlar suas próprias contas e a tentativa de terceirizar a solução, delegando ao Congresso a tarefa de arrumar receitas para cobrir o rombo, escancarou de uma vez a inépcia da presidente da República. Mas este foi apenas o último e mais nítido sinal de sua incapacidade gerencial.

De 2013 para cá a presidente agiu de maneira inconseqüente, como se montasse uma arapuca para si mesma. Mas quem caiu na armadilha foram os brasileiros. Para garantir sua reeleição gastou o que podia e o que não podia. Curiosamente, no primeiro programa eleitoral de 2014, Dilma foi apresentada aos eleitores como uma dona de casa. Na TV, cozinhava, arrumava os livros e caminhava pelo jardim. No governo, ela não seguiu um ensinamento básico de uma chefe da família: não se deve gastar mais do que recebe.
Caso Dilma admitisse o profundo desequilíbrio das contas públicas, não seria reeleita. Para mascarar o problema, vieram o represamento dos preços administrados e as chamadas pedaladas fiscais, hoje em julgamento no TCU. “O que ocorreu em 2014 é que o governo federal aumentou programas não obrigatórios que tinham forte impacto eleitoral. Ou seja, as pedaladas beneficiaram Dilma na eleição”, afirmou o procurador do TCU, Júlio Marcelo de Oliveira, na última semana.

Na esfera política, para ampliar o arco de alianças durante a campanha, Dilma prosseguiu com o inchaço indiscriminado da máquina e avalizou a liberação de verbas para a base parlamentar. O apetite eleitoral somado à irresponsabilidade fiscal levou à falência do Estado. No Tesouro não faltam faturas pendentes. Uma delas soma R$ 227 bilhões — sete vezes mais que a meta de déficit para 2016. São os chamados “restos a pagar”, gerados quando os serviços prestados já foram reconhecidos pelo governo, mas o dinheiro não sai do caixa. Algo do tipo “devo não nego, pagarei quando puder”. “Os atrasos encarecem as contratações, pois os fornecedores embutem previamente a demora no preço e dão margem à corrupção, pois os gestores passam a decidir a qual credor irão pagar”, diz o economista Gil Castello Branco, da ONG Contas Abertas.

Depois da reeleição de Dilma, o impacto no cotidiano foi grande. A liberação dos preços administrados - como energia, água e combustível - aumentou o custo de vida. Apenas este ano, a conta de luz ficou quase 50% mais cara na média das principais regiões do País. O aumento de IOF encareceu o crédito ao consumidor, que já está sendo pressionado pela alta da taxa básica de juros. E o acesso a benefícios sociais, como seguro-desemprego e abono salarial, ficou mais restrito.

Do ponto de vista administrativo, o País vive um caos. Os ministros, no aguardo de um corte que pode atingir 15 ministérios, vivem atordoados, sem saber se e até quando permanecerão no cargo. [esses desempregados que estão pendurados no que a Dilma chama de 'ministérios' podem ser chamados de ministros?] As principais capitais se transformaram num imenso canteiro de obras inacabadas. Segundo levantamento do Instituto Trata Brasil, 52% das obras do PACo apresentam problemas. No PACo 2, lançado no ano eleitoral, 41% das obras sequer começaram. [os contos do PACO chamados de PACo foram inventados, a exemplo da transposição do Rio São Francisco, apenas para servires de  fontes de recursos a serem roubados pela gang PETRALHA.] 

Já os programas Água e Luz Para Todos só utilizaram 12% do seu orçamento previsto no ano, segundo dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Outra prioridade do governo, o programa Educação Profissional e Tecnológica, utilizou apenas 27,5% do previsto. Na rubrica Cidade Melhor, que inclui obras de saneamento, de prevenção de risco em encostas, de mobilidade urbana e pavimentação, não foram executados nem 2% do total. As promessas de campanha, como se vê, não saíram do papel. Os números expõem um País paralisado.

Outros movimentos recentes desnudaram uma presidente mais parecida com uma biruta de aeroporto, instrumento que muda de direção ao sabor dos ventos. Malfadada a operação de ressuscitar a CPMF, no início da semana, ao encaminhar o projeto orçamentário com uma conta que não fechava, a presidente agiu a contragosto do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Não seria a primeira vez que ela sabotaria Levy. Na quinta-feira 3, após o ministro procurá-la reclamando de isolamento e falta de apoio no governo, provocando rumores sobre sua iminente saída do cargo, Dilma resolveu fortalecê-lo. Agora, a promessa é de que Levy terá plenos poderes para conduzir o ajuste fiscal e o reequilíbrio das contas públicas planejados no início do segundo mandato. Nesse novo arranjo, perdem força os ministros Nelson Barbosa, Planejamento, e Aloizio Mercadante, Casa Civil.

MAIS FORTE
O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ameaça deixar o governo, recebe solidariedade
do mercado e conquista plenos poderes para tocar o ajuste fiscal
                                  Levy, a desgraça do Brasil - defendida por Trabuco,  presidente do BRADESCO - Levy é o representante dos banqueiros que no desde o primeiro mandato de Lula alcançaram lucros NUNCA alcançados na história deste País
                             

Se levada adiante, a decisão, embora acertada, foi movida mais por um instinto de sobrevivência da presidente do que por convicção política. Um dia antes de anunciar em reunião no Planalto a apoio total ao seu ministro da Fazenda, Dilma ouviu de interlocutores importantes que o País corria sério risco caso Levy fosse escanteado ou apeado do posto. Uma das pessoas com quem Dilma se aconselhou foi o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, opção número um para a Fazenda antes da nomeação de Levy. “O País quebra em questão de meses, se Levy deixar o cargo ou mesmo ficar enfraquecido”, teria dito Trabuco a presidente. A orientação de Dilma, agora, para todo o governo é no sentido de perseguir a meta de superávit de 0,7% do PIB no próximo ano. Estuda-se ainda no Planalto o envio de uma emenda ao Congresso para evitar o déficit primário de 0,5% do PIB. Na verdade, se honrar o prometido, Dilma põe em marcha o que lhe fora cobrado por Levy, hoje na prática o homem mais forte do governo, cabendo a ela prosseguir com única agenda exercida até então com relativo êxito: a de não cair.

Mas pode ser por pouco tempo. Nem o vice Michel Temer, dizendo-se traído por Mercadante, se dispõe mais a ajudá-la na ponte com um Congresso cada vez mais distante da presidente. Na verdade, com antecipou ISTOÉ em sua última edição, o vice prepara o PMDB para o desembarque do governo em breve. Mas o peemedebista permanece afinado com Levy, ao lado do qual promete estar agora e, se for o caso, no pós-Dilma – possibilidade já tratada abertamente por Temer. Em conversas com empresários na quinta-feira 3, Temer abandonou a fleuma habitual ao dizer que será difícil a presidente Dilma resistir até o fim do mandato se mantiver a baixa popularidade atual. “Não dá para passar três anos e meio assim”, afirmou. As palavras do vice, na atual circunstância política, carregam um forte simbolismo. Parece um vaticínio do vice sobre a queda da titular. E realmente é. Para entender melhor o peso das declarações de Temer, no início de julho, Dilma disse em entrevista: “eu não vou cair. Isso aí é moleza”. Menos de dois meses depois, quem diz – e publicamente – que se continuar impopular como agora ela cai sim é o próprio vice-presidente e substituto imediato em caso de renúncia ou impeachment.

...o estado quebrou..
Ao anunciar que vai gastar mais do arrecada em 2016, governo assina o próprio atestado de incompetência, escancara a ruína das contas públicas e aumenta a desconfiança de empresários e trabalhadores

...e você paga a conta
Sabe quem vai arcar com os prejuízos gerados pela inépcia do governo? Os milhões de contribuintes que já estão asfixiados pela crise econômica


Colaborou:  Fabio Brandt

Fotos: Ueslei Marcelino/REUTERS Pedro França/Agência Senado; ANDRÉ COELHO/Ag. O Globo

 Sérgio Pardellas  - sergiopardellas@istoe.com.br 

 

segunda-feira, 9 de março de 2015

Governo Dilma se arrisca a acabar mais cedo

Então fica combinado assim: 

em outubro último, mês da eleição presidencial em primeiro e segundo turno, havia crise econômica internacional, segundo Dilma Rousseff, mas crise no Brasil nunquinha. 


No passado, quando um tsunami econômico varria o mundo, o então presidente Lula dizia que tudo não passava por aqui de uma “marolinha”. Nem “marolinha” havia no país da candidata à reeleição. Inflação? Esqueça. Estava sob controle. E jamais deixaria de estar. Sem falar em pleno emprego. Lembra como Dilma enchia a boca para falar do paraíso do pleno emprego?

E do Pronatec! O Pronatec viera para ficar, prometeu Dilma também de boca cheia. Como ela parecia se orgulhar do Pronatec! Por falar nele, está suspenso. Trombou com o país da vida real.  E a obra de integração do rio São Francisco, concebida para acabar com a seca que aflige os nordestinos há tantos séculos? Obra ambiciosa. Gigantesca. A ser entregue no final deste ano.  Pois sim. Está atrasadíssima. Somente em Pernambuco, no final do ano passado, foram demitidas 2.300 pessoas empregadas na obra. Uma tristeza. Outra mentira da propaganda.

Nada como morar no país da propaganda do PT. Na propaganda de qualquer partido.
Nem que a vaca tossisse, Dilma deixaria que mexessem nos direitos dos trabalhadores. A vaca não tossiu. Não foi necessário. Mexeram nos direitos. Afinal, para manter o poder, Dilma disse que faria o diabo. E fez.  Agora, pede que tenhamos paciência. Porque os problemas são apenas conjunturais. Porque eles passarão em breve, muito em breve. E ao passarem deixarão um legado de soluções perenes.

Minha nossa senhora. É mentira em cima de mentira.  Minha Casa, Minha Vida era um programa estupendo. Complementado pelo programa Minha Casa Melhor, que financiava a compra do que fosse indispensável para se viver feliz dentro de casa.  Minha Casa Melhor foi interrompido. O governo culpa por isso quem se endividou além do que poderia pagar. [o desgoverno estimula os 'novos ricos' a se endividar - sem terem salário nem garantia de emprego e quando os crédulos se endividam o governo manda que se ferrem.
Foi assim com os que compraram carros 1.0 para pagar em 100 meses. Os carros sem manutenção acabaram antes do financiamento ser pago.
E agora, para completar de vez a gasolina aumenta toda semana.]

O calendário gregoriano não serve para balizar certas coisas. Por exemplo: este século de fato começou com os atentados do 11 de setembro de 2011 nos Estados Unidos. Antes deles nada de relevante aconteceu.  O segundo governo de Dilma deveria acabar no próximo dia 31 de dezembro de 2018. Pois bem: arrisca-se a acabar mais cedo.

Fonte: Blog do Noblat - Ricardo Noblat 

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Quando ser medíocre conta votos! Dilma, escolhida candidata a presidente por ser medíocre




Honra ao demérito
Não deve ser agradável, mas tampouco parece especialmente desconfortável à presidente Dilma Rousseff ler, ver e ouvir diariamente a massa de críticas à formação de seu Ministério, cuja proeza foi conseguir unanimidade na insatisfação e na atribuição de demérito (moral e profissional) a alguns dos ministros em relação às pastas para as quais foram escolhidos. A presidente simplesmente fez as coisas ao modo que lhe pareceu o mais pragmático sob a ótica do carcomido e ineficiente presidencialismo de coalizão. 

Da obsolescência e ineficiência do método dão notícias os conflitos entre o Planalto e sua base aliada de 394 deputados no primeiro mandato. Desta vez, a partir de 1º de fevereiro serão, só na Câmara, 329 parlamentares pertencentes a 10 partidos acomodados em ministérios. Em tese, maioria de votos de sobra.  Na prática, um ministro não corresponde necessariamente à votação de uma bancada.

Ainda mais nessa situação em que o time já entra em campo reclamando da escalação e emitindo sinais de insubmissão à diretoria.  Basta ver a plataforma dos dois candidatos à presidência da Casa oriundos das principais bancadas governistas.  Ambos - Eduardo Cunha, do PMDB, e Arlindo Chinaglia, do PT - disputam o lema da "independência" em relação ao Poder Executivo.

Pois muito bem, nesse cenário seria um excelente gesto da presidente na direção da recuperação da credibilidade do governo a formação de um ministério de excelência. Bons quadros não faltam ao País nas mais diversas áreas: Esportes, Saúde, Educação, Minas e Energia, Previdência, Comunicações e assim por diante.

Com certeza absoluta teria o apoio da sociedade contra o qual o Congresso não ousaria reagir.  Ocorre, porém, que gente com notório saber, biografia e nome a zelar não aceita determinados papéis.  Um Ministério de alto nível teria de obter da presidente compromisso de autonomia para estruturar projetos, negociar com o Congresso e cuidar das respectivas execuções. 

Contrariando, muitas vezes, interesses que o grupo no poder não está disposto a contrariar. Daí a governar há 12 anos sem ter promovido reformas estruturais nem avanços que direcionem o Brasil ao futuro. A lógica meramente eleitoral e a servidão à longevidade de uma liderança - no caso, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva - afastam quaisquer expectativas de que o País deixe de patinar e passe a andar. 

A opção pela mediocridade é a regra. Não foi por outra razão que Lula escolheu Dilma Rousseff como sua sucessora. Pela certeza de que não lhe faria sombra. Ele nunca deu espaço para que florescessem novas lideranças no PT.  Embriões de líderes não faltavam. Muitos abatidos por escândalos, mas outros deixados propositadamente em segundo plano em prol do brilho de uma única estrela.

Assim é a mecânica adotada para a formação do governo do segundo mandato.  Muito criticada, mas que atende perfeitamente aos planos, que não incluem compromisso com resultados concretos e sim com a capacidade de mistificação da realidade. Como, aliás, se viu no discurso de posse da presidente. O diagnóstico de que os brasileiros esperam do governo "mais e melhor" está correto. 

Mas a receita oferecida, ao menos em termos de equipe, não condiz com o prometido. Basta observar as manifestações de ministros que tomaram posse na sexta-feira. O titular do Esporte confessou: não entende do riscado e vai "ouvir" quem entende; o da Educação prometeu "diálogo com os professores", acesso a creches, à pré-escola e mudança do currículo do ensino médio para daqui a dois anos; o da Integração Nacional anunciou mais um adiamento da conclusão da transposição das águas do rio São Francisco; e o de Comunicações acenou com "debate profundo" sobre o projeto de regulamentação da mídia.

Um resumo do prólogo que não recomenda o conjunto da obra.

Fonte: Dora Kramer, colunista do Estadão