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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Quem tem PT tem medo: governo decide poupar Delcídio



A ordem é não defender, mas também não atacar; afinal, nunca se sabe... Ou melhor: afinal, eles sabem...

O governo já deixou claro que não vai comprar briga com Delcídio Amaral (PT-MS), que está preso. Nem protege nem hostiliza.

O que se noticia por aí é que nunca se sabe o que pode vir à luz. Bem, a minha leitura é outra: acho que o silêncio se deve ao fato de que o governo SABE o que pode vir à luz. E, no caso, é melhor ficar quietinho. Até porque a Vovó Mafalda, que se comportava como Vovó Metralha nos bastidores, não tem a têmpera revolucionária de petistas exemplares como Delúbio Soares ou João Vaccari Neto.

Então é melhor deixar o homem quieto. Como vocês viram, nove dos 12 senadores do partido decidiram apoiar o “companheiro”.
Quem tem PT tem medo.

Invasão das escolas: sociedade começa a reagir ao bloqueio fascistoide, liderado pelo PT
Pais e alunos começam a ir às escolas invadidas por petistas e outros grupos de extrema esquerda para cobrar retomada das aulas

Pais e alunos contrários à invasão das escolas de São Paulo estão comparecendo às unidades e pedindo que os manifestantes liberem o espaço para o retorno das aulas. Na manhã desta quinta-feira, alguns deles foram à Escola Estadual Diadema, no ABC paulista, e reclamaram do bloqueio no período de provas e de conclusão do ano letivo.

Pelo menos 150 escolas estaduais estão invadidas por estudantes que protestam contra a reestruturação da rede de ensino. Na terça, sete estudantes foram apreendidos e um detido pela Polícia Militar, após a invasão da Escola Estadual Professor Antonio Firmino de Proença, na Mooca, zona leste de São Paulo.

Os sete menores e um maior praticavam depredação ao patrimônio público. Há alguns dias, um protesto na Escola Estadual Fernão Dias Paes, que fica no bairro Pinheiros, também terminou em confusão e um detido: o professor de Geografia José Roberto Guido, que também é diretor da Apeoesp.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo



Desta vez, Dilma se superou na capacidade de ultrapassar qualquer recorde negativo – ela sempre consegue piorar o impiorável



Tesouro, Previdência e BC têm rombo de R$ 12,2 bi em outubro
É o pior resultado já registrado para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 1997
Governo Central registra déficit recorde para outubro
É o pior resultado já registrado para o mês desde o início da série histórica em 18 anos

As contas públicas voltaram a apresentar resultado negativo em outubro. O Ministério da Fazenda informou, nesta quinta-feira, que o governo central (composto por Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou déficit primário de R$ 12,279 bilhões. Isso significa que a equipe econômica não conseguiu poupar nenhum centavo para o pagamento de juros da dívida pública. Esse é o pior resultado já registrado para o mês desde o início da série histórica, iniciada em 1997.

No acumulado do ano, o rombo do governo central chega a R$ 33,1 bilhões. O valor também é recorde. O pior número que havia sido observado até agora, era um déficit primário de R$ 11,630 bilhões entre janeiro e outubro de 2014. 

O fraco desempenho das contas de outubro se deveu a uma combinação de forte queda na arrecadação e alta nas despesas. De acordo com relatório divulgado hoje, a receita líquida (que já desconta os repasses feitos para estados e municípios) recuou R$ 13,9% e fechou o mês em R$ 86,796 bilhões. Já as despesas subiram 2,9%, ficando em R$ 99,075 bilhões.

No ano, os dados mostram que houve queda tanto na arrecadação quanto nos gastos. No entanto, as receitas caíram mais fortemente. Elas tiveram uma retração de 5,6%, somando R$ 878,883 bilhões. Já das despesas foram reduzidas em 3,3%, chegando a R$ 911,888 bilhões.

No período acumulado em 12 meses fechados em outubro, o governo central apresenta um déficit primário de R$ 39,1 bilhões, ou 0,68% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país). Esse também é um recorde histórico. Diante da deterioração fiscal, o governo já encaminhou ao Congresso uma proposta para alterar a meta fiscal de 2015. Ela prevê que o setor público terminará o ano com um déficit de R$ 48,9 bilhões (0,85% do PIB). Considerando apenas o governo central, o rombo previsto é de R$ 51,8 bilhões (0,9% do PIB). Já estados e municípios têm estimativa de superávit primário de R$ 2,9 bilhões (0,05% do PIB). 

A proposta também traz uma cláusula de abatimento pela qual o resultado do setor público poderá ficar negativo de R$ 120 bilhões caso haja frustração de receitas e o governo pague ainda em 2015 todo o estoque das pedaladas fiscais (atrasos nos repasses de recursos do Tesouro para bancos públicos ocorridos nos últimos anos).  

O texto, no entanto, ainda não recebeu o aval do Congresso. Se a nova meta não for aprovada, será preciso fechar o ano com a meta que está em vigor oficialmente, mas que não é mais factível. Ela prevê um superávit primário de R$ 66,3 bilhões (1,19% do PIB) para o setor público, sendo R$ 55,3 bilhões (0,99% do PIB) para o governo central e R$ 11 bilhões (0,2% do PIB) para estados e municípios. 

Fonte: O Globo



Delcídio preso pode impedir aprovação do ajuste fiscal



Senador petista era um dos responsáveis pela melhora das relações entre governo e parlamentares
A prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (MS), provocou abalo imediato no ajuste fiscal e colocou a equipe econômica em estado de alerta, aumentando a apreensão em relação à velocidade de retomada do crescimento da economia.

Sob impacto da prisão do senadorresponsável por ter ajudado a melhorar a relação do governo da presidente Dilma Rousseff com o Senado –, o governo não conseguiu que fosse votado nesta quarta-feira, 25, pelo Congresso o projeto que altera a meta fiscal de 2015 – uma das mais importantes batalhas do ano – para um déficit primário.

O adiamento traz riscos legais para o governo. A presidente ficou diante de um problema dramático, cuja definição pode provocar ainda mais embaraços para seu governo até o fim do ano com o Tribunal de Contas da União (TCU). Ao adiar para o dia 3 de dezembro a sessão do Congresso prevista para ontem, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), colocou Dilma diante de uma escolha difícil. Ela tem até o dia 30 para o editar o próximo decreto de programação orçamentária – ainda sem a nova meta fiscal aprovada.

A escolha de Dilma será entre uma posição que pode “paralisar completamente” o governo, aplicando um duro corte de despesas federais, ou entre repetir uma manobra que já foi considerada ilegal pelos ministros do TCU, baseando o decreto na premissa da nova meta fiscal de 2015, ainda não votada e que permite um rombo de até R$ 119,9 bilhões nas contas públicas.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, demonstrou grande preocupação em contatos com parlamentares com a possibilidade de o ajuste fiscal desandar. Ele voltou a pedir urgência na aprovação dos projetos. Numa conversa com um parlamentar por telefone, Levy mostrou-se perplexo com a prisão de Delcídio. Mas, pragmático, destacou ao interlocutor a necessidade de se encontrar logo um relator para substituí-lo para não haver prejuízo para o ajuste
. [Levy demonstra mais uma vez falta de senso prático ao priorizar pessoas em vez de fatos – Delcídio, assim como qualquer ser humano NÃO é insubstituível.
Aliás, ainda ministro Levy, os cemitérios estão cheios de insubstituíveis.]

O petista seria designado o relator do projeto de repatriação de recursos de brasileiros no exterior nas três comissões temáticas da Casa. Essa é a proposta mais adiantada do ajuste fiscal do governo que tramita no Congresso.

Mercado
As prisões de Delcídio e do banqueiro André Esteves tiveram um efeito devastador na Bolsa. O índice Ibovespa recuou 2,94%, maior queda em um dia desde 13 de outubro, quando caiu 4%.

A avaliação dos analistas é que, no Congresso, a prisão do senador dificulta ainda mais as medidas de ajuste fiscal, já que Delcídio Amaral era o líder do governo no Senado e vinha conduzindo as votações na Casa. Além disso, renasceu o escândalo da compra da Refinaria de Pasadena, em 2006, quando Dilma era ministra da Casa Civil.
[a competência do Delcídio em negociar com parlamentares é indiscutível; afinal, foi sob a liderança do ilustre preso que o reajuste dos servidores do Poder Judiciário foi aprovado no Senado com uma placar de mias de sessenta votos a zero. – reajuste que foi vetado pela ‘neurônio solitário’, veto que foi mantido posteriormente pela Câmara. ]

Fonte: Isto É