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segunda-feira, 4 de setembro de 2023

A Argentina vem aí… - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

"Cadê aquela turma que dizia que em seis meses viraríamos Argentina e em um ano a Venezuela?", questionou o senador Randolfe Rodrigues [o estridente.] ao divulgar a notícia do Estadão de que o PIB do Brasil é o 7º em ranking de crescimento e pode voltar ao top 10 das maiores economias em 2023.

A economia não vai tão bem assim como o senador petista quer acreditar - ou fazer outros acreditarem
Tivemos um crescimento de menos de 1% no trimestre, com uma arrecadação fiscal despencando.  
A esquerda celebra a mediocridade.
 
O pouco da economia que se mostra resiliente se deve às reformas do governo anterior. É o legado Guedes, a herança positiva de Bolsonaro, a inércia de medidas importantes
Tudo no atual governo aponta na direção contrária: mais gastos, mais ministérios, mais ingerência estatal na economia e, apesar de mais impostos, menos arrecadação tributária.
 
Mas o ponto central nem é rebater a euforia artificial do senador petista, e sim perguntar: virar uma Argentina seria uma tragédia, pela ótica da esquerda? 
Então por que o presidente Lula continua defendendo o atual governo argentino, responsável pela situação do país? 
Por que o próprio Lula disse que a Argentina vai bem, em que pese uma inflação acima de 100% ao ano?

A Argentina está indo na contramão dos demais países da América Latina, que dão os primeiros passos no afrouxamento da política monetária para poderem retomar a atividade econômica. 
Os primeiros a reduzir os juros foram o Chile e o Brasil. 
E na sequência devem vir Peru, México e Colômbia.

Com uma inflação prevista para atingir mais de 160%, uma das mais elevadas do mundo, e uma expectativa de ver seu PIB encolher 3% neste ano, segundo projeções do Itaú, o país teve de aumentar suas taxas básicas de juro de 97% para 118% no mês passado.

Ora bolas, não é o PT que culpa nosso Banco Central independente pela economia mais estagnada, cujo "crescimento" o partido ao mesmo tempo festeja? 
Então como explicar que o país controlado pela esquerda lulista vai ter de subir juros, enquanto nosso Banco Central, com autonomia, pode finalmente reduzi-lo?

Eis a verdade inapelável: o Brasil ainda consegue algum crescimento apesar do PT, não por causa dele
Mas tudo caminha na direção oposta do que deveria, e em breve, ao seguir nessa rota, o lulismo vai colocar o Brasil numa situação parecida àquela da Argentina. 
É o resultado inexorável do esquerdismo econômico, que mistura ignorância, populismo e inveja dos empreendedores de sucesso, que criam riqueza e empregos.

Essa notícia até poderia ser alvissareira para os brasileiros decentes. Afinal, tudo indica que o liberal Javier Milei pode ser eleito nas próximas eleições, quiçá no primeiro turno. Mas aí o patriota brasileiro lembra que a Argentina tem voto impresso, que não tem um TSE todo poderoso como o nosso, e que sua Suprema Corte não chegou ao patamar de ativismo do nosso Supremo.

Talvez nem mesmo a crise econômica contratada pelo petismo poderá ser suficiente para salvar o Brasil - uma vez mais - das garras dos comunistas. 
O povo nem tem coragem mais de sair às ruas para protestar, depois do que aconteceu no 8 de janeiro. 
Talvez o Brasil pule mesmo a etapa argentina para seguir direto rumo ao destino venezuelano, a meta do PT...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

O país muda

A tentativa do senador Renan Calheiros de manter o voto secreto na decisão do Senado sobre a prisão do senador Delcídio Amaral foi atropelada pela pressão da sociedade, que passou o dia nas redes sociais demonstrando que o país está mudando, e que seria inaceitável pelos cidadãos que os senadores, a pretexto de defenderem a imunidade parlamentar, votassem secretamente pela liberdade do companheiro.

Seria a reconfirmação dramática do que descreveu a ministra Carmem Lucia do Supremo Tribunal Federal no seu voto pela prisão do senador: "Primeiro, se acreditou que a esperança venceu o medo. No mensalão, se viu que o cinismo venceu o medo. E, agora, que o escárnio venceu o cinismo".

Ao emitir uma nota oficial alegando que o PT não deve solidariedade ao senador Delcídio Amaral, líder do governo, pois sua prisão não se deve “à sua atividade partidária, seja como parlamentar ou como simples filiado”, o presidente do PT produziu uma formidável confissão de culpa, admitindo que os demais petistas presos e defendidos pelo partido, com os tesoureiros Delúbio Soares e João Vaccari Neto e o ex-ministro José Dirceu, saudado em convenções partidárias como “guerreiro do povo brasileiro”, estavam atuando em missões partidárias tanto no mensalão quanto no petrolão. [o ato falho do presidente da organização criminosa mais conhecida como PT, deixa claro que se Delcídio tivesse furtado e contribuído com o produto dos furtos, de forma generosa, para os cofres do PT, seu ato seria considerado atividade partidária e teria todas as honras.

Mas, Delcídio roubou em proveito próprio, não contribuiu com o PT, e isto é delito imperdoável.]

 Nada que o senso comum já não tivesse detectado, mas o ato falho de Falcão deve ser saudado como a evidência de que é difícil manter por tanto tempo uma versão fantasiosa que vem sendo desmontada passo a passo pela Operação Lava-Jato.  O decano do STF, ministro Celso de Mello, foi contundente como sempre em seu voto no caso que, segundo ele, “revela fato gravíssimo: a captura do Estado e de instituições governamentais por organizações criminosas. É preciso esmagar, é preciso destruir com todo o peso da lei - respeitada a garantia constitucional - esses agentes criminosos."

É o que se revela no dia a dia da Operação Lava-Jato, uma operação criminosa que tomou conta do Estado brasileiro, levando ao paroxismo a utilização da coisa pública por um grupo político que domina o poder por 13 anos e se acostumou a “fazer o diabo” para se manter nele.  A gravação da tentativa de suborno do ex-gerente Nestor Cerveró para que sua delação premiada não acontecesse, ou, no mínimo, não incriminasse o senador petista Delcídio Amaral ou o banqueiro André Esteves é uma revelação do baixo mundo em que se transformaram as ações políticas e econômicas sob o governo petista.

Não havia limites para as ousadias criminosas, nem barreiras para tentativas de interferir até mesmo no STF. Não é à toa que os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, ou do Senado, Renan Calheiros, acreditam que é possível ao Palácio do Planalto intervir no Ministério Público, na Polícia Federal ou no Judiciário para proteger seus apaniguados e perseguir seus adversários.

Instalou-se no país um tal clima de atuação criminosa em todos os níveis dos negócios públicos, em benefício de setores e personagens próximos do governo petista, que a eles tudo parecia possível, até mesmo uma fuga mirabolante ou, como revelam os diálogos, a tentativa de anular os processos da Operação Lava-Jato e, em conseqüência, todas as delações premiadas.

Como se fosse possível apagar da mente dos cidadãos todos os delitos já relatados, muitos deles já condenados em primeira instância pelo juiz Sérgio Moro. A decisão de ontem do Senado é histórica não por que pela primeira vez um Senador da República pode ser preso, mas por que os senadores parecem ter acordado para os clamores da opinião pública.

Mesmo que Renan Calheiros fale uma coisa num momento, como se tivesse entendido a mudança do país, e aja de maneira oposta em outra ocasião, tentando encaminhar a votação secreta quase que numa confissão de blindagem em causa própria, já não há ambiente para aceitar tamanha desfaçatez. A prisão de Delcídio Amaral pode, afinal, desatar o nó das investigações sobre os políticos envolvidos na Operação Lava-Jato.


Fonte: O Globo - Merval Pereira

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Delcídio preso pode impedir aprovação do ajuste fiscal



Senador petista era um dos responsáveis pela melhora das relações entre governo e parlamentares
A prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (MS), provocou abalo imediato no ajuste fiscal e colocou a equipe econômica em estado de alerta, aumentando a apreensão em relação à velocidade de retomada do crescimento da economia.

Sob impacto da prisão do senadorresponsável por ter ajudado a melhorar a relação do governo da presidente Dilma Rousseff com o Senado –, o governo não conseguiu que fosse votado nesta quarta-feira, 25, pelo Congresso o projeto que altera a meta fiscal de 2015 – uma das mais importantes batalhas do ano – para um déficit primário.

O adiamento traz riscos legais para o governo. A presidente ficou diante de um problema dramático, cuja definição pode provocar ainda mais embaraços para seu governo até o fim do ano com o Tribunal de Contas da União (TCU). Ao adiar para o dia 3 de dezembro a sessão do Congresso prevista para ontem, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), colocou Dilma diante de uma escolha difícil. Ela tem até o dia 30 para o editar o próximo decreto de programação orçamentária – ainda sem a nova meta fiscal aprovada.

A escolha de Dilma será entre uma posição que pode “paralisar completamente” o governo, aplicando um duro corte de despesas federais, ou entre repetir uma manobra que já foi considerada ilegal pelos ministros do TCU, baseando o decreto na premissa da nova meta fiscal de 2015, ainda não votada e que permite um rombo de até R$ 119,9 bilhões nas contas públicas.

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, demonstrou grande preocupação em contatos com parlamentares com a possibilidade de o ajuste fiscal desandar. Ele voltou a pedir urgência na aprovação dos projetos. Numa conversa com um parlamentar por telefone, Levy mostrou-se perplexo com a prisão de Delcídio. Mas, pragmático, destacou ao interlocutor a necessidade de se encontrar logo um relator para substituí-lo para não haver prejuízo para o ajuste
. [Levy demonstra mais uma vez falta de senso prático ao priorizar pessoas em vez de fatos – Delcídio, assim como qualquer ser humano NÃO é insubstituível.
Aliás, ainda ministro Levy, os cemitérios estão cheios de insubstituíveis.]

O petista seria designado o relator do projeto de repatriação de recursos de brasileiros no exterior nas três comissões temáticas da Casa. Essa é a proposta mais adiantada do ajuste fiscal do governo que tramita no Congresso.

Mercado
As prisões de Delcídio e do banqueiro André Esteves tiveram um efeito devastador na Bolsa. O índice Ibovespa recuou 2,94%, maior queda em um dia desde 13 de outubro, quando caiu 4%.

A avaliação dos analistas é que, no Congresso, a prisão do senador dificulta ainda mais as medidas de ajuste fiscal, já que Delcídio Amaral era o líder do governo no Senado e vinha conduzindo as votações na Casa. Além disso, renasceu o escândalo da compra da Refinaria de Pasadena, em 2006, quando Dilma era ministra da Casa Civil.
[a competência do Delcídio em negociar com parlamentares é indiscutível; afinal, foi sob a liderança do ilustre preso que o reajuste dos servidores do Poder Judiciário foi aprovado no Senado com uma placar de mias de sessenta votos a zero. – reajuste que foi vetado pela ‘neurônio solitário’, veto que foi mantido posteriormente pela Câmara. ]

Fonte: Isto É

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Nem os petistas acreditam que a CPMF seja aprovada


Parlamentares ouvidos pelo site de VEJA duvidam que governo consiga articular um acordo para aprovar pacote, ainda mais com a iminência da reforma ministerial

A presidente Dilma Rousseff convocou senadores da base aliada para discutir o novo plano de ajustes - que consolida um pacote de medidas impopulares cuja cereja do bolo é a ressurreição da CPMF, o imposto do cheque. Depois de discutir o novo imposto com governadores de 19 Estados na noite de segunda-feira, e com deputados da base na manhã desta terça, à tarde a presidente tentou convencer o presidente do Senado, Renan Calheiros, da necessidade da aprovação do pacote que eleva impostos e corta gastos. Renan acenou com a possibilidade de apoio, mas deixou claro que a aprovação não será fácil e que o Congresso cobrará "metas, resultados e eficiência" do setor público. Dois pontos são vistos com extrema animosidade por aliados: além da ressurreição da CPMF, o uso de emendas parlamentares para suprir os cortes no Minha Casa Minha Vida. Parlamentares petistas ouvidos pelo site de VEJA afirmaram, nos bastidores, que duvidam que o governo consiga articular um acordo para amarrar a aprovação do pacote, ainda mais com a iminência da reforma ministerial, que deve sacrificar cargos, em especial de aliados como o PSD de Gilberto Kassab e o PMDB.

Se a oposição já foi taxativa ao negar a possibilidade de encampar o novo imposto, aliados e até mesmo partidários da presidente argumentam nos corredores do Congresso que o governo não tem uma estratégia bem definida para conseguir votos suficientes para aprovar a medida, cujo objetivo é render mais de 30 bilhões de reais aos cofres públicos. 

Como se trata de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), o governo precisa angariar ao menos 60% dos votos de senadores e deputados para conseguir aprovar a volta do imposto do cheque. Isso significa pelo menos 308 dos 513 votos na Câmara e 49 dos 81 no Senado. Contudo, o ponto mais delicado, apontam parlamentares, é a falta de um articulador. Ao convocar reuniões com governadores, deputados e senadores, a própria Dilma tomou a frente da articulação, deixando o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em segundo plano. Diante da falta de traquejo político da governante - e de seu ministro -, a expectativa entre aliados é de que o embate se agrave, minando ainda mais a credibilidade fiscal do país.[o pacote exige a aprovação de 2 PEC - tem que ser aprovada a da recriação da CPMF e a outra da extinção do abono permanência para o servidor público.Clique aqui e saiba mais sobre a extinção do abono.]

PMDB - Depois da ruidosa saída do vice Michel Temer da articulação política e dos rumores cada vez mais fortes de rompimento político com o PT, o PMDB se afastou do varejo de cargos - e caciques do partido têm ventilado que não há qualquer possibilidade de recuo. A tal ponto que não há nem sequer um peemedebista em movimentação para assumir o posto. O mais cotado entre os petistas para assumir a articulação da volta da CPMF é o ministro da Defesa, Jaques Wagner - que também vem a ser o nome defendido por Lula. O problema da indicação, segundo assessores próximos às negociações, é que a presidente vê dificuldades em definir um substituto petista para Wagner no Ministério da Defesa. Com o início da construção, ainda este ano, dos caças que o Brasil comprou da sueca Saab, o Palácio do Planalto não está disposto a abdicar da pasta em favor de outro partido.

O deputado petista Delcídio Amaral, líder do governo no Senado, falou que o Palácio do Planalto tem noção das dificuldades, mas que haverá "trabalho duro" para conseguir viabilizar as propostas. "Eu tenho experiência em CPMF. Participei em 2007, quando o caiu a CPMF no Senado. É uma questão que exige muito diálogo, muita conversa, muita capacidade de convencimento, mas todos nós temos ciência. Se falássemos que seria fácil, não estaríamos dizendo a verdade. Nós temos a noção nítida das dificuldades que temos de enfrentar", afirmou. [aliás o Delcídio tem também boa experiência em derrotas fragorosas. Recentemente Dilma perdeu uma votação no Senado por 62 a 0 e os senadores aliados do governo estavam sob a liderança do Delcídio - que também votou, o que diz tudo sobre o quanto é vantajoso para Dilma ter seu governo sob uma liderança desse tipo.]

Já o senador petista Humberto Costa, líder do partido na Casa, avaliou que a medida de repatriação de recursos, que deve ser votada no Senado em breve, poderia neutralizar a necessidade de criação da CPMF. "Esta é uma posição que eu particularmente defendo, que nós deveríamos aprovar o repatriamento. Esse deveria ser o nosso plano A", disse. "Quando o governo está bem, com uma base social forte, uma base parlamentar forte, já é difícil aprovar uma medida como essa. Imagina num momento como este que estamos passando por algumas dificuldades. Mas vamos trabalhar e vamos ver", disse. Na noite desta terça-feira, os senadores petistas Delcídio Amaral e Walter Pinheiro se reuniram com o ministro Levy para trabalhar pontos da articulação com o Congresso.

Já a oposição vem afirmando nos bastidores que a receptividade da CPMF entre o empresariado, ao contrário do que prega o ministro Joaquim Levy, foi péssima - e que o principal temor do setor produtivo é o aumento dos custos devido ao efeito cascata, caso a nova tributação seja aprovada. Segundo o senador tucano Aécio Neves, o governo foi desleal ao tentar repartir o ônus político do novo imposto com governadores, ao sugerir o direcionamento uma fatia da CPMF aos estados. Na segunda-feira, Aécio disse que o novo imposto era "inaceitável".

Fonte: Revista VEJA