Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Presidente
disse que sua ‘história’ pessoal é ‘garantia da existência inabalável
da democracia’ e ministro do STF fez oração irada contra
‘apaziguamento’, nome que dá aos esforços em busca de paz política no
Brasil
A tentativa de transformar o dia 8 de Janeiro
em data nacional destinada a celebrar a sobrevivência da democracia no
Brasil acabou sendo uma cena de comédia.
A qualidade das autoridades que
apareceram sentadas na fila de cadeiras do palco já era uma garantia de
nível limitado – o que ficou confirmado, a seguir, pelo que disseram em seus discursos.
Lula fez
um dos piores. Disse, num desses surtos de mania de grandeza que tem
tido depois que saiu da cadeia(e com frequência cada vez maior), outro
disparate em estado bruto – o de que a sua“história” pessoal é uma
“garantia da existência inabalável da democracia neste país”.
Um
acontecimento que, segundo eles próprios, foi um dos mais graves da
história moderna do Brasil, tinha de ser lembrado com algum tipo de
presença popular.
Se o Brasil, como dizem, foi salvo de uma catástrofe
de proporções desconhecidas, então seria preciso que algum brasileiro de
carne e osso aparecesse para dar apoio às celebrações – e agradecer a
dádiva recebida de Lula e dos companheiros da “suprema corte”.
Afinal, a
ex-presidente do tribunal comparou o patético quebra-quebra de Brasília
com o ataque do Japão a Pearl Harbour – o bombardeio contra o Havaí que
deixou 2.400 mortos em 1.941 e levou os Estados Unidos a entrarem na
Segunda Guerra Mundial.
Se foi isso tudo,então o povo teria de lotar a
Paulista de ponta a ponta para comemorar a salvação da pátria.
Mas o que
houve foi exatamente o contrário: uma reuniãozinha a portas trancadas
num salão do Senado Federal, com proibição de entrada do público e 2.000 policiais em volta do prédio, para impedir que qualquer cidadão chegasse perto.
É a democracia “não-presencial” do Brasil de hoje. Os gatos gordos
ficam no salão do Senado, onde são filmados pela televisão, elogiam-se
uns aos outros e são aplaudidos pelos jornalistas.
O povo fica em “home
office”, ou em ambiente “remoto” – ou em qualquer lugar, desde que não
apareça.
Não se
trata, naturalmente, de um erro de planejamento do governo.
A
comemoração do dia 8 de Janeiro não teve a presença da população
brasileiraporque nada do que o governo Lula e o STF organizarem tem a
mais remota chance de atrair o povo brasileiro para a praça pública. Foi
assim porque tinha de ser assim.
Quanto à “vitória sobre o golpe”
especificamente, há uma dificuldade suplementar: o povo, simplesmente,
não acredita que foi salvo de nada, porque sabe que não foi ameaçado,
nem correu risco algum.
Como poderia ser diferente se, para começar, a
imensa maioria dos brasileiros não leva a sério a fábula que o governo
está contando há um ano?
Uma das últimas pesquisas sobre o assunto
informa que só 20% das pessoas acreditam que houve uma “tentativa de
golpe” – o que é perfeitamente natural, levando-se em conta que não
houve nenhuma tentativa de golpe.
A grande maioria condena os atos de
vandalismo cometidos contra os edifícios dos Três Poderes.
Mas não
acredita no que Lula, o STF e a mídia dizem.
É inevitável, assim, que
grandes eventos para festejar o triunfo da democracia acabem do mesmo
jeito que acabaram as comemorações do 8 de Janeiro – como uma
caricatura.
Estou longe do Parcão de Porto Alegre, neste domingo que espero seja
restaurador. Talvez devesse dizer que estou em férias, talvez devesse
realmente estar em férias. Mas não consigo desligar-me das aflições de
meu país.
Como não ver a
democracia capturada?
Como não me sentir esbofeteado ao ouvir Lula
recomendar a seu companheiro, irmão, camarada Nicolas Maduro que
“construísse a sua narrativa”?
Como não saber que estamos ferrados nesse
universo das ficções, das narrativas?
Temos a ficção do presidente da Câmara, de que os “congressistas estão insatisfeitos” e de que, supostamente, cabe ao governo satisfazê-los. Temos as muitas narrativas com que o STF faz o que bem entende, alegando a excepcionalidade e a urgência do interesse nacional.
Temos as narrativas que levaram Lula a ser inocentado na última instância da Globo e as narrativas da mídia que durante quatro anos atribuiu a Bolsonaro o desejo de fazer aquilo que o STF cansa de fazer e que, agora, Lula faz.
Temos tribunal cassando mandato de deputado em um minuto, reverente à narrativa do ministro relator.
E temos o senador Pacheco, um omisso que nem narrativa tem para sua omissão.
Bastam-me
estes fatos para não tirar os olhos da estrada por onde nos estão
levando e, por tais razões, minha alma estará no Parcão. Estou dizendo
presente, do modo que posso. Não me afastariam desse dever cívico
divisões, decepções nem malquerenças.
Que venham os que ficaram em cima
do muro, os que não saíram de casa no dia 30 de outubro,os que por
“nojinho” do presidente votaram num nojento de carteirinha, aqueles que o
jornalismo militante levou pelo nariz para onde quis.
Que venham os
arrependidos e os que sequer se arrependeram, como a turma do MBL.
Não me
importa quem lute pela liberdade e pela dignidade dos cidadãos, contanto
que o faça, que se exponha, que mostre o rosto e grite contra aquilo
que rejeita. Se trata de dizer não à injustiça, à prepotência, às
ameaças. Para dizer isto basta ser humano, não dobrar a espinha, não
andar de bojo e não trazer os joelhos encardidos (como exclamou Cyrano
de Bergerac, o inesquecível personagem de Edmond Rostand).
Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto,
empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de
dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o
totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do
Brasil. Integrante do grupo Pensar+.
Que eleição foi essa em que o árbitro escolhe um lado de
forma tão escancarada e apela até para a censura para blindar seu
companheiro?
Rampa do Planalto, Brasília | Foto: Montagem Revista Oeste -
Shutterstock
Ao julgar pela velha imprensa, Lula foi eleito de forma absolutamente normal e inquestionável, não deve nada à Justiça, e devemos debater com toda a seriedade do mundo os nomes que ele prepara para formar seus ministérios e suas equipes, como se ninguém mais lembrasse do que ele fez no verão passado.
É como se todos tivessem vindo de Marte e nunca tivessem tomado consciência de quem é Lula e do que fez o seu PT com o Brasil.
O povo nas ruas não quer saber desse teatro chinfrim, dessa palhaçada toda.Está mais interessado em voltar algumas casas e debater todo o processo, clamando por transparência. O povo quer saber, por exemplo, como pode um ministro do STF agir de forma tão ilegal e ficar por isso mesmo.
Como podem esses ministros supremos terem soltado Lula e o tornado elegível com base em malabarismos patéticos?
Em seguida, o povo questiona todo o processo eleitoral, opaco, centralizado,comandado por um ministro totalmente partidário que fez tudo para proteger Lula e perseguir Bolsonaro.
Que eleição foi essa em que o árbitro escolhe um lado de forma tão escancarada e apela até para a censura para blindar seu companheiro? Isso é coisa de país normal, republicano?
Meu colega de revista Guilherme Fiuza tem sido uma das vozes mais enfáticas ao apontar para esse teatro do absurdo que estamos vivendo no Brasil. Ele comentou: “Brasileiros de norte a sul reagem à tramoia — expostos a chuva, sol, bombas de gás e perseguição judicial. Brasileiros de norte a sul abandonados pelas instituições e aviltados pelos cínicos clamam pelo cumprimento da lei. Ainda há autoridade no país disposta a cumprir a lei?”.
Em outro comentário, Fiuza desabafou: “Não é que a eleição tenha sido roubada. A questão é que a urna brasileira tem vontade própria — e a liberdade de escolha dela é garantida pelo TSE. Se as nossas urnas curtem um amor bandido, isso é problema delas. A dúvida é se os brasileiros vão aceitar bancar essa lua de mel”.
O PT não tem aliados, mas, sim, comparsas. Todos que estão em torno de Lula querem participar da divisão do butim da coisa pública, atuar na pilhagem do Estado brasileiro
Por fim, ele fez um alerta importante: “A conduta marginal do STF/TSE, passando por cima dos indícios de irregularidades na eleição e respondendo com tentativas de intimidação, é percebida por milhões de brasileiros como a substituição da lei pela brutalidade. É um caminho perigoso”.
De fato, estão brincando com fogo ao achar que essa parcela da população vai simplesmente engolir o sapo barbudo e fingir que tudo transcorreu dentro da completa normalidade institucional.
Para calar essa gente indignada,o sistema podre e carcomido tem dobrado a aposta, tentando intimidar os manifestantes, tratados como golpistas e criminosos pelavelha imprensa cúmplice dos verdadeiros golpistas.
No “pacotão da democracia”, assim chamado com total escárnio e deboche, os petistas querem criar crimes de “intolerância política” ou “injúria política”, sem falar de “obstrução de via pública”. São os mesmos que defendem o MST, o MTST, os black blocs e até a Antifa, sem falar do lockdown, bancando de repente os preocupados com o “direito de ir e vir”.São os mesmos que defendem a política de desencarceramento de marginais ou soltura de corruptos, querendo prender “criminosos” que simplesmente expressam sua ojeriza por uma quadrilha disfarçada de partido político.
O PT não tem aliados, mas, sim, comparsas.Todos que estão em torno de Lula querem participar da divisão do butim da coisa pública,atuar na pilhagem do Estado brasileiro.
Alckmin sabia que o ladrão queria voltar à cena do crime; ele apenas resolveu participar dessa volta, auxiliada pelo TSE.
Os militantes disfarçados de jornalistas simulam normalidade e querem debater a “qualidade” dos nomes indicados, como o mais cotado para assumir a pasta econômica no lugar de Paulo Guedes, o perdedor Fernando Haddad, o pior prefeito que São Paulo já teve.
Querem nos obrigar a fingir que Lula é um presidente eleito normalmente,e que não sabemos do que sua turma é capaz.
Temos de fechar os olhos para o Foro de São Paulo e o que vem acontecendo nos países vizinhos dominados pela mesma esquerda lulista radical, apoiada abertamente por Lula e seu PT.
Se Macron já reconheceu a vitória de Lula, então devemos nos curvar e aceitar o teatro mequetrefe montado por esse sistema apodrecido. Resta só combinar com o povo…
O gigante acordou, e não está muito interessado em cumprir ordens do Alexandre de forma dócil e passiva.
Cada vez mais o brasileiro decente e patriota se dá conta do que está em jogo aqui, e não vai tolerar essa palhaçada em nome da “democracia”.São pessoas que não aceitam a ideia nefasta de alguém como Lula, da forma de que foi a eleição, subir a rampa do Planalto e voltar a “governar” como se nada tivesse acontecido.
São brasileiros que não esqueceram do Mensalão nem do Petrolãosó porque Fachin confundiu o CEP do processo legal anos depois.
Para essa enorme massa, só há uma maneira de pacificar o Brasil: Fora, Lula!
Várias pessoas em sequência fazendo um gesto de arma,
seguido de um sinal referente a Lula. Conclusão imediata: assalto
Cena alarmante: surge um vídeo na tela com várias pessoas em sequência
fazendo um gesto de arma, seguido de um sinal referente a Lula.
Conclusão imediata: assalto.
A leitura óbvia da mensagem era que, depois
da rapinagem disfarçada de governo, agora o pessoal tinha optado
diretamente pelo assalto à mão armada.
Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
O susto inicial logo se abranda. Pensando bem, um assalto à mão armada assumido, ostensivo, bruto, poderia ser melhor do que mais de uma década vendo seus impostos e o fruto do seu trabalho serem comidos pelas beiradas — sob um véu de bondade, igualitarismo e ética que passarinho não bebe. Como diria o boticão, melhor sentir a dor de uma vez só.
Uma observação mais atenta ao tal vídeo, porém, traz uma nova e surpreendente percepção: não é o anúncio de um assalto. Você até se decepciona, pois já estava se apegando a essa experiência moderna de saber de forma leve e descontraída que será roubado — num comunicado musical cheio de sorrisos. Aí você cai das nuvens ao descobrir que aquilo é só um clip pacifista em defesa de um candidato do bem.
A ideia de transformar o gesto da arma em L de Lula é ousada.
Se parte do público interpretasse que o L era de ladrão, poderia parecer que o clip estava propondo a entrega de um revólver ao bandido para que ele ficasse mais à vontade na limpeza do cofre. Talvez até coubesse um verso de esclarecimento: “Somos contra bandidos armados / não transigimos na defesa da paz / assalto com função social / sabemos o bem que isso faz”.
De qualquer forma, o clip é bom. Mostra de forma clara e empolgante que você pode transformar qualquer realidade tenebrosa num sonho todo azul, azul da cor do mar
Mas, pelo elenco do clip, o bom entendedor saberia que o L era de Lula. E claro que, no caso dessa gente boa, estamos falando daquele Lula honesto do William Bonner,não do Lula ladrão da Lava Jato. O título da canção inclusive poderia ter sido “Lava Lula”, o que retrataria com mais fidelidade a filosofia humanitária dos menestréis da picaretagem regenerada. Caberia até uma paródia do clássico de Luiz Melodia: “Lava Lula todo dia / que agonia / no apagar da roubalheira / que sumia…”
De qualquer forma, o clip é bom. Mostra de forma clara e empolgante que você pode transformar qualquer realidade tenebrosa num sonho todo azul, azul da cor do mar — dependendo, naturalmente, do seu talento para enganar os inocentes úteis e os trouxas. Também é muito importante que seu roteiro de vida te proteja de encontrar, mesmo que furtivamente, alguém que saiba ou possa deduzir quem você realmente é. Isso quebraria todo o encanto e a força cívica da mensagem democrática.
O ideal seria uma reedição da pandemia,como vive anunciando o companheiro Bill Gates, para que pudesse ser resgatado o slogan de proteção às vidas humanas “fique no ônibus que eu fico no sítio”. Aí daria para gravar um monte de clip democrático sem o risco de esbarrar com ninguém na rua — especialmente com aqueles milhões de farofeiros de verde e amarelo que se aglomeram em paz para disfarçar o seu ódio. Covid por um mundo melhor.
O TSE não precisaria ficar removendo vídeos de povo, pois o próprio povo estaria removido. Aí só faltaria o Ipec assumir o lugar do TSE para oficializar os percentuais da felicidade.
Não precisaríamos mais sequer de eleição. Nem de clip.
De acordo com o depoimento do agressor, a vítima ficou quatro dias
na cova. Homem confessou o crime e disse que a ação foi um "castigo"
pela mulher ter desejado ficar com outro
Valdenice foi enterrada viva por companheiro, que classificou a
ação como uma "punição" por ela ter, supostamente, demonstrado vontade
de estar com outra pessoa - (crédito: Reprodução/Redes Sociais)
Valdenice Alves de Novais, de 53 anos, não imaginava que a semana que
planejou passar com o namorado terminaria com ela em uma cova, enterrada viva pelo companheiro.
A mulher foi encontrada pela polícia, na quinta-feira (9/12), em um
buraco raso, dentro de uma região de mata intensa na cidade de Barro
Preto, no sul da Bahia.
O paradeiro da vítima foi descoberto após os
investigadores localizarem o suspeito, que confessou o crime e revelou o
local em que deixou a parceira no último domingo (5/12). As informações
são do O Globo. A violência foi motivada por ciúmes.
Em depoimento, o suspeito afirma que Valdenice queria se encontrar “com
outro” e por isso resolveu “puni-la”. O homem afirmou que empurrou a
mulher durante uma discussão, no domingo, que caiu e bateu a cabeça, o
que a deixou desacordada. Nesse momento, ele achou que a parceira estava
morta e reanimou a vítima. Quando ela acordou, o suspeito a amarrou e a
enterrou na cova. “Ele disse que sabia que a mulher estava viva e fez
isso como castigo, pois estava com ciúmes e queria punir a companheira”,
disse o delegado Evy Paternostro, responsável pela investigação, ao O Globo.
Com a localização em mãos, a polícia enfrentou horas de
buscas em mata fechada para localizar Valdenice. Na cova, a vítima foi
encontrada amarrada, desidratada, com sinais de confusão mental e com
marcas de uma pancada forte na cabeça. Ela foi levada ao hospital da região e foi liberada. No
entanto, a família da mulher afirma que ela está em estado de choque e
que “fica apenas parada” olhando para os familiares. O agressor foi
preso.
Valdenice estava desaparecida desde 29 de novembro,
quando parou de responder às mensagens da família após dizer que
passaria uma semana com o companheiro,com quem iniciou o relacionamento recentemente. Desde então, os investigadores da 6ª Coordenadoria
Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Itabuna e da Delegacia
Territorial (DT) de Barro Preto faziam buscas pela mulher.
Se a
ideia, há dois anos, foi evitar crise institucional, agora estamos em
plena crise e já se viu qual poder se abasteceu da omissão do
Parlamento.
O
Supremo Tribunal Federal, como poder de Estado, exerce função política. É
assim na teoria e tem sido assim na prática. Ao longo do tempo, o que
se observa são certas variações em sua interferência para definir o que
seja interesse público. Pode-se afirmar que a Suprema Corte, como tal,
historicamente, observou seus devidos limites.
Assim foi, até ser tomada por petistas e serem, os não petistas
capturados pelo ativismo e pela rejeição ao conservadorismo e ao
liberalismo. Pois não é que quando tudo estava certinho, bem combinado,
hegemonizado entre marxistas e fabianos, 57 milhões de eleitores
entenderam a tramoia, viram para onde se perdia o barco e disseram –
"Basta!"?
A
partir daí o STF deixou de ser um dos poderes políticos para se tornar o
mais político dos poderes de Estado e, por óbvio, o pior de todos. O
pior no mais amplo sentido.Semunção popular, monocrático em muitas
decisões, maleficamente corporativo(tomado por aquele corporativismo
que subscreve sandices para não deixar mal um companheiro).Capaz de
usar o poder para constranger a opinião pública, a opinião parlamentar e
o jornalismo divergente. Sempre pronto a usar mão leve para soltar
criminosos e mão pesada para manter preso quem os desagrada pessoalmente (também no absolutismo monárquico o maior crime era o de
lesa-majestade).E fiquemos, prudentemente, por aqui, posto que a
imaginação, quando trabalha sobre fatos não esclarecidos, pode incorrer
em mau juízo.
A
situação do Supremo se agrava porque, de hábito e cultura do próprio
poder, seus integrantes têm o ego diariamente untado por mesuras e
reverências servis e até a divergência, recebida com enfado(só falta um
lencinho perfumado sob o nariz), vem enrolada em vênias e escusas. Por
vezes parece faltar, apenas, o apelante se retirar curvado, dando passos
em marcha ré perante tais fulgurações.[o mísero apelante, quase sempre, teme o risco de um dos integrantes do Supremo se sentir perturbado, no seu merecido repouso pela ousadia de um reles mortal ao discordar do supremo entendimento.]
Corresponde aos senhores senadores (são 81) pôr fim a esses abusos de
poder. Reitero o que já escrevi antes: não é ao impessoal Senado, mas
aos senadores individualmente que se deve clamar pela solução desse
problema. É de seu querer que tudo pende. E aí o bicho pega. Um terço de
laranjas podres estraga o cesto inteiro.
Vinte e seis, nenhum petista,
assinaram a Lava Toga em 2019(1). Vinte e cinco perderam a liberdade de
abanar a cauda porque estão sob investigação, ou respondem processo ou
são réus perante o STF.
O terço final se revela solidário aos colegas
encrencados.
Os primeiros já sabem o que tem que ser feito.
Os segundos
jamais o farão. É dos terceiros, dos que poderiam agir e não agem, que
pode e deve ser extraída posição para fazer andar a Lava Toga ou os
abundantes pedidos de impeachment de ministros do Supremo pendentes na
Câmara Alta da República.
Fora
os que já se mostraram convencidos da necessidade de agir, de defender
as instituições dos que sequestram seus poderes,todos os demais
precisam ser conscientizados pelos cidadãos de onde vivem, ou onde quer
que vão, da responsabilidade que têm sobre os ombros e do caráter
imperdoável de suas omissões. Se não ouvirem o grito das ruas, ouvirão a
vaia das urnas.
O
valor de um senador não se mede em verbas conquistadas, mas por coragem
cívica e política, especialmente nos momentos cruciais, em que a nação
se sente abandonada por instituições que surfam onde os eleitores
soçobram.
(1) Eram
27, mas osenador Elmano Férrer [Podemos - PI] retirou a assinatura e o pedido
foi arquivado por insuficiência de apoio.
Lista dos 27 aquie notícia do arquivamento final,aqui.
Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras e Cidadão de
Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do site
Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de jornais e
sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a
tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus
brasileiros. Membro da ADCE. Integrante do grupo Pensar+.
"Brasileiro confia tanto em pesquisa que nem dá para entender por que ainda tem eleição. Votar pra quê? Chega de intermediários."
Há
mais de ano o Brasil sabe que Lula está no segundo turno. Como ele
sabe? As pesquisas disseram. E não disseram uma vez, nem duas.Gritaram,
reiteraram, vaticinaram sempre que o noticiário policial dava uma
trégua ao ex-presidente. O segundo turno de Lula hoje é o do
carcereiro que toma conta dele à noite, mas não tem problema. Ele envia
um representante, com procuração e tudo, para tomar conta do que é dele.O triplex do Guarujá, o sítio de Atibaia, a cobertura de São Bernardo e
a fortuna incomensurável para pagar advogados milionários por anos a
fio não são de Lula. O que é dele, e ninguém tasca, é o lugar cativo no
pódio dos institutos de pesquisa.
A estratégia de trazer o
comandante do maior assalto da história para o centro da eleição que
deveria ser o seu funeral político não é um incidente. Como já escrito –
mas não custa repetir ao eleitorado distraído – é uma estratégia. E uma
estratégia tosca. O Brasil viu – mas para variar não enxergou – a
construção dessa lenda surrealista: Lula, o PT e sua quadrilha
representam, na sucessão de 2018, “a salvação progressista contra o
autoritarismo”. Contando ninguém acredita.
Uma imensa maioria de
formadores de opinião e personagens influentes da elite branca (aquela
mesma do refrão petista) vive de lamber esse herói bandido, fingindo
defender o povo – esse mesmo povo roubado até as calças pelo meliante
idolatrado por eles. Ou melhor: idolatrado de mentira, porque a única
idolatria dessa elite afetada e gulosa é por grana, poder e aquele
verniz revolucionário que rende até umas almas carentes em mesa de bar. Então,
aí está: a estratégia funcionou e os cafetões da ética imaginária
conseguiram – milagre –chegar às portas da eleição defendendo sem um
pingo de inibição o PT, exatamente o maior estuprador da ética que a
história já conheceu.
Pode ser doloroso, mas é preciso constatar:
a possível presença do PT no segundo turno será a canalhice brasileira
saindo do armário. Sem meios tons. Se o Brasil estivesse levando
uma vida saudável, estaria agora dando continuidade à exumação da Era PT
– e tomando as devidas providências para jamais errar de novo tão
gravemente. Mas a margem de erro por aqui é um latifúndio – o país mora
no erro, e eventualmente passa férias fora dele, como um marginal. Tradução:
o insistente culto ao fantasma petista fermentou as assombrações
antipetistas – e o Brasil deixou de se olhar no espelho para ficar
perseguindo morto-vivo com crucifixo na mão.
Fora desse fetiche
mórbido, dessa tara masturbatória pelo falso dilema esquerda x direita, a
reconstrução do Brasil parou. A saída quase heroica da recessão, com
redução dos juros e da inflação, reforma trabalhista e recuperação da
Petrobras – nada disso existe no planeta eleitoral de 2018. Quem
vai tocar isso adiante? Quem vai segurar o leme da economia com a
perícia de Ilan Goldfajn, o presidente do Banco Central que nos salvou
do populismo monetário de Dilma e seus aloprados?
A resposta
contém o disparate: um desses aloprados(que tinha o leme nas mãos na
hora do naufrágio), o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa foi expulso
da campanha de Haddad, o gato(ligação clandestina no poste) – banido
por outro náufrago ainda mais aloprado que ele, o economista Marcio
Pochmann.Ou seja:a possível reencarnação petista no Planalto está nas
mãos dessa militância pré-histórica que se fantasia de autoridade
acadêmica para perpetrar panfletos que fariam Nicolás Maduro dizer
“menos, companheiro”. Adivinhe se esse tema aparece na campanha presidencial?
Adivinhou,
seu danado. O Brasil está lá, boiando na margem de erro, lendo pesquisa
e brincando de jogar pôquer com o 7 de outubro. Nem sabe quem é o
economista do Haddad. Ou melhor: nem sabe quem é o Haddad – porque
aquele ministro da Educação tricampeão de fraudes no Enem, que não sabia
nem aplicar uma prova e mandava escrever “nós pega o peixe”, sumiu de
cena. Não existe mais também o prefeito escorraçado ainda no primeiro
turno por inépcia. Esse Haddad aí é outro: é o super-homem das
pesquisas, que voa por cima de todo mundo com a criptonita do Lula e faz
a imprensa companheira lutar por uma foto dele com a camisa aberta e a
grife do presidiário explodindo no peitoral. Vai nessa, Brasil.
As pesquisas colecionam erros clamorosos em todas as eleições, mas dessa
vez talvez até acertem, porque num país exilado na margem de erro
qualquer chute é gol – mesmo no campeonato dos detentos." Gazeta do Povo - Guilherme Fiuza
Condenado em segunda instância a 30 anos e 9 meses de cadeia, José
Dirceu deveria estar atrás das grades. Mas ele desfruta, veja você, de
uma temporada de férias. Graças à generosidade da Segunda Turma do
Supremo, que o libertou no mês passado, o ex-chefão da Casa Civil de
Lula trocou a hospedaria da Papuda, o presídio de Brasília, pelo
conforto da casa de um empresário-companheiro no interior da Bahia.
Dirceu passeia, se reúne com políticos locais e até dá entrevistas.
No
Brasil, os crimes praticados acima de um certo nível de poder e renda
não costumavam ser punidos. A Lava Jato melhorou o que era muito ruim.
Mas a situação continua precária. O baixo risco de punição, sobretudo da
criminalidade de colarinho branco, funciona como um incentivo à prática
generalizada dos crimes do poder.empresário-companheiro
Quem olha para as alianças
eleitorais de 2018 percebe que ainda é grande a quantidade de corruptos
em plena atividade. Ao libertar Dirceu, que coleciona sentenças no
mensalão e no petrolão, a Segunda Turma do Supremo revela que, no
Brasil, continua sendo mentirosa a tese segundo a qual o crime não
compensa. É que, quando compensa, ele muda de nome. Quando a punição é
inexistente ou cenográfica, o nome do crime é impunidade.
A
ordem é não defender, mas também não atacar; afinal, nunca se sabe... Ou melhor: afinal, eles sabem...
O governo já deixou claro
que não vai comprar briga com Delcídio Amaral (PT-MS), que está preso. Nem protege nem
hostiliza.
O que se noticia por aí é que nunca se sabe o que pode vir à luz. Bem,
a minha leitura é outra: acho que o
silêncio se deve ao fato de que o governo SABE o que pode vir à luz. E, no
caso, é melhor ficar quietinho. Até porque a Vovó Mafalda, que se comportava
como Vovó Metralha nos bastidores, não
tem a têmpera revolucionária de petistas exemplares como Delúbio Soares ou
João Vaccari Neto.
Então é melhor deixar o homem quieto. Como vocês viram, nove dos 12 senadores do
partido decidiram apoiar o“companheiro”.
Quem tem PT tem medo.
Invasão das escolas: sociedade começa a reagir ao bloqueio fascistoide,
liderado pelo PT
Pais
e alunos começam a ir às escolas invadidas por petistas e outros grupos de
extrema esquerda para cobrar retomada das aulas
Pais e alunos contrários à
invasão das escolas de São Paulo estão comparecendo às unidades e pedindo que
os manifestantes liberem o espaço para o retorno das aulas. Na manhã desta
quinta-feira, alguns deles foram à Escola Estadual Diadema, no ABC paulista, e reclamaram do bloqueio no período de provas
e de conclusão do ano letivo.
Pelo menos 150 escolas estaduais estão invadidas por estudantes que
protestam contra a reestruturação da rede de ensino. Na terça, sete
estudantes foram apreendidos e um detido pela Polícia Militar, após a invasão
da Escola Estadual Professor Antonio Firmino de Proença, na Mooca, zona leste
de São Paulo.
Os sete menores e um maior
praticavam depredação ao patrimônio público. Há alguns dias, um protesto na Escola
Estadual Fernão Dias Paes, que fica no bairro Pinheiros, também terminou em
confusão e um detido: o professor de Geografia José Roberto Guido, que também é
diretor da Apeoesp.