Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

quinta-feira, 31 de março de 2016

Tem que passar a Lava-Jato

Os canais políticos tradicionais estão entupidos, não se comunicam com o pessoal das manifestações

Tem uma conversa esquisita rolando em meios empresariais e políticos. Envolve figuras conhecidas do mundo econômico alguns diretamente apanhados na Lava-Jato, outros com medo e outros assustados com a paralisia do negócios. Conversam com lideranças políticas tradicionais.

O que querem?
Não sabem exatamente. Quer dizer, muitos sabem perfeitamente: dar um jeito de brecar ou pelo menos diminuir a velocidade e o alcance da Lava- Jato. O que não sabem é como articular isso parecendo que estão querendo outra coisa. Assim, fala-se em um grande acordo nacional, um governo de união para superar a crise. Até algum tempo atrás, meses, muitos empresários e políticos achavam que tudo poderia começar com uma boa conversa entre FHC e Lula. Diziam que a crise era uma ameaça para “todo mundo”, de modo que era melhor que “todos” se entendessem antes.

Não podia dar certo. Não é “todo mundo” que está sob ameaça. Lula, Dilma, o PT e associados estão. Muitos grandes empresários também. Mas FHC — e tudo o que representa, de autoridade política e moral — está fora disso.  Queriam, portanto, que FHC entrasse como o avalista, o garantidor desse grande acordo. Claro, o tucano não caiu nessa jogada.

Mas ainda há poucas semanas, a presidente Dilma achou que tinha uma chance. Mandou recados a FHC sugerindo uma conversa, ainda que reservada. O tucano declinou. A marcha do impeachment acelerava.  Convém lembrar que FHC foi contra quando saíram os primeiros movimentos pró-impeachment, lá no início do ano passado. Achava que seria um processo difícil e doloroso, de modo que lhe parecia mais apropriado que a história seguisse seu curso, e o governo petista fosse afastado nas eleições de 2018. Muita gente na oposição formal pensava assim.

Duas coisas mudaram o quadro: o aprofundamento da recessão e o avanço da Lava-Jato. A recessão liquidou com a popularidade do governo 69% de ruim e péssimo, sendo espantosos 54% de péssimo contra ridículos 2% de ótimo, segundo o último Ibope. A Lava-Jato acabou com Lula, Dilma, PT e associados.  Não é que a oposição decidiu-se pelo impeachment. O processo tornou-se um ser autônomo, empurrado pela maioria da sociedade representada nas grandes manifestações.

Aliás, aquela inviável tentativa de um acordo nacional deixava de fora o principal ator do momento, o pessoal das manifestações.  Na outra ponta, Lula radicalizava para voltar às suas origens, as bases sindicais e os movimentos sociais organizados.  E a Lava-Jato pegando um por um.  Nesse quadro, os senhores estão propondo mesmo qual acordo? — foi o que os diversos interlocutores ouviram de FHC. Ou ainda: “Já combinaram com os russos?” Russos? É, os de Curitiba.

Então ficamos assim: o governo Dilma está acabado. Lula corre o risco efetivo de ser preso. Certamente, será condenado no mínimo pelo que já se sabe o recebimento de vantagens indevidas , no máximo pelo que a Lava-Jato já sabe e ainda não contou. Delações premiadas que estão por aparecer são demolidoras. A recessão avança, e tudo que o governo tenta fazer para escapar do impeachment, distribuindo dinheiro e empréstimos, só piora as coisas.

E os canais políticos tradicionais estão entupidos, não se comunicam com o pessoal das manifestações. Esse pessoal não é novo e não quer simplesmente o “Fora PT”. Há muito tempo, andando pelo país, tenho encontrado uma geração de brasileiros que não quer mamar nas tetas do Estado; acha que o governo não cabe no país; acha que a iniciativa privada é que cria riquezas; e por aí vai. Podem chamar de agenda liberal, neoliberal, conservadora, o que seja. Mas esse pessoal entendeu que a Lava-Jato não está apenas apanhando um bando de ladrões. Está revelando as entranhas de um arranjo político que funcionou durante anos beneficiando uma turma que não é o povo.

Encontra-se esse pessoal novo tanto no Matopiba — se não sabem o que é, estão por fora — quanto em uma reunião de microempreendedores em Manaus ou em Maringá. É animador.
Mas antes temos o andamento da crise. Não tem “acordo nacional” antes que o ambiente seja depurado, antes que passe a Lava-Jato. Um futuro governo Temer terá que passar pelo teste.
Tem jeito?
Sempre tem. Não é verdade que “todo mundo” está na roubalheira, que são todos aproveitadores.

Também não é verdade que a crise seja insolúvel. Lembram-se do governo Itamar Franco? Teve três ministros da Fazenda nos primeiros sete meses. Só começou a sair do buraco quando Fernando Henrique Cardoso foi nomeado ministro da Fazenda em maio de 1993, passando a agir como primeiro-ministro de fato. Naquele ano, a inflação foi de 2.477,15% (notaram a precisão das duas casas depois da vírgula?). Em 94, FHC implantou o Real, e o país mudou para muito melhor.

Hoje, dos seus 85 anos, FHC conversa, sugere caminhos. Mas não pode voltar à cena principal. Quem seria o novo?

Fonte: Carlos Alberto Sardenberg,  jornalista - O Globo

quarta-feira, 30 de março de 2016

O governo Dilma ainda não está morto



O primeiro governo da presidente Dilma foi um desastre, e mesmo assim ela se reelegeu. O segundo, mal começou e começou mal. De alguns meses para cá, só existe formalmente, paralisado pelas crises que assolam o país, a investigação da Lava-Jato e o processo de impeachment.

Nem por isso deve ser considerado morto. Até uma cobra, depois de morta, inspira medo, quanto mais um governo que ainda se mexe. O Titanic bateu no iceberg, adernou, a orquestra parou de tocar, a maioria dos passageiros foge em botes salva-vidas, mas ele ainda não foi a pique.

O comandante imagina que pode evitar a tragédia anunciada. E, nesse caso, é bom lhe dar ouvidos. Dilma só tem uma forma de reparar o estrago que ameaça o navio, apostando que em seguida conseguirá leva-lo até o primeiro porto à vista: comprar apoios políticos no varejo. Ela está certa. E, desde ontem, parece disposta a pagar qualquer preço pelos 172 votos necessários de um total possível de 513 para sepultar o impeachment na Câmara dos Deputados. A gula dos políticos é grande, sempre foi e sempre será. E Dilma acha que tem como saciá-la.

A Fundação Nacional de Saúde, por exemplo, é um órgão do Ministério da Saúde que tem muito dinheiro a ser gasto ou desviado. Seu presidente, indicado pelo vice Michel Temer, foi demitido há poucos dias. O cargo, ontem, foi oferecido ao Partido Trabalhista Nacional (PTN). Só ouviu falar do PTN, além do seu minúsculo eleitorado, quem lembra da eleição do presidente Jânio Quadros no remoto ano de em 1960. Sim, Jânio, aquele político genial descabelado e demagogo, que vivia de porre e que renunciou a governar o país depois de seis meses de empossado.

Na eleição de 2014, o PTN elegeu apenas quatro deputados federais e 14 estaduais. Pois seus quatro votos na Câmara estão valendo ouro para Dilma. O governo espalha que já conta no momento com cerca de 190 votos contra o impeachment. Chute. Certos mesmo são 100 a 110. Por isso decidiu correr atrás de quem lhe garanta mais um, mais um, mais um. Na verdade, o dono do voto não precisará, sequer, comparecer à sessão de votação do impeachment. Ou poderá comparecer e abster-se de votar. Caberá à oposição arregimentar 342 votos para derrubar Dilma.

Sem 342 votos, Dilma permanecerá na presidência à espera que a Justiça Eleitoral julgue quatro ações que pedem a impugnação da sua e da eleição de Temer. Não há data para isso. O mais provável é que a Justiça só decida no início de 2017. O país se arrastará até lá. Há dois partidos nos quais o governo confia sua sorte: o PP e o PR do mensaleiro Valdemar Costa Neto, em prisão domiciliar. Os dois, juntos, têm 90 deputados. 

Ao PP está sendo oferecido o Ministério da Saúde, ao PR, o Ministério das Minas e Energia, ambos ainda em mãos do PMDB. Se o governo obtivesse em troca a certeza de que os dois votariam fechados contra o impeachment, ficaria a um passo da salvação. Aos 90 votos do PP e do PR, se somariam os 58 do PT, e pelo menos mais alguns colhidos no PC do B, PDT, PSB, e demais partidecos.

Não será fácil, mas impossível não é. Há muitos fatores que conspiram contra uma eventual vitória do governo – as ruas, a rejeição a Dilma, a Lava-Jato, a situação das grandes empreiteiras e dos seus donos, e a expectativa de poder que Temer representa. Fora o juiz Moro, ninguém sabe que novas revelações poderão complicar ainda mais a vida de Dilma. O que Dilma tem para dar a políticos que a detestam, Temer tem em dobro. Não fosse a Lava-Jato, as empreiteiras nem teriam deixado o impeachment chegar ao ponto em que chegou.

O impeachment deverá ser votado na Câmara entre os próximos dias 14 e 21. Daqui até lá, haverá traições à farta – à Dilma e a Temer. É improvável que seja apertada a vitória de um ou de outro. No dia marcado, a maioria dos deputados votará com quem tenha mais chances de vencer.

Fonte: Blog do Noblat – Ricardo Noblat

Não nos deixaremos intimidar por Lewandowski



Líder do 'NasRuas' desmascara carta do presidente do STF e amigo da família Lula
Quatro dias depois, o presidente do STF e amigo da família Lula, Ricardo Lewandowski, embarcou dissimuladamente na babaquice:

Carla Zambelli, porta-voz e líder do movimento NasRuas, reagiu à tentativa vitimista e obscura de Lewandowski de intimidar os críticos dos ministros do STF, misturando-os com supostos vândalos não identificados. Eis a nota certeira de Zambelli (com grifos meus):
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, divulgou ontem, 28, uma nota em que afirma ter mantido, desde a semana passada, contato com autoridades da área de segurança para “coibir, reprimir e prevenir ameaças, coações e violências perpetradas contra Ministros da Corte, a pretexto de manifestar suposto inconformismo com decisões por eles proferidas.”. A nota também afirma que os “responsáveis, diretos e indiretos, por tais ações criminosas estão sendo devidamente investigados”.

O caráter generalista, e portanto persecutório da nota, que não discrimina manifestações legítimas de insatisfação com as decisões da Corte de outras possivelmente ilegítimas, vem causando danos à imagem de movimentos democráticos que se opõem ao governo Dilma Rousseff.

Em reportagem de hoje no jornal Estado de São Paulo (“Atos contra ministros estão sendo investigados, afirma presidente do STF”), o movimento NasRuas foi citado como potencial alvo das investidas do ministro Lewandowski. O movimento NasRuas, externando o sentimento de apreensão da sociedade brasileira com a decisão do ministro Teori Zavascki de retirar processos envolvendo Lula da competência de juízo de primeiro grau, sob comando do juiz Sérgio Moro, lançou um boneco inflável na Avenida Paulista como uma sátira à decisão do ministro Teori. 

A nota do ministro Lewandowski foi divulgada justamente um dia após o lançamento do boneco inflável, que foi amplamente divulgado pela imprensa de todo o país.

Por um lado, o movimento NasRuas não compactua com quaisquer atos de ameaças, coações ou violências contra qualquer cidadão que seja. O boneco inflável satirizando o ministro Teori é tão legítimo quanto as charges críticas a autoridades que são publicadas em quaisquer jornais e revistas. Por outro, NÃO NOS DEIXAREMOS INTIMIDAR por ameaças de autoridades, veladas ou não, sempre que os interesses do nosso país estiverem em jogo.
Carla Zambelli

Porta-voz e líder do movimento NasRuas


Felipe Moura Brasil  http://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil
Siga no Twitter, no Facebook e na Fan Page.


LULA, HITLER E O JULGAMENTO DA HISTÓRIA!



O Brasil vive tempos perigosos. Nunca antes se viu na história da nação brasileira, tempos sombrios como os atuais. Não há um único indicador social ou econômico no Brasil de hoje que possa ser considerado positivo. A falácia do atual governo federal se traduz nas patéticas palavras e atitudes do ex-presidente, que apaixonado pela própria voz, e convencido que está acima da lei e da ordem, joga, mais uma vez, brasileiro contra brasileiro.

É de se perguntar: você está feliz com o Brasil? Alguém, em sã consciência, é capaz de dizer que tem orgulho do seu país atualmente? O viés ideológico pregado por Lula assusta até mesmo a presidente Dilma, que como se sabe, não tem no seu intelecto sua maior virtude. O Brasil é hoje um trem de ferro carregado descendo a ladeira e sem freios. É óbvio que o desastre se avizinha. Evitar o desastre com todas suas funestas consequências só será possível se a população em massa começar a se manifestar fisicamente, e não apenas nas redes sociais.

O PT começou como um grupo de pessoas oriundo da luta armada dos anos 1960/70 que se organizou como partido político de ideias esquerdistas e reformadoras. Ao longo do tempo, revelou-se como o que de fato é: uma organização criminosa que tomou de assalto os cofres públicos. Com uma propaganda sedutora para as massas, venceu quatro eleições presidenciais. O marketing do PT não lhe esconde a verdadeira natureza: a ideologia foi substituída pela esperteza e pela ganância.

Em outros tempos, o marketing político também foi usado para alcançar o poder. Foi exatamente o que fez um alemão chamado Adolf Hitler auxiliado pelo seu sombrio Ministro da Propaganda Joseph Goebells. Hitler inebriou as massas alemãs dos anos 1930/40. Como resultado destruiu a Alemanha, envolvendo-a em uma guerra mundial que culminou com 50 milhões de mortos. Em 27 de abril de 1945, três dias antes de se suicidar com um tiro na cabeça, Hitler determinou que as estações e os túneis do metrô de Berlim fossem inundados, matando centenas de militares e civis alemães. Hitler demonstrou assim, mais uma vez, o que o mundo já sabia: ele simplesmente não se importava com seu povo.

A comparação não é sem razão: o verdadeiro líder de uma nação jamais toma decisões que possam prejudicar seu próprio povo. Liderança não é apenas genialidade e oratória cativante; exige coragem (até para admitir os próprios erros), bom senso, patriotismo e, acima de tudo, colocar os interesses da nação acima de seus próprios interesses. Hitler, com seu megalomaníaco plano do Reich dos mil anos, demonstrou que não tinha nada disso: só enxergava seu próprio umbigo. A história se encarregou de revelar a sua verdadeira natureza torpe e varrê-lo para o lugar que merece.

Luiz Inácio Lula da Silva está caminhando a passos largos para colher os frutos de seus crimes. Falta-lhe a grandeza de caráter para reconhecer que seu plano de fazer do Brasil o próprio quintal já acabou. Falta-lhe a serenidade dos grandes líderes. Sobra-lhe a arrogância, a falsidade, a esperteza patética. Aqueles que não têm senso crítico, ou que continuam hipnotizados pela sua “triste figura” ainda se deixam seduzir por suas palavras. 

Repetem os chavões vazios do marketing petista, pago a preço de ouro, com nosso escasso dinheiro. A história também se encarregará de varrer Lula para o seu devido lugar. Resta agora aos brasileiros decidirem como nós mesmos passaremos à história. Se nos acovardaremos no relativo conforto da omissão ou se resolveremos gritar a plenos pulmões “basta!”
 
Já escrevi antes e vou repetir: um dia, no futuro, seu filho ou seu neto poderá lhe olhar nos olhos e lhe perguntará o que você fez pelo Brasil nos tempos atuais. Tomara que a sua resposta não lhe envergonhe!

Fonte: TERNUMA – Terrorismo Nunca Mais - Robson Merola de Campos - Advogado