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segunda-feira, 30 de maio de 2016

O legado e a farsa



Novo presidente mostrou a sua força no Congresso com a aprovação com maioria esmagadora das novas medidas


O novo governo Temer começou, definitivamente, sob o signo do rompimento com a sua predecessora em duas áreas importantes: a econômica e a de Relações Exteriores. O embuste no qual vivia o país foi revelado mediante medidas corajosas que sinalizam um novo rumo para o país.

A nova equipe econômica, sob a batuta do ministro Henrique Meirelles, partiu do reconhecimento do rombo deixado pelo governo anterior, calculando, agora, um déficit de R$ 170,5 bilhões. A veracidade no tratamento das contas públicas e a transparência dos cálculos são condições de toda sociedade moderna.  Já não era mais possível seguir convivendo com a “contabilidade criativa” e a ficção de números sem cessar revistos e de pouca credibilidade. Estávamos nos tornando, neste aspecto, a Argentina dos Kirchner. Felizmente, também lá o novo presidente Macri rompeu com essa aberração.

O novo presidente mostrou a sua força no Congresso com a aprovação esmagadora das novas medidas, sinalizando com condições de governabilidade inexistentes sob o governo anterior. Estabeleceu-se uma relação de coordenação e harmonia entre os Poderes, e não de confronto.  É bem verdade que não se trata de um mar de rosas, pois as relações fisiológicas continuam imperando, mas se trata agora, neste primeiro momento, de um dado da realidade. Não se muda um país da noite para o dia e as prioridades são as reformas fiscal, previdenciária e trabalhista. Cada uma no seu momento. O Brasil precisa urgentemente se modernizar. Disto depende o seu futuro.

Não é pouca coisa o reconhecimento do rombo deixado pelo governo Dilma. A solução de problemas passa necessariamente por um diagnóstico correto. Não se cura uma doença se não se sabe o que aflige o paciente. A ex-presidente vivia no mundo dela, tão mais dissociado da realidade que a propaganda eleitoral em seu último pleito trazia números e “realidades” nos quais nem o seu partido veio a acreditar.  E, mesmo depois disto, foi incapaz de reconhecer os seus erros e pedir perdão à nação. Perseverou em seus equívocos e foi obrigada a se retirar. Note-se, ainda, que as ditas pedaladas fiscais não deixam de ser amostras do mundo ficcional no qual habitava, procurando, nele, manipular a realidade.

Outra saída da ficção dilmista/lulista/petista foi o estabelecimento de um teto para os gastos públicos, criando condições para uma desvinculação orçamentária que atingirá áreas como Saúde, Educação e Previdência. Não é mais possível continuar com a irresponsabilidade no tratamento da coisa pública, aumentando desenfreadamente gastos sem as correspondentes receitas. Trata-se de receita certa para o desastre, o que terminou acontecendo.

Os representantes da ficção, contudo, já estão alardeando que se trata de medidas “liberais” que atentam contra os “direitos sociais”, como se não fossem eles que tivessem produzido 12 milhões de desempregados, o número podendo logo atingir 14 milhões, arruinado a saúde e piorado significativamente a educação, com o pendor, inclusive, de ideologizá-la.

As Relações Exteriores, sob a liderança do novo ministro José Serra, sofreram uma guinada logo nos primeiros dias. O Itamaraty tinha se alinhado à escória latino-americana e africana. Os laços privilegiados com a África, em nome da “solidariedade”, privilegiaram ditadores sanguinários que se perpetuam há décadas no poder. Dívidas foram perdoadas em nome dos seus povos, quando, na verdade, equivaleram simplesmente a uma transferência maior de recursos roubados para as contas desses tiranos na França, Suíça e Reino Unido. Lula e o PT se regozijaram; os povos desses países continuaram na opressão.

Os laços “especiais” com os países bolivarianos são outra herança maldita dos governos petistas, que o novo ministro teve o cuidado inicial de romper. Os governos anteriores foram coniventes com diferentes atentados à democracia perpetuados nesses países. A Venezuela é um exemplo de até onde foram os liberticidas, reduzindo seus povos à miséria, em nome, precisamente dos “pobres” e dos “direitos sociais”. Pisotearam as liberdades, produtos básicos escasseiam nas prateleiras de supermercados, a inflação corrói os salários e, pasmem!, são saudados pela esquerda brasileira. Em bom momento, o ministro Serra deu um basta a isto, não mais atrelando o país a esses que são atualmente desesperados!

Cabe, por último, uma observação relativa à distinção entre esquerda e direita. Na verdade, ser de direita significa saber fazer contas, não gastar mais do que ganha. Uma pessoa de “direita” sabe calcular a relação entre receita e despesa, devendo, necessariamente, responsabilizar-se por tudo o que faz. Neste sentido, pode-se dizer que à ideia de direita correspondem o cálculo entre receita e despesa e a responsabilidade correspondente. Nada muito diferente do que faz um(a) chefe de família quando contabiliza o que pode gastar cada mês em função dos seus proventos. No trato da família, toda pessoa, saiba ou não, é de direita. Se não o fizer, pode produzir um desastre familiar.

Consequentemente, ser de esquerda, e isto o PT mostrou com clareza meridiana no exercício do poder, significa não saber fazer cálculo, achando que o melhor dos mundos pode se produzir com gastos sem limites, como se orçamentos realistas fossem uma coisa de “liberais”. Algo que poderia ser simplesmente menosprezado. Ser de esquerda significa, então, ser irresponsável no tratamento da coisa pública. Pior ainda, os que assumem tais posições, quando confrontados ao seu inevitável fracasso, transferem essa responsabilidade aos outros, os “liberais”, a “direita”, como se não tivessem nada a ver com os resultados de suas ações.

Entende-se, assim, melhor os que se intitulam “progressistas”, pois isto significa, para eles, conservarem o que há de mais nefasto no tratamento irresponsável da coisa pública. Almejam que a roda da história ande para trás. Vivem em uma ficção ideológica que é nada mais do que uma farsa.


Fonte: Dennis Lerrer  Rosenfield - professor de Filosofia da Unniversidade Federal do Rio Grande do Sul - O Globo

Não à tortura de cães na China! Vamos participar da campanha



Caros amigos,

Para abastecer o festival de carne canina de Yulin, alguns cães são roubados de seus donos. Durante o evento, eles são espancados até a morte ou acabam morrendo por hemorragia. Depois, são pendurados de cabeça para baixo em ganchos, quando cada animal sofre um corte a partir do ânus e tem a pele arrancada: com isso, a carne já pode ser vendida para o consumo.

Deve ser um sofrimento insuportável. Segundo uma pesquisa recente, em termos de emoções, o cérebro canino é muito parecido com o humano, algo que os donos e amantes de cachorros sabem muito bem. Quando consideramos os cães como seres vivos com pensamentos e sentimentos, as torturas que sofrem em um “festival” como este são inimagináveis.

Milhares de cidadãos chineses já se manifestaram contra o festival, mas as autoridades não vão fazer nada até que percebam que o evento está prejudicando a imagem internacional da China, com a qual eles se importam muito e lutam para melhorar. É aí que entramos. Vamos mostrar ao governo chinês que o mundo se importa e quer um fim imediato a esta matança de cachorros!

Quando houver uma quantidade suficiente de assinaturas, a Avaaz vai fazer propaganda, trabalhar com celebridades, conduzir a primeira pesquisa nacional independente sobre o consumo de carne canina na China e colocar o assunto nas manchetes de jornais do mundo inteiro, até que as autoridades chinesas tomem uma atitude. Acrescente seu nome na petição – basta apenas um clique no link abaixo – e ajude a divulgá-la:

https://secure.avaaz.org/po/stop_the_puppy_slaughter_loc/?bdHeKab&v=76874&cl=10056049265

Ao presidente chinês, Xi Jinping, ao governador da província de Guangxi, Sr. Chen Wu, e aos membros do Governo Central Chinês:
"Como cidadãos globais, estamos profundamente perturbados com o sofrimento de animais para o consumo de carne canina no festival de Yulin, e pedimos veementemente que o evento seja proibido de imediato. Milhões de cidadãos chineses apoiam mudanças na legislação para deter a indústria de carne canina; nós acrescentamos nossas vozes neste pedido para acabar com este comércio cruel."
https://secure.avaaz.org/po/stop_the_puppy_slaughter_loc/?bdHeKab&v=76874&cl=10056049265


Graças a corajosos ativistas chineses, o festival tem encolhido com o passar dos anos. As autoridades de Yulin já deixaram de patrocinar o festival e passaram a proibir a participação de seus funcionários. A hora está chegando. Se milhões de pessoas se pronunciarem agora, podemos livrar milhares de cachorros de uma tortura horrível.

O festival de Yulin não é uma tradição milenar: ele só teve início em 2010! E muitos argumentam que o evento foi criado justamente para impulsionar as vendas da indústria de carne.

O tempo está se esgotando: o festival está marcado para acontecer dentro de semanas. Assine a petição com apenas um clique no link abaixo e, em seguida, encaminhe esse e-mail para amigos e parentes. Vamos fazer uma petição gigante!

https://secure.avaaz.org/po/stop_the_puppy_slaughter_loc/?bdHeKab&v=76874&cl=10056049265
Nossa comunidade já fez campanhas contra a crueldade em um rodeio da Espanha, contra o descarte e a matança de pintinhos na Alemanha e contra as terríveis condições de fazendas pecuárias na Espanha e na França.  

Agora é hora de ajudar o melhor amigo do homem e deter a matança de cachorros de uma vez por todas.

Com esperança,

Rewan, Danny, Luis, Patricia, Jooyea, Mike, Ricken e toda a equipe da Avaaz 
Uns são espancados, outros sangram até a morte antes de serem comidos. É assim que são tratados os cachorros no festival de carne canina de Yulin. Milhares de chineses já protestaram contra o evento, mas as autoridades não irão fazer nada a menos que a China sinta que sua reputação esteja sendo prejudicada. É aí que entramos. Com apenas um clique, adicione seu nome à petição abaixo e ajude a parar o massacre de cachorrinhos. Em seguida, divulgue a petição para todo mundo:


Assine com um clique



Mais informações:

China prepara festival que mata 10 mil cães e gatos anualmente (Tribuna Hoje)
http://www.tribunahoje.com/noticia/175287/mundo/2016/04/08/china-prepara-festival-que-mata-10-mil-ces-e-gatos-anualmente.html

Yulin Dog Meat Festival 2016: Aparecem novas fotos das condições de “pesadelo” para animais envolvidos no evento chinês
(The Independent) (em inglês)
http://www.independent.co.uk/news/world/asia/yulin-dog-meat-festival-2016-new-pictures-emerge-of-nightmare-conditions-for-animals-involved-in-a6973021.html#gallery

Público chinês exige que governo reprima indústria de carne canina (Channel NewsAsia) (em inglês)
http://www.channelnewsasia.com/news/asiapacific/chinese-public-urges/2665086.html

A China precisa acabar com o terrível festival de carne canina neste ano (Observer) (em inglês)
http://observer.com/2016/04/this-year-china-needs-to-end-its-horrific-dog-meat-festival/

Ativistas de direitos dos animais de olho no festival de carne canina da China (VOA) (em inglês)
http://www.voanews.com/content/animal-rights-activists-target-china-dog-meat-festival/3283551.html



 

domingo, 29 de maio de 2016

Pela saúde do Brasil

...Topou ser monitorado em tempo real por agentes federais. Eles o equiparam com aparelhos de escuta. E o seguiram para as tais conversas com uma Van que estacionava a certa distância dos endereços ...


A primeira coisa que me veio à mente ao ouvir os trechos das conversas entre Sergio Machado e alguns senadores, foi: "será possível?". Homens experientes, sabichões da política que alimenta Brasília, falar assim livremente ao telefone?


Dos interlocutores de Machado, o que mais me impressionou foi José Sarney. Para quem é tido como ardiloso, Sarney estava com a matraca aberta, não é não?  E mais incrível ainda era a impressão que Sergio Machado estava pescando dados, não estava só batendo papo com os amigos, não, mas cavando informações. Ele chega a fazer perguntas muito óbvias, a tal ponto que surpreende suas "vítimas" não perceberem, e não desligarem logo o telefone.


Apesar de saber que as gravações foram feitas em março, antes da queda de Eduardo Cunha ou do afastamento de Dilma Rousseff, ficou aquela pulga atrás da orelha até ler o Blog do Noblat de ontem, onde Ricardo Noblat revela como Sergio Machado gravou suas conversas.


Parece roteiro de Francis Ford Coppola: o ex-presidente da Transpetro, sabedor que uma delação premiada tem que ser rica em informações, que só repetir o que outros já disseram, ou criar fantasias que logo os investigadores desmontariam, não ia resolver seu caso, ofereceu-se para gravar conversas que ia ter com seus amigos, em Brasília.  Mas nada de telefones. Isso seria muito arriscado, pois ele não ia lidar com ingênuos. O negócio foi bem mais sofisticado.


Copio do artigo do Noblat: "Mas não o fez armado com um celular ou gravador de bolso. Topou ser monitorado em tempo real por agentes federais. Eles o equiparam com aparelhos de escuta. E o seguiram para as tais conversas com uma Van que estacionava a certa distância dos endereços daqueles a serem visitados por Machado. De dentro da Van, escutavam tudo o que Machado falava e ouvia. Como nos filmes".


Palmas para a PF!

O Globo de ontem publicou alguns trechos das conversas. Um em especial chamou minha atenção. É quando o tal Machado menciona o juiz Sergio Moro e Renan Calheiros retruca com palavra inaudível. Machado completa: "Renan, esse cara é mau, é mau, é mau, é mau".


Pois graças a Deus o Brasil conta, nestes tempos horrorosos em que estamos vivendo, com o juiz que Sergio Machado qualifica de "mau". O que seria de nós sem a força do Ministério Público, da Polícia Federal e sem a firmeza do juiz Sergio Moro?


Temos o exemplo da Itália para seguir. O Mani Pulite, que tanto bem fez àquele país, acabou vencido pelo Parlamento que estava nas mãos de políticos interessados em liquidar com os Procuradores italianos e legislar sempre em favor do crime! O que desaguou no Berlusconi.


Nós não podemos deixar o mesmo acontecer com o Brasil. Não podemos mais continuar nessa situação nojenta, quando o presidente interino tem dificuldade em montar sua equipe já que são raros os competentes e corretos que ele pode convocar. E, sobretudo, pelo amor de Deus, jamais permitir que as notícias vindas de Curitiba sirvam como pretexto para a anulação do processo de impeachment de dona Dilma!


O Brasil está muito doente e cabe a nós, seus cidadãos, zelar para que ele se recupere sob a batuta de um presidente constitucionalista, Michel Temer.


Fonte:  Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa - Publicado originalmente no Blog do Noblat