Desastre no governo Dilma
- Ela avisou: Analista que previu caos
do governo Dilma será indenizada por danos morais
Como
foi tomada em 1ª instância, o banco Santander ainda pode recorrer da decisão
Demitida
do banco Santander, no ano
passado, por conta de uma carta enviada aos clientes que alertava sobre os riscos que a reeleição da presidente Dilma
Rousseff poderia trazer à economia, a ex-superintendente de investimentos Sinara Polycarpo deverá
receber do banco uma indenização de R$ 450 mil por danos morais. ...
A matéria
foi julgada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região de São Paulo.
Sinara foi demitida pelo banco, onde trabalhou por oito
anos, após redigir uma carta, em junho de 2014, em que apresentava um cenário de deterioração da economia brasileira,
alta do dólar e queda do Ibovespa, caso a então
candidata à reeleição Dilma Rousseff voltasse a subir nas pesquisas de intenção
de voto.
Na época, a reação do ex-presidente da República Luiz
Inácio Lula da Silva foi enfática: ele pediu ao então presidente mundial do
Santander, Emilio Botín, a demissão da
analista e chegou a dizer,
dirigindo-se à Sinara como “moça”,
que ela “não entende p**** nenhuma de
Brasil e de governo Dilma”. Após um pedido formal de desculpas ao governo
brasileiro, o banco Santander comunicou o desligamento
da superintendente.
Falta de comprometimento
Dentre os
argumentos que embasaram a decisão da juíza
Lucia Toledo Rodrigues está o fato de que, tendo em vista o atual cenário econômico do
país, a atitude do banco demonstrou falta de
comprometimento perante os seus investidores e parcialidade ao demitir Sinara, atendendo a interesses políticos por conta
da eleição. “Se
eles (os investidores) acreditassem na assertiva de que a economia seguiria a
‘bem-sucedida trajetória de desenvolvimento’ (como foi divulgado pelo
banco), fatalmente amargariam prejuízos
financeiros, dada a retração da economia e a desvalorização do nosso câmbio e
dos ativos negociados na bolsa de valores”, ressaltou a juíza.
As informações são de reportagem
publicada no portal InfoMoney.
Nenhum comentário:
Postar um comentário