Nova
contribuição, no mesmo modelo da CPMF, deve tributar em 0,2% todas as
transações financeiras
O governo decidiu cortar R$ 26 bilhões em seus
gastos. Por
ordem da presidente Dilma Rousseff, o número será anunciado logo mais em
entrevista coletiva pelos ministros Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa
(Planejamento). Segundo uma fonte que trabalhou nas propostas, o governo vai
propor a criação da CPMF, como forma de
aumentar as receitas e tentar minimizar o aumento de impostos cobrados
diretamente dos contribuintes. A tendência é que a alíquota fique em
0,2% de todas as transações financeiras e que tenha data para acabar. Na semana
passada, integrantes da equipe econômica sugeriram que a validade fosse de dois
anos.
Os cortes e novas tributações são
parte de um conjunto de propostas preparado pela equipe econômica nos últimos dias,
gerando uma conta de cerca de R$ 65 bilhões. O pacote
foi montado para cobrir o déficit de R$ 30,5 bilhões no Orçamento do ano
que vem e garantir um superávit de 0,7% do PIB.
Nem mesmo
os programas sociais vão escapar dos cortes. Dilma já tinha decidido recriar a CPMF no mês passado, mas desistiu
da ideia diante da repercussão negativa no Congresso. Dentro dos cortes
está prevista a venda de ativos da União, o congelamento de nomeações e de
concursos públicos, além de uma reforma administrativa e redução no
custeio. [Dilma tenta comandar uma
p0alhaçada que em nada vai resolver os problemas do Brasil – a CPMF não passa:
mesmo os parlamentares sempre estando, em sua maioria, prontos a se vender à
melhor oferta, Dilma não tem condições de pagar um bom preço e não oferece
garantias de que honrará os compromissos assumidos;
A redução de ministérios vai se
limitar a essas secretarias que nem Dilma sabe qual utilidade oferecem além de
que o resultado será insignificante, já que nos primeiros dias – para enganar
os otários – fecham os prédios, mas os funcionários irão prestar serviços em
outros órgãos.]
Fonte: O Globo
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