Dados do Banco Central (BC) apontam que, em janeiro, as concessões de crédito livre para pessoas físicas encolheram 10,8% em relação a dezembro
Diante da recessão na economia brasileira, os bancos estão mais
restritivos nas concessões de crédito. Com o elevação do desemprego e da
inadimplência, as instituições financeiras têm apostado nos
refinanciamentos e no alongamento de prazos das dívidas para evitar o
aumento do nível de calote. Apesar da estratégia conservadora, os
analistas avaliam que a tendência é de alta nos atrasos de pagamento por
mais de 90 dias.
Dados do Banco Central (BC) apontam que, em janeiro, as concessões de crédito livre para pessoas físicas encolheram 10,8% em relação a dezembro, enquanto a inadimplência subiu para 6,2% do total de contratos, a sétima alta consecutiva. Já o estoque de operações de refinanciamento alcançou a marca de R$ 20,7 bilhões no primeiro mês do ano, uma elevação de 20,7% nos últimos 12 meses conforme as informações da autoridade monetária.
O economista João Morais, especialista em crédito da Tendências Consultoria, ressaltou que o aumento do desemprego afetou o nível de inadimplência das instituições financeiras, que têm optado por estimular a renegociação de créditos. “As famílias contraíram dívidas nos últimos anos e agora perderam a capacidade de pagamento. Nesse cenário, há maior cautela para a aprovação de novos financiamentos”, comentou.
Morais entende que, mesmo com a retração na oferta e na demanda por crédito, os calotes devem permanecer em alta pelo menos até o primeiro trimestre de 2017. Ele ressaltou que os indicadores de inadimplência só devem começar a melhorar quando o país voltar a gerar postos de trabalho.
Sinistros
Para a economista-chefe da Coface para América Latina, Patricia Krause, enquanto a crise política não for resolvida, não há perspectiva de mudança no quadro econômico. Ela destacou que as empresas têm sofrido para honrar compromissos. “O índice de sinistros no mercado de seguros de crédito cresceu 200% em 2015 e os pedidos de recuperação judicial subiram 116% nos dois primeiros de 2016”, disse.
Dados do Banco Central (BC) apontam que, em janeiro, as concessões de crédito livre para pessoas físicas encolheram 10,8% em relação a dezembro, enquanto a inadimplência subiu para 6,2% do total de contratos, a sétima alta consecutiva. Já o estoque de operações de refinanciamento alcançou a marca de R$ 20,7 bilhões no primeiro mês do ano, uma elevação de 20,7% nos últimos 12 meses conforme as informações da autoridade monetária.
O economista João Morais, especialista em crédito da Tendências Consultoria, ressaltou que o aumento do desemprego afetou o nível de inadimplência das instituições financeiras, que têm optado por estimular a renegociação de créditos. “As famílias contraíram dívidas nos últimos anos e agora perderam a capacidade de pagamento. Nesse cenário, há maior cautela para a aprovação de novos financiamentos”, comentou.
Morais entende que, mesmo com a retração na oferta e na demanda por crédito, os calotes devem permanecer em alta pelo menos até o primeiro trimestre de 2017. Ele ressaltou que os indicadores de inadimplência só devem começar a melhorar quando o país voltar a gerar postos de trabalho.
Sinistros
Para a economista-chefe da Coface para América Latina, Patricia Krause, enquanto a crise política não for resolvida, não há perspectiva de mudança no quadro econômico. Ela destacou que as empresas têm sofrido para honrar compromissos. “O índice de sinistros no mercado de seguros de crédito cresceu 200% em 2015 e os pedidos de recuperação judicial subiram 116% nos dois primeiros de 2016”, disse.
Fonte: Correio Braziliense
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