Confusão teria sido motivada por ciúmes. Policial federal disparou contra dois amigos. Um deles morreu
O promotor da 1ª Promotoria de Justiça do Tribunal
do Júri de Brasília, Leonardo Jubé, vai pedir a prisão do policial
federal Ricardo Matias Rodrigues, que atirou contra dois homens em uma
festa em uma embarcação na noite do último sábado (8/10). Uma das
vítimas, Cláudio Müller Moreira, 47 anos, morreu.
O sobrevivente, Fábio da Cunha Correia, 36 anos, prestará depoimento na 5ª Delegacia de Polícia (área central de Brasília) nesta sexta-feira (14/10). Na terça-feira passada (11/10) uma nova testemunha compareceu à unidade e contou o que viu na noite do crime.
Por telefone, o advogado de Fábio da Cunha, Karlos Eduardo de Souza Mares, contou a versão da vítima para o Correio.
A confusão teve início após uma das aniversariantes agredir a mulher de
Cláudio Müller, Valderly da Silva Feitosa, 30 anos, na porta do
banheiro. Ao sair do local, a mulher se encontrou com Fábio, que a tirou
do barco, de acordo com o defensor.
Cláudio encontrou o amigo e a mulher do lado de fora e retornou para tirar satisfações. Vendo a confusão, o bate-boca e o grupo que se aglomerava em volta do amigo, Fábio decidiu retornar. “Quando ele chegou, o policial sacou a arma e disparou. Ele conta que caiu no chão, se levantou, correu por mais 600 metros e caiu novamente. O tiro atingiu o peito esquerdo”, relatou o advogado.
Fábio pretende processar o policial federal também na esfera
cível, por danos materiais e morais. Ele pedirá uma indenização de cerca
de R$ 700 mil. “A bala ficou alojada. Ele não poderá mais realizar
determinados esforços e, além de gerente de uma mecânica, ele trabalha
como mecânico. Isso vai afetá-lo por toda a vida”, concluiu Karlos.
Cláudio encontrou o amigo e a mulher do lado de fora e retornou para tirar satisfações. Vendo a confusão, o bate-boca e o grupo que se aglomerava em volta do amigo, Fábio decidiu retornar. “Quando ele chegou, o policial sacou a arma e disparou. Ele conta que caiu no chão, se levantou, correu por mais 600 metros e caiu novamente. O tiro atingiu o peito esquerdo”, relatou o advogado.
Relembre o caso
A festa que aconteceu na noite de sábado (8/10) no Lago Paranoá ocorria
normalmente até a hora em que os convidados começaram a ir embora. Entre
22h20 e 22h40 a confusão começou. Na ocorrência que investiga o
assassinato e a tentativa de homicídio a mulher de Cláudio, Valderly da
Silva Feitosa, 30 anos, contou que foi ao banheiro no fim da festa e, ao
sair, uma das aniversariantes, identificada como Fran a agrediu com
três tapas na cara e palavras de baixo calão.
Ela contou para o marido que foi tirar satisfação. O amigo, Fábio da Cunha Correia, 36 anos, apoiou o amigo e também acabou atingido pelos disparos do policial federal. À Polícia Civil o agente federal contou, em depoimento, que a mulher, Renata de Andrade Silva, era promoter da festa, e tentou intervir na briga entre os dois homens e a aniversariante. Na versão de Ricardo, a dupla passou a agredi-la e ele decidiu sacar a arma. Nesse momento, eles teriam investido contra o policial, que disparou.
Ela contou para o marido que foi tirar satisfação. O amigo, Fábio da Cunha Correia, 36 anos, apoiou o amigo e também acabou atingido pelos disparos do policial federal. À Polícia Civil o agente federal contou, em depoimento, que a mulher, Renata de Andrade Silva, era promoter da festa, e tentou intervir na briga entre os dois homens e a aniversariante. Na versão de Ricardo, a dupla passou a agredi-la e ele decidiu sacar a arma. Nesse momento, eles teriam investido contra o policial, que disparou.
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