Apenas 30 casos foram sentenciados em 2017. Em 1996, foram 315
[a matéria não aborda o outro lado, qual seja: o aumento desenfreado da criminalidade. Enquanto as execuções diminuem, os crimes, especialmente contra a vida - destaque para latrocínios e homicídios - aumentam.
Tanto o número quanto em violência, perversidade.]
Apenas 30 pessoas foram sentenciadas à morte nos Estados Unidos este
ano. É o número mais baixo desde a década de 1970 e um indício de como a
aplicação da pena de morte está diminuindo no país.
O número de sentenças em 2016 contrasta com as 49 registradas no ano
passado e é uma fração do que foi registrado em 1996, quando chegou-se
ao ápice de 315 ocorrências, segundo um levantamento do Centro de
Informação de Pena de Morte, uma organização sem fins lucrativos que se
opõe a este castigo. - Creio que estamos no meio de um caminho social de atitudes em
relação às execuções e isso se reflete na diminuição da aplicação da
pena de morte no país - disse o diretor-geral da entidade, Robert
Dunham.
A recente recusa dos jurados em impor a pena de morte é uma das razões pelas quais esta penalidade está desaparecendo. Vinte pessoas foram executadas este ano, configurando a marca mais baixa desde as 14 contabilizadas em 1991. A incidência mais alta foi em 1999, com 98 mortes. Entre outros motivos para este quadro estão a escassez das substâncias necessárias para a produção de injeções letais e o melhor desempenho dos advogados que atuam na defesa de casos de pena de morte. [as injeções letais pode, e devem, ser substituídas pela boa e velha forca, pela guilhotina e até mesmo pelo fuzilamento.
A causa real é um maior empenho dos que defendem bandidos e uma leniência dos que acusam.]
Aproximadamente metade dos americanos é a favor da pena de morte, segundo levantamento feito este ano pelo Pew Research Center. Ainda que seja alto, o percentual está em seu nível mais baixo desde 1990, quando 80% da população era favorável.
Mesmo assim, o tema ainda causa muita discórdia. Em referendos
realizados no ano passado, iniciativas que visavam a abolir apena de
morte em Nebraska e na Califórnia fracassaram. Além disso, estados como
Ohio e Oklahoma, que haviam interrompido o uso de injeções letais por
problemas técnicos, estão tentando encontrar maneiras de retomá-lo. Atualmente, a pena de morte é legal em 31 dos 50 estados americanos.
Apenas cinco deles aplicaram execuções este ano, número mais baixo desde
1983. Georgia é recordista, com nove casos, seguida por Texas (7),
Alabama (2), Missouri (1) e Flórida (1). [quanto menor o número de execuções maior o índice de crimes, especialmente homicídios, estupros e sequestros, seguidos de morte, e latrocínios.]
Apenas cinco estados sentenciaram mais de uma pessoa à morte em 2016. A Califórnia é a primeira da lista, com nove casos. Na sequência estão Ohio (5), Texas (4), Alabama (3) e Flórida (2). A Califórnia, porém, não executou nenhum dos 741 presos em seu corredor da morte desde 2006, devido a disputas contra o método de injeção letal.
Fonte: O Globo
A recente recusa dos jurados em impor a pena de morte é uma das razões pelas quais esta penalidade está desaparecendo. Vinte pessoas foram executadas este ano, configurando a marca mais baixa desde as 14 contabilizadas em 1991. A incidência mais alta foi em 1999, com 98 mortes. Entre outros motivos para este quadro estão a escassez das substâncias necessárias para a produção de injeções letais e o melhor desempenho dos advogados que atuam na defesa de casos de pena de morte. [as injeções letais pode, e devem, ser substituídas pela boa e velha forca, pela guilhotina e até mesmo pelo fuzilamento.
A causa real é um maior empenho dos que defendem bandidos e uma leniência dos que acusam.]
Aproximadamente metade dos americanos é a favor da pena de morte, segundo levantamento feito este ano pelo Pew Research Center. Ainda que seja alto, o percentual está em seu nível mais baixo desde 1990, quando 80% da população era favorável.
Apenas cinco estados sentenciaram mais de uma pessoa à morte em 2016. A Califórnia é a primeira da lista, com nove casos. Na sequência estão Ohio (5), Texas (4), Alabama (3) e Flórida (2). A Califórnia, porém, não executou nenhum dos 741 presos em seu corredor da morte desde 2006, devido a disputas contra o método de injeção letal.
Fonte: O Globo
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