Como o primeiro exame dela atestou negativo para a presença da doença, os médicos acreditavam que ela não estaria infectada
A primeira paciente morta por coronavírus no Distrito Federal, Viviane Rocha de Luiz, 61 anos, não estava no 7º piso do Hospital Regional da Asa Norte (Hran), espaço reservado para isolamento
de pessoas com suspeita e diagnóstico da Covid-19. Como o primeiro
exame dela atestou negativo para a presença da doença, os médicos
acreditavam que ela não estaria infectada. [Convenhamos que com uma fatalidade desta (ou mancada) que adianta o isolamento social.
Afinal, a senhora Viviane estava em área não isolada, tendo contato com outros pacientes não isolados e até mesmo com visitas e profissionais de saúde que não estavam protegidos.]
Inicialmente,
na segunda-feira (23/3), a Secretaria de Saúde havia informado que a
paciente deu entrada no Hran na sexta-feira (20/3), com sintomas de
gripe e deficiência respiratória. Entretanto, por meio de nota oficial
divulgada neste domingo (29/3), a pasta disse que Viviane chegou à
unidade de saúde na madrugada de domingo (22/3).
Ainda
segundo a Secretaria de Saúde, a vítima teve contato com um paciente
confirmado com coronavírus, de São Paulo. Além disso ela tinha
comorbidades, como obesidade mórbida, hipertensão arterial sem
tratamento e era ex-fumante.
Por meio de nota, a
Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) confirmou a morte.
"Ontem, por volta da meia noite, 28, foi confirmado pela Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz - RJ) o resultado positivo da contraprova para o
novo Coronavírus (SAR-COV2). Portanto, trata-se da primeira vítima
oficial do Covid-19 no Distrito Federal", informou o texto. A pasta
também destacou que "todos aqueles que tiveram contato direto com a
vítima estão sendo monitorados pela autoridade sanitária do Distrito
Federal." O Correio entrou em
contato com a Secretaria de Saúde, entretanto, até a mais recente
atualização desta publicação, a pasta não havia respondido.
Correio Braziliense
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