O Ministério da Saúde divulgou informações sobre doenças que atacam as vias aéreas, com suas semelhanças e diferenças
Pode parece estúpido lembrar. Mas nem tudo que é febre é coronavírus.
Ou tosse, ou cansaço. Espirros e coriza frequente, que têm feito as
pessoas enlouquecerem de preocupação, nem são sintomas típicos da Covid-19.
Está muito mais com jeito de um resfriado ou gripe comum. Ou mesmo de
uma rinite alérgica, uma inflamação da mucosa nasal que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atinge 25% da população brasileira.
Controle: Idosos em Copacabana adotam cuidados para evitar contágio do novo coronavírus
Mas como manter a tranquilidade diante dos sintomas semelhantes que muitas síndromes têm com a Covid-19 e não correr para uma emergência de hospital, sobrecarregando o Sistema de Saúde?
Nos últimos dias, o Ministério da Saúde divulgou materiais explicativos sobre doenças que atacam as vias aéreas, com suas semelhanças e diferenças, ajudando a população na identificação dos sintomas. Mas fique atento: segue a recomendação de isolamento domiciliar para a população, até porque nem sempre a presença do vírus se dá em uma condição sintomática e mesmo a febre pode não estar presente em alguns casos, como em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou em algumas situações em que medicamentos antitérmicos foram utilizados.
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Em caso de suspeita, vale a avaliação clínica de um médico especializado.
— Os sintomas fluem, são diferentes para cada pessoa, e o paciente nem sempre é o mais adequado para julgar como está se sentindo. A pessoa pode sentir uma falsa segurança de achar que não tem coronavírus porque a febre dela não é tão alta. Ou talvez achar que tem só um resfriado porque não dói as juntas, quando, na verdade, qualquer uma dessas doenças pode ter uma variação completa desses sintomas. Só um médico treinado sabe realmente interpretar, dizer o que está acontecendo e fazer referências do que se deve ser feito — explica Eduardo Finger, Imunologista do Hospital Oswaldo Cruz e da Care Plus.
Mesmo
não sendo causada por vírus, a rinite — uma doença alérgica, e não uma
infecção — também confunde as pessoas. Ela normalmente não causa febre e
sua sintomatologia é localizada no nariz. Mas muitas vezes a congestão
nasal permite que a pessoa acabe com uma sinusite, que é uma infecção. — Começa com uma rinite, acaba com uma sinusite, infecção, dor de
cabeça, febre e tudo mais. Mas se você não tiver febre e tiver só o
nariz entupido, coçando ou lacrimejando, isso provavelmente é rinite. Já
se você tem febre, provavelmente, não é — diz Finger, que ressalta que,
se a pessoa tem esses sintomas, deve se isolar em casa e esperar
passar. Se tiver dificuldade respiratória, aí sim deve procurar um
hospital.
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Mas como manter a tranquilidade diante dos sintomas semelhantes que muitas síndromes têm com a Covid-19 e não correr para uma emergência de hospital, sobrecarregando o Sistema de Saúde?
Nos últimos dias, o Ministério da Saúde divulgou materiais explicativos sobre doenças que atacam as vias aéreas, com suas semelhanças e diferenças, ajudando a população na identificação dos sintomas. Mas fique atento: segue a recomendação de isolamento domiciliar para a população, até porque nem sempre a presença do vírus se dá em uma condição sintomática e mesmo a febre pode não estar presente em alguns casos, como em pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou em algumas situações em que medicamentos antitérmicos foram utilizados.
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Em caso de suspeita, vale a avaliação clínica de um médico especializado.
— Os sintomas fluem, são diferentes para cada pessoa, e o paciente nem sempre é o mais adequado para julgar como está se sentindo. A pessoa pode sentir uma falsa segurança de achar que não tem coronavírus porque a febre dela não é tão alta. Ou talvez achar que tem só um resfriado porque não dói as juntas, quando, na verdade, qualquer uma dessas doenças pode ter uma variação completa desses sintomas. Só um médico treinado sabe realmente interpretar, dizer o que está acontecendo e fazer referências do que se deve ser feito — explica Eduardo Finger, Imunologista do Hospital Oswaldo Cruz e da Care Plus.
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